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Fazia tanto tempo que eu queria escrever sobre, porque quando assisti ao filme, vi tantas mulheres vivendo juntas em Themyscira e frutificando coisas boas, como por exemplo, luta e manutenção um ideal. Elas combatiam e tinham líderes que primavam por manter a paz e a ordem. 
Muito teatral? Não, nenhum pouco, apesar de falarmos de ficção.
O que mais me surpreendeu no filme foi:
1) Como lutamos com um inimigo que não se conhece? 2) Porque a mulher maravilha quis conhecer além da neblina que ela enxergava? 3) Como podemos utilizar o laço da verdade como arma letal para os inverossímeis? 
Para começar, quero deixar bem alinhado que eu não suporto mentira, predileções, falta de personalidade e mau caratismo. Isso sempre me incomodou, por onde eu ando. E digo mais, tenho faro aguçado para este tipo de personalidade macabra. Acho até interessante, pois, estudante incansável que sou, tenho lidado com pessoas tão baixas, tão algozes e tão ignorantes de comportamento humano inaceitável que, de certa forma, tenho me moldado a este condão: faça o que fizer, tenha certeza NÃO ME PARECEREI EM NADA COM VOCÊ.
Este refrão, de interpretação do Rappa conduz: “O que te guarda, a lei dos homens O que me guarda, é a lei de Deus Não abro mão da mitologia negra Pra dizer eu não pareço com você”
Sim, você pode tentar ler mais, tratar melhor os seus parceiros de trabalho e, desta forma, conseguirá ser patamar. De outra forma, continue sendo ausente, sua falta é realmente muito importante para empresa, ou melhor, quanta falta você faz? E sim, novamente falaremos: Nenhuma!
O que vemos acima? O que acham desta frase? O que pensam sobre pessoas mentirosas, levianas e péssimas profissionais? Mas antes deste, existem dois tópicos anteriores, e vamos falar em ordem de importância, visto que pessoas maldosas serão sempre final, últimas, lástimas.
Como se luta com um inimigo que não se conhece? Pois bem, lá em Themyscira, Terra onde nasceu e viveu a Mulher Maravilha do filme de 2017, elas tinham, ao menos, impressão de ter um inimigo. Este, elas desconheciam todos os aspectos. Será que somos assim? Vamos ver?
Na ficção elas eram guerreiras, lutadoras, treinavam, estudavam, liam, dedicavam-se e seguiam o ideal de justiça e a perseguir o bem. Será que esta é nossa tendência? Será que estamos voltados a entregar o bem sem, de outra forma prejudicar o espaço do próximo? Vejo muitas vezes que não! E para isso precisamos saber com qual inimigo estamos lidando. E para isto, necessariamente, preparo e olhar analítico se faz necessário. Inimigo nem sempre está vestido ou personificado, e muitas vezes é você mesmo! Para isto, temos que ter consciência de olhar quantas vezes for necessário e entender em prol de que você trabalha, para si ou para outrem.
Estar preparado para o inimigo que enfrentamos, muitas vezes é mostrar nossa dedicação e nosso sucesso. É se fazer DIFERENTE e mostrar as diferenças. É saber dar oportunidade para ele brilhar, visto que necessariamente, ele é incompetente e, sem sua clemência, ele jamais brilhará. Neste sentido, a primeira lição que retiramos de inimigos que não conhecemos se, realmente não conhecemos é: saber fazer a leitura dele, saber identificar onde ele quer chegar, parecer ter recuado, e deixar, tão única e exclusivamente que ele brilhe, ainda que todos vejam que o espelho daquele é você! Deixo meu brilho a você em sinal de piedade ao seu tão pobre ser construído em matéria podre. Não se sustentará!
E porque a Mulher Maravilha queria conhecer o além da neblina?
Está aí uma condição que valorizo em seres humanos, a habilidade de querer enxergar além do que seus olhos permitem. Ah, eu adoro isto!
Curiosidade direcionada, alinhada, combinada à criatividade geram ótimas consequências. Nas coisas mais usuais e simples, temos sim a possibilidade de grandes construções. E desta, sairão grandes e desenvoltos talentos. Os talentos são prévia e sucintamente conhecidos como o diferencial do capital intelectual, é competência, é buscar a ação e diferenciar-se em relação ao outro. NÃO é qualificação de emprego.
Logo, as pessoas que estão impregnadas desta manobra de querer saber e de ser, são consonantes com suas estratégias, valorizam crescimento em longo prazo, disseminam confiança, estabelecem coerência global, constroem um elenco de competência, pois veem sempre, o seu bem estar e o bem estar do todo. Consegue se sensibilizar com as pessoas, as situações, vivências. São pessoas!
Estudo de caso rápido: Uma copeira bate a sua porta para servir o café para o visitante, você abre a porta e a ajuda ou a inibe com perguntas sem sentido, sem necessidade e sem autoridade? Constrangimento?
Sim, existem profissionais de secretariado assim! Existem profissionais que exercem poder em um modo tão desenfreado e desumano que, ao menor percalço que você não cumpra conforme sua perspectiva (bem mediana, diga-se de passagem), manobra suas intenções aos superiores e tripudia. Isso, não porque o serviço não era prestado, mas porque, não era prestado da forma que se queria. Isso é ser um péssimo profissional, ser humano horroroso e para finalizar, dedica-se tão somente ao seu eu. Perde-se aqui o efeito do secretariado de conteúdo. Precisamos alimentar novos padrões, novos estreitamentos e assim, poder fazer com que nosso objetivo de construção de secretariado seja efetivamente humano. Este é nosso diferencial, sempre!
Se você quer conhecer o que existe além da neblina atente-se aos requisitos básicos de sobrevivência: Atitude – Humanidade &#8211; Compartilhamento.
Se você quer holofotes para você, neste mundo de secretários e secretárias, já te imprimo bilhetes: VOCÊ está FORA! Somos quem faz o outro brilhar e isto é bem simples. Canalizar seu conhecimento para trazer benesses e não, tão somente, ser peça sem fundamento na organização. Faça de você aquele&#8230;. aquele profissional e o assistente que todos querem ter.
Como podemos utilizar o laço da verdade como arma letal para os inverossímeis?
Esta foi a passagem que eu mais amei na vida!
No filme, as guerreiras de Themyscira possuem um laço, que é utilizado para fazer os intrusos falarem a verdade. Ou seja, querendo ou não, se apresentarem mentira, isso, fatidicamente será usado contra os malfeitores, de forma que, quanto mais se aperta, mais sufocado você ficará pela mentira.
Me emprestaaaaa MULHER MARAVILHA? 🙂
A vida nas organizações tem mudado e alterado suas diretrizes no que tange a isto, mesmo porque, se você tem esta veia de mentira ou falcatrua, algo que se chama compliance e ouvidoria, podem sim lhe tirar esta condição. Pessoas que se beneficiam, não cumprem horário, utilizam de mentira para suas ausências, enganam chefes omissos, são assim porque nasceram assim, são enganadores. E se, neste caminho se encontram com outro enganador ou omissor, poderão fazer daquela área uma verdadeira torneira aberta. SEM NECESSIDADE DE EXISTÊNCIA. Ou seja, cuidar de caráter é pessoal, e não empresarial.
Os nossos comportamentos enquanto detentores de cargo são potenciais. Logo, isso pode macular uma vida profissional construída com dedicação e muito respeito. Como atitude primária, devemos ter a consciência de que todos nossos reflexos comportamentais como individuo, tem alcance no outro, reflete o outro, contamina ou contagia. Pretendemos em todo o tempo, CONTAGIAR e CONTAMINAR positivamente nossos parceiros, executivos, amigos, filhos e parentes. Gestores e professores. Sim, todos os que você de certa forma, direta ou indiretamente aborda, é sua parte de influência, causando e sendo reconvexo daquilo que emana. Efeito bumerangue, basicamente. Se contagio e contamino luz, claridade, benevolência, estes efeitos serão de certa forma, mas não necessariamente como você quer, trazidos até você com positividade.
Ao revés, intriga, reclamação, falta de visão, manipulação de pessoas não serão vistos como verdades em algum ponto que você precise. Com destaque, comportamentos que usam de má influência, excesso de poder e manipulação de autoridade, devem ser vistos com mais afinco, devido ao resquício de personalidade psicopata, indícios ao sarcasmo e dupla personalidade. Por isso, o grande cuidado em cuidar da verdade, da polidez, do respeito, diminuindo ganância e subversão.
Ao final, a grande sacada da verdade é você ser, inicialmente, verdadeiro consigo mesmo. Seguir seus conceitos originais, suas vivências, seu legados e hereditariedade, suas convicções verossímeis. Ser VERDADEIRO é dolorido, pois por vezes, será necessário se despir de conceitos previamente estabelecidos como modelos de sucesso. Modelo de sucesso é algo tão particular, endógeno, cultural e impessoal que, deve-se tratar como algo semelhante ao garimpo, que depois de muitos filtros, colhe o ouro. Faça sua busca interior e veja se, necessariamente, seu sucesso está alinhado com seus projetos e visões, e não pautada em moda, tendência, grupos formados e opiniões infundadas.
Ao final, me recordo do término do filme: Quando criança, o avião invisível dela me fascinava, e agora, me tornei mais admiradora pela coragem, respeito, senso de todo e pelo LAÇO DA VERDADE!!!!

O laço da verdade, a mulher maravilha e o secretariado: O que isto pode ensinar na vida profissional

Pautar sua carreira em verdade, verossimilhança e conduta positiva, pode ser o diferencial que o mercado procura.

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Muito se tem discutido sobre a ligação entre o Secretariado e a liderança, e aqui, um grande dilema: Tem-se tratado liderança como liderança nesta profissão?
Esta pergunta é por vezes muito mal interpretada, pois quando questionado, podemos obter o seguinte diálogo:
- Secretária ou Secretário, você aplica liderança em sua empresa?
- Sim, lidero alguns profissionais em minha equipe. Entre facilities e profissionais domésticos, são mais ou menos 10 pessoas que gerencio.
Então, temos gerenciar pessoas em minha hierarquia... Ou seja, uma prática de “cumpra-se a ordem”, ao passo que a palavra e o conceito estão longe deste comportamento mandatório. O liderar, nem sempre é gerenciar ou vice versa. A visão e postura de líder estão além do que seja o acima exposto: Há que se ter amor, paixão e dedicação ao dom.
O livro que me inspirou neste artigo chama-se “Pipeline da Liderança – Ram Charam, Stephen Drotter e James Noel – Campus - 2012”. Mais técnico que emocional, ele traz as nuances em que trabalhamos esta habilidade-competência chamada liderança e seus predicados (e ônus, claro!). Um estudo mais científico e profundo sobre desenvolvimento de carreira, ou mais acirradamente, de líderes.
O começo de tudo pode ser também a justificativa final, ou seja, eu, como secretária, vi em mim e em outras magníficas profissionais que, substancialmente, somos portadoras e hospedeiras desta habilidade, que requer desdobramento dos estudos feitos pelo livro. Sejamos mais líderes e menos executoras, pois isto é o que o mercado e a tendência seta, bem como, o modo disruptivo como nossa profissão vem desenvolvendo e dedica sua evolução, e, se ser disruptivo é algo que altera o segmento normal de um processo, é mister alterar a forma como o Secretariado trata, vê, enxerga e se autopromove sobre liderança.
O pensamento estratégico funcional é um grande aliado para começarmos a alterar a nossa face perante este novo status.
Mas o que é? 
Utilizando-se de exemplo para entender, o faremos em forma de perguntas, levando em consideração nossa profissão e nosso cargo qual seja: faço melhor esta tarefa ou devo realmente fazer tarefa?
Neste delicado contratempo, seja em tarefas do executivo, ou em operações menos estratégicas, pode já lhe responder uma das questões, indicando que sempre deve-se fazer melhor, sem nem ao menos, entender, como isso se procede. Aqui, uma grande sacada é entender seu nível de atribuições, seu senso de equipe, a gestão de conhecimento e sua mudança efetiva de postura na organização.
Nesta altura do artigo peço: TIRE DE SEU REPERTÓRIO AS PALAVRAS PODER, AUTORIDADE E EXIGÊNCIA.
Podemos começar? Ah, só lembrando, antes que se fale das palavras acima, todas são utilizadas na liderança. Sim, claro! Alguém dúvida que grandes líderes em suas mesas de negociação (outro patamar de liderança) não utilizem as palavras acima? Se você duvida, CREIA que, além destas, inclui-se também a palavra manipulação. Mas como falei, estas palavras e discussões são para outros artigos.
Cuidado com microgerenciamento
Este comportamento pode afundar qualquer tipo de liderança, ou ainda, performance profissional. Este conceito, nada mais é que se absorver os processos que não são seus, visando mais eficiência e eficácia. Na verdade, integrar cada área da organização à sua é competência original dos assistentes executivos. Ué, mas não somos nós os “resolvedores” mais produtivos do mercado? Não! Ao contrário desta postura, envolva e comprometa todos os departamentos, cada qual com sua função, inspirando o resultado de forma a vislumbrar o resultado final. Isto é crucial para manutenção de todos estes “parceiros de negócios” ao seu “negócio”. Em outras palavras, se seu negócio é organizar e pagar um Buffet ligue os pontos entre os dois lados, e lidere a ação, de modo a não microgerenciar tasks de cada envolvido. Não bata o martelo fora do prazo de pagamento estipulado pela sua empresa. Não se sobressaia ao analista do financeiro, mas crie laços, ajudando prazos e processos para com o Buffet. Outra postura, outro resultado, novos relacionamentos produtivos.
O microgerenciamento pode te levar a um futuro de colegas que somente executem o que lhes é determinado, sem a ajuda efetiva e sem alcance de negociação x execução favorável a todos. Excesso de eficácia pode ser um problema e, deixar que os outros façam sua tarefa, pode ser um maior ainda.
Grande oportunidade e um grande fiasco
No gancho do microgerenciamento. Quando nos deparamos a uma grande oportunidade, são muitas emoções envolvidas. Temos grandes desafios, vontade de superação, desejo de reconhecimento e neste ciclo, desejamos sim, outra nova oportunidade.
Um dos maiores fatores motivacionais atuais é o reconhecimento social. Reconhecer-se socialmente em sucesso, tem sido um dos combustíveis mais potentes na construção de carreiras e de disputas organizacionais. Assim, estando em frente à “oportunidade da vida”, vale muito ter cautela e prudência no momento do voo (quem conhece na mitologia o voo de Ícaro, entenderá nossa preocupação).
Neste nível de maturidade profissional, é necessário ter em mente a claridade de organizar-se de forma a adequar-se aos novos cenários. Estes novos apontamentos requerem muito mais acepção por parte do “novo líder” que dos demais envolvidos, em parte, nesta liderança. Assim como você escutou de sua mãe que ninguém muda o mundo, o líder, ou a posição, ou ainda, a postura de liderança, necessita de que se conheçam pessoas, tarefas, a organização e os outros líderes. Conhecer + escutatória é essencialmente relevante neste estágio.
Aqui será comum escutar de outros níveis hierárquicos (como seu executivo, por exemplo) posicionamento do tipo “aqui, espera-se que você resolva seus próprios problemas”. Esta sentença, pode ser inoportuna, ou, se bem desenhada, sua emancipação de coadjuvante para protagonista, pois, o que se espera de líderes formados, é a disposição e inclinação ao aprendizado de novas funções, de outros saberes e de um engrandecimento do olhar, de micro, para macro. Ser líder traz para as pessoas a incessante vontade de saber, de ajudar, de multiplicar e aglutinar pessoas com seus capitais de conhecimento, e por isto, o profissional com postura de líder, deve ter e praticar gestão de conhecimento. Neste sentido, não se trata de manuais escritos ou processos de qualidade, mas a junção e participação do repertório de conhecimento daquele, associado ao repertório da organização. Uma troca e um complemento que não se deve restringir a áreas especificas, mas, em todas as possíveis.
No resumo, pontuamos a precisão e o olhar clínico, bem como todas as ferramentas possíveis que se utilizadas, não farão de grandes oportunidades, um fiasco. Lembrando-se de prudência no trato com os novos liderados, do aumento de conhecimento, da gestão deste e de ferramentas que lhe farão, deixar para trás o microgerenciamento, para a gestão capacitada de todas as áreas e profissionais de sua rotina.
Mudança efetiva de postura na organização
Para nós, profissionais de secretariado, trabalhar sozinho é muito comum.
Mas isto não pode e não deve ser uma máxima, produzida e mantida por mentalidade mais arcaica e nada funcional. O trabalho de um assistente não pode e não deve ser mensurado, exclusivamente por resultados pontuais, mas também pelos seus comportamentos enquanto individuo de uma organização. O fato de ter trabalhado sozinho pode funcionar, MAS, a alteração para status de líder, de liderança precisa de mudança da postura. E o Secretariado, tem visto algumas alterações com este advento, tendo em vista as mudanças do cargo e função, com trabalhos mais estratégicos, mais planejados e muito menos operacionais.
E onde está esta alteração?
A mudança não está em ligar pontos de sua função, mas, ligar pontos com sua organização.
O fato de uma organização ter seus assistentes e, seus assistentes, terem cada um seus executivos, não tira a possibilidade de alçar outras funções naquele cargo. Pra que ficar naquela eterna reserva de sala, se isto pode ser automatizado, e, mostrar ao seu diretor, o quanto o perfil de liderança pode trazer de novo ao seu cargo. Atitude ligada à nova postura.
O foco é você e sempre será você. O líder se estabelece, por vezes, sem cargo. E a motivação, já dizia Cortella, é uma porta que se abre por dentro.
As organizações estão mudando. Algumas olham todas as novas tendências de mercado e as implantam, de modo a mostrar que aquelas são as melhores empresas para se trabalhar. Outras estão perpendiculares ao movimento, deixando assim, com que grandes talentos sigam para outras oportunidades. Mas, a mudança de postura dos profissionais pode e deve contribuir para a instalação de uma nova cultura naquele ambiente. O ambiente também feito pelos profissionais, que coniventes ou não, se sobrepõem como principal patrimônio da organização: aquele que é intangível e que está em cada um dos que ali trabalham, mais conhecido como capital humano e capital intelectual.
O objetivo do pensamento estratégico funcional também é tirar suas concepções mais simples, para o mais complexos, lançando mão de dados, área e pessoas que façam com que sua liderança sejam mais bem aproveitada e digna de outros olhares felizes!
A liderança também é feita de estágios, e o nosso, primeiro, é inserir culturalmente o que somos e qual nosso papel nestas lacunas que ainda teimam ficar abertas. O passo a passo da implantação desta mudança está em nós e feita para nós.
Não há mudança sem um desconforto inicial. 
Líderes vivem de desconfortos.

Secretariado e o Pensamento Estratégico Funcional

Quando falamos de secretariado, é comum que pensem neste cargo como um profissional que atua exclusivamente com métodos e operacionalização de processos.
Somos mesmo atuantes operacionais?
Com certeza não!
Neste sentido, mindset e reestruturação do posicionamento estratégico na empresa é crucial. Há com toda certeza e comprovação que, a aderência do profissional de nossa área deve atrelar-se ao menos cotidiano e sem dúvida, aos mais estratégicos formatos que cada empresa, conforme sua personalidade de atuação, mostra ao profissional como ele pode se comportar frente aos pseudo desafios.
Por que pseudo desafios? Porque vale encarar desafio como oportunidade, visto que, assim, combinamos desenvolvimento de habilidade e resultados mais abrangentes, e não somente as já estabelecidas. Na verdade, estas palavras, corporativamente falando, são sinônimas e caminham inexoravelmente juntas para aqueles que veem todas as menores portas, como excelentes oportunidades. Vale a empreitada de estar disponível ao conhecimento que o condicionará a mudança de performance.
Pois bem, meu ano se inicia com um presente para aqueles que se identificam às mais brilhantes histórias: as concretas, as leais e claro, as possíveis. O Secretariado vive de momentos que os próprios profissionais criam, sejam empreendendo a carreira, sejam investindo em desenvolvimento pessoal e profissional ou, ainda mais robusto, de tutelar nossas histórias que são permeadas de muitas batalhas, muita dedicação ao próximo e de muitos indicativos do quanto a profissão pode conquistar, assim como já está fazendo.
O Secretariado pode mudar? Não, ele já mudou!
Como assim?
Pode se perceber um movimento que caminha para a ascensão do profissional e que, nem sempre, virá acompanhado da descrição “secretária” ou ainda, com job description quadrado e sem muitas alterações. São mudanças como estas que queremos revelar e, de alguma forma, causar mudança em como as pessoas veem o Secretariado, o profissional e quem exerce esta função.
Aqui vocês conhecerão um profissional que não é de Secretariado, mas que com toda certeza, sabe como ninguém como fazer, executar e estruturar a carreira de assessor executivo e suas funções, mas, ainda mais relevante, setar uma projeção de carreira bastante ambiciosa e estruturada.
Impressionem-se e influenciem-se com Guilherme Araújo.
Confesso que fiquei bastante curioso ao receber uma mensagem da Cora, via Linkedin, e bastante entusiasmado com a ideia.
Algo que sempre levei comigo, foi o fato de querer ouvir o que qualquer pessoa tem a dizer, independentemente de área e cargo. Pois entendo que cada profissional tem alguma experiência e algo novo para acrescentar. E unir esses diferentes pensamentos e conhecimentos fortalece e faz uma empresa crescer. Posso dizer, com muito orgulho, que a empresa para qual trabalho atualmente, a IBM, é uma referência no Brasil e no mundo em respeitar a diversidade de seus colaboradores e possui políticas claras a fim de que o direto de seus funcionários sejam cumpridos, e acima de tudo, respeitados.
Eu me formei na Escola de Administração de Empresas de São Paulo – FGV – considerada talvez a melhor faculdade de administração da América Latina. Quando terminei a faculdade já falava inglês/espanhol com fluência, e meu objetivo era trabalhar no mercado financeiro, onde realmente comecei minha carreira.
Me lembro que consegui um estágio um ano antes de me formar na mesa de derivativos de um dos bancos mais respeitados na época, o BankBoston, que posteriormente seria vendido ao Bank of America, e depois adquirido pelo Itaú. Foi um ano muito esclarecedor e emblemático para mim com 22 anos, pois eu era o mais jovem, menos experiente e sem dúvida alguma, o que possuía menos competências necessárias para aquele tipo de trabalho, dado que todos os demais eram formados por faculdades de engenharia de primeira, tais como ITA, Poli, IME e até mesmo alguns de escolas internacionais como o MIT. Eu recebia comentários negativos em relação ao meu desempenho nessa área, não só pela talvez debilidade no raciocínio lógico, mas também pela lentidão em executar tarefas que eram simples àquele grupo, porém complicadíssimas para um estudante do campo de humanas. Isso desmotivava? No início sim, mas logo percebi que tinha algo que aquela turma não possuía, uma capacidade de comunicação mais eficiente e foi por aí que busquei destaque. O fim dessa estória não é tão feliz. Não fui efetivado, nem promovido, muito menos ganhei um bônus milionário e sim fui desligado do banco no momento de sua aquisição. Mas no meu último dia, um senhor, que era o presidente daquela instituição veio até mim e me disse: “Guilherme, você realmente não é tão bom com derivadas, nem integrais, mas tem uma capacidade empática com pessoas fora do comum”. Aquele havia sido meu bônus!
Recém-formado e desempregado, me abati? Não. Fui atrás de programas de trainees que era a recomendação dos meus colegas de curso, com uma falsa promessa de fama e fortuna. Obviamente continuei buscando mercado financeiro, apesar de ter recebido um feedback contrário, que faria sentido anos mais tarde.
Mas nem tudo que planejamos sai exatamente da forma como gostaríamos e o primeiro programa que fui aprovado era de uma empresa chamada IBM. Nunca fui muito ligado em tecnologia, nem computadores e sendo franco, o que eu sabia sobre a IBM era seu tamanho e amplitude global e que ela fazia computadores. Uma visão limitadíssima da empresa que detinha o maior número de patentes, era a segunda companhia mais valiosa do planeta, e dentre suas grandes conquistas ajudara o homem chegar a lua. Resolvi iniciar essa nova jornada, apesar de ter um conhecimento limitadíssimo sobre tecnologia.
O programa foi curto e intenso, e ao final dele seríamos alocados como vendedores. Metade do que escutei durante aqueles três meses não entendi, porém, o feedback que recebi ao final do programa era que tinha me destacado e que poderia ter o privilégio de decidir por qual vaga seguir. Somente para contextualizar, estamos em 2004, onde a IBM liderava uma iniciativa chamada e-Business on Demand cujas áreas de destaque eram Serviços e Software. Não escolhi nenhuma delas, pelo contrário, fui para uma unidade de Hardware que tinha dentre seus produtos, impressoras, que na minha cabeça pouco técnica, parecia ser menos complexa. Pois bem, ao chegar na divisão, o primeiro comentário que recebi foi, “parabéns, você escolheu a pior área para trabalhar”. Realmente impressoras tinha inúmeros desafios, tanto que passava por uma auditoria que levaria a uma reestruturação culminando com a chegada de uma nova executiva, recém-chegada do exterior, para transformar a organização.
A nova executiva, brasileira, fez um mapeamento do time e me procurou para conversar. Eu estava destacado para trabalhar com vendas de impressoras de médio e pequeno porte através de parceiros de negócios. Nessa conversa, ela me pediu que mudasse de função e me tornasse seu especialista de operações. Na minha cabeça, aquilo soava bastante chato e não tão estratégico para minha carreira. Engano meu, além de aprender todos os processos de uma empresa enorme e complexa, eu começava a ter visibilidade com muitos outros executivos, posto que me prontificava a participar de reuniões estratégicas que no fundo, minha gerente, muitas vezes delegava para eu liderar. Uma característica importante nesse contexto é não ter medo de falhar. E se falhar, assumir o erro e corrigi-lo rapidamente. Nesse meio tempo, busquei uma pós-graduação em tecnologia e coloquei como meta talvez um dia me tornar o gerente geral daquela companhia, o qual não foi alvo de chacota, nem desilusão por aquela executiva, e sim incentivo posto que ela via potencial em mim, mas que obviamente eu precisaria trabalhar inúmeras competências para chegar aquele posto tão distante de onde me encontrava. Aqui deixo uma frase que levo comigo diariamente, “Você é do tamanho do seu sonho”. Portanto não se desencoraje, mesmo que algo pareça distante, pequenos passos te levarão até lá, foque e se prepare, pois, o caminho não é simples, mas é muito engrandecedor.
De 2004 a 2009, fui crescendo na IBM de forma muito acelerada, praticamente mudando de função e assumindo um novo desafio. Nesses cinco anos fui promovido quatro vezes, chegando a uma posição de liderança e gestão para um time de vendas, cujo o mais jovem, era pelo menos sete anos mais velho do que eu. Sempre tive muita curiosidade em aprender conceitos novos e durante esses cinco anos, me tornei não somente um bom vendedor, líder e gestor, mas também adquiri uma série de conhecimentos técnicos que em teoria, pelas minhas funções anteriores eu não necessitaria, mas acreditava que aquilo seria importante, me daria mais segurança para tomar decisões embasadas e sem dúvida faria com que meus colegas mais experientes criassem certo respeito. Acredito que aqui, fica uma segunda crença que levo comigo “Você é o que você sabe”. E de fato, esse conhecimento sempre lhe acompanhará.
Como dito, me deparo com o desafio de liderar pessoas, e acredito que para isso ser efetivo, a primeira característica de um bom líder é “gostar de gente”, caso contrário o profissional cedo ou tarde não terá as características necessárias para motivar seus liderados. Pois bem, em agosto de 2009 tomo uma decisão, deixar a IBM para fazer algo que jamais esteve em meus planos, empreender. Havia recebido o convite de uma pequena empresa, para abrir uma operação de serviços de tecnologia e começar quase que do zero algo novo, que futuramente se assemelharia a um conceito largamente conhecido – computação em nuvem.
Trocar uma empresa que faturava na época mais de oitenta bilhões de dólares, e que havia investido muito em mim, com inúmeros treinamentos, viagens, uma pós-graduação e um MBA, e que continuamente me dava sinais de que aquele meu sonho poderia um dia se tornar realidade, parecia ser algo literalmente insano. Segui por esse caminho, deixando as portas totalmente abertas com a IBM. Agora não se engane, diferente de hoje, o termo startup não existia. Não era tão glamoroso ter uma pequena empresa. Fui pelo desafio, pelo conceito, até mesmo pelo aprendizado. Amadureci demais, consegui entender todos os desafios de se ter uma empresa no Brasil, de competir com grandes nomes, de literalmente fazer nascer um novo negócio emergir e crescer. Foram quase 3 anos como empreendedor, com um crescimento muito agressivo da empresa que culminou na venda de minhas ações e minha saída. Foi pelo dinheiro? Foi por uma oportunidade melhor? Não, foi porque eu havia deixado de acreditar no propósito daquela empreitada. E dessa forma, voltei ao mercado, sem emprego, mas com muito mais maturidade, uma rede de relacionamento mais ampla e uma experiência que deixo para discorrer em outro artigo.
Fiquei três meses buscando emprego até ser contratado por uma empresa americana chamada BMC Software cuja sede fica em Houston. Trabalhei lá de 2012 a 2015 e pude conhecer excelentes pessoas, aprender uma série de tecnologias que desconhecia e principalmente, ter uma visão cada vez mais ampla de como é a dinâmica do mercado de tecnologia. Além disso, tive o privilégio de conhecer um líder que tinha uma paixão e competência formidável por comunicação de impacto, por meio de diversas técnicas, objetivando criar uma conexão emocional com seu cliente ou público. Aqui pude aprimorar ainda mais essa competência. Não posso negar que conforme os anos foram passando, aquele sonho antigo estava latente e então no início de 2015 decidi que estava na hora de tentar voltar para a IBM. Aqui fica mais um conceito. Pouquíssimos fatos em sua carreira ocorrem ao acaso, ou por sorte, mas sim pelo seu foco, determinação, paixão e vontade de fazer aquilo acontecer. “Você precisa decidir entre ser a locomotiva ou vagão de sua carreira”.
Retornei para IBM liderando a unidade de Segurança Cibernética, cujo assunto eu mal conhecia. Aqui não foi meu conhecimento técnico que me deu a oportunidade, mas sim a atitude e mindset que me levaram até ela. Liderei durante 1 ano e meio essa organização, que possui um time de profissionais fantástico, que me deram a chance de poder liderá-los e de aprender diariamente com cada um deles. Passado esse período, onde obtive resultados bastante expressivos, sou brindado com o privilégio de assumir a liderança da unidade de Inteligência Artificial – Watson – área talvez de maior destaque da companhia. Novamente, tive que aprender tecnicamente tudo, não conhecia quase nada sobre esses conceitos e como transformá-los em oportunidades de negócio gerando valor aos diferentes clientes. Mais uma vez busquei nas pessoas o conhecimento necessário para liderá-las e motivá-las. Foi uma experiência marcante e que novamente transformou a forma como eu enxergava o mercado, que está em uma constante transformação, assim como nós profissionais precisamos seguir nesse mesmo ritmo. E aqui, pela primeira vez, de forma inusitada, nos meus 15 anos de carreira, surge a oportunidade de assumir a posição de Assistente Executivo da recém nomeada Gerente Geral da América Latina. Uma mulher jovem, brilhante, com experiências internacionais e que literalmente havia me escolhido para trabalhar diretamente com ela, me oferecendo uma oportunidade de ter uma visão mais ampla de como a IBM funciona, interagir com profissionais ainda mais experientes e poder ajudá-la na transformação que a empresa está vivendo. Um “EA” é um profissional dentro da IBM extremamente prestigiado e visto como um talento e potencial candidato para ocupar posições mais elevadas e estratégicas na companhia. Essa tem sido uma experiência enriquecedora, pois ao lado desta profissional tenho vivenciado diferentes backgrounds e perfis que tornam o processo ainda mais completo, permitindo uma troca mútua de aprendizado contínuo através do compartilhamento de opiniões, feedbacks e até sugestões, tornando-se algo único em minha carreira profissional.
Nenhuma decisão é fácil, certamente essa foi acertada posto a jornada fantástica abrindo ainda mais as possibilidades do meu futuro na IBM, uma empresa cujos valores centenários permeiam cada funcionário que se auto intitula “IBMista”.
Independentemente do seu cargo ou função qualquer profissional pode mudar sua carreira desde que tenha a proatividade de fazê-lo. Além disso, nem todo trabalho é prazeroso, e por diversas vezes nos deparamos com atividades que muitas vezes gastamos mais energia questionando do que executando. Por vezes pessoas lhe dirão coisas que lhe desmotivarão. Leve isso de forma construtiva, pois sempre existe um lado bom nesses feedbacks. Outro detalhe, é que não existe tarefa mais ou menos importante em nada que você faça. “Quem se define, se limita”. O ponto é desempenhá-la com o coração e tentar tirar o máximo daquela experiência. Comunicação clara e objetiva é fundamental em qualquer função. Por fim, tenha sempre a humildade de saber ouvir, independentemente de quem seja, sempre existe algo que pode ser aprendido ou repensado. Liderança não é obtida e sim conquistada, seja pelo seu conhecimento, seja pela sua atitude otimista de fazer algo que pareça impossível. “Só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar” (Paulo Coelho). Aqui me despeço deixando uma última frase de um líder espiritual hindu nascido em 1887, chamado Shivananda: “coloque seu coração, mente e alma até mesmo no menor dos seus atos. Esse é o segredo do sucesso”.

O Secretariado e suas reações adversas: Uma head, um executive assistant e a oportunidade

O artigo tem como objetivo um único ponto: lhe fazer refletir sobre o futuro, intangível, mas espesso que enfrentaremos em pouco tempo. Além de necessária dedicação intelectual, teremos que abrir mão da competição alienada entre pessoas, para expandir a noção de interpretação tecnológica, qual seja, o fantasma da tecnologia e da inteligência artificial.
E como posso eu, simples e mortal profissional de secretariado, suportar além de todas proezas que meu cargo me traz, conduzir “paz e amor” com máquinas que não estão nem um pouco preocupadas com meu sentimento?
Aqui está a chave mestra: Sentir!
Estamos falando do que o mundo está falando, e por conta disso, o mundo muda de maneira atroz. Ter a informação no tempo certo, com os dados certos e manipulando-os faceiramente, nos deparamos com o algoritmo perfeito (algoritmo é a palavra do momento combinado com resultados incríveis): Em alguns anos ou em algum local do mundo agora, não seremos nós, escolhidos por um cargo, mas sim, por nossas habilidades.
Sabe como? Te relato.
Após uma pesquisa, onde o LinkedIN se uniu ao Fórum Econômico Mundial, constatou-se que, os quase 430 milhões de usuários da mesma rede, possuem mesmas habilidades, mas, com cargos totalmente diferentes, com perfis geográficos e industriais, ainda mais conflitantes. Ou seja, as chamadas de habilidades, mercado mais promissor ainda, estão vindo com consistência para dizer que, vão “bagunçar o coreto”!
Um exemplo que nos ajuda a compreender: Um secretário hoje, no Estado de São Paulo, deve ter como habilidades, lidar com pressão, ter consciência social, forte capacidade de adaptação e ter fluência em língua inglesa. Outro secretário, atuante no estado, por exemplo do Acre, precisa ter fluência em espanhol, ser multicultural, ter criatividade e habilidade para eventos regionais. Vejam, estes dados aqui exemplificados, são meramente lúdicos. No entanto, sendo eu secretário, como cargo informado e por profissão, terei algumas habilidades que serão comuns a quase todos os outros profissionais. Utilizar outlook e falar inglês fluentemente, por exemplo.
O que realmente lhe fará diferente dos outros 84.000 usuários que possuem como cargo referenciador no IN, secretário?
O que quero levar a reflexão, com todos estes comentários, é que, a projeção de futuro de nossa profissão a até de mercado de trabalho é, que tenhamos diferenciais comportamentais e emocionais, que acirrem ainda mais nossas competências técnicas.
Habilidades emocionais, comportamentais ou ainda, soft skills. Pontos de partida para trazer diferencial competitivo para seu currículo. (https://www.weforum.org/agenda/2017/02/why-you-need-emotional-intelligence/).
 Por onde posso começar? 
Entender o que são suas emoções e como você se relaciona com elas
O que preciso saber? 
Sua inteligência emocional é a base para uma série de habilidades críticas, e ela afeta quase tudo que você faz e diz todos os dias. (Sim! Todos os dias, pois ainda que sejamos indivíduos rotineiros e apegados em processos, não respondemos a isto sempre da mesma forma)
E de quais habilidades estamos falando? 
Para o secretariado, estas, são inerentes e exponencialmente diligentes e importantes para nós, detentores de ferramentas quotidianas e de um “troço” chamado relacionamento Caso você insista em não as ter, naturalmente você será expurgado do mercado de trabalho, e não somente, da profissão arte de secretariar.
Como exemplos simples, citaremos resolução de problemas (ser amante disto na verdade, como defenderia Murilo Gun), adaptabilidade (algo que defendo há algum tempo), colaboração (ficar quieto e não atrapalhar sendo desnecessário é um tipo de colaboração -risos), inovação (criar, a partir de algo já existente - inovar a ação – e não ficar copiando, paste/ copy ou vendendo fantasias aos mais deslumbrados. Este aqui não resiste mesmo na quarta revolução industrial, pois o bip bip (leia-se robô), irá lhe jantar com molho madeira.
E afinal, quanto a inteligência emocional e as soft skills impactam em meu sucesso profissional?
TREMENDAMENTE !!!
Esta, provavelmente, seja a maneira mais poderosa de concentrar sua energia em uma direção com tamanho resultado, pois ela, a mais forte profeta de desempenho, explica os 58% de sucesso para todos os tipos de trabalho. A IE é a base para todas as habilidades críticas, sendo, portanto, muito mais que importante nivelar seu intelecto e seu emocional, de forma que isto se torne equação para o melhor dos passaportes, seja, “queremos contratar você” ou ainda “cobrimos a oferta da outra proposta”.
Embora, ainda não exista, ou desconhecemos a valorização monetária desse atributo, ou seja, ninguém ganha mais ou melhor porque é adaptável, isso, certamente lhe fará melhor para você mesmo e se, este tipo de abordagem é importante para o rol de coisas que deseja ou que pretende manter, é este o caminho que certamente lhe trará algum tipo de contentamento ou contraprestação no seu local de trabalho: Você internamente tecendo suas teias de melhorar, potencializar aquilo que você é bom, desenvolver boas e saudáveis relações.
Esteja certo, toda esta conversa já está prestes a se tornar realidade.
Quero mais, Cora!
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Cargo ou habilidade para o secretariado? Como as novas promessas do mercado podem conduzir a melhor (re)qualificação

A inteligência artificial não é apenas uma questão tecnológica — é uma questão de linguagem, cognição e clareza de pensamento



Vivemos a era da inteligência artificial conversacional, onde ferramentas como ChatGPT, Claude e Gemini transformaram a forma como produzimos conhecimento, resolvemos problemas e inovamos. Mas uma observação se destaca: profissionais com melhor formação linguística e repertório mais amplo estão extraindo resultados muito superiores dessas ferramentas.



Essa diferença não é meramente técnica, é cognitiva e comunicacional. A IA responde com base na qualidade das perguntas, na clareza das instruções e na precisão semântica de quem a utiliza. Assim, quem domina a linguagem, o principal instrumento humano de pensamento, ganha uma vantagem competitiva exponencial.



<h2 class="wp-block-heading">A linguagem como interface da inteligência artificial</h2>



Modelos de IA generativa, como o GPT-5, não interpretam intenções humanas diretamente. Eles respondem ao texto. Ou seja, a maneira como você se expressa define a qualidade do retorno.



Exemplo prático:“Explique marketing.”“Descreva as estratégias contemporâneas de marketing omnichannel aplicadas ao varejo digital no Brasil, destacando o papel dos dados de primeira parte.”



O segundo, naturalmente, gera uma resposta mais profunda e útil — não porque a IA seja mais inteligente, mas porque o usuário formulou um pensamento mais inteligente.





<h2 class="wp-block-heading">A educação como fator de potencialização da IA</h2>



A IA não substitui o conhecimento humano — ela o amplifica. Profissionais com formação sólida em escrita, interpretação e pensamento crítico:



Criam&nbsp;prompts mais eficientes e estratégicos.



Em resumo: a IA multiplica o que você já é. Se você é confuso, ela amplifica a confusão; se você é claro, ela amplifica a clareza.



<h2 class="wp-block-heading">Aplicação ao contexto brasileiro</h2>



No Brasil, onde a educação linguística ainda é desigual, essa diferença tende a gerar uma nova forma de desigualdade: a alfabetização digital.



A habilidade de&nbsp;prompt engineering (engenharia de comandos) será cada vez mais valorizada, e ela nasce do domínio da língua e do pensamento estruturado.



Exemplo prático:Startups brasileiras de educação, já estão criando trilhas de capacitação em&nbsp;prompt design e&nbsp;IA aplicada à comunicação, entendendo que o diferencial competitivo está na capacidade de dialogar com máquinas de forma inteligente.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



A inteligência artificial não é apenas uma questão tecnológica — é uma questão de linguagem, cognição e clareza de pensamento.



Quanto melhor formamos nossas palavras, melhor a IA entende nossas ideias.

O poder das palavras: por que profissionais com maior vocabulário se destacam na era da Inteligência Artificial

O novo jogo da tributação: como a Reforma vai transformar o profissional tributário em estrategista digital do futuro 



A maior transformação tributária em mais de 50 anos não muda apenas as regras do jogo. Ela muda o jogador. Com a transição até 2033, a Reforma Tributária inaugura uma nova era em que contadores, advogados e consultores deixam de ser meros executores de normas para se tornarem protagonistas de decisões de negócio na era do IVA dual. É uma convocação para que os profissionais tributários assumam o protagonismo como líderes de mudança, estrategistas de impacto e construtores do futuro fiscal do Brasil.&nbsp;



A Reforma Tributária não muda apenas tributos. Ela reinventa carreiras.&nbsp;Promulgada pela Emenda Constitucional 132/2023 e consolidada com a Lei Complementar 214/2025, a transformação fiscal mais profunda em mais de 50 anos inaugura uma década de transição até 2033. Nesse período, impõe uma curva de aprendizado inédita com regimes sobrepostos, ajustes técnicos sucessivos e desafios aos profissionais tributários que terão de abandonar o papel de meros “apagadores de incêndio” para assumir funções estratégicas que unem legislação, tecnologia e negócios para a eficiência tributária.&nbsp;&nbsp;





As novas competências que decidirão quem lidera esse jogo



O futuro exigirá novas competências, como:&nbsp;



-Capacidade analítica avançada para interpretar cenários e simulações fiscais para o planejamento tributário.&nbsp;



-Visão tecnológica, com ERP robusto, automação via APIs, business intelligence e inteligência artificial passam a integrar o arsenal cotidiano.



-O domínio de ferramentas digitais aplicada à tributação compatíveis com a nova dinâmica proposta pelo governo.



-Pensamento estratégico, participando da definição de precificação, expansão internacional e tomadas de decisão empresariais. Profissionais devem ser capazes de traduzir dados em estratégias para o crescimento e redução de risco para o compliance.&nbsp;



-Habilidade de comunicação clara, traduzindo impactos fiscais complexos para a linguagem dos executivos e investidores.&nbsp;



Em resumo, esse novo profissional terá de construir pontes entre legislação, tecnologia e estratégia empresarial.&nbsp;



Assim, os profissionais que souberem extrair insights desses recursos, traduzindo-os em recomendações práticas para gestores, estarão na frente e poderão ser disputados a peso de ouro em um mercado com escassez de mão de obra especializada.&nbsp;



A transição tributária também estimula a procura por especialistas temporários: PMOs tributários, consultores jurídicos e gestores fiscais voltados a projetos específicos de adequação. A flexibilidade torna-se diferencial vital em um ambiente de transformação constante.&nbsp;



No novo tabuleiro da tributação, não há espaço para espectadores. O futuro já começou — e só terão lugar de protagonismo aqueles que souberem transformar complexidade em estratégia e se posicionarem como líderes dessa revolução fiscal.&nbsp;



Reforço que a Reforma Tributária não é apenas uma mudança de leis, mas a reinvenção de toda uma carreira. O futuro já começou — e os profissionais precisam decidir se serão protagonistas ou espectadores desta transformação histórica.&nbsp;



*Victória Sanchez é Chief Product Officer da NFe.io&nbsp;

A Reforma Tributária não é apenas da área fiscal

A verdade é que não somos maus exemplos, somos sobreviventes. Estamos todos tentando



Vivemos uma era curiosa. Pais dizem aos filhos para largarem os celulares, enquanto respondem mensagens no WhatsApp. Professores pedem silêncio, mas lutam para silenciar a própria mente acelerada. Líderes falam em foco, mas pulam de tarefa em tarefa sem conseguir terminar o que começaram.



Estamos educando uma nova geração enquanto ainda tentamos reaprender a viver. Tentamos ensinar o que não conseguimos praticar com constância. A verdade é que não somos maus exemplos, somos sobreviventes. Estamos todos tentando.



A ansiedade digital não é um desvio de comportamento. É o novo normal da sociedade hiperconectada. E quanto mais a gente normaliza esse cansaço mental, mais difícil fica enxergar que ele está nos dominando.



Pense com honestidade: Quantas vezes você tentou focar e sua atenção foi sequestrada por notificações? Quantas vezes prometeu não usar o celular na frente dos filhos e não conseguiu? Quantas conversas importantes foram interrompidas por um scroll distraído?



Somos a geração que vive entre duas pontes: A que destruiu a solidão, por medo de encarar o próprio silêncio. E a que ainda não aprendeu a construir presença verdadeira.



Falta-nos presença. Falta-nos respiração profunda. Falta-nos o treino da paciência. Falta-nos o que muitos chamam de alma — aquilo que a pressa digital tem esmagado.



Educar exige algo que a tecnologia não entrega: tempo de qualidade, vulnerabilidade e escuta. E tudo isso depende da nossa saúde emocional.



Por isso, o caminho não é excluir a tecnologia. É&nbsp;recuperar o controle da mente. É transformar o caos digital em consciência. É olhar para dentro antes de tentar ensinar alguém a olhar para fora.



Porque no fim, o exemplo que mais educa é o nosso estado emocional diante da vida.



<h2 class="wp-block-heading">Leitura recomendada</h2>



<a href="https://amzn.to/472FUg3" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Ansiedade Digital – Como enfrentar o mal do milênio</a>, de Augusto Cury Publicado pela Benvirá, o livro propõe uma reflexão sobre os impactos da hiperconexão, a síndrome do pensamento acelerado e o resgate da saúde emocional em tempos caóticos.



<figure class="wp-block-image size-large"><img src="https://cms-prd.administradores.dev/app/uploads/2025/10/71CE3BMvvLL._SL1500_-680x1024.jpg" alt="" class="wp-image-422901"/></figure>

O laço da verdade, a mulher maravilha e o secretariado: O que isto pode ensinar na vida profissional

Cora Fernanda de Faria Lima

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

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