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Programas de fidelidade vieram para ficar. Começaram aqui no Brasil, salvo engano, nas empresas aéreas (o surgimento do Smiles, então administrado pela Varig, foi um marco na aviação comercial brasileira) e se estenderam para hotéis, restaurantes e sabe-se lá mais o que.
Hoje existem empresas integradoras de diversos programas de fidelidade que têm vida própria e até ações negociadas na bolsa de valores. O Multiplus, que ainda é conhecido como &#8220;o programa de fidelidade da TAM&#8221; é um exemplo destas novas empresas.
Mas a pergunta que faço é a seguinte: Você é realmente fiel ao seu programa de fidelidade? A palavra fidelidade nos remete à exclusividade, a ser único, à individualidade. Para os cristãos, a fidelidade é um dogma que precisa ser respeitado e um homem não pode ser fiel à várias mulheres ao mesmo tempo. Um homem casado só pode ser fiel à sua esposa.
Será que é desta forma que encaramos os programas de fidelidade em que nos inscrevemos? Se você respondeu &#8220;não&#8221;, saiba que esta é também a minha resposta e de dezenas de pessoas com as quais conversei sobre isso. Veja o meu caso. Viajo muito e os dois principais critérios que utilizo para escolher o voo são preço e horário convenientes. Por isso, sou cliente regular das quatro maiores empresas aéreas do Brasil e de duas no exterior. E, claro, participo também dos respectivos programas de milhagem. Sou fiel às seis, desde que me proporcionem tarifas baixas e horários interessantes. O resto é &#8220;firula&#8221;.
Se muitos pensam e agem assim, qual a efetividade destes programas de fidelização de clientes?
Para encerrar, um necessário esclarecimento, a fim de manter a harmonia no lar: no amor, sou absolutamente fiel à minha esposa. E só a ela!

Os programas de fidelidade te fidelizam?

Eu, talvez você e milhares de pessoas participam de inúmeros programas de recompensas, que as empresas adotam para, normalmente, fidelizar o cliente. Será que realmente nos tornamos fiéis?

Os programas de fidelidade te fidelizam? | Administradores

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Conversei bastante outro dia com um aluno que virou amigo sobre a morte de seu pai e os momentos e decisões difíceis que envolveram o fato.
São uma família de classe média baixa, pai operário da indústria e mãe costureira, dois filhos formados e uma vida de muitas restrições, embora digna e feliz. Pais que transmitiram valores nobres e sólidos e deram de presente ao mundo filhos "do bem".
Um dia este pai recebeu o diagnóstico de câncer, já em metástase, com previsão de menos de um ano de vida. Os médicos deram duas opções: com todos os tratamentos possíveis e caros que estão disponíveis poderia se conseguir uma sobrevida de dois anos, talvez três. Sem o tratamento, de seis meses a um ano.
Durante toda a vida de labuta desta família brasileira, o único bem de maior valor adquirido foi o apartamento onde moravam, comprado com muito suor e centenas de prestações. Sem plano de saúde, este bem teria que ser vendido para custear as despesas, caso a escolha da família fosse pelo tratamento paliativo da doença.
O pai, numa demonstração de desapego, colocou-se absolutamente contra. Ponderou que viveu bem seus 58 anos, foi feliz e sempre soube que a única certeza da vida era a morte. Disse que não faria o menor sentido prolongar uma "meia vida" por no máximo dois anos, sem qualidade e com muitas restrições, e depois do fim privar a família do conforto da casa própria.
Esposa e filhos de pronto não aceitaram estes argumentos e disseram que venderiam tudo, "até as roupas do corpo", para salvar o pai. Este se manteve firme: "Vocês não vão salvar ninguém. Vão apenas prolongar o inevitável, de maneira desnecessária. Quero ir em paz, no momento em que Deus determinar."
Foi a semana mais difícil na vida deste meu amigo. Aceitar as argumentações lógicas e a vontade do pai ou lutar até o último fio de esperança e pagar o preço desta luta? Muita conversa entre os quatro, muito choro, argumento e amor rechearam esta semana até a decisão final. Venceu o desejo do pai, que faleceu nove meses após o diagnóstico.
Agiu a família de forma correta? Impossível julgar, pois cada um de nós percorre seus próprios caminhos para chegar a uma decisão. Nossas crenças e valores são o que norteiam esses caminhos, gerando decisões plenas e soberanas. Mas confesso que fiquei orgulhoso deste pai, que lutou a vida inteira pela família e demonstrou um difícil desapego quando disse que "a morte faz parte da vida."
E você, o que faria?

O que você faria?

E de repente percebemos o fim do ano chegando e com ele nossas tradicionais reflexões e projetos de mudança para um novo ciclo. Proponho desta vez fazermos diferente: ao invés das geralmente vazias promessas de mudança para 2018, vamos pensar primeiro no que realmente evoluímos em 2017 e se cumprimos o que prometemos ao final de 2016. E aí, 2017 valeu ou não?
Temos realmente um propósito, uma missão de vida? Que valores queremos viver e praticar? Conheço muita gente que prega o amor, o respeito e o perdão, mas não é capaz de amar, respeitar ou perdoar. Sequer de tratar bem o outro ser humano. Por onde anda nossa coerência? Que legado estamos deixando? Fizemos de nossa vida em 2017 um exercício de melhoria contínua?
Infelizmente muitos ainda vivem presos à caverna da hipocrisia, da aparência, da superficialidade, do materialismo, do consumismo, da arrogância e do medo de viver uma vida intensa. Presos ao seu "mundinho" pelo muro que construíram. Aprisionam-se às suas pseudo verdades absolutas e esquecem que a vida pode ser mais leve, plena e verdadeira. Esquecem que fora da caverna há outras possibilidades, outros caminhos e novas soluções. Platão já sabia disso há 25 séculos!
Acreditar no seu potencial, desfrutar do prazer das pequenas conquistas, dar valor às relações humanas, não perder a capacidade de sonhar, ter tempo para si e permitir-se viver a própria vida é um bom começo. Lembrando sempre que ninguém é o centro do mundo, que todos temos problemas e que cada um de nós tem o direito às próprias escolhas e merece respeito por elas. Afinal, como bem disse o poeta Caetano, "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".
É crer, para poder ver. Que 2018 seja do jeito que você sempre sonhou!

E 2017, valeu ou não?

Nada como uma boa polêmica - e este ano teremos muitas. Uma das últimas que tomou conta das redes sociais foi a escolha da cantora Anitta como Mulher do Ano em 2017. Vozes da elite burguesa conservadora e intelectualizada bradaram com indignação: por que Anitta?
Não sou fã da cantora, não assisto às suas performances nem a sigo no Instagram. Como consultor de carreira, nutro interesse profissional pelas trajetórias brilhantes. E a dela tem sido, disso não há dúvida. De garota pobre do subúrbio a empresária de atuação internacional, milionária e com agenda lotada, tudo isso com muita rapidez. Anitta é um "case" de sucesso profissional.
Por que tanta polêmica então? Provavelmente porque, como disse o Tom Jobim, "brasileiro não lida bem com o sucesso alheio". Ou como também diz o guru da moda, Leandro Karnal, "o amigo de verdade é aquele que fica feliz com o seu êxito. O fracasso provoca solidariedade e compaixão. Ser solidário e consolar o outro na dor é fácil, pois você está em situação de superioridade. Só um amigo vai sorrir e se emocionar com seu sucesso."
A escolha poderia ter recaído sobre outra mulher? Certamente que sim! Temos no Brasil milhares de grandes mulheres que merecem o título de "Mulher do Ano". Nas ciências, no esporte, nas ONGs, nas salas de aula - a professora Heley Abreu, que morreu para salvar crianças do incêndio criminoso na creche da Janaúba é grande merecedora.
Você, tenho certeza, conhece alguém que fez a diferença positiva para o Brasil em 2017. Talvez seja uma pessoa desconhecida do grande público, como tantas outras. A ela dê seu prêmio simbólico e faça a justa homenagem. E basta de polêmica! Está na hora de focarmos energia em coisas realmente importantes para o nosso combalido país.

Os programas de fidelidade te fidelizam?

Jorge Mauricio Reis de Castro

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

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Jorge Mauricio Reis de Castro

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