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Amigo(a) leitor(a),
 
 
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Nunca tome uma decisão no calor de uma discussão!
 
Jamais prometa algo a alguém num momento de muita empolgação!
 
Não diga que alguém está errado por não pensar como você!
 
Em nenhuma hipótese ofenda as pessoas que você ama!
 
Nunca julgue uma criança como um adulto!
 
Tente entender porque ouve “não” às vezes!
 
Produza mais do que você prometeu!
 
Faça mais do que você combinou!
 
Sorria para mostrar a alguém que você está feliz por vê-la!
 
Experimente pão fresco, com manteiga e pipoca!
 
Ame profundamente a sua família!
 
Peça desculpas quando errar!
 
Peça perdão quando ferir!
 
Estabeleça um clima de harmonia entre você e todos que o cercam!
 
Vista (e sue) a camisa da Empresa que você defende!
 
Saia da Empresa se você não a defende!
 
Beije sua alma gêmea quando sai e quando chega!
 
Diga “Eu te amo”!
 
Diga “Me perdoe”!
 
Brinque e volte a ser criança quando possível!
 
Seja bom exemplo para no mínimo uma pessoa!
 
Cante bem alto a sua música preferida! 
 
Experimente jogar mini-game no banheiro! 
 
Elogie muito mais do que critique!
 
Fuja dos fofoqueiros!
 
Ore todos os dias para agradecer!
 
Coma mais saladas!
 
Permita-se extravasar e comer hambúrguer, pizza e sorvete esporadicamente!
 
Vá regularmente ao médico para saber se tudo anda bem dentro de você!
 
Beba muita água!
 
Realize todos os seus sonhos!
 
Recomece quando achar que é necessário!
 
Experimente sorvete com batata frita!
 
Assista “De porta em porta”, “Energia Pura”, “Desafiando Gigantes”, “Fomos Heróis”, “O Guerreiro Pacífico”, entre outros, e entenda verdadeiramente as mensagens!
 
Entenda a mensagem de todos os filmes e livros!
 
Agarre as oportunidades!
 
Assuma as suas responsabilidades!
 
Assista aulas e palestras sempre com respeito e atenção!
 
Perdoe quem lhe prejudicou ou ofendeu!
 
Perdoe a si mesmo por algo que fez ou deixou de fazer!
 
Quando abraçar, sinta o abraço!
 
Seja educado e jamais diga “como você engordou!”. Alguém pode responder “e como você está mais feio”!
 
Respeite o gosto dos outros! 
 
Cuidado com os exageros do humor! Você pode estar magoando alguém ou sendo o palhaço da turma!
 
Ouça mais do que fala! Sempre é tempo de praticar!
 
Seja responsável pelo que fala, pois o eco não terá culpa!
 
Quando lhe faltar humildade, lembre-se de quem você era antes de ter o cargo, dinheiro ou posição social que você tem hoje!
 
 
Abraços, saúde e sucesso!
 
Fábio R. Lais
 <a href="http://www.turnoverconsultoria.blogspot.com/">www.turnoverconsultoria.blogspot.com</a>

PÃO COM MANTEIGA E PIPOCA - Por Fábio Lais

A inspiração para este texto surgiu da minha própria necessidade de manter tudo que está indo bem e melhorar naquilo que ainda não domino.Todos nós precisamos melhorar sempre!Que nossas vidas possam ter mais qualidade a cada novo dia!Isso é o que desejo a você leitor(a) e sua família!

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PÃO COM MANTEIGA E PIPOCA &#8211; Por Fábio Lais

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

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Às vezes fica nítido e evidente o porquê de o símbolo para definir a escala para "posição social", "fortunas", "pessoas bem sucedidas", "campeões", "ídolos", entre outros, ser a PIRÂMIDE!
A base é grande porque tem MUITA GENTE para ocupar este espaço... Muita gente sem vontade, sem atitude, sem inteligência, sem percepção de nada, sem autoestima, autopiedosos, sem planejamento... Por um lado, é bom! Isso justifica a outra ponta ser pequena: o TOPO! Poucos chegam lá!
Por outro lado, cada vez menos acredito na falta de oportunidade para as pessoas. O assistencialismo mau feito está acabando com Mundo. Estão criando um exército de Walking dead's (Zumbis) que só tem uma pequenina luz vermelha dentro do cérebro, acusando que ali há vida, porém, não há raciocínio! Cada vez menos gente chegará ao topo!
A maioria está caminhando para um lugar onde só será possível subir para sair do fundo do poço! Nas salas de faculdade é triste ver que poucos talentos precisam implorar para colegas desinteressados calarem a boca para eles poderem absorver conhecimento. Nas empresas, a cada dia que passa existem profissionais menos comprometidos, menos pró-ativos, menos resilientes.
A maioria só sabe reclamar de salário... salário...salário... mas nada fazem para valer mais no mercado... para exigirem com fatos e dados na mão que são merecedores de um aumento. Os que fazem isso e não são valorizados, devem tomar atitudes: demitam sua empresa! Vá brilhar em outro lugar! Pare de reclamar todo dia sobre o mesmo assunto!
Nas lojas, temos poucos ótimos vendedores. Temos muita gente que torce o nariz quando você entra! Os garçons caprichosos e atenciosos sumiram! Até os frentistas hoje em dia, raramente perguntam "Quer que lave o para-brisas?!". Aí, quando aparece um exemplo de bom atendimento, um caso de cordialidade ou algo parecido, vira hit na internet, como se fosse algo que tivesse ficado num passado distante... talvez de fato, tenha ficado!
Tenho feito a minha parte! Como tantos outros docentes, procuro oferecer educação, conhecimento, dicas, ferramentas, conceitos... tanto em sala de aula, como em sala de treinamento. O que vejo? O que escuto de outros docentes? Que pouca gente quer ver e ouvir o que temos a transmitir. São joias raras os casos que ainda existem.
Fico perplexo ao ver o quanto as pessoas fogem de palestras, de treinamentos, de cursos, de aulas... "Ah... mas custa dinheiro!!!". Sim, custa! Como também custa um celular moderno (que paga 3 ou 4 treinamentos comigo). Custa como custa uma festa da "Vaca Loca" (que paga no mínimo 2 treinamentos meus). Como também custa uma garrafa de Vodka Skyy (com 4 ou 5 garrafas você paga um treinamento de liderança).
Estudem! Capacitem-se! Comigo ou com qualquer outra empresa! Plantem agora o solo fértil que você quer para o seu futuro! Perceba se você está fazendo HOJE o alicerce para sua VIDA AMANHÃ! Enfim... Poucos no topo... fugindo dos Walking Dead's!!! Salve-se quem puder!
Abraços, saúde e sucesso!

Poucos no topo

Nesta semana vou concluir a reflexão sobre Turnover e seus reflexos nas organizações. Vimos o que é e quais são os principais fatores para aumento ou diminuição da rotatividade de colaboradores nas empresas.
 
Para quem não leu os textos anteriores, sugiro que acesse o www.norminha.net.br, o www.administradores.com.br ou o blog da Turnover Consultoria para acompanharem desde o início este estudo sobre o Turnover e seus impactos nas organizações.
Causou-me grande satisfação compartilhar estas reflexões sobre Turnover. Como disse no primeiro texto, além de ter batizado minha empresa com este nome, este tema também me acompanhou nas bancas de defesa da graduação e da pós-graduação. Estudei muito sobre esse assunto e sei o quanto é difícil achar material de pesquisa e bibliografias aprofundadas nesta área da Gestão de Pessoas. Por isso, tenho certeza de que este material será útil e provocará discussões e reflexões entre os profissionais de Administração de Empresas, em especial aos Gestores de Pessoas.
Quem está à frente das organizações ou gerindo pessoas, deve atentar ainda mais às equipes que estão liderando. Não é possível guiar uma empresa ao sucesso e à solidificação de seu espaço no mercado, trilhando apenas o caminho do menor custo, menor prazo, melhor entrega e melhor qualidade.
Para chegarmos ao topo, além destes fatores diferenciais, devemos ter principalmente a melhor equipe, formada pelos melhores colaboradores (pessoas), motivados por excelentes líderes, onde todos sejam muito competitivos, muito comprometidos, mas acima disso, satisfeitos, serenos e felizes por trabalharem em uma organização que os valoriza e lhes proporciona segurança.
Muito mais do que o salário, foi possível constatar nas minhas pesquisas que a segurança, sobre todos os aspectos, é a maior riqueza que o colaborador necessita para trabalhar em paz, dando o melhor de si, garantindo o seu esforço na luta diária por bons resultados, comprometendo-se com as metas e objetivos que lhes são transmitidos. A segurança do salário pago no dia correto, de uma boa alimentação e saúde para si e seus dependentes, segurança e higiene no ambiente de trabalho, segurança de não haver "leva e traz" por parte dos profissionais que fazem a ligação entre quem dirige e quem executa o trabalho, enfim, a segurança de estar trabalhando com gente de bem, para gente de bem e plantando um futuro mais seguro para ele e sua família.
 Aproveito para responder um e-mail da leitora Denise Favaretto, de Concórdia/SC.
Prezado Sr. Fábio,
Estive lendo alguns artigos publicados e parabenizo-o pela riqueza destes artigos!
Gostaria que, se possível comentasse sobre como enfrentar um empregado / colaborador que está aspirando a um cargo de outra organização. Fico no aguardo de seu contato.
Att, Denise Favaretto
 
Denise,
Obrigado por acompanhar nosso trabalho e pelos comentários! Seja sempre bem vinda!
É uma situação muito difícil!
Quem me acompanha e já conhece um pouco do meu estilo, sabe que eu gosto muito de trabalhar com metáforas, pois acredito que é uma forma muito mais fácil de transferir um pensamento, uma ideia. Repito essa prática nos meus cursos, treinamentos, palestras e aulas.
Neste caso, é como o marido que já se encantou por outra mulher, ou seja, já está seduzido, encantado, sentindo-se mais viril, sonhando e vislumbrando situações. Ele começa a ver somente os defeitos da atual mulher, tem pouca paciência, não valoriza o que ela faz por ele. O corpo físico ainda está ali, mas seus pensamentos, sonhos, metas, objetivos, já estão longe.
Com o colaborador, acontece algo muito similar. Ele já está flertando com outra organização. A partir daí, já começa a imaginar seu dia a dia na nova empresa. Os novos colegas, o novo salário, a nova sala, nova mesa, novos benefícios, novos desafios, enfim, um novo alento.
Assim como no caso do casal, cabe a pergunta: Onde tudo isso começou? O marido é um safado, pois tinha uma mulher espetacular, amorosa, amiga, parceira, entre outras qualidades e a trocou porque não é fiel, não valorizou o que tinha e provavelmente fará isso novamente no futuro, ou foi a mulher que foi se acomodando, perdendo a libido, deixando de se cuidar, ficando relaxada, entre outras coisas.
Na empresa é igual! O colaborador já está sonhando com outra organização porque não é fiel, não valoriza o que o atual emprego lhe oferece e investiu nele ou é a organização que está se descuidando do colaborador, esquecendo de fazer-lhe um carinho, de lhe agradecer por algo bom que tenha feito, está ficando desinteressante, desestimulante.
Respondendo à pergunta: Como enfrentar um colaborador que está aspirando um cargo de outra organização?
Se a sua empresa estava distante desse colaborador, deixando-lhe a desejar, dando-lhe motivos para ir embora, é hora de tentar mostrar o que pode ser feito para corrigir essa situação. Assumir "ausências e falhas" é um ótimo começo. Isso poderá fazer com que ele mesmo, por conta própria, decida ficar.
Mas se a sua empresa é realmente presente em relação às necessidades do colaborador, oferece boas condições de trabalho, pratica políticas construtivas de relacionamento e sabe valorizar o desempenho dos bons colaboradores, eu digo que esse interesse por outra organização é uma situação quase impossível de reverter. Mesmo que haja a reversão, a confiança já não será mais a mesma, nunca mais, não é mesmo?! (rs)
Abraços, saúde e sucesso!
 
FÁBIO R. LAIS
fabio_lais@hotmail.com
www.turnoverconsultoria.blogspot.com

REFLEXÕES SOBRE TURNOVER - Parte Final / Por Fábio Lais

Para quem não leu os textos anteriores, sugiro que acesse o www.norminha.net.br, o www.administradores.com.br ou o blog da Turnover Consultoria para acompanharem desde o início este estudo sobre o Turnover e seus impactos nas organizações.
 Neste texto, faço uma reflexão sobre como os projetos pessoais podem interferir na decisão do colaborador entre continuar ou sair da empresa.
 Neste caso, a saída do colaborador deve-se apenas à vontade do colaborador, independente dos esforços da empresa. Mesmo estando motivado, atuando em um ambiente de trabalho saudável, limpo, seguro e tranquilo em relação ao seu salário e benefícios, ele pode ter planos e sonhos que o afastam de tudo isso. Pode almejar um trabalho diferente do que desempenha na companhia. Pode ter o sonho de possuir o seu próprio negócio ou empreendimento. Uma propriedade rural onde possa ter uma vida mais calma e pacata para si e sua família.
 
A companhia pode tentar resolver este problema, identificando qual é a intenção do colaborador e buscando (se for do interesse de ambos) uma realocação de função. Pode colocar o colaborador com atividades externas (vendas, visitas técnicas, pós-vendas, manutenção, relações públicas, entre outras), com funções sociais (atuação em ações sociais da empresa, como creche, escola, fundação, entre outros), com menos pressão (saindo da liderança de equipes ou projetos) ou até mesmo transferindo-o para outra unidade, proporcionando uma mudança bastante significativa na rotina do colaborador e sua família.
 
Caso essas ou outras tentativas não sejam factíveis nem tampouco gerem satisfação mútua, a opção pessoal do colaborador falará mais alto e a empresa deixará de contar com seus préstimos.
 
Neste e em outros casos de perda de talentos, cabe registrar mais uma vez que o maior impacto para a organização não é material, mas sim, intelectual. Este capital que pode ter sido investido pela empresa em treinamento ou quando do recrutamento e seleção do colaborador, não volta! Inicia-se um novo processo oneroso para preparação de substitutos ou a contratação de profissionais prontos e já experientes, que certamente pedem uma remuneração compativelmente maior.
 
A autora Maria Diva da Salete Lucena escreveu que "o turnover pode não somente significar investimentos perdidos, desperdiçados, que não retornam à empresa, como pode afetar profundamente o nível de produtividade, a continuidade da empresa e seus resultados".
 
É importante frisar que a maior perda em todo o processo de rescisão de contrato é a experiência que o colaborador acumulou durante o tempo de casa e em todos os treinamentos que o mesmo recebeu. O novo colaborador (substituto) vai demandar tempo até chegar ao ponto em que estava o colaborador que saiu.
 
Atentando-se a tudo isso e seguindo padrões modernos de relacionamento com o colaborador, as organizações poderão alcançar resultados muito bons em relação à diminuição do turnover, ou seja, da rotatividade de profissionais em suas unidades.
 
O resultado de pesquisas de campo aplicadas aos colaboradores de empresas de portes e ramos diferentes mostra que o grande diferencial das melhores organizações para trabalhar é o cuidado, a valorização e o respeito ao capital humano. Satisfação, nem sempre se conquista com alto salário.
 
Abraços, saúde e sucesso!
 
FÁBIO R. LAIS
www.turnoverconsultoria.blogspot.com

Projetos Pessoais, ficar ou sair da Empresa? - Por Fábio Lais

A chegada da Geração Alfa ao mercado de trabalho não representa um desafio invencível, mas sim uma oportunidade singular para que as empresas inovem



Como especialista dedicado a compreender as dinâmicas entre gerações e as transformações do mundo do trabalho, tenho observado de perto a ascensão de um grupo que, em breve, moldará o cenário profissional de maneiras inéditas: a Geração Alfa. Nascidos a partir de 2010, esses jovens trazem consigo uma bagagem de familiaridade digital que transcende a simples habilidade; é uma verdadeira simbiose com a tecnologia que exigirá uma reconfiguração fundamental nas estratégias empresariais.



A Geração Alfa chegou ao mundo já conectada. Com smartphones, inteligência artificial e conectividade onipresentes, eles são, de fato, nativos digitais. Sua facilidade para aprender e se adaptar a novas ferramentas e plataformas é notável, superando as gerações anteriores. É como se "já nascessem com o HD da tecnologia instalado". A intuição digital e a habilidade multitarefa que possuem representam um valor imenso para as empresas que souberem aproveitar esse potencial.



No entanto, essa mesma imersão digital moldou suas expectativas e valores de maneira distinta. Para a Geração Alfa, a busca por sentido no trabalho se equipara, senão supera, a importância da remuneração. Eles anseiam por se conectar com organizações que compartilhem seus ideais e que demonstrem um compromisso genuíno com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Acredito que essa busca por significado é um dos pilares que guiarão suas escolhas de carreira.



Outro fator crucial é a valorização da flexibilidade e do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Criados em um ambiente de informação instantânea e comunicação fluida, eles naturalmente tendem a ter menor tolerância a modelos de trabalho rígidos e hierárquicos que não reconheçam a importância da harmonia entre as esferas da vida.



Diante desse panorama, a adaptação das empresas não é uma sugestão, mas uma necessidade iminente. Estratégias de recrutamento e retenção precisam ser urgentemente repensadas. A criação de ambientes de trabalho mais dinâmicos e colaborativos, o investimento em tecnologias de ponta que otimizem processos e a implementação de programas de desenvolvimento contínuo que valorizem o aprendizado e a evolução constante são medidas indispensáveis.



A preocupação com a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores também emerge como um ponto central. A Geração Alfa prioriza o equilíbrio emocional, e as empresas que desejam atrair e reter esses talentos precisarão oferecer um suporte abrangente que atenda a essas necessidades.



Acredito que a chegada da Geração Alfa ao mercado de trabalho não representa um desafio invencível, mas sim uma oportunidade singular para que as empresas inovem, se tornem mais ágeis e construam um futuro mais promissor. Aquelas que souberem acolher e integrar as habilidades e expectativas desses jovens talentos estarão não apenas preparadas para o futuro, mas na vanguarda da transformação do mundo profissional. O momento de ajustar as velas e navegar nesta nova corrente é agora.

Mercado de trabalho em transformação: a chegada da Geração Alfa

As grandes inovações da história, da roda à internet, nasceram de mentes que ousaram imaginar o impossível



Todos concordam que, atualmente, está muito difícil se concentrar. O celular não para de avisar a chegada de mensagens, notificações de redes sociais e vídeos novos. Isso atrapalha porque nosso cérebro não consegue fazer várias coisas bem ao mesmo tempo. A Universidade de Stanford mostrou, em estudo de 2024, que pessoas que tentam estudar enquanto checam o celular têm desempenho 25% pior em tarefas que precisam de atenção, como resolver problemas ou escrever. É como se o cérebro ficasse “dividido” entre o aprendizado e as notificações.



Além disso, quando pulamos de uma tarefa para outra, como sair de um projeto ou estudo para ver uma mensagem, uma parte do cérebro fica presa na tarefa anterior. Isso é chamado de resíduo de atenção e dificulta focar no que está fazendo agora. Passar muito tempo em vídeos curtos, como os do TikTok ou Instagram, também treina o cérebro para querer coisas rápidas e novas o tempo todo. Isso faz com que seja mais difícil se concentrar em algo que leva tempo, como ler um livro ou resolver um problema complicado. No Brasil, onde as pessoas gastam, em média, 5 horas por dia no celular, segundo dados de 2024 da DataReportal, esse problema é ainda mais sério, especialmente para jovens.





<h2 class="wp-block-heading">Como treinar o foco</h2>



A boa notícia é que dá para treinar o cérebro para se concentrar melhor, mesmo com tantas distrações. Uma maneira simples é meditar 10 minutos por dia. Não precisa ser nada complicado: é só sentar em um lugar calmo, fechar os olhos e prestar atenção na sua respiração. Se a mente começar a pensar em outras coisas, é só trazê-la de volta para a respiração. A Frontiers in Psychology publicou, em 2023, que quem medita assim melhora a atenção em até 30% em poucas semanas.&nbsp;



No trabalho, algumas empresas estão criando maneiras de ajudar os funcionários a se concentrarem. A Ambev, por exemplo, começou em 2024 a adotar horas sem notificações em seus escritórios no Brasil. Durante esse período, os funcionários desligam e-mails e mensagens para focar em tarefas importantes. Isso aumentou a produtividade em 15%, garante a empresa.&nbsp;



Estar na natureza também faz uma grande diferença. Passar 20 minutos em um parque, olhando para as árvores ou ouvindo o som dos pássaros, ajuda o cérebro a descansar e se concentrar melhor depois.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Um convite para redescobrir o potencial</h2>



A pergunta não é se ainda somos criativos, mas se estamos dispostos a criar os espaços certos para que a criatividade volte a respirar. Não se trata de esperar um ambiente ideal, mas de começar, mesmo que aos poucos, a construir um cotidiano que valorize a curiosidade, o erro, o tempo livre para pensar e a coragem de propor algo novo.



Pense na última vez que você se permitiu sonhar sem limites ou se dedicou a aprender algo novo só pelo prazer de descobrir. O que te impede de fazer isso hoje? Pequenas ações como essas podem reacender a faísca que o conecta àquela criança curiosa que já foi. E, mais importante, elas podem inspirar mudanças maiores: em sua casa, em seu trabalho ou até na forma como você enxerga o futuro.



As grandes inovações da história, da roda à internet, nasceram de mentes que ousaram imaginar o impossível. Em um mundo que exige soluções para desafios como mudanças climáticas, desigualdade e avanços tecnológicos, a criatividade não é um luxo, mas uma necessidade. Então, comece hoje. Pegue um lápis, desligue as notificações, e deixe sua mente voar. O que você pode criar? E como isso pode mudar o mundo ao seu redor?&nbsp;



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em educação corporativa e saúde mental

A economia da distração e o preço da improdutividade digital

Se você já tem uma marca no mercado, proteja enquanto ainda há tempo. E se está começando, não espere o problema bater à porta



Na última semana, recebi no escritório uma empresária do ramo de materiais de construção que viveu uma situação comum, mas extremamente desconfortável: ela descobriu que sua marca — nome e logotipo — estava sendo usada, de forma idêntica, por uma empresa de uma cidade vizinha.&nbsp;



A identidade visual era a mesma, as cores, a tipografia, o nome... tudo igual, como se tivessem feito um simples “copia-cola”.



A empresária em questão já atuava há vários anos no segmento de materiais de construção, consolidando sua presença no mercado com duas lojas físicas em cidades distintas. Seu percurso foi marcado por muito esforço, reconhecimento da comunidade local e um posicionamento que se torna cada vez mais expressivo diante dos concorrentes.



O cenário começou a mudar quando, inesperadamente, recebeu a ligação de um parente residente em outra cidade. Curioso, ele perguntou se ela estava expandindo os negócios para novas regiões, ao que prontamente respondeu que não havia planos de abertura de novas unidades.&nbsp;



Foi então que veio a surpresa: o parente relatou ter encontrado uma loja com fachada praticamente idêntica à da empresária — o logotipo, nome da marca e ramo de atuação eram os mesmos. Na prática, tratava-se de uma cópia fiel da identidade visual e do título do estabelecimento, instalada em uma cidade vizinha.



A primeira reação, claro, foi de indignação. Mas, como costumo dizer, em momentos como esse é necessário respirar fundo e agir com estratégia.&nbsp;



O primeiro passo foi verificar a situação jurídica da marca. Infelizmente, ela ainda não tinha o registro no INPI. E isso muda tudo.





Sem o registro, não há exclusividade garantida sobre o uso da marca. Mesmo que ela seja a primeira a usar o nome ou a identidade, a ausência de registro limita — e muito — as possibilidades de defesa imediata.&nbsp;



Felizmente, após uma análise técnica, identificamos que ainda era possível registrar a marca com segurança.&nbsp;



A partir daí, começamos também a mapear os concorrentes que estavam utilizando a marca indevidamente. E a descoberta foi ainda mais surpreendente: outras empresas, em cidades diferentes de outros estados do Brasil, também estavam utilizando o mesmo nome. Isso acendeu um alerta vermelho. O risco de perder o controle da marca era real. Por isso, estruturamos um plano de ação: protocolar o pedido de registro no INPI, elaborar notificações extrajudiciais e acompanhar os movimentos de outras empresas para resguardar a posição da cliente no mercado.



Esse caso me motivou a escrever esta coluna porque é exatamente isso que acontece com centenas de marcas todos os meses no Brasil.&nbsp;



E muitas vezes, a proteção só é procurada quando o problema já está posto. A verdade é que o registro da marca deveria ser um dos primeiros passos da construção de um negócio.&nbsp;



Não importa se você tem um pequeno comércio, uma clínica, uma loja online ou um perfil no Instagram: se você tem uma marca, ela é um ativo valioso. E ativos precisam ser protegidos.



Inspiração ou Cópia?



Aproveito também para fazer um alerta para quem está do outro lado dessa história: pessoas que, ao criar uma marca, saem procurando referências na internet, se “inspiram” demais em marcas já existentes ou que replicam identidades visuais de forma pouco ética.&nbsp;



Isso pode gerar uma série de problemas. A cópia de nome e logotipo pode configurar violação de direitos de marca.&nbsp;



Além do prejuízo jurídico, há também o risco de sua empresa ser obrigada a mudar de nome, perder redes sociais, domínio e credibilidade. Sem contar com a imagem negativa perante o mercado. Por isso, inspiração é uma coisa, cópia é outra completamente diferente.



Registrar a marca é mais do que uma formalidade. É uma estratégia de sobrevivência, de posicionamento e de crescimento. E, principalmente, é uma forma de proteger o que você está construindo com tanto esforço: uma empresa sólida, reconhecida e respeitada.



Se você já tem uma marca no mercado, proteja enquanto ainda há tempo. E se está começando, não espere o problema bater à porta.&nbsp;



Faça da proteção jurídica o primeiro passo, não o último.&nbsp;



Nos vemos na próxima.



Lívia F Silva

PÃO COM MANTEIGA E PIPOCA - Por Fábio Lais

Fábio Lais

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