Há quem tenha o chamado “toque de MIDAS”, referência da mitologia ao Rei que transformava em ouro tudo o que tocava e há aqueles que têm o “toque de SADIM” (contrário de Midas) que transformam tudo o que tocam em chumbo (ou coisa pior). Tenho certeza que você já cruzou com um Sadim por aí. Por arrogância, vaidade ou auto-estima baixa, enfim, tudo o que o cidadão toca, perde o brilho e a graça e acaba se transformando num retumbante fracasso. O SADIM nunca está errado – esconde seus medos e erros atrás do escudo do próprio ego machucado. O Midas aprende com seus erros, começando por admiti-los. Usa sua energia e entusiasmo para transformar o que toca em ouro. Enquanto um se arrasta por aí, recalcando seus fracassos e automaticamente gerando mais insucessos, o outro ergue a cabeça, enfrenta seus fantasmas e vence, com o brilho do ouro. Conviver com um SADIM é um tormento – conviver com Midas, uma alegria. Enquanto um sempre tira, o outro sempre agrega. SADIM drena a energia alheia, MIDAS inspira sempre. O que o SADIM intimamente deseja é contaminar tudo com seu toque cinzento e amargurado. Quem você é? Midas ou Sadim? Celia Spangher é Diretora de Gestão do Talento da Maxim Consultores celia@maximconsultores.com.br http://celiaspangher.wordpress.com