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Se pudéssemos resumir o networking em uma frase, não que seja uma tarefa fácil, poderíamos utilizar: “não se faz negócios sem amigos! ”. Pesquisando em todos os conceitos, todos os livros ou em todas as palestras que falam sobre o assunto, tudo volta a este simples conceito. Simples quando se escreve, porém difícil de se colocar em prática. Levando em consideração o sentido da frase podemos perceber que: <a href="http://previsa.com.br/beneficios-assessoria-de-contabilidade">não é possível fazer negócios sozinho! </a>
De nada adianta ter contatos e não saber explorá-los, não saber utilizar e ampliar sua rede. Muitas pessoas possuem um preconceito a respeito do networking ou de utilizar-se de seus contatos para fazer negócio. Mas, deixando muito claro, fazer negócio por meio de sua rede de amigos não é sinônimo de explorá-los, de só pensar em como utilizar seu ciclo de contatos quando eles são convenientes. Se você tem esse tipo de atitude, sinto muito lhe informar, seu networking está fadado ao fracasso.
O networking precisa ser praticamente simbiótico, os envolvidos precisam somar mais que duas partes de um todo. Juntos, eles podem fazer mais. 
Com isso, temos algumas dicas para você melhorar seu networking: 1. Participe de eventos regularmente – esse é o ponto inicial para qualquer networking com novos contatos. Identifique seu objetivo com os contatos e vá em busca deles. Se você quer atuar em um determinado segmento, busque eventos relacionados. Outra dica interessante é participar de instituições comerciais, eventos em faculdades, congressos e eventos em grandes empresas do setor.
2. Descubra quem estará lá – antes mesmo participar de algum evento, busque descobrir quem irá participar e se pode ser interessante para você e sua empresa. Converse também com os palestrantes, afinal, eles são o centro do evento que você está visitando. Mas evite as filas no final da palestra. Busque momentos oportunos para aborda-los, assim você receberá mais atenção. É importante focar em pessoas chave!
3. Quantidade não é sinônimo de qualidade – não se preocupe somente em adquirir o maior número de cartões de visitas possíveis. Somente quantidade não irá lhe ajudar a chegar em seus objetivos. Se preocupe em criar relacionamento mais sólidos, com conversas interessantes com muitos pontos em comum.
4. Saiba escutar – esse é um dos passos mais importantes do networking. Muito mais que falar/pedir/ofertar, escutar a outra parte pode lhe trazer bons frutos. Escutando você conseguira identificar a necessidade da outra pessoa e poderá saber exatamente como vocês poderão contribuir um com o outro. Além, é claro, de fazer com que a outra pessoa se sinta valorizada. E de maneira alguma tente se vender no primeiro contato. Essa abordagem muito agressiva passa a impressão de exploração ou puro interesse.
5. Seja direto – seja objetivo no seu contato! Apresente-se de forma objetiva e direta. Quanto mais claro for sua apresentação, mais fácil será do seu interlocutor identificar os pontos de interesses em comum. E de maneira alguma minta algo sobre você. Mais difícil que criar uma rede de contatos consistente é ter que refazer sua rede de contato.
6. Busque o amigo do seu amigo – apresentações de terceiros é uma boa opção para começar uma rede de contatos. Com uma ligação “pré-estabelecida” por essa ponte, o contato já se inicia com uma confiança gerada entre as partes. Busque com seus amigos pessoas que possam ajudar, funcionários de empresas que possam ser parceiras e até mesmo possíveis clientes e investidores.
7. Não abuse do networking – ficar ligando a toda hora, mandando e-mail e/ou mensagens nas redes sociais não ajuda no seu networking. Entre em contato quando realmente precisar, quando a ligação for realmente oportuna. Cuidado para não perder um contato que conquistou com muito trabalho. Uma vez conquistado um contato de maneira solida você não precisará ter medo de perdê-lo.
8. Vença a timidez – ser tímido é natural e faz partes do perfil de muitas pessoas. Mas para fazer um bom networking e, consequentemente, fazer bons negócios com eles, você precisará vence-la aos poucos. Então vá com calma, prepare um discurso inicial e siga em frente. Não coloque em sua cabeça a ideia de “chance única” ou a “chance da sua vida. Para os tímidos isso é o início do bloqueio por medo e só irá te trazer mais insegurança.
9. Não se precipite – caso o networking em algum evento funcione, você conseguiu encontrar uma pessoa para fechar alguma parceria, tenha calma. O evento pode não ser o melhor lugar para isso. Pegue o contato e marque uma conversa outra hora e lugar. Um café pode ser um bom lugar para falar mais detalhadamente de suas ideias.
10. Saia da internet – que a internet é uma ótima maneira de comunicação ninguém pode negar, porém, seus melhores negócios serão fechados com pessoas que você conheceu pessoalmente. É mais fácil confiar em alguém que você já viu do que um perfil na Internet. Faça contatos fora do mundo virtual!
11. Utilize um cartão de visita – estar preparado para o networking, conseguir superar a timidez, ter contato com uma pessoa com pontos de interesses parecidos com o seu é o que todo mundo busca. Mas para que isso avance para uma boa parceria é necessário continuar a conversa. Por isso seja prevenido e leve um cartão de visita. Afinal, a outra pessoa precisa conseguir encontrar você.
Lembre-se sempre que um bom networking, na maioria das vezes, surge quando você não tem a obrigação de fazer networking! Deixe que os contatos se tornem naturais, sem impressão de algo forçado ou aproveitador. Preocupe-se em conhecer as pessoas a fundo, suas carreiras, seus interesses e como você pode contribuir com ela.
Com essa linha de pensamento os contatos serão cada vez mais produtivos e irão gerar muito valor para sua carreira e sua empresa. Estabeleça relações e não seja somente com colecionador de cartões de visitas!
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11 dicas de como transformar network em negócios

O networking precisa ser praticamente simbiótico, os envolvidos precisam somar mais que duas partes de um todo. Juntos, eles podem fazer mais.

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<h1>Instituição sem fins lucrativos também paga multa!</h1>
 
A crise financeira e a baixa arrecadação de tributos tem feito o Leão da Receita Federal buscar recursos. A receita partiu para cobrar multas, isso mesmo, e as multas são caras!
O primeiro alvo são as instituições sem fins lucrativos. Elas são isentas do imposto de renda mas devem enviar as declarações à Receita. Para o ano de 2.016 e cujo prazo expira-se em 31 de julho próximo, estes instituições devem enviar a <a href="http://previsa.com.br/porque-manter-sped-em-dia">Escrituração Fiscal Digital – ECF</a>.
Esta escrituração é um arquivo digital, em formato texto, composto de várias informações cadastrais e tributárias que a contabilidade envia ao <a href="http://previsa.com.br/porque-manter-sped-em-dia">Sistema Público de Escrituração Digital – SPED</a>, sob administração da Receita Federal.
Para enviar a Escrituração Fiscal Digital a contabilidade necessita que a instituição mantenha contabilidade regular ou, pelo menos, tenha todos registros de entrada e saídas de recursos controlados em meio digital. Além disto, para que o arquivo seja recebido no ambiente<a href="http://previsa.com.br/porque-manter-sped-em-dia"> SPED</a> é fundamental que a pessoa jurídica da instituição tenha certificado digital e-cnpj A1.
A multa que a instituição se sujeitará a pagar caso não envie a ECF até o final de julho próximo será de R$ 500,00 por mês. Isto significa que se a declaração for enviada em novembro-2016, a multa será de R$ 2.000,00.
Todos dados da Escrituração Fiscal são obtidos a partir da movimentação financeira, bancária e cadastral da instituição sem fins lucrativos. Por isso é fundamental que a pessoa jurídica contrate e tenha responsável técnico contábil para cumprir as obrigações impostas pelas fazendas públicas.
É importante observar dois requisitos fundamentais para que a pessoa jurídica se mantenha isenta do imposto de renda: o primeiro, manter contabilidade regular de todas suas operações, independente de seu porte; o segundo, enviar a declaração ECF à Receita Federal.
O dirigente de instituição sem fins lucrativos deve lembrar que é um gestor eleito para gerir o patrimônio de muitas pessoas associadas e que, cumprir estas obrigações para com a Receita Federal, mantém a transparência de sua gestão através dos livros contábeis e a entidade regular e sem “custo” de multas com a Receita.
 Fonte da multa: art. 57 da MP 2.158-35 de 24/08/2001;
Fonte da ECF: Instrução Normativa 1.422 de 19/12/2013;
Fonte da ECD: Instrução Normativa 1.420 de 19/12/2013;
Fonte dos requisitos para isenção: Art. 12 parágrafo 2º., alíneas “a” a “e” e artigos 13 a 18, Lei 9.532 de 10/12/1997;
Fonte dos requisitos para imunidade: Art. 12 a 18 da Lei 9.532 de 10/12/1997
 
Por Lafayette Vilela
Diretor de Operações da Previsa Assessoria Contábil e Empresarial

Instituição sem fins lucrativos também paga multa!

As pessoas físicas que recebem recursos de outras pessoas físicas por trabalho profissional de médico, dentista, corretor, fisioterapeuta, enfim de qualquer trabalho profissional, e também aquelas que recebem pensão alimentícia, aluguéis ou até mesmo rendimentos oriundos do exterior, devem calcular e recolher, mensalmente, o imposto de renda. É o que se denomina de “carnê-leão”.
Estas pessoas físicas, contribuintes do imposto de renda, não tem a oportunidade de fazer apenas a declaração de ajuste do imposto de renda anualmente, elas devem calcular e recolher o imposto de renda e, nos casos dos profissionais liberais, podem até deduzir as despesas inerentes à sua atividade profissional para identificar a base de cálculo do imposto de renda carnê-leão. Identificada a base de cálculo, a pessoa física deve calcular o imposto de renda com base na tabela progressiva e providenciar o pagamento até o final do mês seguinte ao dos rendimentos.
Esta é a regra do carnê-leão. Feito isto, nenhuma multa será aplicada à pessoa física. Entretanto, caso não recolha o imposto de renda, a pessoa física ficará sujeita a multa por não ter recolhido o carnê-leão; e a multa está sendo aplicada pela Receita Federal. Esta multa independe do resultado apurado na declaração de ajuste, ou seja, mesmo se na declaração apurou imposto a restituir a Receita Federal tem aplicado a multa isolada por falta do recolhimento mensal do carnê-leão.
Para encontrar o valor da multa a Receita Federal calcula qual o valor do imposto de renda carnê-leão deveria ser recolhido e aplica a multa isolada de 50% (cinquenta por cento) e emite o Auto de Infração contra a pessoa física, envia-lhe o DARF para pagamento ou parcelamento em 30 dias.
A Receita Federal lançou aplicativo para smartphone para fazer o carnê-leão que facilita a vida das pessoas que se sujeitam a este recolhimento. Por outro lado, as pessoas físicas que se sujeitam ao recolhimento mensal do imposto de renda devem procurar o técnico contábil de sua confiança para orientações e apoio no objetivo de eliminar a possibilidade de ser multado.
Por: Lafayette Vilella de Moraes Neto
Diretor Técnico da Previsa Assessoria Contábil e Empresarial
Leia mais: <a href="http://previsa.com.br/beneficios-assessoria-de-contabilidade">Benefícios da empresa de contabilidade: foco gerencial</a>
 <a href="http://previsa.com.br/blog">Notícias de Gestão e Contabilidade</a>

Tem mais multa por aí, agora é a vez das pessoas físicas!

Questionamento comum que a Previsa Assessoria Contábil e Empresarial tem recebido ao longo dos anos: “quanto custa um funcionário para minha empresa?” e para responder é necessário analisar fatores particulares da empresa.
O primeiro critério a analisar é o regime tributário, isto porque caso a pessoa jurídica seja optante pelo Simples Nacional e conforme a atividade exercida o encargo previdenciário (20% sobre o valor bruto dos salários) não é devido. Caso o regime adotado seja lucro real, presumido ou arbitrado, o encargo previdenciário é devido.
O segundo critério, e não menos importante que o primeiro, é análise da atividade da empresa. Conforme a atividade poderá incidir acréscimo da alíquota, por exemplo, devido a atividade perigosa ou insalubre.
Analisado estas questões acima conclui-se a incidência tributária previdenciária que se sujeita a empresa. Passa-se para o terceiro critério de análise: os benefícios concedidos espontaneamente ou por obrigação, oriundos de lei ou convenção coletiva. Benefícios aos empregados, tais como, alimentação, assistência à saúde, seguros de vida, transporte, ajuda de custa entre outros. Identificado os benefícios passa-se para identificar os percentuais que a empresa concede como vantagem aos empregados.
Feito as identificações de benefícios, a empresa deve identificar proventos que são pagos em decorrência de sua atividade, como horas extras, por exemplo, e também aqueles custos indiretos, de difícil apuração, como afastamento por doença. Estes dados de custos indiretos precisam de levantamento estatístico para que na composição do custo do empregado seja apropriado por média.
Por: Lafayette Vilella
Diretor Técnico - Previsa Assessoria Contábil e Empresarial
 
Leia mais:
<a href="http://previsa.com.br/empresa-de-contabilidade-calculo-de-folha">Empresa de contabilidade explica o que você precisa saber sobre folha de pagamento</a>
<a href="http://previsa.com.br/o-que-e-desoneracao-da-folha-de-pagamento-e-quem-pode-adota-la">O que é desoneração de folha de pagamento e quem pode adotá-la</a>
<a href="http://previsa.com.br/o-que-e-desoneracao-da-folha-de-pagamento-e-quem-pode-adota-la"> </a><a href="http://previsa.com.br/blog">Notícias de Gestão e Contabilidade</a>

Quanto custa um funcionário para minha empresa?

Fernando da GNOG Mídia &amp; Tecnologia mostra como líderes inteligentes usam oportunidades + tecnologia para dominar mercados emergentes



Fernando é CEO da GNOG no México, uma das principais empresas de tecnologia e mídia digital da América Latina. Em apenas 6 meses, ele transformou o que seria uma operação temporária em um negócio sólido e em expansão. Reconhecido por sua visão estratégica na região latino-americana, Fernando desenvolveu um modelo de negócios único que combina planejamento estratégico com implementação prática. Sua experiência em identificar e capitalizar oportunidades emergentes, aliada ao uso inovador de IA, oferece insights valiosos para CEOs que buscam acelerar crescimento em mercados complexos.



<h2 class="wp-block-heading">Decisão baseada em resultados: o método anti-planejamento excessivo</h2>



Pergunta: Como você toma decisões estratégicas quando o mercado muda constantemente?



Insight de Fernando: “Eu balizo muito em resultado. Começamos online e acabou que fomos mais pro lado offline nos últimos anos. O resultado foi me mostrando isso. O modelo de negócio da GNOG é estilo planejadora no Brasil, que acaba encarregada de implementar tudo.”



O diferencial está na flexibilidade estratégica orientada por dados reais. Enquanto a maioria dos CEOs se prende a planos rígidos, Fernando usa uma abordagem adaptativa onde os resultados direcionam as decisões. Isso significa estar disposto a pivotar completamente - de online para offline - quando os números indicam uma direção melhor. Para líderes C-level, isso representa uma mudança fundamental: menos tempo em reuniões de planejamento, mais tempo analisando métricas que realmente importam para a receita.





<h2 class="wp-block-heading">Foco estratégico: a arte de dizer não para crescer</h2>



Pergunta: Como você mantém foco quando surgem oportunidades tentadoras em outros mercados?



Insight de Fernando: “O México é o meu foco. A importância da oportunidade é algo que me dirige. Por exemplo, uma ótima oportunidade no Brasil, eu até vou, mas a oportunidade precisa chegar antes.”



A genialidade está em criar critérios claros para expansão. Fernando não rejeita oportunidades - ele as hierarquiza. O México permanece como base sólida, mas ele está aberto a mercados adjacentes quando a oportunidade se apresenta com força suficiente. Isso evita a armadilha comum de CEOs que diluem recursos tentando estar em todos os lugares. Para executivos, significa definir seu “mercado âncora” e estabelecer critérios mensuráveis para quando vale a pena expandir.



<h2 class="wp-block-heading">IA como multiplicador de CEO: além da automação básica</h2>



Pergunta: Como a inteligência artificial está mudando sua forma de liderar?



Insight de Fernando: “Minimizou muito tempo, geração de novas oportunidades de negócio. Até contrato por IA eu já fiz. Estamos criando um produto usando a IA para automatizar social mídia. Hoje nós usamos robôs para ações automatizadas.”



O insight revolucionário é usar IA não apenas para eficiência, mas para geração de receita. Fernando vai além da automação básica - ele usa IA para criar novos produtos e identificar oportunidades de negócio. Elaborar contratos com IA libera tempo estratégico, enquanto produtos automatizados de social mídia abrem novas fontes de receita. Para CEOs, isso significa repensar IA como ferramenta de crescimento, não apenas de redução de custos.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está mudando o jogo</h2>



Empresas como Netflix, Spotify e Amazon já demonstraram que o futuro pertence a quem combina flexibilidade estratégica com tecnologia inteligente. A diferença é que agora essa capacidade não está restrita apenas aos gigantes da tecnologia.



Fernando representa uma nova geração de líderes que não “usam” IA - eles “são” empresas potencializadas por IA. Enquanto a maioria ainda debate se deve adotar inteligência artificial, líderes como Fernando já estão criando produtos e processos que só existem porque a IA existe.



A metodologia que ele aplica - decisões baseadas em resultados + foco geográfico estratégico + IA como multiplicador - está se tornando o novo padrão para empresas que querem crescer rapidamente em mercados emergentes. Quem não adotar essa tríade ficará para trás.



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai tirar seu sono</h2>



Você está gastando mais tempo planejando a estratégia perfeita ou testando o que realmente funciona?

A regra dos 6 meses: por que resultados reais valem mais que estratégias perfeitas

A chegada da Geração Alfa ao mercado de trabalho não representa um desafio invencível, mas sim uma oportunidade singular para que as empresas inovem



Como especialista dedicado a compreender as dinâmicas entre gerações e as transformações do mundo do trabalho, tenho observado de perto a ascensão de um grupo que, em breve, moldará o cenário profissional de maneiras inéditas: a Geração Alfa. Nascidos a partir de 2010, esses jovens trazem consigo uma bagagem de familiaridade digital que transcende a simples habilidade; é uma verdadeira simbiose com a tecnologia que exigirá uma reconfiguração fundamental nas estratégias empresariais.



A Geração Alfa chegou ao mundo já conectada. Com smartphones, inteligência artificial e conectividade onipresentes, eles são, de fato, nativos digitais. Sua facilidade para aprender e se adaptar a novas ferramentas e plataformas é notável, superando as gerações anteriores. É como se "já nascessem com o HD da tecnologia instalado". A intuição digital e a habilidade multitarefa que possuem representam um valor imenso para as empresas que souberem aproveitar esse potencial.



No entanto, essa mesma imersão digital moldou suas expectativas e valores de maneira distinta. Para a Geração Alfa, a busca por sentido no trabalho se equipara, senão supera, a importância da remuneração. Eles anseiam por se conectar com organizações que compartilhem seus ideais e que demonstrem um compromisso genuíno com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Acredito que essa busca por significado é um dos pilares que guiarão suas escolhas de carreira.



Outro fator crucial é a valorização da flexibilidade e do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Criados em um ambiente de informação instantânea e comunicação fluida, eles naturalmente tendem a ter menor tolerância a modelos de trabalho rígidos e hierárquicos que não reconheçam a importância da harmonia entre as esferas da vida.



Diante desse panorama, a adaptação das empresas não é uma sugestão, mas uma necessidade iminente. Estratégias de recrutamento e retenção precisam ser urgentemente repensadas. A criação de ambientes de trabalho mais dinâmicos e colaborativos, o investimento em tecnologias de ponta que otimizem processos e a implementação de programas de desenvolvimento contínuo que valorizem o aprendizado e a evolução constante são medidas indispensáveis.



A preocupação com a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores também emerge como um ponto central. A Geração Alfa prioriza o equilíbrio emocional, e as empresas que desejam atrair e reter esses talentos precisarão oferecer um suporte abrangente que atenda a essas necessidades.



Acredito que a chegada da Geração Alfa ao mercado de trabalho não representa um desafio invencível, mas sim uma oportunidade singular para que as empresas inovem, se tornem mais ágeis e construam um futuro mais promissor. Aquelas que souberem acolher e integrar as habilidades e expectativas desses jovens talentos estarão não apenas preparadas para o futuro, mas na vanguarda da transformação do mundo profissional. O momento de ajustar as velas e navegar nesta nova corrente é agora.

Mercado de trabalho em transformação: a chegada da Geração Alfa

As grandes inovações da história, da roda à internet, nasceram de mentes que ousaram imaginar o impossível



Todos concordam que, atualmente, está muito difícil se concentrar. O celular não para de avisar a chegada de mensagens, notificações de redes sociais e vídeos novos. Isso atrapalha porque nosso cérebro não consegue fazer várias coisas bem ao mesmo tempo. A Universidade de Stanford mostrou, em estudo de 2024, que pessoas que tentam estudar enquanto checam o celular têm desempenho 25% pior em tarefas que precisam de atenção, como resolver problemas ou escrever. É como se o cérebro ficasse “dividido” entre o aprendizado e as notificações.



Além disso, quando pulamos de uma tarefa para outra, como sair de um projeto ou estudo para ver uma mensagem, uma parte do cérebro fica presa na tarefa anterior. Isso é chamado de resíduo de atenção e dificulta focar no que está fazendo agora. Passar muito tempo em vídeos curtos, como os do TikTok ou Instagram, também treina o cérebro para querer coisas rápidas e novas o tempo todo. Isso faz com que seja mais difícil se concentrar em algo que leva tempo, como ler um livro ou resolver um problema complicado. No Brasil, onde as pessoas gastam, em média, 5 horas por dia no celular, segundo dados de 2024 da DataReportal, esse problema é ainda mais sério, especialmente para jovens.





<h2 class="wp-block-heading">Como treinar o foco</h2>



A boa notícia é que dá para treinar o cérebro para se concentrar melhor, mesmo com tantas distrações. Uma maneira simples é meditar 10 minutos por dia. Não precisa ser nada complicado: é só sentar em um lugar calmo, fechar os olhos e prestar atenção na sua respiração. Se a mente começar a pensar em outras coisas, é só trazê-la de volta para a respiração. A Frontiers in Psychology publicou, em 2023, que quem medita assim melhora a atenção em até 30% em poucas semanas.&nbsp;



No trabalho, algumas empresas estão criando maneiras de ajudar os funcionários a se concentrarem. A Ambev, por exemplo, começou em 2024 a adotar horas sem notificações em seus escritórios no Brasil. Durante esse período, os funcionários desligam e-mails e mensagens para focar em tarefas importantes. Isso aumentou a produtividade em 15%, garante a empresa.&nbsp;



Estar na natureza também faz uma grande diferença. Passar 20 minutos em um parque, olhando para as árvores ou ouvindo o som dos pássaros, ajuda o cérebro a descansar e se concentrar melhor depois.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Um convite para redescobrir o potencial</h2>



A pergunta não é se ainda somos criativos, mas se estamos dispostos a criar os espaços certos para que a criatividade volte a respirar. Não se trata de esperar um ambiente ideal, mas de começar, mesmo que aos poucos, a construir um cotidiano que valorize a curiosidade, o erro, o tempo livre para pensar e a coragem de propor algo novo.



Pense na última vez que você se permitiu sonhar sem limites ou se dedicou a aprender algo novo só pelo prazer de descobrir. O que te impede de fazer isso hoje? Pequenas ações como essas podem reacender a faísca que o conecta àquela criança curiosa que já foi. E, mais importante, elas podem inspirar mudanças maiores: em sua casa, em seu trabalho ou até na forma como você enxerga o futuro.



As grandes inovações da história, da roda à internet, nasceram de mentes que ousaram imaginar o impossível. Em um mundo que exige soluções para desafios como mudanças climáticas, desigualdade e avanços tecnológicos, a criatividade não é um luxo, mas uma necessidade. Então, comece hoje. Pegue um lápis, desligue as notificações, e deixe sua mente voar. O que você pode criar? E como isso pode mudar o mundo ao seu redor?&nbsp;



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em educação corporativa e saúde mental

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Renato Leão

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