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Muitas empresas investem em ações que não se sustentam ao longo do tempo perdendo energia e dinheiro e oportunidade de se fortalecer no mercado.
Qualquer negócio, seja de que segmento ou tamanho for só consolidará seu sucesso (entenda lucratividade e rentabilidade) se estiver alicerçada em tres pilares: Processos, Tecnologia e Pessoas.
Por mais que pareça óbvio esta ainda é uma realidade distante para uma grande parcela das empresa brasileiras. Vejo empresas acreditando em milagres e milagreiros, fingindo que não conhecem o verdadeiro ponto a ser atacado, economizando investimentos em profissionais qualificados e utilizando tecnologia para acesso a internet.
Com o mercado cada vez mais competitivo, onde produtos ficaram obsoletos e os serviços fazem a diferença, temos que assumir uma postura diferenciada se desejarmos sobreviver. Algumas empresas vegetam e agonizam, mas seus gestores insistem em erros antigos e caros e vivem a espera de um milagre ou de uma grande idéia para salvar o negócio.
Processos: processos claros, normatizados (no papel), do conhecimento de todos agilizam a empresa e reduzem sensivelmente os custos e a margem de erros e fraudes. Como é comum encontrar empresários que vivem chorando pelos cantos dizendo que &#8220;se não estiverem na empresa nada acontece&#8221;. Não acontece porque seus processos são lentos, burocráticos, e ineficazes.
Tecnologia: Como pensar em um negócio onde controles financeiros e contábeis, dados, cadastros de clientes, ainda são feitos manualmente ou em sistemas que não funcionam? Como pensar em uma empresa que vive de relatórios que não dizem nada ou quase nada? Como pensar em gerenciar um negócio que não pode ser acompanhado remotamente? Outro grande erro é comprar qualquer programa e instalar na empresa sem antes estar com seus processos ordenados. É como querer enviar um quadrado em um circulo.
Pessoas: ingrediente fundamental na engrenagem. Sem pessoas qualificadas sua empresa não sairá do lugar e você ficará eternamente &#8220;caçando bruxas&#8221;. Tudo no universo precisa de pessoas para funcionar e só os melhores podem garantir o perfeito funcionamento. Vejo empresas com medo de contratar os melhores por &#8220;acharem&#8221; caros ou por medo de ouvir aquilo que precisam ouvir antes que seja tarde demais. Antes de &#8220;achar&#8221; caro, veja o que um profissional qualificado pode gerar de beneficio para o negócio. Caro é manter pessoas ruins, desmotivadas, dependentes, submissas, puxa saco, que desejam que tudo permaneça como está para que fiquem em sua zona de conforto.
Peter Druker dizia que &#8220;sua empresa é do tamanho que seu administrador permite&#8221;.
Portanto, decida o tamanho de sua empresa e assuma as consequências.
Um abraço!

Os três pilares do sucesso empresarial

Muitas empresas investem em ações que não se sustentam ao longo do tempo

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Existe um abismo entre profissionais e esforçados, mas você precisa de maturidade profissional para entender que pessoas esforçadas nunca chegarão sozinha a lugar nenhum



Ao assistir Flamengo e Bayern pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes (29/06/2025) um velho conceito empresarial se transformou em uma realidade incontestável. De um lado, profissionais que sabiam exatamente o que e como fazer (Bayern) e do outro lado atletas esforçados (alguns nem tanto) tentando fazer o que pensavam que sabiam o que e como fazer.&nbsp; A pratica, a experiencia, o conhecimento, e a frieza contra o esforço, a teoria, e a insegurança de quem teoricamente sabe o que fazer, mas não sabe como.



No mundo empresarial esta distância é a principal responsável pelo fracasso de algumas empresas que optam pelos esforçados por serem mais baratos, mais submissos, mais fáceis de dominar e que priorizam agradar a seus superiores, deixando de lado profissionais que mantem seu foco em fazer o que precisa ser feito, sabendo o que, quando e como fazer.



“Não são as circunstâncias que causam resultados – são as pessoas. As circunstâncias são apenas o palco em que uma empresa está atuando. É o jeito que suas equipes atuam que é determinante – seus valores, suas escolhas e a qualidade de sua execução, sua habilidade de não perder seus objetivos de vista em tempos bons ou ruins.”&nbsp;Jim Collins



Este conceito de Jim Collins é aplicado em todas as empresas de sucesso pelo mundo que já entenderam que o maior diferencial competitivo que possuem são as pessoas que fazem as coisas acontecerem diante de qualquer cenário, porque sabem o que fazer, quando fazer, como fazer, e fazem exatamente o que precisa ser feito.



Os esforçados até podem saber o que fazer, mas não sabem como e quando. Assumindo uma postura de tentativa e erro, pessoas esforçadas podem levar a organização a um caminho sem volta ou exigir altos investimentos para tentar voltar ao equilíbrio e relevância.



Portanto, não se iluda com pessoas esforçadas que fazem tudo o que mandam fazer e, quando os resultados não chegam, sustentam que fizeram o que mandaram fazer. Priorize aqueles que não esperam ser mandados, que fazem o que precisa ser feito e assumem as suas responsabilidades não desperdiçando tempo e dinheiro a procura de culpados. &nbsp;&nbsp;



Não estou dizendo que você não deva acompanhar o que está sendo feito, seus custos e quais os resultados estão sendo produzidos. Você não só deve acompanhar, como é sua obrigação saber o que está acontecendo. Mas, entenda a evolução da ação e deixe o profissional agir.&nbsp;



Existe um abismo entre profissionais e esforçados, mas você precisa de maturidade profissional para entender que pessoas esforçadas nunca chegarão sozinha a lugar nenhum e que em algum momento você precisará de profissionais para organizar a viagem.



Sucesso

A distancia entre o profissional e o esforçado

Expressão é uma metáfora para a importância da iniciativa e do dinamismo em diferentes situações, seja no trabalho, na vida pessoal ou em projetos



Ontem, realizando uma pesquisa para um novo trabalho, encontrei o vídeo abaixo que me fez repensar&nbsp;no que tenho visto e ouvido em diversas empresas, principalmente em hospitais particulares por todo o país.&nbsp;



Assista ao vídeo e pense no contexto atual da sua empresa seja ela uma indústria, comercio ou um hospital particular e observe se há alguma coincidência:



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.youtube.com/shorts/jwx8oKQS1i4
</div></figure>



Principalmente em hospitais onde alguns médicos pensam estar acima de tudo e de todos, profissionais com este perfil não possuem a qualificação devida para atuarem em seus hospitais porque fazem o que precisa ser feito sem a preocupação de agradar A ou B.



Geralmente, o perfil dos administradores hospitalares são de pessoas passivas a espera de um comando para agir, seguir um caminho, que quase sempre não é o correto e necessário para o cenário em que se encontra, mas é o que agrada a maioria.



"é melhor segurar um louco do que empurrar um bobo"&nbsp;



A expressão é uma metáfora para a importância da iniciativa e do dinamismo em diferentes situações, seja no trabalho, na vida pessoal ou em projetos. É mais eficiente lidar com alguém que tem vontade de fazer a diferença, mesmo que com erros, do que tentar empurrar alguém que não quer se mover.



O problema é que os "loucos" não se preocupam em agradar ninguém, mas sim, em fazer o que precisa ser feito e isso desagrada a muita gente.



Pense em quantos profissionais capacitados você já deixou de contratar por ser um "louco" e para substitui-lo, contratou alguém fácil de dominar...



Pense em quantas voltas você já deu no mesmo lugar por não ter a seu lado um "louco" que mostrasse o caminho e entregasse resultados sólidos...&nbsp;



Pense em quantas vezes você deixou de contratar alguém porque ouviu fofoqueiros e palpiteiros (mas supostamente seus amigos) falando das dificuldades que você teria para controlar um "louco"...



Na linguagem médica "não há remédio bom para doença ruim". Se você realmente pretende ter uma empresa organizada, com processos definidos, uma liderança eficaz, e resultados financeiros sólidos e sustentáveis, você em algum momento terá que contratar um "louco". Mas saiba, que quanto mais você posterga esta decisão, maiores serão os seus problemas e maior será a necessidade de "empurrar o bobo".



No cenário atual da saúde suplementar no Brasil posso afirmar com toda a convicção que "é melhor segurar um louco do que empurrar um bobo".



Talvez você também pense assim, mas não quer deixar de agradar a seus pares. Boa sorte!

Gestão Hospitalar: "é melhor segurar um louco do que empurrar um bobo"

Em algumas situações sócios são obrigados a contribuir mensalmente para que a conta feche, fato que tecnicamente não faz nenhum sentido



Com dependência superior a 60% da sua receita com as operadoras, hospitais privados pelo país vem amargando sistematicamente resultados operacionais negativos e aumentando seu endividamento para poderem sobreviver (vegetar) a esta dura realidade. Em algumas situações sócios são obrigados a contribuir mensalmente para que a conta feche, fato que tecnicamente não faz nenhum sentido. Em qualquer segmento quando o dono do negócio precisa colocar dinheiro particular para sustentar a&nbsp; operação, a recuperação judicial e a falência já estão batendo a sua porta.



Esta dependência financeira já existe há anos e a cada dia se torna mais temerária já que a saúde financeira das operadoras também vem apresentando claros sinais de insolvência.&nbsp;



Mas, apesar desta realidade (principalmente em hospitais com até 50 leitos e no interior do país) não conseguimos perceber nas diversas consultorias que realizamos em hospitais, ações concretas e planejadas para que este cenário seja alterado. Temos a impressão de que todos estão a espera de um milagre, um salvador da pátria, uma bala de prata que salve a todos. Pura Inocência.



De acordo com dados divulgados pela Anahp (Associação Nacionais de Hospitais Privados) as operadoras vem retendo valores, aumentando seus prazos de pagamento, aumentando percentuais de glosas e com isso deixando hospitais a mercê de seu caixa para suportar e honrar seus compromissos.



Custos fixos, folha de pagamento e seus encargos, farmácia, refeitório, manutenção, independentemente da sua receita precisam ser pagos para manter a operação funcionando, e quando os hospitais não possuem caixa (capital de giro) que suporte estes custos até o recebimento das operadoras, alguém vai ter que pagar a conta.



Outra realidade que poucos perceberam é a imprevisibilidade de recebimento das receitas das operadoras. Nenhum hospital de pequeno e médio porte sabe quanto irá receber de cada operadora. Vamos fazer um exercício? Responda com segurança quanto e quando o seu hospital irá receber de cada operadora credenciada neste mês. Você tem uma expectativa, mas não pode afirmar, certo? Então como planejar, como gerar caixa, como manter seus custos sob controle, como assumir compromissos futuros, como investir, como sobreviver sem palpitações?



Outra realidade da maioria dos pequenos e médios hospitais privados é a carência de uma gestão profissional que esteja focada nas necessidades da pessoa jurídica e não nas vaidades e carências pessoais. Geralmente o que encontramos são hospitais "gerenciados" por médicos que apesar da sua boa vontade, não possuem conhecimentos técnicos para ocupar esta cadeira e sempre se preocupam em não desagradar seus pares com ações impopulares.&nbsp;



Você já deve estar se perguntando qual o caminho a seguir diante de um cenário tão desafiador. Nossa expertise em consultoria hospitalar nos permite sugerir algumas ações que julgamos fundamentais neste momento:



Busque ajuda profissional: Por mais dedicação que você possua, ela carrega o sentimento. Uma visão externa imparcial irá lhe mostrar com clareza seus reais pontos forte e quais precisam ser corrigidos. Outra imensa vantagem é que profissionais externos fazem o que precisa ser feito e seu foco esta no resultado da operação e não em vaidades particulares;



Seu hospital não é uma ONG: Pense sempre em seu hospital como um negócio que precisa gerar riqueza (caixa). Aceitar passivamente ações externas que prejudicam o seu equilíbrio financeiro não faz parte do roteiro.&nbsp; &nbsp;



Conheça seus números planilhados em detalhes: "mais ou menos", "eu acho que", não fazem parte de uma gestão profissional



Faça uma Analise de Viabilidade Econômica: Com esta analise você vai entender com precisão o que gera riqueza e o que gera custo encontrando seu real ponto de equilíbrio;



Delegue funções e responsabilidades: Tem sido muito comum encontrarmos uma concentração de informações. Quando perguntamos a várias pessoas sobre os mesmos assuntos, temos diversas respostas desconexas demonstrando pouco conhecimento sobre o que esta acontecendo&nbsp;



Apresente a realidade não as expectativas: Se o cenário é ruim, apresente com clareza a todos os seus pares. Muitas cabeças = muitas propostas&nbsp;



Deixe seu comentário, e quando precisar, estamos a disposição para conversarmos sobre as possíveis soluções para o seu hospital.



Sucesso!

Os três pilares do sucesso empresarial

Arildo Ramos

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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Arildo Ramos

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