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Todos nós sonhamos com algo ou um motivo que nos dê razão para nos alegrarmos sempre. Sabemos perfeitamente que a alegria é um sentimento abstrato e que faz parte de nossas emoções. 
Somos seres viventes compostos por três partes: corpo, alma e espírito. Quando nossas emoções, vontades e desejos são tendenciosos a nos dominarem, dizemos que a nossa alma passa a controlar o nosso corpo, o qual dependendo deste desejo pode fazer padecê-lo ou não, afetando o nosso espírito positiva ou negativamente, no qual se encontra a essência de tudo o que somos e de todos. 
A alegria genuína é um sentimento que poucos realmente a possuem, a qual não se restringe a gargalhadas ou sorrisos superficiais e em muitos casos vazios e passageiros, mas sim na paz e fortalecimento interior, onde se reflete em uma vida significativamente inundada de canções que preguem o amor. Sabe-se que esta nem todos conseguem verdadeiramente alcançá-la, pois só a detêm quem realmente sabe fazer da vida um foco de alegrias como tal, onde mesmo com as dificuldades e desafios sabe tirar proveito retendo de cada acontecimento uma lição inspiradora de vida e sucesso, e não de tristeza e fracasso. Sabemos que de tudo o quanto aprendemos devemos reter apenas o que é bom e lícito para nós! Essas palavras precisam nos direcionar para o sucesso e para fazermos alcançar essa essência da alegria em nós. 
Precisamos conhecer nossa essência e só assim descobriremos o nível de nossas emoções, nossas vontades e desejos. Nos autoconhecendo, poderemos verificar como realmente somos e como venceremos nossos obstáculos por meio de uma vida abundante e cheia da alegria e gozo pelo o que fazemos e somos. 
O segredo para alcançar esta vida de alegria genuína, encontra-se dentro de nós! Naquilo que somos, naquilo que acreditamos e temos certeza que possuímos, nas pessoas que verdadeiramente amamos e nos sentimos amados, na esperança de que dias melhores virão, e que nada irá nos deter diante de um futuro entregue e outrora já traçados pelas mãos do Criador. 
Viver a vida sem receio, deixando para trás cada página escrita ou mesmo rasurada, nos faz ter a certeza de que estamos no caminho certo, sendo guiados pela intuição do nosso coração, sem medo de redigir novas histórias de verdadeiras alegrias, onde o protagonista e ao mesmo tempo autor, somos nós mesmos: os principais escritores do próprio curso de vida, que ao todo molda uma exclusiva história de vivência, futura ou já descendência! Não esqueçamos jamais que a nossa alegria genuína é sinônimo daquilo que somos e daquilo que escolhemos viver plenamente! Portanto, escolhamos sempre optar em sermos nós mesmos, independentes de qualquer coisa e sintamos como resultado, a alegria e o amor em sua plenitude brotar em nós como fonte de alimento e inspiração para a alma e para a eternidade!
Por Elizângela Borges 
Adm. Esp. em Gestão de Pessoas RH Shopping Pátio Belém

MOTIVOS PARA UMA GENUINA ALEGRIA (Texto motivacional)

Todos nós sonhamos com algo ou um motivo que nos dê razão para nos alegrarmos sempre. Sabemos perfeitamente que a alegria é um sentimento abstrato e que faz parte de nossas emoções. Somos seres viventes compostos por três partes: corpo, alma e espírito. Quando nossas emoções, vontades e desejos são tendenciosos a nos dominarem, dizemos [&hellip;]

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Era bem cedo quando saí de casa descalça e fui ao vasto jardim de minha casa. Eu acabara de acordar! A grama verde e bonita realçava diante das flores do canteiro perto da piscina que há anos foram plantadas ali. 
Durante a madrugada, ouvia-se o vento chuvoso e as gotas fortes caírem sobre o telhado de minha janela. Amanheceu! E junto com o frescor do alvorecer, o Sol saia por detrás das nuvens ainda nebulosas, que com o romper do dia foram levando a tempestade para outras regiões além do horizonte. 
Ali eu estava, bem ao lado de um formigueiro, perto de uma mangueira. Sem nada para fazer, sentei-me próximo das formigas e passei a observá-las. Era engraçado, pois há anos não prestava tanta atenção em um inseto como outrora, eu fazia isso muito durante a minha infância e nas épocas de verão. 
Neste dia observei cada movimento daquele formigueiro, é interessante como as formigas obreiras trabalham para levar alimento para o formigueiro a fim de alimentar a formiga rainha e as demais responsáveis pelo berçário, onde as larvas se encontram. 
Cada uma é responsável em carregar até a entrada do formigueiro sua folha encontrada. Em pensar que a mesma é dez vezes maior que o seu tamanho, é motivo de achar que estas são passivas de desistirem. Leve engano! As formigas, nunca desistem do que conseguem com esforço e determinação, e o mais legal, elas contam com as outras para executarem suas funções, vivem em colônia e são ‘eusociais’, ou seja, elas sobrepõem suas gerações, dividem tarefas e tem um cuidado especial pela prole (filhos). A divisão de tarefas entre elas está associada com a presença de diferentes castas dentro da colônia. Pelo o que foi percebido, existem a casta das operárias, que são as formigas obreiras, e a casta dos reprodutivos, a rainha e os machos. 
As formigas nos deixam uma lição muito forte, elas sabem viver em comunidade e com as diferenças, cada uma com sua função na colônia, que tem tanta importância como qualquer outra. Isso significa que elas se conhecem, se organizam, preservam e vivem de acordo com os seus ‘valores’. 
As formigas são altamente prudentes, estratégicas e conseguem dar um show em empreendedorismo segundo sua própria natureza, elas nunca esperam o problema surgir, para depois resolvê-lo. Sabem que não haverá comida disponível o tempo todo durante o ano, por isso ajuntam no verão, para quando chegar o inverno, não padecerem. São prudentes e espertas porque trabalham quando a maioria dos outros insetos e animais folgam neste período. 
As formigas, não se encostam umas nas outras para executarem suas tarefas, e muito menos retêm ou negam ajuda às demais quando se trata do seu trabalho operário, elas vivem em cooperação. 
O mais impactante de tudo, elas nos deixam a lição de que não devemos desanimar diante das lutas, situações conflitantes, desistir de um sonho, uma meta e não lutar por ele. 
Sabe o que acontece quando o alimento chega perto do formigueiro e este é grande para entrar? Elas chamam o reforço das demais, são invejáveis em sua comunicação, rapidamente, as outras operárias saem do formigueiro e começam a cortar o alimento para que este entre e sirva de reserva por um longo período de inverno. Elas compartilham do mesmo fardo e não reclamam do que fazem. 
Após observar como se comportam, tirei uma grande lição! Aprendi que diante de qualquer situação, devo ter prudência, saber me comunicar sem permitir falhas, dividir os problemas, contar com o apoio do colega em momentos difíceis e saber administrar minha visão estratégica sendo empreendedora em tudo não deixando jamais que os meus ideais planejados se frustrem por qualquer situação. E você, que lição tirou? Pense nisso e se inspire nas formigas! 
Por Elizângela Borges 
Adm. Esp. em Gestão de Pessoas 
RH - Shopping Pátio Belém

Inspirador - A Lição das Formigas

Em anos vividos, há um momento que paramos e vemos que essa tal fulana, chamada por ‘Motivação’ é uma junção de fatores, na maioria das vezes conhecida no campo profissional, que estimula a iniciativa e determina o nível de entusiasmo e esforço que a pessoa aplica no desenvolvimento de suas atividades. 
Na prática de sua conceituação é ela quem nos leva a trabalhos árduos serem feitos com perfeição, trabalhos simples terem efeitos de grandiosidade e trabalhos complicados, serem executados com maestria. A motivação é resultado de um sentimento único, que resumidamente podemos chamá-lo de amor por nossas profissões. 
Palavrinha difícil essa de ser interpretada, afinal o amor é multiforme e nos acompanha em tudo o que fazemos! 
Motivação é um processo mental, positivo, pé no chão, estratégico, genuíno, transbordante e contagiador. Quanta coincidência, pois o amor também é assim, e como casam em sinônimos de palavras! 
Ou seja, não posso ser motivado se não amo o que eu faço; não posso ser motivado, se eu executo minhas atividades por obrigação; não posso ser motivado, se a única coisa que me faz acordar cedo todos os dias para vir trabalhar é o meu salário no final do mês; não posso ser motivado se não me relaciono com as pessoas com empatia e educação; não posso ser motivado, se o amor que antes eu tinha pelas minhas atividades não existe mais, e só as executo porque são meras incumbências! 
Até onde a nossa consciência motivadora nos permite ir? Até onde o amor nos permitiu chegar profissionalmente? Nós somos reflexo daquilo que plantamos no passado! 
Você sabia, que um bom dia alegre, bem humorado, dado com intensidade, brilho no olhar e sorriso expressivo de gentileza pode mudar o dia de uma pessoa? A essência da motivação nos leva a ação! 
Motivação é pessoal, motivar é uma resposta do nosso nível de motivação em doação a terceiros. Certa vez li em um dos livros que ganhei de presente, a seguinte frase: viver sem amor é como cortar as asas de um pássaro e tirar dele a capacidade de voar! Por Elizângela Borges Adm. Esp. em Gestão de Pessoas 
RH Shopping Pátio Belém

O que nos MOTIVA a AMAR o que fazemos?

Como todo ser humano louco por filmes, precisamente aos fanáticos neste caso, passo cerca de tardes, e as vezes, dias inteiros assistindo filmes, manias de cinéfilo, afinal, como toda pessoa com senso crítico aguçado, nada melhor do que ver isso se manifestando nas artes cinematográficas! E foi em uma destas tardes, depois de assistir o filme Ensaio Sobre a Cegueira, que parei tudo, e diante do óbvio falei em tom de voz alta: - Nossa! Como ter visão faz a diferença! E evidentemente, trouxe isso para mais um de meus artigos. 
Romance espirituoso, que retrata uma analogia muito bem detalhada. Ensaio Sobre a Cegueira antes de ter se transformado em uma obra cinematográfica, já era obra literária do escritor português José Saramago. 
Aos que não tiveram oportunidade de assistir ao filme, antes de eu dar sequência a minha linha de raciocínio, precisarei contar sobre o seu enredo. Ensaio Sobre a Cegueira relata a estória de uma epidemia devastadora conhecida por ‘Cegueira Branca’, que atingiu toda uma localidade e país, se alastrando a todas as populações do mundo. Apriori, antes de se espalhar, os infectados, eram isolados sob quarentena em um manicômio, mas com o passar do tempo, e chegando novos infectados, passaram a viver sob condições subumanas, precisando voltar aos seus primórdios, estando sob a lei da sobrevivência. Apesar de toda a população estar cega, e os mesmos terem fugido da quarentena, havia dentre eles desde o início, uma mulher que ainda tinha visão, esposa de um médico oftalmologista infectado, que não aceitou deixar seu marido e optou em estar com ele sob qualquer circunstância. Como era a única a ter visão, era ela quem direcionava os cegos de sua ala aos caminhos a percorrerem, tanto dentro do manicômio, quanto nas ruas após a fuga. Essa era sua missão, não imposta, mas situacional. 
Enquanto assistia ao filme e digeria cada cena fomentando pelo desfecho da estória, logo ao término pude ouvir uma frase que congelou o meu entendimento e me fez parar por uma fração de segundos. A cena era a seguinte: Após o grupo ter fugido do manicômio, a mulher com visão, levou os cegos que pertenciam a sua antiga ala até um abrigo momentâneo na cidade (tipo um comércio) para deixá-los juntos a fim de não se perderem. Para achar um espaço como o encontrado, todos os outros cegos andavam em grupos pela cidade brigando por qualquer espaço apropriado para residirem. Ao deixar o seu grupo seguro, a mulher saiu em busca de alimento, e ao ter encontrado retornou ao mesmo. Depois de todos terem comido, uma das personagens que estava em sua ala se dirigiu a ela e disse: “Aquelas pessoas me fizeram pensar, como temos sorte! Temos uma líder com visão! Então eu acho que é você que tem que decidir o que fazer agora!” (ela estava se referindo aos outros cegos que não eram direcionados por alguém com visão, e por não ter, estavam à mercê de erros, tropeços, falhas e nunca acertos). 
Após isso, pensei comigo: - Uau! Que sacada esse filme me trouxe! Uma cidade inteira destruída por pessoas que perderam a visão. Tudo o que um dia foi construído, em fração de segundos, se acabou, foi-se escorrendo entre os dedos do governo, da população, enfim, do mundo! A visão que antes movimentava as pessoas, a economia, a política, e dava direção, agora ficou cega, perdeu o foco! 
O que podemos concluir? Que quando não temos líderes com visão, uma equipe com visão o meu negócio perde o rumo, vai ao fracasso! Começa a tropeçar. 
Quantos líderes as empresas possuem que não sabem a essência de liderar? Não sabem ser idôneos e empáticos com os membros de suas equipes? Mais destroem talentos com a grosseria e com gritos do que constroem! Não sabem gerenciar o seu RH, são egoístas, inibem talentos, tem medo de perder seus cargos! Sem falar de quantos funcionários desconhecem a visão de suas empresas e caem no mesmo erro por não serem orientados assertivamente? 
A exemplo – é comum os líderes reclamarem para os seus gestores acerca de seus liderados, que em sua visão, não servem mais à organização! Até que ponto ele não serve mais para a organização? A equipe é uma extensão do líder! Se é assim, quem falha primeiro? O líder ou o liderado? Toda ação corresponde a uma reação, não é assim que diz a Lei da Física? Sendo assim, não se faz necessário comentar, pois para um bom entendedor, meia palavra basta! 
Quando temos líderes com visão no comando de nossas empresas, tenha certeza, teremos funcionários com visão, equipes motivadas, pessoas seguras de seus trabalhos, comprometidas e efetivas. 
Sabe o que é mais incrível, é ver que estes mesmos gestores, são os primeiros a não conhecerem a essência da liderança! Sendo assim, para que cobrar dos outros líderes? Se eu sou líder, o exemplo tem que partir primeiramente da minha pessoa. A minha mudança irá gerar a mudança de outros! 
Não adianta demagogias e apologias! Ser líder não é uma tarefa fácil, para isso, que todos que possuem estes cargos, precisam estudar sobre gerenciamento de pessoas, se aprimorar tecnicamente, ler bons materiais, acompanhar os funcionários, conversar com especialistas da área, trocar idéias com outros líderes de mais experiência, manter reuniões com os liderados, enfim, quem dará o termômetro do seu trabalho é a sua equipe, e quem dará resultados a sua empresa, também é ela! Por isso, ser um líder entendido nesta era contemporânea se faz necessário! Ser um líder presente é o diferencial, cingir-se destes conhecimentos é o ideal! As pessoas gostam de se sentir vistas, valorizas e úteis! É só visualizarmos a Pirâmide das Necessidades de Maslow! Sabe, as vezes, um ‘bom dia’, ‘boa tarde’ ou ‘boa noite’, fazem muita diferença! E por quê falo isso? Já conheci gestores que nem isto davam aos seus funcionários, e depois ainda exigiam proximidade e cobrava postura de suas equipes! 
Lendo um estudo de caso de uma empresa multinacional bastante conhecida no ramo de laticínios, percebi o quanto foi enfática a postura do líder para que a empresa pudesse reformular seu plano de ação e se tornar mais competitiva. E qual foi o resultado? Faturamento crescente! E o que foi trabalhado? Pessoas. 
Sem liderança, as empresas não chegarão a lugar nenhum! Eu e você não chegaremos a lugar nenhum! Ou seja, seremos cegos guiando outros cegos! A comunicação precisa me fazer estar próximo da minha equipe, me fazendo estreitar os relacionamentos! 
O líder que perde a visão interna e de mercado do seu negócio, não valorizando esta arte de liderar, capacitando e oferecendo isso aos seus membros táticos, está condenado ao fracasso. Pois do que adianta ter mão-de-obra qualificada tecnicamente, se não tenho líderes qualificados na conduta, na disciplina e no bom tratamento para com as pessoas, onde junto com a minha gerência, me garanta o sucesso? Muitas empresas ainda continuam, erroneamente, contratando profissionais apenas pelo seu conhecimento técnico, assim como continuam demitindo-os, pelo comportamental! Ter visão é trabalhar com prevenção, e isso precisa se dar em todas as áreas de uma empresa! Ou seja, nas entrelinhas, recrute e selecione tecnicamente bem, nada de ‘empirismologias’! A saúde da sua empresa depende da sua VISÃO! Por Elizângela Borges 
Adm. Esp. em Gestão de Pessoas RH Shopping Pátio Belém

ESTOU CEGO, E AGORA?  (Artigo Escrito em Analogia ao filme Ensaio Sobre a Cegueira)

A matriz de risco não é um documento estático, mas um instrumento vivo, que deve ser constantemente revisitado à medida que o ambiente institucional evolui



A matriz de risco é uma das ferramentas mais eficazes para fortalecer a governança, aprimorar a tomada de decisão e promover a cultura de gestão preventiva. Utilizada tanto no setor público quanto no privado, ela permite visualizar de forma estruturada os principais riscos que podem comprometer os objetivos de uma organização, classificando-os conforme sua probabilidade de ocorrência e impacto potencial.



Mais do que um instrumento técnico, a matriz de risco é uma forma de pensar estrategicamente. Ao identificar vulnerabilidades e antecipar cenários adversos, a instituição passa a atuar de maneira proativa, transformando incertezas em oportunidades de aprendizado e melhoria. A construção da matriz envolve um processo de mapeamento participativo, no qual gestores e equipes avaliam os riscos operacionais, financeiros, legais, tecnológicos e reputacionais, definindo medidas de controle e planos de contingência.



Entre os principais benefícios, destacam-se:



Maior clareza nas prioridades de gestão, permitindo concentrar esforços nos riscos mais críticos;



Aprimoramento da comunicação interna, com linguagem comum sobre incertezas e controles;



Fortalecimento da accountability, por registrar de forma transparente os riscos e as respostas adotadas;



Melhoria da eficiência institucional, com decisões baseadas em evidências e não apenas em percepções.



No contexto da administração pública, a matriz de risco tem sido amplamente incorporada às práticas de gestão por resultados, controle interno e planejamento estratégico, servindo de base para o monitoramento de políticas, programas e contratos. Já nas empresas, ela integra o ciclo de compliance e gestão de riscos corporativos (GRC), alinhando-se às normas internacionais como a ISO 31000.



Em síntese, a matriz de risco não é um documento estático, mas um instrumento vivo, que deve ser constantemente revisitado à medida que o ambiente institucional evolui. Sua efetividade depende da maturidade da organização em lidar com a incerteza — e de compreender que, em gestão, o verdadeiro risco é não se preparar para ele.

A importância da matriz de risco na gestão pública e empresarial

A ideia para esse artigo nasceu de uma troca inspiradora no podcast Empreendedores.com.br.



Semana passada participei do podcast Empreendedores.com.br e a pauta sobre Inovação, Gestão de Marca e Propriedade Intelectual rendeu assunto dentro da comunidade.&nbsp;



Aline Rizzo comentou sobre a relevância de falar sobre rebranding — movimento comum entre empresas que amadurecem e sentem que sua identidade visual ou nome já não traduzem sua essência.&nbsp;



Em meio à troca, Aline fez uma observação que provoca reflexão: "Muitas vezes, no rebranding, a marca se altera — mas ninguém lembra de atualizar o registro." Ela acrescentou: “A marca sempre é um organismo vivo”.&nbsp;&nbsp;



Pura verdade.



E foi aí que percebi o quanto esse assunto ainda precisa ser aprofundado.



A marca não é algo fixo. Ela evolui. Cresce. Ganha novos significados. Acompanha o posicionamento da empresa, a linguagem do público, o momento do mercado. E isso é natural — é até desejável.&nbsp;



Mas essa transformação precisa caminhar junto da proteção jurídica. Caso contrário, você pode estar investindo na comunicação de uma marca que, legalmente, não é mais a mesma que está registrada no INPI.



Quando a forma muda, o direito precisa acompanhar.





O erro mais comum é pensar que, uma vez registrada, a marca está garantida para sempre — independente das mudanças que venham depois.



Mas a realidade é outra: se você muda o nome, o logotipo, o símbolo principal, a tipografia, o conjunto da identidade visual... e isso altera substancialmente a apresentação da marca ao público, o registro antigo pode deixar de proteger a nova versão.



Em outras palavras: você pode estar crescendo com uma marca desprotegida.



Marca é um organismo vivo — e jurídico.



A marca pulsa com a cultura da empresa, com a comunidade que se forma ao redor dela, com a história que você constrói todos os dias. Por isso, compreender a alma da marca vai muito além da forma.



E proteger essa alma requer atenção contínua. Significa revisar o registro sempre que houver mudanças significativas, refazer o processo se necessário, estender a proteção para novas classes de produtos ou serviços, e manter os dados atualizados no INPI.



O risco da desconexão entre comunicação e registro:



Imagine a seguinte situação: você investe em um rebranding completo.&nbsp;



Novo logotipo, novo site, nova campanha. A marca ganha força, se destaca. Mas continua registrada no INPI com a versão antiga, que não está mais em uso.



Se surgir um conflito com outra marca nesse período, você pode não conseguir comprovar o uso regular da marca registrada.&nbsp;



Pior: pode ter dificuldade para defender seu direito, justamente por ter mudado a forma sem atualizar o registro.



E aqui entra a parte mais sensível: se o seu negócio já tem franqueados, revendedores, parcerias comerciais ou está em processo de captação de recursos, essa fragilidade pode impactar todo o ecossistema.



Evoluir com consciência é proteger o legado



Fazer rebranding é sinal de que a marca está viva. Que está crescendo, se reposicionando, se conectando com o mercado. Mas a evolução não pode ser só estética. Ela precisa ser acompanhada de estratégia — e, principalmente, de proteção jurídica.



Afinal, marca não é só forma. É patrimônio.



E todo patrimônio precisa ser cuidado com atenção.&nbsp;



Se a sua marca está em transição ou passou por mudanças recentes, talvez seja o momento de olhar para ela com mais estratégia — e garantir que o seu novo momento esteja amparado pela proteção que você merece.



Nos vemos na próxima.



Lívia F Silva

Marca também evolui — e a proteção precisa acompanhar

Quando há organização, clareza e parceria, a auditoria interna se transforma em uma poderosa aliada do sucesso do Departamento Pessoal



Para muitos profissionais de Departamento Pessoal, a simples menção de uma auditoria interna já causa um certo arrepio. Planilhas revisadas, documentos solicitados, prazos apertados, relatórios detalhados… parece um pesadelo, não é?



Mas e se, em vez de enxergar a auditoria como uma ameaça, começássemos a vê-la como uma ferramenta estratégica de crescimento e segurança?



A auditoria não vem para punir — vem para proteger, pois ela ajuda a identificar inconsistências que, muitas vezes, passam despercebidas na rotina acelerada do DP. E são justamente esses detalhes que, quando corrigidos a tempo, evitam multas, passivos trabalhistas e retrabalhos desnecessários.





Alguns exemplos práticos do dia a dia são:



a) Ao revisar os cadastros de empregados, a auditoria pode detectar divergências entre o eSocial e a folha de pagamento — evitando notificações e autuações.&nbsp;



b) Ao analisar provisões de férias e 13º salário, pode apontar ajustes necessários que garantem uma contabilização precisa e evitam surpresas no fechamento do ano.



c) Ao conferir lançamentos de encargos e benefícios, pode revelar pagamentos indevidos ou omissões que afetam diretamente o custo da folha.&nbsp;



d) E, ao avaliar os processos de admissão e rescisão, ajuda a assegurar que cada etapa siga rigorosamente as exigências legais, fortalecendo a imagem de conformidade da empresa.



Quando o DP entende que a auditoria é uma aliada, tudo muda uma vez que as não conformidades passam a ser oportunidades de melhoria, os processos se tornam mais sólidos e padronizados e a empresa ganha credibilidade, transparência e confiança institucional.



O verdadeiro desafio não é evitar a auditoria — é estar sempre pronto para ela, ou seja, isso significa ter processos claros, informações confiáveis e uma cultura que valoriza a conformidade como parte da estratégia de gestão de pessoas.



De forma resumida, a auditoria interna só é um pesadelo quando a empresa trabalha no escuro. Quando há organização, clareza e parceria, ela se transforma em uma poderosa aliada do sucesso do Departamento Pessoal — e da sustentabilidade do negócio.



E você? Como a sua empresa enxerga a auditoria interna: um incômodo necessário ou uma parceira estratégica?

MOTIVOS PARA UMA GENUINA ALEGRIA (Texto motivacional)

ELIZÂNGELA GUIMARÃES BORGES

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

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ELIZÂNGELA GUIMARÃES BORGES

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Auditoria interna: vilã ou aliada do Departamento Pessoal?