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<p>Dave Lee é o CEO e fundador da GP Apps e não é um entusiasta do GTD, ao menos para pessoas que tem a criatividade como principal drive das suas atividades.</p>
<p>O bom é que o mimimi não é vazio e ele proporcionou uma alternativa para essas pessoas criativas, que ele denominou de: Sistema Dave Lee (que cara humilde né? kkkkkk)</p>
<p>Lee acredita que as pessoas criativas, ou inovadoras quando vão mais fundo em uma questão ou problema, se tornam mais criativas. E esse é o problema que sistemas de gestão de tarefas padronizados não conseguem resolver, pois criam um stress e deixam as pessoas sentirem-se sobrecarregadas. O sistema do Lee parece resolver esse problema.</p>
<p>Não entraria no mérito de julgar qual sistema é melhor ou se esse é o verdadeiro motivo do sistema do Lee ser um &#8220;antagonista&#8221; do sistema do David Allen, mas não tem como parecer que haja um certo despeito ou talvez uma tentativa de atrair para si alguma &#8220;publicidade&#8221;, pois convenhamos, o GTD do Allen é muito utilizado pelas pessoas mundo afora. E qual a razão de não julgar de minha parte? As pessoas não são todas iguais e sistemas podem ser mais aderentes a alguns grupos e não tão aderentes a outros. Viva a diversidade! Por isso gosto de conhecer os vários sistemas e técnicas que existem, principalmente por conta de fazer aconselhamentos nessa área.</p>
<p>O melhor sistema de todos não existe, só existe o melhor sistema para você.</p>
<p>O processo:</p>
<p>1. Escolha cinco importante áreas de foco e cada dia da semana terá a sua área;<br /> 2. Identifique três resultados desejados para a semana;<br /> 3. Selecione três resultados desejados para o dia. Todos os três devem ser relacionados com o foco do dia;<br /> 4. Trabalhe em sessões focadas de 25 minutos, e faça pausas entre elas;<br /> 5. Organize cada foco diário como um projeto separado;<br /> 6. Mantenha o mínimo de informações necessário para permanecer focado. Não afogue os projetos com toneladas de tarefas e anotações;<br /> 7. Livre-se da informação que não é crítica para armazenar;<br /> 8. Priorize o seu dia de acordo com a área de foco e os três resultados desejados. Após a conclusão dos três resultados desejados, sinta-se livre para lidar com outras coisas menos cruciais;<br /> 9. Mantenha sua área de trabalho limpa.</p>
<p>As pessoas que trabalham no campo da criatividade, como escritores, artistas, designers gráficos, etc podem se beneficiar muito do sistema do Dave. Esses indivíduos pensam mais com a foto inteira do que tarefa a tarefa. Dessa forma, um sistema que te força a olhar os objetivos finais e conceitos, acaba funcionando melhor em termos de organização e produtividade.</p>
<p>Como o tamanho único é aquele que não serve em ninguém, mantenha a mente aberta e experimente, principalmente se você está no publico alvo do Dave Lee.</p>
<p>Um abraço focado</p>
<p>Fernando Sobrinho</p>


O GTD não serve para pessoas criativas!

Calma, não sou eu que estou afirmando isso, rsrsrsrs

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<p>Aumento dos batimentos cardíacos, elevação da respiração, dilatação da pupila, são os reflexos que nos deixam preparados para correr ou lutar frente a algum perigo, entretanto, tente se lembrar aí quando foi a última vez que você sentiu essas sensações, mas não estava diante de uma ameaça real de morte?</p>
<p>O estresse nocivo é aquele que ao menor estímulo (um dissabor no trânsito, um feedback negativo do chefe, um mal entendido com um ente querido que desencadeia uma discussão) ou qualquer outro fato, faz seu corpo liberar adrenalina para fazer você entrar naquele modo de ataque ou fuga que comentei. Não são situações que ameaçam a sua vida e portanto não deveriam ter essa resposta orgânica.</p>
<p>Esse é o sinal amarelo que denuncia que algo não está correndo bem e está ligado a como você anda reagindo. E como você reage é a única coisa que está sob o seu absoluto controle.</p>
<p>Minha intenção não é substituir o diagnóstico de um profissional capacitado para isso. Então minha recomendação é que caso você já tenha tentado usar algumas dessas estratégias e ainda assim não está se sentindo totalmente confiante que o seu problema com o estresse não esteja sob controle, não fique parado, busque ajuda de um especialista.</p>
<p>Eu li vários artigos que falam sobre estratégias que se você utilizar, te ajudarão a ter um maior controle sobre como o estresse vai impactar sua vida. As cinco estratégias mais relevantes sobre tudo o que li e também com base na minha experiência pessoal são esses:</p>
<p>a) Evite os gatilhos de causa de stress:</p>
<ul><li>Aprenda a dizer não. Muitas vezes acabamos assumindo compromissos demais em um tempo que não é suficiente para realizar as entregas que são esperadas pelas pessoas. Você não deve se sentir mal por dizer não, principalmente se está atuando em tarefas e compromissos que são prioridades. Abraçar o mundo não vai fazer as pessoas gostarem mais de você, elas tem que gostar de você pelo que você é, não pelo que você faz para elas;</li>
<li>Evite pessoas que te estressam. Sabe aquele colega de trabalho ou vizinho que só de chegar perto você começa a suar a se sentir ansioso? Que tal evitar ficar em contato com essa pessoa. Lembre-se que o responsável por preservar como você gasta sua energia é você mesmo;</li>
<li>Notícias ruins te estressam? Tá incomodado com tanta reportagem que aparece no jornal que fala de morte, de corrupção, de golpes, de guerras? Bom, você tem que controlar o que chega até você, evitar ficar vendo tanta notícia negativa é uma coisa que trouxe alívio imediato para mim, mas não fique alienado sem saber o que anda acontecendo, apenas filtre quais tipos de notícias que vão deixar você antenado com o que você julgar importante. A pauta é decidida por você, não seja um mero espectador e escolha ativamente o que você vai permitir chegar até você;</li>
<li>Discutir religião, política ou futebol é saudável. Você se irritar quando estiver discutindo esses assuntos não. Se invariavelmente todas as vezes que você discute esses ou outros temas, você acaba se irritando, tente mudar o ambiente com quem você trata esses assuntos, ou evite tratar desses assuntos com as pessoas que vão desencadear a irritação;</li>
<li>Organize suas prioridades. Tem que pagar uma conta hoje, o boleto está em casa e o internet banking funciona só até às 20hs? Se você tivesse feito o agendamento do pagamento dias antes, ou até o dia anterior, não ficaria estressado aí dentro do carro no engarrafamento em função de saber que vai acabar pagando juros por conta de não dar tempo de pagar antes das 20hs.</li>
</ul><p> </p>
<p>b) Enfrente os motivos que geram stress:</p>
<ul><li>Converse com a pessoa sobre o que te incomoda. Tem hora que não é saudável ficar adiando uma conversa difícil. De forma respeitosa, mas assertiva, exponha o que te aflige de forma objetiva para a pessoa com quem você está tendo a dificuldade. Muitas vezes a pessoa não tem intenção de te causar mal, você vai se surpreender com isso, e se não der chance para a conversa franca, sincera e com intenção de resolver de forma positiva e saudável, vai ficar aí achando coisas que talvez nem existam, mas te causam stress;</li>
<li>Esteja disposto a um compromisso. A conversa do item anterior pode gerar a necessidade de ceder com algumas coisas e para uma boa convivência será importante você encarar esse compromisso, pois cumpri-lo irá garantir que o fator que te estressa deixe de existir;</li>
<li>Use melhor o seu tempo. Todos nós temos 24 horas, desde uma criancinha, até o dirigente do país mais influente do mundo. Como você decide usar as horas que você tem é uma decisão totalmente sua, está sob o seu controle. Você pode argumentar, mas Fernando, eu não tenho muita escolha, pois tenho que trabalhar, pois tenho que sustentar minha família. Sim, você tem escolha sim, não existe segurança em nada, e minha experiência pessoal prova que se não dá para mudar o que você faz atualmente, dá para mudar como você encara mas vou te contar sobre isso no próximo item.</li>
</ul><p> </p>
<p>c) Adapte-se como você encara os estressores:</p>
<ul><li>Reenquadre o problema. Muitas vezes não estar satisfeito com um trabalho vai nos pondo em um estado que a motivação para continuar fazendo ele vai diminuindo até o ponto em que é um sacrifício grande ir para o trabalho. Mas você gosta do resultado que o seu trabalho gera, não é verdade? Ele propicia uma remuneração e com ela você faz muitas coisas que gosta. Faça a ligação entre aquilo que te proporciona prazer e o fato de que até então é o trabalho que você não gosta está gerando isso. Fazer esse exercício de conectar o que você gosta, proporcionado pelo trabalho que você faz, irá trazer aquela grata satisfação de continuar fazendo um bom trabalho.</li>
<li>Encare o que você está enfrentando como um desafio. É comum que um problema nos incomode, mas lembra que o que importa realmente é como reagimos ao problema? Então sair da percepção de que o problema é algo que te incomoda, te estressa, para uma percepção de que você lidar com ele vai gerar crescimento para você e isso muda toda a sua perspectiva sobre o problema. Imagine o exemplo: morar sozinho em outra cidade. É um problema que em algum momento da vida você vai encarar. Ao mesmo tempo que você vai deixar de ter os confortos que está acostumado, o morar sozinho te colocará em situações que você vai necessariamente ter que ser criativo para resolver essa situações e fazer isso vai aumentar a sua capacidade de ser independente, que é uma coisa muito boa;</li>
<li>Foque no que é positivo, capacitador e construtivo. A não ser que o seu trabalho seja cometer crimes (eu duvido muito que seja rsrsrsrs), qualquer que seja o seu trabalho, haverá vários aspectos que o tornam positivo, capacitador e construtivo. Lembre-se de quantos cursos você já fez estando nesse trabalho, quantas atividades e planos de ação que participou para resolver problemas que agora você pode usar até na vida pessoal, o simples fato de fazer ele bem feito, tornará a vida de alguém melhor, possibilitando você reconhecer o lado positivo. Não Fernando, ainda não é possível encarar de forma positiva. Se é esse o caso, monte um plano de fuga, se organize, planeje as ações e parta para o abraço sendo feliz em outro lugar ou fazendo outra coisa, sendo na mesma empresa ou não.</li>
</ul><p> </p>
<p>d) Aceite aquilo que você não tem como mudar:</p>
<ul><li>Não tente controlar aquilo que não pode ser controlado. Brigar com um motorista que fecha você no trânsito, lembrar de erros do passado que não podem ser mudados láááá no passado (podem ser evitados apenas no presente e futuro), ter ansiedade sobre coisas que podem ou não acontecer no futuro, são gatilhos para o aumento do estresse e que tiram você do foco de enfrentar os problemas que você pode realmente resolver, interferir ou influenciar;</li>
<li>Desabafe com alguém. Muitas vezes verbalizar aquela preocupação ou o motivo do estresse com alguém de confiança, te dará uma nova visão sobre como é o seu problema de verdade e mesmo que essa pessoa não emita um conselho ou opinião, você vai perceber que o problema era grande só na sua cabeça;</li>
<li>Aprenda a perdoar. O ato de perdoar alguém é parecido com a sensação de ser desamarrado, de ser tirado um peso do seu peito, pois você segue em frente mais leve. Lembre-se que quem te causou alguma dor muitas vezes o fez pela ignorância de como você se sentiria em relação a isso, e mesmo que tenha feito pela maldade, a maldade está com a pessoa e não com você, então, qual a razão de deixar-se contaminar pelo mal do outro? Já ouviu a expressão que perdoar é divino? De que lado você escolhe ficar? Do que é divino ou do que não é? Ah, não poderia esquecer de avisar que você também precisa se perdoar, deixar pra trás o que foi ruim e carregar consigo apenas o aprendizado.</li>
</ul><p> </p>
<p>e) Abra espaço para alívio das pressões.</p>
<ul><li>Inclua na sua rotina diária, atividades que vão te dar prazer. Ouvir uma música, fazer uma leitura, praticar meditação, dar uma caminhada (sem que seja por obrigação de atividade física), praticar algum esporte por prazer, sentar sem fazer nada com a pessoa que você gosta. Eu poderia enumerar aqui um monte de atividades, que talvez você não está praticando com aquela frequência desejada. Não foque nos motivos que levaram você a se distanciar disso, simplesmente comece. Ao chegar em casa hoje, simplesmente faça uma dessas ou qualquer ação que vá te dar prazer. É necessário trabalhar, é necessário ter responsabilidade, mas se não é para curtir um pouco dessa experiência que é estar vivo, qual o sentido de tanto trabalho e responsabilidades?</li>
</ul><p> </p>
<p>Além de evitar problemas sérios como depressão, fobias e até a famigerada Síndrome de Burnout, sabe o que você ganha quando toma as rédeas de uma vida com menos estresse (sim menos estresse e não nenhum stress, estamos entendidos)?</p>
<p>Sua qualidade de vida aumenta;<br />Suas respostas aos problemas são mais eficientes;<br />Sua satisfação pessoal aumenta;<br />Sua percepção de felicidade aumenta;<br />Seu relacionamento com as pessoas melhora;<br />Sua paz de espírito reina.</p>
<p>E aí? Vai ficar parado apenas reagindo mal ao que te acontece, ou vai praticar algumas dessas ações para você ter uma vida menos estressante? Sabe quem vai sair ganhando? Você!</p>






5 estratégias para viver uma vida mais plena reduzindo o estresse

<p class="graf graf--p graf-after--p">Como microempreendedor individual (o termo em inglês é solopreneur), eu criei meu próprio calendário e minha produtividade é limitada apenas pelas horas do meu dia e como eu as administro. Para esse fim, eu estou sempre procurando melhores formas de manter controle sobre as tarefas, ajeitar os meus dias, organizar minhas listas de tarefas a fazer e decidir minhas prioridades.</p>
<p class="graf graf--p graf-after--p">Eu estava intrigado pela abordagem do Calendário Base Zero promovida por Cathryn Lavery e Allen Brouwer, cofundadores do BestSelf Co. A dupla se encontrou em um programa de empreendedorismo e passou um ano pesquisando sobre sucesso, lendo 150 livros, assistindo a mais de uma dúzia de conferências e ouvindo a milhares de episódios de PodCasts. O resultado foi o lançamento de seu planejador de produtividade de 13 semanas denominado: The SELF Journal, o qual foi lançado na plataforma de financiamento coletivo Kickstarter, excedendo o objetivo de U$15 mil dólares em 28 horas, e levantando ao fim de 34 dias o valor total de U$ 322 mil dólares.</p>
<p class="graf graf--p graf-after--p">Essa abordagem do Calendário Base Zero é essencialmente o princípio de contabilizar toda hora em seu dia, não deixando espaços em branco no seu calendário ou agenda, assim tdoas as coisas que você precisa fazer tem um tempo bloqueado e designado para ele. “Zero espaços em branco muda o seu relacionamento com o tempo,” diz Lavery, criando mais trabalho focado, mas fazendo você mais consciente de como gasta o seu tempo.</p>
<p class="graf graf--p graf-after--p">Lavery e Brouwer compartilham algumas dicas para implementar um Calendário Base-Zero e os benefícios que ele pode criar para empreendedores que lutam por fazer acontecer.</p>
<p class="graf graf--p graf-after--p"><strong class="markup--strong markup--p-strong">Reserve tudo (sim, tudo mesmo)</strong></p>
<p class="graf graf--p graf-after--p">Tradicionalmente, nós usamos os calendários apenas para registrar nossas responsabilidades com compromissos definidos com data e hora: chamadas, reuniões, apresentações e apontamentos. Para fazer isso funcionar, tudo o que você precisa fazer é manter reservado no seu calendário, todas as coisas tanto profissionais quanto pessoais. Isso inclui coisas como deslocamentos, academia, banho, tempo de alimentação, encontros com o “crush” e tudo o mais que ocupa tempo em seu dia. quando você registra as suas tarefas, você terá um melhor senso do que você precisa fazer e ficará mais hábil em acompanhar seus progressos e conquistas. “Você se torna mais consciente do seu tempo e menos desperdiçador,” Brouwer adiciona.</p>
<p class="graf graf--p graf-after--p"><strong class="markup--strong markup--p-strong">Obtenha estimativas mais claras</strong></p>
<p class="graf graf--p graf-after--p">A ideia de que uma tarefa se expande para o tempo alocado para ela não é nova, mas é importante, especialmente para tarefas menos objetivas como “ajustar meus investimentos em previdência” ou “procurar um designer gráfico para contratar”. Sem tempo dedicado para completar esse tipo de tarefas, elas sem empurram para frente ou levam mais tempo para completar do que o esperado.<br /> “Sem ficar claro o tempo para iniciar e terminar, as tarefas irão consumir mais tempo que o necessário,” diz Lavery. Adicionando todas as suas tarefas ao calendário com blocos específicos de tempo, você começará a ficar mais consciente de quanto tempo várias de suas tarefas realmente levam.</p>
<p class="graf graf--p graf-after--p"><strong class="markup--strong markup--p-strong">Diminua o desperdício nos intervalos de compromissos</strong></p>
<p class="graf graf--p graf-after--p">Quando seu dia é preenchido com ligações esporádicas e encontros, você frequentemente acaba ficando com pequenos blocos vazios de tempo de 30 a 60 minutos entre os compromissos, o que pode tornar trabalhos focados e mais profundos difíceis. Sem algo para preencher esses blocos de tempo, eles se tornam praticamente desperdício, enquanto você gaste tempo tentando decidir o que fazer ou acaba sugado pela sua caixa de entrada, Facebook ou outra tarefa que não vai agregar.</p>
<p class="graf graf--p graf-after--p"><strong class="markup--strong markup--p-strong">Proteja seu tempo pessoal</strong></p>
<p class="graf graf--p graf-after--p">Quando você define seu próprio calendário, é fácil o trabalho começar a sangrar para cima do seu tempo pessoal, com a desculpa de que nós estamos motivados. Quando não temos limites estabelecidos claramente entre os dois, nós não percebemos que o trabalho vagarosamente acaba tomando conta das nossas vidas. “Quantos de nós deixamos para depois as coisas que gostamos por conta de não ter tempo?” Lavery pergunta, “Um calendário base-zero ajuda a enfrentar isso.”</p>
<p class="graf graf--p graf-after--p">Um calendário Base-Zero requer que você crie claras delimitações entre as várias partes do seu dia, então assim você se torna mais hábil para estabelecer e respeitar seus limites. Quando você sabe que está completando suas tarefas definidas para o dia, e o seu bloco estabelecido para o jantar, ou a noite de namoro está para começar, você pode fazer a transição para um estado mais descansado sabendo que você completou o que estava definido para aquele dia.</p>
<p class="graf graf--p graf-after--p">Espero que tenham gostado da tradução!</p>
<p class="graf graf--p graf-after--p">Um abraço Focado</p>
<p class="graf graf--p graf-after--p graf--trailing">Fernando Sobrinho</p>






Como mapear para onde vai o seu tempo para fazer acontecer

<div><span>Você achou o exemplo foi exagerado né? Saiba que não é tão raro assim como você pensa. Muito tempo e energia são desperdiçados fazendo coisas justamente por falta de uma organização do trabalho. E quem são os caras mais feras em organização? Sim, eles mesmos, aqueles caras que você fica fazendo bullying por conta da timidez, dos olhinhos puxados e da pela amarelada, mas que dão um banho em você principalmente em matemática: os japoneses.</span></div>
<div> </div>
<div><span>Somente em uma cultura que praticamente cultua a disciplina como hábito da vida é que uma metodologia como essa poderia ser desenvolvida. O Japão do pós-guerra precisava se reerguer e rápido, então todos os esforços se concentraram em adotar as melhores práticas para fazer tudo com qualidade e rapidez. Foi nessa sopa histórica que várias técnicas foram implementadas e entre elas o 5S.</span></div>
<div> </div>
<div><span>Basicamente o 5S remete às cinco palavras iniciadas com essa letra e que permitem a manutenção de um ambiente voltado para a produtividade, segurança do trabalhador, minimização do desgaste físico e mental. Vamos às cinco práticas:</span></div>
<div> </div>
<div><span>Seiri (Utilização):</span></div>
<div>Essa prática objetiva eliminar do ambiente todo e qualquer material, ferramenta, equipamento ou móvel que seja totalmente desnecessário para o desenvolvimento das atividades e com esse ganho de espaço, um novo lay-out, organização dos processos é viabilizado, gerando mais celeridade. Há quem diga que eliminar as coisas desnecessárias de um ambiente, permite que a energia volte a fluir, pois não tem mais obstáculos. Mas Utilização não significa só descartar coisas, é também aproximar aquelas ferramentas, materiais, equipamentos e móveis, de uma forma a permitir que a pessoa que está operando aquela atividade, tenha o mínimo de interrupções para acessar as coisas de uso frequente.</div>
<div>Portanto, seria muito bom que você desse uma olhadinha nas suas gavetas para revisar o que está faltando e o que está sobrando para você desempenhar suas tarefas de forma mais produtiva.</div>
<div> </div>
<div><span>Seiton (Ordenação):</span></div>
<div>Depois de definir o que é realmente útil para você desempenhar o seu trabalho e descartar o que é inútil, nesse S específico, tratamos de como colocar essas coisas no seu ambiente de uma forma a minimizar movimentos, interrupções e perdas . Aqui o foco principal é analisar quais são as coisas de uso frequente, e quais as necessárias mas nem tão frequentes assim que você usa no dia a dia.</div>
<div>Identificou os itens de uso muito frequente? Esses devem estar bem perto de você. Os de uso necessário, mas nem tão frequente assim? Esses vão para armários que podem ser acessados facilmente por estarem no ambiente em que você executa suas atividades.</div>
<div>O exemplo que eu dei no início do texto é ilustra exatamente esse tipo de situação, se você usa grampeador de forma muito frequente, é relevante para a sua produtividade que você tenha um perto de você.</div>
<div>Aqui vale a máxima que cada coisa tem seu lugar e cada lugar é para uma coisa. Etiquetas e identificação visual para tudo vão ajudar todas as pessoas da equipe, mas o mais importante: depois de usar, coloque no lugar de volta.</div>
<div> </div>
<div><span>Seiso </span><span>(Limpeza):</span></div>
<div><span>Tem uma frase que eu adoro que vem da cultura japonesa que diz o seguinte: Lugar limpo não é o que mais se limpa, mas sim o que menos se suja. Quer um país melhor? Repita esse mantra com seus filhos desde que eles são muito pequenos e talvez depois de alguns anos teremos cidadãos exemplares com essa disciplina. Na Copa do Mundo de 2014 todos se maravilharam com os japoneses nos estádios, limpando e carregando o seu lixo para fora dos estádios e é comum ver que crianças japonesas participam da limpeza dos seus ambientes escolares. Isso vira cultura. Dessa forma, repense se realmente deveria ter uma faxineira, para cada x metros quadrados para ficar recolhendo sujeiras do chão que você mesmo poderia ter jogado em uma lixeira. Caiu o disjuntor? Sinto muito, mas precisamos introduzir isso em nossa cultura. Se você ficou meio chateado com essa parte do texto, sugiro que volte até a linha que começa com: "tem uma frase que eu adoro...." rsrsrsrs</span></div>
<div> </div>
<div><span>Seiketsu</span><span> </span><span>(Saúde): </span></div>
<div>Aqui entra em uma área que é diferente da ação que vemos nas três anteriores. Essa já está mais alinhada à atitude da manutenção do que foi conquistado com os três primeiros sensos. Que padrões devem ser mantidos? Que rotinas favorecem e facilitam a manutenção dos três primeiros sensos, tornando sua prática um hábito? </div>
<div>Ao ficar firme no propósito de se manter cumprindo os padrões estabelecidos e que geraram ganhos, o usuário do 5S começa a perceber ganhos que antes não aconteciam e isso motiva para a busca o próximo Senso que simplesmente muda o nível do compromisso.</div>
<div> </div>
<div><span>Shitsuke</span><span> </span><span>(Auto </span><span>disciplina):</span></div>
<div>O último Senso torna o 5S uma metodologia autômata, pois não há mais nada a ser dito ou provado sobre os benefícios. O usuário da metodologia simplesmente não volta atrás pois internalizou o conceito de tal forma a se fundir com a sua personalidade. é por esse motivo que eu afirmei que ela se torna autômata. Não é preciso mais nenhum consultor, mais nenhum gestor para influenciar ou motivar o nosso novo adepto do 5S pois ele tem profundo conhecimento dos benefícios obtidos e por sua vontade e compromisso não abandona mais, viabilizando com esse comportamento altos níveis de qualidade, produtividade e satisfação dos clientes. O método se torna parte do indivíduo.</div>
<div> </div>
<div>Não é simples implementar a metodologia, pois como todo processo novo, é preciso dispender uma energia grande para fazer as coisas acontecerem. Mas posso compartilhar com você uma prática que torna isso tudo mais fácil. <span>Durante um bom tempo da minha carreira, fui responsável por operações logísticas envolvendo o tratamento, transporte e distribuição de encomendas, em Minas Gerais, mas também nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Uma das premissas era manter os gestores operacionais focados em cumprir os procedimentos padronizados e parte da construção disso, se dava com o engajamento da equipe administrativa sendo exemplo das práticas relacionadas a padronização. Pois bem, como essa equipe administrativa atuava em trabalhos de campo, uma forma de fazer com que eles elevassem sua barra de exigências sobre os procedimentos que deveriam estar padronizados, era ela própria ter contato com padronização no nível da execução</span><span> das suas próprias tarefas diárias. A prática consistia em todos os anos, eu parar a equipe por uma semana para realizarmos um planejamento anual da área. Parte do processo da reunião era justamente praticarmos o 5S durante os cinco dias da semana de modo a revisarmos tudo sobre os conceitos e um por dia, realizarmos a prática daquele senso. Desde a parte física (organização do escritório, lay-out, etc) passando pela virtual (informações, armazenagem e resgate) e finalmente replicando as técnicas para as unidades operacionais vinculadas à nossa área. Como resultado, de 2007 a 2014, um dos programas de incentivo à melhoria da qualidade desenvolvida pela empresa, denominado "Nota 10", sempre teve representantes de Minas Gerais como campeões, chegando em alguns desses anos termos 5 representantes entre os 6 primeiros candidatos disputando a liderança. E sabe qual era a melhor parte? Nem era saber que aqueles campeões iriam receber uma TV de tela plana, ou mesmo incentivos financeiros diretos, mas o ponto alto era quando essas equipes vitoriosas participavam de um jantar na Administração Central da empresa, com a participação dos familiares e era possível ver o brilho nos olhos deles o orgulho de ser muito bom no que fazem com seus entes queridos como testemunhas disso. </span></div>
<div> </div>
<div><span>Naquelas equipes, o 5S alcançou o nível 5.</span></div>
<div> </div>
<div><span>Um abraço focado </span></div>
<div> </div>
<div><span>Fernando Sobrinho</span></div>






5S, não, não é sobre o celular que eu vou falar

<p><em>Olhando para o futuro, reafirmamos nossa convicção: a Administração continuará sendo não apenas relevante, mas vital para o país</em></p>



<p>A carreira em Administração, ao longo das últimas seis décadas, consolidou-se como um dos pilares do desenvolvimento brasileiro. A regulamentação da profissão, em 1965, trouxe dignidade, reconhecimento e parâmetros claros para o exercício de uma atividade que influencia diretamente o crescimento econômico, a gestão pública e a eficiência das organizações. Foi um marco civilizatório que garantiu espaço e legitimidade a uma ciência essencial para estruturar empresas, governos e instituições.</p>



<p>No entanto, não podemos ignorar os riscos que persistem. A burocracia, em vez de se tornar aliada, muitas vezes engessa a prática administrativa e afasta o gestor de sua verdadeira vocação: liderar pessoas e transformar organizações. Some-se a isso o fato de que nossos cursos de Administração ainda falham em promover uma mentalidade empreendedora sólida. No imaginário nacional, reforçado por novelas, filmes e narrativas populares, o empresário ou administrador segue sendo representado como vilão, distante do papel fundamental que exerce na geração de empregos, inovação e prosperidade.</p>



<p>Esse quadro revela um desafio urgente: reposicionar a imagem e a prática da Administração no Brasil. O futuro nos mostra que, em um mundo cada vez mais automatizado e orientado por inteligência artificial, a figura do administrador será ainda mais indispensável. Máquinas podem processar dados, mas apenas pessoas são capazes de articular visões, liderar equipes e tomar decisões que equilibram eficiência e humanidade.</p>



<p>O administrador do futuro precisará dominar competências críticas: pensamento estratégico em cenários complexos, inteligência emocional para lidar com equipes diversas, flexibilidade cognitiva para se adaptar a mudanças rápidas e, sobretudo, visão empreendedora para transformar crises em oportunidades. Serão líderes aptos a construir pontes entre tecnologia e pessoas, assegurando que a inovação seja instrumento de progresso coletivo.</p>



<p>Olhando para o futuro, reafirmamos nossa convicção: a Administração continuará sendo não apenas relevante, mas vital para o país. É a ciência que estrutura negócios, organiza o setor público e impulsiona o desenvolvimento. Cabe a nós, enquanto sociedade e comunidade profissional, garantir que essa carreira siga seu caminho de grandeza. O administrador não é o vilão da história brasileira — é o protagonista do futuro que queremos&nbsp;escrever.</p>

Editorial: o caminho é pela Administração

<p><em>Nem todo “ainda não” significa “nunca”. Nem toda opinião é neutra. Nem todo líder enxerga potencial onde há silêncio. E às vezes, estar pronto é simplesmente se dar permissão para tentar</em></p>



<p>Já ouviu essa frase: <i>“Você ainda não está pronto para isso”</i>?</p>



<p>Ela costuma vir em momentos cruciais da carreira, especialmente quando decidimos almejar algo maior. Às vezes, essa frase é um alerta justo. Mas, em outros casos, ela pode ser apenas uma projeção uma forma de transferir limites emocionais ou estratégicos de quem a diz para quem a escuta. Enquanto lia “O Príncipe”, de Maquiavel, percebi como o jogo do poder depende, acima de tudo, de percepção. E muitas vezes, o que parece um conselho é, na verdade, uma estratégia de contenção embalada em boas intenções.</p>



<p>Com o tempo, aprendi que crescer profissionalmente nem sempre depende só da performance técnica. Às vezes, depende de percepção. E quem controla essa percepção pode ter seus próprios interesses. O líder que dá o feedback também tem uma agenda às vezes consciente, às vezes não. Pode ser o medo de perder um talento da equipe. Pode ser a dificuldade de lidar com alguém que avança mais rápido do que ele avançou. Pode ser a pressão silenciosa de “controlar” a ambição dos seus subordinados para manter o jogo sob controle. E claro: pode ser também que ele esteja certo, e que de fato haja lacunas de preparo. Livros como “O Animal Social”, de David Brooks, e “Armas da Persuasão”, de Cialdini, me ajudaram a enxergar isso com mais clareza. Neles, percebi como emoções, vieses e agendas ocultas moldam decisões que, na superfície, parecem racionais.</p>



<p>Mas como separar uma crítica técnica de um julgamento emocional? Como saber se você não está pronto mesmo ou se apenas disseram isso porque era conveniente que você acreditasse?</p>



<p>Uma boa reflexão começa com três perguntas: estou realmente me preparando para o que desejo, ou apenas desejando? O feedback que recebi veio com argumentos claros ou apenas com autoridade? E por fim: estou analisando tudo isso com frieza, ou estou querendo validar minha própria urgência de crescer?</p>



<p>Nem sempre a resposta é simples, e às vezes o nosso próprio ego também atrapalha. É preciso maturidade para entender que algumas críticas doem porque são verdadeiras. Mas também é preciso lucidez para perceber quando o limite que colocaram em você não é sobre você é sobre o outro.</p>



<p>No fim das contas, o maior erro é acreditar que alguém externo vai ser o único sinal verde da sua evolução. Pessoas que crescem são aquelas que se colocam em movimento antes de estarem completamente prontas. Que se arriscam. Que erram. E que aprendem no caminho.</p>



<p>Nem todo “ainda não” significa “nunca”. Nem toda opinião é neutra. Nem todo líder enxerga potencial onde há silêncio. E às vezes, estar pronto é simplesmente se dar permissão para tentar.</p>



<p>Você está esperando alguém te dizer que é hora? Ou está criando as condições para que a hora chegue?</p>

Você não está pronto, será mesmo?

<p><em>A verdadeira gestão não se mede apenas pelos resultados financeiros, mas pela capacidade de deixar marcas positivas nas pessoas, nas organizações e no mundo</em></p>



<p>Quando pensamos em Administração, muitas vezes imaginamos gráficos, planilhas e relatórios. Mas administrar é muito mais do que lidar com números: é compreender pessoas, gerir diferenças, construir culturas e tomar decisões que moldam destinos. Nesse sentido, até uma série como <i><strong>Wandinha</strong></i>, com seu universo sombrio e enigmático, pode nos oferecer lições valiosas para o mundo da gestão.</p>



<p>Wandinha é uma jovem que não se deixa guiar pelas expectativas externas. Enquanto todos ao seu redor seguem padrões estabelecidos, ela prefere trilhar um caminho próprio, marcado pela autenticidade e pela coragem de ser quem é. Essa postura nos lembra que, em Administração, um verdadeiro líder não busca agradar a todos, mas sim conduzir com firmeza, mesmo quando isso exige ir contra a corrente. A essência da liderança está justamente em sustentar convicções e inspirar confiança em meio à adversidade.</p>



<p>A escola Nevermore (Nunca Mais), palco principal da história, é um microcosmo de qualquer organização real. Ali convivem personagens com habilidades, histórias e personalidades muito distintas. Essa diversidade, ao mesmo tempo que gera conflitos, também é fonte de inovação e crescimento. E aqui surge uma lição poderosa: administrar não é tentar apagar diferenças, mas aprender a valorizá-las. Uma empresa saudável é aquela que enxerga na pluralidade a sua maior riqueza, transformando contrastes em colaboração e criatividade.</p>



<p>Outro aspecto marcante é a forma como Wandinha lida com crises. Em vários momentos, ela se vê diante do desconhecido, cercada por ameaças e desafios que poderiam paralisar qualquer um. Mas sua resposta é sempre a mesma: determinação, estratégia e resiliência. Ela não foge do problema, não espera soluções prontas. Pelo contrário, cria caminhos, assume riscos e mobiliza quem está ao seu redor para alcançar resultados. Essa é a essência da gestão em tempos de incerteza: ser capaz de se reinventar diante do caos sem perder a clareza de propósito.</p>



<p>No fundo, o que a trajetória de Wandinha nos mostra é que administrar vai além de planejar metas e executar tarefas. É sobre liderar com autenticidade, construir culturas sólidas e enfrentar desafios com a confiança de que cada crise pode se transformar em uma oportunidade.</p>



<p>Assim como Wandinha, que encontra força em sua singularidade para transformar o ambiente ao redor, nós, administradores, também precisamos ter coragem de sermos fiéis à nossa essência. Porque a verdadeira gestão não se mede apenas pelos resultados financeiros, mas pela capacidade de deixar marcas positivas nas pessoas, nas organizações e no mundo. Essa talvez seja a maior lição da série: a verdadeira administração nasce quando unimos estratégia e humanidade, razão e sensibilidade, gestão e inspiração.</p>

O GTD não serve para pessoas criativas!

Fernando Luiz da Silva Sobrinho

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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Fernando Luiz da Silva Sobrinho

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