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<p>Saber lidar com as diferenças e neutralizar de maneira pacífica conflitos são habilidades intrínsecas aos bons líderes. No entanto, nem sempre é uma tarefa fácil se chegar a um denominador comum: é preciso dialogar, argumentar e até mesmo ceder ou mudar atitudes. Estas e outras ações marcaram a trajetória do ex-líder da Igreja Católica, o papa João Paulo II, que se configurou como uma das personalidades mais importantes do século XX.</p>
<p>João Paulo II nasceu em 18 de maio de 1920 na Polônia sob o nome Karol Józef Wojtyła. Ele, que perdeu os pais e o irmão ainda jovem, chegou a escapar de ser preso da prisão pelas forças nazistas em plena 2ª guerra mundial. Wojtyła foi ordenado sacerdote em 1946, chegando aos cargos de bispo e, em seguida, de cardeal. Foi eleito papa em 1978 &#8211; ocasião em que adotou o título João Paulo II -, aos 58 anos, sendo um dos clérigos mais jovens a ocupar o posto.</p>
<p>Durante o papado, João Paulo II foi considerado o “papa para a juventude” por suas iniciativas para aproximar os jovens da fé religiosa. Além disso, contribuiu para a melhoria do relacionamento da Igreja Católica com várias outras religiões como o judaísmo, a Comunhão Anglicana, o Islã, o luteranismo e a Igreja Ortodoxa. Inclusive, travou diálogos com o budismo, por meio do Dalai Lama Tenzin Gyatso, que chegou a visitá-lo oito vezes.</p>
<p>O papa também tinha influência na relação com os governos e ajudou a evitar uma guerra entre Argentina e Chile. Os países, que disputavam o Canal de Beagle, receberam um emissário pessoal do papa e recorreram ao auxílio do líder religioso, o que culminou na assinatura do Tratado de Paz e Amizade &#8211; documento que selou a paz entre as nações.</p>
<p>Além disso, a influência de João Paulo II é tida como fundamental para a queda do regime comunista em boa parte da Europa. Ele manteve comunicação com os presidentes Ronald Reagan (Estados Unidos) e Mikhail Gorbachev (União Soviética). O primeiro teve apoio do papa para combater o comunismo e o segundo utilizou medidas que culminaram no fim do regime nos estados soviéticos &#8211; o que acarretou, posteriormente, na extinção da própria União Soviética.</p>
<p>Apesar de sua influência, João Paulo II, como qualquer outro líder, não agradava a todos. Além de ter recebido críticas devido a alguns de seus posicionamentos, como a sua visão contrária à contracepção e à ordenação feminina, ele sofreu duas tentativas de assassinato durante o seu papado. A primeira ocorreu em 13 de maio de 1981, enquanto entrava na Praça São Pedro para discursar, quando foi baleado na região abdominal por um atirador turco. Em 12 de maio de 1982 ele sofreu outra ameaça, quando estava em Fátima, Portugal. Dessa vez um homem armado com uma baioneta tentou esfaqueá-lo.</p>
<p>João Paulo II, que visitou durante os 26 anos do seu pontificado 129 países, podia se comunicar em 13 idiomas. Depois de sofrer com a doença de Parkinson por mais de uma década, o pontífice morreu em 2 de abril de 2005, dias antes de completar 85 anos. Seus feitos, incluindo milagres atribuídos a ele, fizeram com que seis anos após sua morte, em 1° de maio de 2011, fosse proclamado beato pelo seu sucessor, papa Bento XVI.</p>
<h3>Linha do tempo </h3>
<p>1920- Nasce Karol Józef Wojtyła<br />1978 &#8211; Wojtyla é eleito papa e ganha o título de João Paulo II<br />1981 &#8211; Sofre sua primeira tentativa de assassinato, na Praça São Pedro<br />1982 &#8211; Sofre outra tentativa de assassinato em Fátima, Portugal<br />1984 – Selou a paz entre Chile e Argentina pelo Canal de Beagle<br />2005 &#8211; Morre João Paulo II<br />2011 &#8211; Foi proclamado “Beato” pelo atual papa, Bento XVI</p>


Papa João Paulo II: o carisma que uniu pessoas, religiões e nações

Personalidade que inspirou pessoas de todo o mundo, João Paulo II é considerado um dos líderes mais influentes do último século

Papa João Paulo II: o carisma que uniu pessoas, religiões e nações | Administradores

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<p>Professor universitário, fluente em quatro línguas, mestrando em Administração de Organizações, vice-campeão mundial em negociação e empreendedor do setor de calçados. Com apenas 23 anos, Fábio Vogelaar Carlucci já tem um currículo profissional que impressiona e vai além: o rapaz também fez intercâmbio na Universidade de Bolonha, na Itália, participou de um projeto para promover o desenvolvimento regional em uma comunidade nas Filipinas e quer abrir um negócio na internet. Conheça mais sobre a trajetória desse administrador do presente e do futuro.</p>
<h4>Em abril deste ano, você e dois colegas da USP participaram de uma rodada de negócios na Polônia realizada pela Warsaw School of Economics. Conte um pouco sobre como foi a experiência.</h4>
<div>Na rodada de negócios, a equipe brasileira foi finalista. Conquistamos a <span>segunda colocação. Tínhamos a intenção de firmar uma parceria entre a universidade brasileira com a Warsaw School of Economics, mas que, até o momento, ainda não foi estabelecida. Voltamos com o objetivo de fazer acontecer um evento semelhante no Brasil.</span></div>
<h4>De que maneira você colocou em prática os ensinamentos da <span>área de Administração e do empreendedorismo quando viveu nas Filipinas?</span></h4>
<div>A parceria havia sido firmada com uma organização chamada Gawad Kalinga, que trabalha com pessoas que não tem onde morar. A organização oferece os meios para as pessoas se juntarem e construírem as suas próprias casas, sendo que todos os envolvidos ajudam a construir as moradias de todas as famílias. E, acredite se quiser, o projeto funciona muito bem.</div>
<h4>Você é professor no Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro (IMESB), empreendedor do setor calçadista e quer abrir um negócio na <span>internet. Como é a sua atuação nesses segmentos?</span></h4>
<div><span>Em razão do meu vínculo com a Pós-Graduação na USP, surgiram oportunidades de atuar como professor. Achei uma experiência interessante, uma grande oportunidade, e decidi assumir o desafio. Trabalho como professor de Economia e de Mercado Financeiro e de Capitais. Amo o trabalho e considero a licenciatura uma das profissões mais nobres possíveis.</span></div>
<div><span>O negócio no setor calçadista vem de família, teve início com o meu avô e é um </span><span>mercado que considero promissor e muito dinâmico, e pretendo continuar atuando nos próximos anos. Já os negócios na internet estão em evidência devido ao grande número de usuários e da facilidade de acesso. Junto com alguns amigos, trabalho em dois projetos de negócios on-line.</span></div>
<h4><br />MUNDO JOVEM</h4>
<div><em>Conheça ações de empresas juniores que estão fazendo a diferença no Brasil<br /><br /></em></div>
<div><strong>Consultoria que cabe em todos os bolsos<br /><br /></strong></div>
<div>Com 21 anos de atuação e 300 projetos de consultoria, a FEA Júnior USP vem orientando micro, pequenos e médios empreendedores na gestão de seus negócios a preços baixos. A entidade não tem fins lucrativos e auxilia os empresários em questões como o aumento de lucros, reestruturação em fase de crescimento e informações para reformular setores específicos. </div>
<div>Segundo Caio Colzi Lemos da Cunha, presidente da entidade, a primeira fase de consultoria é gratuita. Nas etapas seguintes, os preços podem variar de acordo com o tamanho e as necessidades de cada cliente. "Um plano de digitalização de documentos para uma empresa de marketing custou R$ 13 mil e elevou seu faturamento em 200%", afirma Cunha. Neste ano, a expectativa é realizar 15 projetos. Em 2010, foram 13.<br /><br /></div>
<div><strong>Pólo do setor de moda<br /><br /></strong></div>
<div>A empresa júnior de consultoria UFMG Consultoria Jr. (UCJ), em parceria com as espanholas Bloom Consulting e E-Joventut, realizam pesquisas mercadológicas para a viabilização do posicionamento do Fashion City e de Belo Horizonte como futuro pólo de moda da América Latina. Com investimento de 300 milhões de reais, o megaempreendimento vai ocupar uma área de 400 mil m² e terá um complexo com shoppings especializados, centro de convenções, universidade de moda e hotéis. <br /><br /></div>
<div>"A oportunidade de trabalhar em inglês - com empresários juniores de outro país e com uma empresa sênior de alta relevância no mercado internacional - foi uma experiência extraordinária. O projeto, por ter muitas entregas e curta duração, foi extremamente desafiante. Mas a equipe se destacou na qualidade e rapidez da execução!", afirmou Júlia Salgado Chagas, gerente do projeto.</div>
<div> </div>
<div>________________________________________________________________________________<br /><br /><em>Matéria publicada no bimestre de outubro/novembro de 2012, na edição nº 17, ano 2, da Revista Administradores.</em></div>






Mudando vidas nos negócios e na sala de aula

<p>Dono de uma empresa de coffee break empresarial desde que iniciou a faculdade, voluntário em projetos de extensão e planejando abrir um site no setor de eventos, o estudante Guilherme Caires nasceu para ser administrador. Com apenas 22 anos ele já tem visão e sabe interagir com as pessoas como poucos.<br /><br />De acordo com a professora de Marketing Tania Christopoulos, da Universidade de São Paulo (USP), o aluno tem perspectiva de sucesso e sabe como cativar e envolver os colegas. “Ele tem perfil empreendedor, sabe se relacionar, coordenar e liderar equipes com maturidade e desenvoltura”.<br /><br />Entre os trabalhos dos quais Guilherme participa, está um projeto de conscientização sobre o mal de Alzheimer, numa comunidade próxima à universidade, voltado, principalmente, aos agentes comunitários de saúde. Com perspectiva de continuidade em outras localidades, a ação consiste na realização de cursos para ajudar os profissionais a identificar novos casos da doença na população.</p>
<h4>1- Você se tornou empresário ainda no primeiro ano de Administração. Que negócio você montou?</h4>
<p>No primeiro ano da faculdade montei com meu irmão uma empresa de coffee break empresarial, já que não podíamos ainda estagiar. Minha tia era a cozinheira e meu pai ajudava com a parte operacional. A não ser minha tia, ninguém tinha conhecimento de nada do ramo e, entre erros e acertos, a empresa vingou e existe até hoje. Está sendo uma experiência muito edificante, sendo que no começo eu fazia quase todas as atividades, seja o contato com cliente, a negociação e até mesmo a operacionalização do serviço: colocava o avental e ia servir os nossos clientes. <br /><br />Assim, aos 19 anos, eu pude sentir toda a responsabilidade de ser um empreendedor e saber que meu trabalho influenciava diretamente a vida de outras pessoas que dependiam daquilo para viver.</p>
<h4>2- Você entrou em uma entidade estudantil e participou de uma empresa júnior. E agora, quais são os seus projetos atuais?</h4>
<p>Em 2011 me dediquei a um projeto pessoal. Esse virou meu trabalho de conclusão de curso e trata-se da criação de uma startup, o heyfan.com.br, um site que irá trabalhar no fluxo comunicacional de eventos, principalmente das grandes cidades brasileiras. É um modelo de negócios ainda novo no Brasil e, se tudo der certo, esperamos lançar o site ainda nesse mês de fevereiro.</p>
<h4>3- E o projeto com mal de Alzheimer? Como aconteceu?</h4>
<p>No último ano participei de um curso de Design Thinking na faculdade e, por meio dele, elaboramos um trabalho junto a pessoas com o mal de Alzheimer, numa comunidade bem próxima a nossa faculdade. Descobrimos que poucas pessoas tinham conhecimento da doença, incluindo os agentes de saúde, e que a porcentagem de pacientes diagnosticados era bem baixa se comparada à média nacional. Elaboramos então um trabalho de divulgação e conscientização da doença, principalmente com os agentes comunitários de saúde. Esperamos que assim o número de diagnósticos aumente e que mais pacientes possam ter um cuidado melhor, seja por parte do Estado ou de suas famílias.</p>
<h4>4- Todas suas iniciativas fizeram a professora Tania Christopoulos apontá-lo como um administrador do futuro. Você se considera um?</h4>
<p>Tenho muita vontade de mudar, melhorar as coisas a minha volta. Sei que as coisas estão se transformando, e que vão continuar numa velocidade cada vez maior, mas isso não é algo a se temer, pelo contrário, talvez deixe o jogo até mais atrativo. Vou cometer muitos erros na minha carreira, mas também sei que o mais importante é reconhecê-los e, principalmente, me concentrar na resposta, fruto do aprendizado, que terei que dar para cada um.</p>
<p>________________________________________________________________________________</p>
<p><em>Matéria publicada no bimestre de fevereiro/março de 2012, na edição nº 13, ano 2, da Revista Administradores.</em></p>






Visão para criar negócios e ajudar pessoas

<p><span>Dinâmica e corajosa diante de obstáculos, Kelly Christina Campolongo enxerga oportunidades onde poucos encontram. Formada em junho de 2011 pela Faculdade de Administração de Empresas de São Paulo (Faesp), a jovem revela seu empreendedorismo desde a graduação. Um exemplo foi sua atuação na empresa júnior (EJ), ao levar soluções e contribuir para o sucesso do grupo, adequando estratégias de acordo com as possibilidades dos membros e as necessidades dos demais estudantes. </span></p>
<p>O professor Carlos Munhoz, que ministrou aulas das disciplinas Marketing I e II na turma de Kelly, afirmou que a ex-aluna, no quesito entusiasmo, veste a camisa da organização e faz acontecer. “Ela consegue extrair não apenas boas análises das situações, mas enxerga soluções - e consegue, como se não bastasse, concretizá-las. Ademais, a capacidade de mobilizar as pessoas ao longo de todo este processo também é um diferencial fortíssimo que ela possui”.</p>
<h4>Você foi presidente da empresa Junior na Faesp. Como foi essa experiência?</h4>
<p>Desde quando entrei na faculdade, sempre tive vontade de colocar todas aquelas teorias em prática. Logo vi a possibilidade com a criação da empresa júnior em 2007/2008. As vagas estavam abertas para alunos que tinham interesse de participar. Não pensei duas vezes e me inscrevi. No início, entrei como coordenadora editorial pelo fato de ter cursado dois anos de jornalismo e, assim, seria mais fácil para tocar o projeto de um jornal que íamos implantar.</p>
<p>Com algumas mudanças de diretoria, acabei tornando-me diretora de projetos, no qual minha primeira missão foi apresentar ao grupo toda uma pesquisa que fiz numa ONG - nosso primeiro cliente. Visitei a ONG, fiz entrevista com a proprietária que tinha uma belíssima história. Foi muito bacana.<br /><br /> Os alunos da diretoria iam se formar e seriam necessárias mudanças na EJ, porém muita gente tinha desistido. Decidi formar uma nova chapa em que assumiria a presidência. Convoquei alguns alunos que já faziam parte da chapa anterior e na reunião deixei claras as expectativas e objetivos que deveríamos alcançar nesse novo mandato.<br /><br />Elaboramos toda a análise SWOT e outras técnicas do curso de Administração na EJ e traçamos estratégias para o longo de um ano de mandato. Enfrentamos algumas dificuldades em relação a projetos, pois todos os alunos trabalhavam e não conseguiam se dedicar totalmente à empresa para prestarmos consultoria ao comércio e empresas locais, já que esse é o principal papel de uma EJ. Mas nem tudo estava perdido. Vi outra oportunidade bem na nossa cara. Porque não empreender dentro de nossa própria Faculdade, já que não conseguimos sair dela? Começamos por lá!<br /><br /> Levantamos quais habilidades e competências cada participante da EJ tinha e criamos cursos de extensão para os alunos da Faculdade com um valor abaixo do mercado. Cursos de Word, Excel Avançado, Poiwer Point e de Qualidade. Pensamos nesses cursos específicos, pois o corpo estudantil tinham dificuldades ao apresentar um trabalho acadêmico ou em seu ambiente profissional. Foi um sucesso.<br /><br /> Depois, resolvemos integrar os estudantes da faculdade com festas temáticas. Fizemos duas, a primeira que se chamava “Churras da Integração”, com o intuito de integrar e proporcionar um networking entre os alunos da faculdade, e a segunda, referente à economia verde, para alertarmos ao aquecimento global e à escassez dos nossos recursos naturais. Foram excelentes! Conseguimos trazer caixa para a EJ, que estava no vermelho.</p>
<h4>Você acredita que o seu desempenho foi positivo? Essa experiência a ajudou depois de formada?</h4>
<p><br />Posso dizer que meu desempenho foi excelente, considerando os aspectos de uma garota que não tinha qualquer noção de empreendimento, me saí muito bem. Aprendi a ser flexível, a gerir pessoas e conflitos. Hoje tenho a plena certeza que muitas das habilidades e competências que adquiri vieram da experiência que tive na empresa júnior, pois nas organizações, os gestores, diretores e administradores de empresa passam por desafios e tomadas de decisões que podem comprometer vidas e o futuro da empresa. É uma responsabilidade enorme.</p>
<h4><br />Você se considera uma administradora do futuro?</h4>
<p><br />Sim. Acredito que um administrador do futuro tem que ser dinâmico, curioso, corajoso para assumir riscos calculados, empreendedor, mesmo dentro de sua organização, para atingir objetivos que possam fazer um bem comum e é claro, apaixonado pelo o que faz! Desafio é o seu dilema e ter entusiasmo para concluir e atingir cada objetivo é essencial. Acredito possuir esse perfil e estar aberta a novas possibilidades de aprendizado para poder, também, contribuir com minha experiência aos outros. Assim, o conhecimento será disseminado e a evolução continuará fazendo seu papel.<br /><br />________________________________________________________________________________</p>
<p><em>Matéria publicada em novembro de 2011, na edição nº 11, ano 1, da Revista Administradores.</em></p>






Empreendendo e mobilizando pessoas para alcançar o sucesso

<p><em>Como está o mundo digital aí na sua casa?</em></p>



<p>O uso excessivo do celular, jogos de computador e também de celulares podem atrapalhar muito o futuro profissional dos jovens que em breve vão decidir sobre a escolha profissional.</p>



<p>Alguns pais podem até questionar que atrapalhar não é um problema desde que o filho chegue ao seu destino final que é uma formação superior e que no futuro possa lhe garantir segurança, pensando na parte financeira e que de certa forma ele consiga seguir sua vida.</p>



<p>Mas esse pensamento não é correto. Talvez você já esteja cansado de ouvir tantas pessoas dizendo que a vida é curta e você precisa aproveitar o máximo que você puder, não é verdade? Indiscutivelmente isso é uma grande verdade, porém, as pessoas que tem problemas ao longo da sua escolha profissional e até mesmo depois que já estão no mercado de trabalho passam por muitas dificuldades e quando percebem, o tempo já passou e muito, e aí eles começam se arrepender de não ter feito nada melhor antes para evitar esse problema que enfrentam agora.</p>





<p>Um processo de orientação vocacional, seja individual, seja em grupo ou mesmo em escolas, visa também mostrar ao aluno como é importante desde cedo ter essa ideia de futuro profissional bem amadurecida em sua mente. O aluno não precisa pensar e refletir sobre isso todos os dias, porém, ele precisa antes mesmo de concluir o ensino médio ter esclarecido muitas dúvidas sobre o que ele quer ser quando crescer etc.</p>



<p>Para quem já é adulto e tem a sua formação profissional, que já atua profissionalmente, sabe muito bem como foi difícil essa decisão no passado. Muitos pais inclusive tiveram dificuldades nas suas escolhas profissionais no passado, e atualmente querem evitar que isso aconteça com o filho, porém, não sabem como agir e podem atrapalhar neste processo. Em muitos casos os pais querem que os filhos sejam o que eles não conseguiram ser, ou querem que eles sigam suas opiniões baseados em achismos, ou simplesmente copiando a escolha de um colega ou familiar que teve algum sucesso, e faz com que os filhos sigam caminhos que eles não fazem nem ideia o que é, e muito menos querem seguir.</p>



<p>Há também situações mais fortes onde os pais obrigam os filhos a cursarem determinada formação superior e depois de concluída não sabem exatamente o que fazer e por onde começar, mas como o tempo já passou e já fizeram a formação forçada, iniciam uma segunda formação quando isso é possível e tentam se encontrar profissionalmente já com uma idade um pouco mais avançada.</p>



<p>Existem muitos relatos de profissionais que hoje atuam profissionalmente que se arrependem amargamente de terem escolhido e terem feito tal formação.</p>



<p>A única maneira de evitar tantos problemas durante este processo é pedir ajuda para profissionais que conheçam bem deste assunto, ou torcer para que mesmo com atrapalhadas dê tudo certo.</p>



<p>® Sou&nbsp;, especialista em carreira e empreendedor.&nbsp;Meu trabalho é auxiliar quem deseja melhores resultados na carreira, liderança e escolha profissional.</p>

Perigos do mundo digital - atenção futuros profissionais

<p><em>Segundo especialista, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia</em></p>



<p>Sabe aquela notícia tão impactante que você se lembra exatamente onde estava e o que estava fazendo quando a ouviu? Ou a primeira vez que você foi à praia e viu o mar? A novidade é uma espécie de cola para a memória. Mas por quê? Segundo a neurocientista Lila Davachi, da Universidade Columbia, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia. É como se a novidade acendesse um farol no cérebro, iluminando tudo ao redor.</p>



<p>Isso se chama “efeito penumbra”. É quando eventos rotineiros ganham mais nitidez quando ocorrem no mesmo dia de algo novo. Em outras palavras, viver experiências diversificadas aumenta a riqueza do nosso mapa de lembranças. Isso explica por que períodos de monotonia (como durante a pandemia) pareceram durar tanto e, paradoxalmente, deixaram poucas memórias marcantes.</p>



<p>A boa notícia? Podemos cultivar a novidade de maneira intencional. Basta quebrar a rotina: caminhar por um novo trajeto, conversar com alguém diferente, mudar o ambiente de trabalho, experimentar algo que nunca provamos. A memória adora surpresas,&nbsp; e quanto mais genuínas, melhor.</p>



<p>As emoções funcionam como filtros e amplificadores da memória. Elas decidem o que fica e o que se perde. Pesquisas com usuários de aplicativos como o HippoCamera, que registram eventos diários e emoções associadas, mostram que acontecimentos marcados por alegria, medo, surpresa ou tristeza têm muito mais chance de serem lembrados com detalhes e de forma mais duradoura. E tem mais: lembranças associadas a emoções positivas tendem a se organizar de maneira mais coesa. É como se nosso cérebro ligasse automaticamente os pontos felizes de uma história.</p>



<p>Por outro lado, emoções negativas intensas, quando repetidas ou não processadas, podem interferir na clareza da memória e até gerar falsos registros. Em situações de trauma, por exemplo, a memória pode fragmentar ou ser dissociada da consciência.</p>



<p>Por isso, trabalhar o modo como processamos emoções, por meio da meditação, da escrita, da psicoterapia ou até da arte, melhora o bem-estar e organiza o que lembramos de nós mesmos.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Os smartphones ajudam ou atrapalham?</h2>



<p>Depende de como usamos. Durante muito tempo, achou-se que os smartphones estavam nos tornando mais distraídos e esquecidos. E há verdade nisso. Mas a outra face dessa moeda é que, usados com propósito, esses dispositivos estão abrindo novas portas para a ciência da memória.</p>



<p>Pesquisas recentes demonstram que aplicativos de registro de experiências, como o HippoCamera mencionado anteriormente, ajudam tanto pesquisadores quanto usuários a entenderem o que lembram, como lembram e por que lembram. Esses apps permitem o mapeamento de padrões emocionais, hábitos de sono e tipos de eventos que se tornam memoráveis.</p>



<p>Além disso, ao permitir o <em>replay</em> consciente de eventos marcantes (via vídeo, texto, foto ou áudio), eles promovem um processo conhecido como “reconsolidação”, que reforça o vínculo emocional e sensorial com a lembrança original.</p>



<p>Isso nos devolve uma parte importante do processo de lembrar: o poder de escolher o que queremos guardar, e a chance de fortalecer o que realmente importa.</p>



<p><em>* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em educação corporativa e saúde mental</em></p>

O mapa das lembranças: emoções, novidades e o poder de escolher o que guardar

<p><em>Thais Sterenberg, que vive e respira inteligência artificial na Elephan.ai, revela como CEOs podem parar de comprar ferramentas e começar a construir valor real com IA</em></p>



<p>Thais Sterenberg é cofundadora e CEO da Elephan.ai, plataforma de inteligência de receita que usa IA para acelerar o crescimento de negócios B2B. Com pouco tempo de mercado, a Elephan.ai já venceu o prêmio de Melhor Case de Crescimento em Startup na Growth Conference 2024.</p>



<p>Sua credibilidade para desvendar a intersecção entre IA e estratégia de negócio vem de uma jornada multifacetada: construiu do zero a operação de B2B Growth no QuintoAndar, foi sócia e CMO da Fix, e agora, lidera uma empresa que desenvolve soluções de IA diretamente para otimizar vendas e experiência do cliente. Reconhecida como uma das Top 10 Female Founders to Watch pelo Aurora Tech Award, Thais não só entende a IA – ela a transforma na arquitetura para impactar diretamente a geração de receita.</p>



<h2 class="wp-block-heading">1. Foco em meio ao caos: a bússola estratégica da CEO de IA</h2>



<p><strong>Pergunta:</strong> Oxe, você está no mundo de IA, que tem um milhão de oportunidades. Como você se mantém no foco e escolhe por onde seguir?</p>



<p><strong>Insight de Thaís:</strong> "Mesmo com o mundo da IA oferecendo infinitas possibilidades, a bússola que me norteia é clara: a decisão precisa ter embasamento em dados e gerar receita ou melhorar a vida dos clientes. É isso que sempre será priorizado, não importa o quão tentadora seja uma nova tecnologia."</p>



<p>Para Thaís, a clareza é a arma secreta contra a dispersão. Em um cenário onde a inteligência artificial lança novas ferramentas e promessas diariamente, a capacidade de filtrar o que realmente importa é um diferencial estratégico. Ela demonstra que o critério binário — <strong>gerar receita, </strong><strong>reduzir custo</strong><strong> ou melhorar a experiência do cliente</strong> — não é apenas um luxo, mas uma necessidade para qualquer empresa que queira transformar IA em vantagem competitiva. É essa disciplina que impede a Elephan.ai de se perder em experimentos sem retorno e garante que cada investimento em IA seja um passo concreto em direção ao crescimento sustentável.</p>



<h2 class="wp-block-heading">2. IA não resolve tudo: ela amplifica sua capacidade de enxergar o que realmente importa</h2>



<p><strong>Pergunta:</strong> Com o avanço rápido da IA, muitos líderes esperam que ela traga soluções mágicas. Como você vê o papel da IA na tomada de decisão estratégica dos CEOs?</p>



<p><strong>Insight de Thaís:</strong> "A IA não resolve tudo, nem toma decisões por você. O que ela faz é amplificar sua capacidade de enxergar o que realmente importa. Ela me dá informações que antes eu não conseguia acessar rapidamente, me mostra padrões, mas a decisão final, a inteligência contextual e a intuição de negócio, isso é 100% humano."</p>



<p>Essa perspectiva, vinda de quem constrói e lidera uma empresa de IA, é um alerta valioso para a alta liderança. Thaís sublinha que a inteligência artificial é uma ferramenta poderosa para processar complexidade e revelar insights ocultos, agilizando a análise de cenários e a identificação de tendências. No entanto, ela enfatiza que a sabedoria para interpretar esses dados, alinhá-los à visão estratégica da empresa e, por fim, tomar a decisão mais assertiva, continua sendo um domínio exclusivamente humano, pelo menos por enquanto. A IA, portanto, não é um substituto para o gestor, mas um copiloto essencial que eleva a capacidade do C-Level de liderar com maior inteligência e precisão.</p>





<h2 class="wp-block-heading">3. O arroz com feijão turbinado por IA: onde o verdadeiro jogo acontece</h2>



<p><strong>Pergunta:</strong> Thaís, com tanto potencial na IA, o que você percebe que os líderes ainda não estão aproveitando ao máximo ou estão negligenciando?</p>



<p><strong>Insight de Thaís:</strong> "A IA é incrível, mas ainda é importantíssimo o bom e velho arroz com feijão bem feito. Muitas vezes, o que falta não é a IA mais sofisticada, mas aplicar a IA para turbinar o básico. Por exemplo, o posicionamento do CEO nas redes sociais, o acompanhamento de relacionamento com clientes – esses são diferenciais enormes para gerar leads e oportunidades. A IA nos ajuda a identificar onde precisamos nos envolver mais e como otimizar esses esforços."</p>



<p>A maturidade estratégica de Thaís reside em entender que a revolução da IA não está apenas nas inovações futuristas, mas em como ela pode catalisar e amplificar os fundamentos operacionais e comerciais. Ela nos mostra que, em vez de perseguir o próximo grande "brinquedo tecnológico", o verdadeiro diferencial competitivo surge ao aplicar a IA para refinar o básico: o relacionamento com o cliente, a presença estratégica do líder, a gestão de leads. A IA se torna uma lente que direciona o foco para onde a intervenção humana trará o maior retorno, transformando o "arroz com feijão" em um motor de crescimento surpreendentemente potente. É aqui que as empresas que realmente entendem IA desbancam a concorrência.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está mudando o jogo</h2>



<p>O que Thaís demonstra em sua jornada espelha a estratégia de gigantes como Google, Intel, Adobe e LinkedIn: a IA como sistema nervoso da empresa, não como ferramenta isolada. Essas empresas não "adotaram" IA — elas se tornaram organizações orientadas por IA. E, mais importante, entenderam que o potencial da IA é maximizado quando ela serve ao essencial do negócio, não quando a empresa corre atrás de cada nova tecnologia sem um propósito claro.</p>



<p>A diferença está na integração sistêmica e na clareza de propósito. Enquanto a maioria das empresas implementa IA em silos ou como "brinquedo tecnológico", essas organizações de alto desempenho fazem da IA o tecido conectivo entre estratégia, operação e experiência do cliente. Elas não buscam a IA pela IA, mas sim pela alavancagem que ela traz para o crescimento e a eficiência.</p>



<p>Pela minha experiência, é sempre fundamental alinhar isso com foco. Todo esse movimento de IA, o que ela pode fazer e alcançar, cases como o da Elephan.ai inspiram muito. Só que se as empresas não tiverem uma metodologia clara como OKR – algo que permita aos executivos, CEOs, C-levels e diretores entenderem o que é o foco de cada momento para saber dar cada passo – as empresas vão patinar em um universo muito amplo de coisas que acaba não chegando em lugar nenhum. É exatamente o que a maioria está fazendo: tentando um milhão de coisas com IA de forma muito ampla e, obviamente, não consegue construir aquilo que precisa.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai tirar seu sono</h2>



<p>Sua IA é uma bússola para o lucro ou apenas um brinquedo caro?</p>

Papa João Paulo II: o carisma que uniu pessoas, religiões e nações

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