leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

A maioria das pessoas acredita piamente que ela exista. O sorriso até desponta quando se ouve seu nome e uma sensação boa toma conta da gente. Ah, a oportunidade&#8230; essa palavra tão usada em nossa vida, e tão cheia de significados. Oportunidade remete a algo novo, promissor, como que cheio de possibilidades e que, dentro de uma atmosfera de expectativas, pode soar como uma promessa de dias melhores. Para as empresas, oportunidades são novos negócios (de preferência, rentáveis), uma abertura para outros caminhos, e chances novas chegando. E para o candidato a um emprego, o que mais se quer é &#8220;uma oportunidade no mercado de trabalho&#8221;. Enfim, a conotação é ligada sempre a algo positivo. Se é tão esperada, entende-se que será bem aproveitada quando chegar, certo? Ou será que nem vamos reconhecê-la quando chegar?
A oportunidade não chega com uma plaquinha de identificação, nem com um luminoso para ser vista. E às vezes, ela vem sorrateira, disfarçada e some. Pode ser que não a aproveitemos devidamente, mesmo que a vejamos. Não era, realmente, para ser complicado, mas deixamos passar muito mais oportunidades do que imaginamos. Quer ver?
Seu amigo lhe chamou para ficar na casa dele no Canadá no próximo verão. O que você pensa em primeiro lugar? &#8220;Ah, que maravilha&#8221; ou &#8220;Ih, tão difícil pra mim&#8230;&#8221;? Se for a segunda, pode ter certeza que a oportunidade já está dizendo adeus e se retirando. O que todo mundo espera, na verdade, é que a &#8220;coisa&#8221; venha pronta. Não vem! Ela vem como uma chance e que, se acreditamos e colocarmos a energia certa (ação e ação!), ela poderá acontecer.
Mente aberta, caminhos abertos! Se a ideia lhe assusta, meio caminho andado&#8230; e para trás! Como cita Clóvis de Barros Filho, professor de Ética pela USP, ir para trás, nem para pegar impulso. O olhar para frente, o olhar novo para as possibilidades abre as perspectivas para o que tanto queremos. Mesmo que muita gente insista em pensar o contrário, temos que fazer muito para que as esperadas oportunidades surjam. Elas raramente (ou nunca) vêm porque têm vida própria.
E agora, como sempre fazemos, vamos para a visão no mundo empresarial.
Quantas pessoas no mundo estão neste momento consumindo algo? Pensemos um pouco. Quantas lojas abertas, quantas lojas virtuais, quantos novos negócios estão sendo criados para atender a algum novo consumidor e suprir alguma necessidade imediata, um desejo profundo, um sonho de uma vida toda? Junto a todas estas pessoas, estão as expectativas, estas sensações e ideias que criam um universo paralelo, em que tudo é possível, acessível, real.
Estas mesmas pessoas falam sobre o que querem com seus amigos, família e colegas de trabalho. Este é o consumidor que pode estar agora acessando seu site, ou fazendo buscas na internet para encontrar um produto ou serviço que sua empresa oferece. E ele pode já ter estado em sua empresa, ter sido seu cliente e a nova chance está surgindo novamente. O que sua empresa tem feito para não desperdiçar as chances de novos negócios, mais vendas, mais oportunidades? Como anda o relacionamento com seu cliente? Qual é o nível de satisfação do seu cliente com seu atendimento? Quem recomendaria com certeza seu trabalho?
Se estas perguntas ficaram sem resposta, talvez, seja importante refletir. Não podemos contar com o milagre das oportunidades chegarem e fazerem novos negócios sozinhas. É preciso criar condições de que sejam bem aproveitadas, e isso envolve ação direta. Não ter informações sobre seus clientes é muitíssimo grave. Se a pessoa mais importante para seu negócio não merecer sua atenção, quem mereceria?
Com mais dados sobre preferências, opinião, sugestões dos clientes (e até insatisfações) fica extremamente mais fácil investir no canal certo de comunicação e criar o plano estratégico ideal. O cliente interage e sua empresa integra melhorias continuadas, fazendo com que o relacionamento melhore, e os resultados em geral (inclusive os financeiros) também.
Pensemos juntos em coisas simples para &#8220;fazer acontecer&#8221;:
<ul>
<li>Prepare sua equipe para pensar positivo. Afaste o &#8220;não&#8221; definitivamente do ambiente empresarial;</li>
<li>Insira novas ideias todos os dias na rotina de trabalho, mesmo que seja apenas uma. A constância é mais importante que a quantidade;</li>
<li>Defina claramente objetivos que elevem a qualidade do trabalho da equipe. Pode ser um índice de satisfação do cliente, que precisem acompanhar todos os dias, ou semanalmente, e o motivo de oscilação (se houver). Não se contentem com pouco. Mantenha o índice no topo. Sejam exigentes consigo mesmos;</li>
<li>Crie pesquisas em diferentes momentos de interação com seus clientes. Talvez nem sejam seus clientes (ainda em potencial), mas poderão ter muito a opinar e fazer com que sejam no futuro. Aos seus clientes, dê atenção ao pós-vendas e queira saber como foram suas experiências. Interesse é fundamental para criar relacionamento e oportunidades.</li>
</ul>
O mais interessante disso tudo é que quanto mais informação, mais ideias, mais inovação, mais criatividade e motivação para sua equipe. Com o clima positivo em alta, parece que fica bem mais propício surgirem mais oportunidades, porque agora sim, é possível vê-las. Caminhos abertos com a mente aberta, era disso que estávamos falando.
Depois que o horizonte se encher de novas visões e possibilidades, não deixe que volte a ser como antes. Se é para ser feito, que seja feito, e que não se deixe para o dia que Deus quiser. Fazer e fazer com objetivo definido, pensando no resultado e querendo o melhor para seu cliente, isso sim, atrairá boas oportunidades. Aproveite-as agora!

Se estava correndo atrás de oportunidades, chegou a hora

Não era, realmente, para ser complicado, mas deixamos passar muito mais oportunidades do que imaginamos. Quer ver?

Se estava correndo atrás de oportunidades, chegou a hora | Administradores

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

Todos somos levados a nos questionar, em algum momento da vida (são tantas vezes, na verdade...), sobre como queremos nosso futuro, o que estaremos fazendo daqui a cinco anos, daqui a dez anos, e sobre o que fazer para amanhã ter mais realizações, amanhã conseguirmos viajar de férias, amanhã não sofrermos, amanhã não nos arrependermos. Pensar em o que serei ou o que farei é, por si só, desgastante para a maioria das pessoas. Como entender o que estarei fazendo em dez anos? Como entender o que tenho que fazer hoje para ter melhor qualidade de vida e bem-estar no futuro? Existem também questões que abandonamos porque não temos ideia de como começar. Tantos sonhos que são aniquilados por serem menores que a necessidade de manter tudo sob controle. Será que isso está certo? Não, não está. Existe o hoje. É isso que temos de verdade. E existe o que você deseja ser, estar, fazer amanhã, no seu futuro. Se você cuidar muito bem do que tem, o seu hoje, o seu amanhã vai ser bem mais interessante. Faz sentido? Se sim, pense mais um pouco a respeito. Se você organizar seu dia para ter e fazer o que lhe faz bem, faz feliz, o que vai lhe trazer bons resultados, quais as chances de seu futuro ser mais próspero, ter mais realizações e você estar mais feliz com você mesmo? Sim, sim. Este caminho é muito mais claro, mais ameno, mais lógico e mais eficiente. O que nos mantêm sem agir, então? A falta de tempo e o questionamento de “como” ou “o que fazer”, sem achar resposta, nos coloca em looping e sem saída. É como se algo estivesse no comando, determinando nosso destino e nós, vítimas, não teríamos escolha. A boa notícia é que podemos quebrar o círculo vicioso que nos faz reféns de uma vida pouco satisfatória e diferente do que realmente queremos. E com cinco dicas ou “toques”, esta tarefa pode ficar bem mais convidativa. Vamos lá? 
<ol><li>Mantenha-se aberto e disponível para aprender. A primeira coisa é entender o valor de estar disposto a mudar e a aprender coisas novas. Pode ser reaprender o que já fazia também.Quando estamos em contato com mais pessoas, e temos a leveza de não precisar ter razão numa conversa, novas possibilidades surgem. Mesmo que não saiba, dá para aprender, então, consulte, pesquise. Antes de dizer que não dá, faça algo na direção daquilo e aprenda mais a respeito. Pode ser que faltasse apenas informação e entender mais. Faça coisas que não costuma fazer, sinta novos sabores, novos aromas, aperte mais mãos, pise em outros lugares e tenha novas experiências. O “Sim”, quando faz parte mais fortemente dos nossos dias, nos abre milhares de boas portas e janelas. Não espere milagres. Sinta que eles estão nas suas mãos. Basta estar receptivo. </li>
<li>Tenha um coach. Isso poderia ser simplesmente autopromoção, afinal, sou profissional de Coaching. Mas, vai muito além. É por experiência e convicção. Para os momentos em que sabemos o que queremos e também para quando não sabemos, mas temos a certeza de que precisamos mudar para ser mais felizes, o profissional de coach irá nos apoiar a fazer os questionamentos certos, mais focados, possibilitando refletir sobre o que temos agora para agir, e entender como continuar em ação, em busca do que queremos. Em sessões direcionadas para nossa meta, a partir do autoconhecimento, o nosso tempo se torna nosso aliado e não, algo inacessível. Trata-se, verdadeiramente, do empoderamento ou protagonismo, ambos citados atualmente como caminho para o sucesso. E nada mais é do que a consciência de seu potencial e de seu papel para a mudança que quer em sua vida. </li>
<li> Tentativas por toda a vida não servem. Faça uma coisa: substitua palavras em seu vocabulário. Comece por substituir a expressão “estou tentando” por “estou fazendo”. Muita gente tenta: cuidar mais da saúde, arranjar mais tempo, arranjar outro emprego, mudar de vida, mudar de carreira, tenta realizar um sonho, tenta dar mais amor no relacionamento, tenta, tenta, tenta. Se você tenta, tem a liberdade de fazer sem planejamento, não tem o compromisso de realizar em um prazo, não tem a ideia de onde quer chegar. Você precisa mesmo é fazer e conseguir. Elimine também, de quebra, os “mas” e os “nãos” dos seus argumentos. Para isso, releia e aplique a dica 1 deste texto com afinco. ;) </li>
<li> Busque o melhor para você, mas não queira controlar de uma vez todos os pontos de sua vida. Temos em mente que uma pessoa digna de admiração é aquela que consegue equilibrar tudo, distribuindo tempo e atenção entre amigos, amor, família, profissão, estudos e realizações e ainda estar em forma, com o sono em dia, atualizado com as notícias e feliz. E quem consegue fazer isso? Talvez exista alguém, mas, acredite, não representa nem 1% dos 7 bilhões e tantas mais pessoas que existem na Terra. O que para você é importante? Quais são seus valores e necessidades? A resposta irá lhe ajudar a entender o que para você é equilíbrio, sem comparar-se a ninguém. </li>
<li> Esteja disposto a abrir mão. Isso envolve libertar-se do que não usa, do que está a mais, do que pode ser mais útil para outras pessoas, de hábitos ruins, de alimentação que lhe faz mal, de pessoas que lhe fazem mal, de autocobranças abusivas. No processo de autoconhecimento, você começa a entender que muitas coisas que lhe dão trabalho, ocupam seu tempo, ocupam até espaço físico, podem simplesmente deixar de existir. É uma questão de conscientização, aceitar e abrir mão do que não é bom para você, e tendo o entendimento de que realmente vai lhe gerar benefícios e resultados. Decida por mais leveza, mais simplicidade. Teimosia e apego não são boas características. Abra mão também delas. </li>
</ol>Existem muito mais dicas que poderiam ser dadas, mas comecemos com cinco, tão essenciais e valiosas. O melhor é que, quando queremos e estamos dispostos a fazer mais por nós mesmos, essa visão em si é a própria potência para a mudança. Então, não pare. Vá adiante. É possível mudar e/ou eliminar pequenas ideias pré-concebidas e aceitas como verdade, e elevar seu desempenho, sua qualidade de vida e sua felicidade. E entenda, definitivamente, que não ter tempo e não conseguir o que deseja não é o estado normal da sua vida. Você só precisa achar o jeito certo de fazer e agir. Se esse é o seu momento de mudar, prepare-se. Você vai conseguir o que quer. Sucesso, sempre!

Para ser mais feliz hoje, e no futuro também

Clientes podem ser diferentes em opiniões, em preferências, estarem em localidades diferentes, terem poder de compra diferente, mas todos querem apenas uma coisa: a solução para sua necessidade. Embora, em geral, não saibam o que querem exatamente, eles sabem o que buscam como resultado e benefício. E as empresas os recebem com produtos e serviços potencialmente interessantes, oferecendo opções para estes consumidores atenderem suas expectativas. O cliente naturalmente escolhe uma delas e passa pela experiência de compra ou de execução do serviço. Mas, não são poucas as vezes que ele termina o processo e fica com a sensação de que poderia ter sido diferente, e melhor. Sendo todos nós consumidores, sabemos das dificuldades que encontramos: não confiamos por completo nas informações passadas, as pessoas que nos atenderam pareciam não se esforçar para nos ajudar, temos um trabalho adicional para receber atenção quando surge um problema, o momento da venda é sempre mais amistoso que qualquer outro após o fechamento do negócio, entre outras coisas. E os sentimentos que ficam são dúvida e incerteza, inclusive se voltaríamos a consumir naquela empresa. E se for ainda pior na próxima vez?
Essa problemática que envolve a vida dos clientes, e que os deixa insatisfeitos, reverbera nas organizações, abalando relações entre gestores, colaboradores e equipes, deixando a preocupação e a imprevisibilidade tomarem conta. Afinal de contas, o que o nosso cliente quer? Seja lá o que for, o resultado deste relacionamento está minando possibilidades e oportunidades de negócio futuro. Se formos analisar o que é mais difícil para as organizações, poderíamos citar questionamentos frequentes:
<ul><li>Como gerar confiança nos clientes e aumentar as chances de novos negócios?</li>
<li>Como liderar as equipes para que entendam as necessidades dos clientes?</li>
<li>Como minimizar os problemas e potencializar os benefícios percebidos pelos clientes?</li>
<li>Como se relacionar com os clientes, gerando satisfação e bem-estar quando estão em nossa empresa?</li>
<li>Como criar condições para o cliente ficar com sua satisfação acima das expectativas?</li>
</ul>Todas estas dúvidas poderiam ser objeto de muito trabalho e estudo, e o são em muitas empresas. O que acontece, porém, na maioria, é o uso de justificativas nada positivas, não verdadeiras por generalizarem as causas e julgarem pessoas, e que entram na cultura da empresa negativamente. Alguns exemplos de justificativas comuns: "todo cliente é um problema", "cliente só reclama", "nem Jesus agradou todo mundo; não somos nós que faremos isso", "é normal cliente reclamar; todos reclamam", "esse é o tipo de cliente que só cria problema".
Para o pesquisador do Laboratório de Neurociências Clínicas (LiNC) da UNIFESP e professor da ESPM, Pedro Calabrez, quando o cérebro humano sente que algo abala sua estabilidade, ele aciona um mecanismo de defesa, como um tipo de sistema imunológico do cérebro¹, e usa o autoengano para gerar sensações mais agradáveis e positivas. Automaticamente, mesmo não sendo consciente, ideias que não são consideradas verdades, mas que genuinamente acreditamos, começam a nos fazer retomar a estabilidade e a felicidade. A natureza humana precisa disso, na verdade, mas vamos apenas explorar o recurso do autoengano em si. Acreditar que "cliente só reclama" irá nos fazer acreditar que nada, por mais esforço que façamos (não sendo nossa culpa, portanto), será bem visto pelo cliente. O alívio que isso gera mantém o problema como está e não conseguimos nos aprofundar na causa, para evitar novos eventos similares no futuro. Uma cultura que vê no cliente uma fonte inata de insatisfação e de problemas iminentes pode destruir qualquer chance de uma empresa ter melhores resultados, além de mantê-la mediana ou eliminá-la do mercado. Precisamos entender que os problemas que hoje estão acontecendo podem nos indicar correções e ajustes importantes para um futuro de sucesso, de clientes felizes, de colaboradores mais realizados e novos negócios.
Trazemos a seguir alguns pontos importantes que poderão contribuir com a forma de ver as insatisfações do cliente e a gestão do relacionamento com clientes: 1. Se não for da cultura organizacional o cuidado com o cliente, dificilmente apenas regras mudarão comportamentos Podem punir, podem criar regras e pendurá-las pelas paredes. Pessoas se guiam por exemplos e não por papéis e impressões. Desde crianças observamos comportamentos e os seguimos. Somos espertos para entender contradições entre o dizer e o agir. E se notamos isso, simplesmente, não fazemos o que está sendo dito. A organização tem que mostrar em seus valores, em sua missão, em seus índices, em atitudes, em suas premiações a valorização da opinião do consumidor e a disponibilidade em ouvi-lo. Julgar e maldizer vai contra o ouvir, o entender. É o tal mecanismo do autoengano, dizendo que o cliente é "difícil mesmo", é "impossível de agradar mesmo", "que só quer tirar proveito", e outros. Todas são formas de camuflar que ali falta um olhar novo e um novo comportamento acerca das dificuldades de relacionamento com clientes. É preciso agir para que isso seja corrigido e a ação precisa de engajamento de toda a corporação.
2. Entender o cliente envolve saber ouvir Muito além de ser uma frase-feita, dizer que para entender é preciso saber ouvir significa ter sentimento envolvido e criar uma conexão. O sentimento exigido neste caso é a empatia. Não há relacionamento que dure sem empatia. Não há existência humana que seja justa, igualitária, coerente sem que pessoas se coloquem no lugar das outras, entendam o que está sendo dito pelo ponto de vista da outra pessoa e existam ações baseadas nisso. E o que mudaria? Essa conexão alivia a incerteza do cliente: "Alguém, enfim, me entendeu". Este é o primeiro passo para a solução vir. Para ambos, o caminho fica mais aberto para um ganha-ganha condizente quando a confiança se estabelece. Um recurso extremamente válido e comprovadamente eficaz é manter pesquisas de satisfação para analisar os pontos de contato com a empresa, e como estão sendo percebidos pelos clientes. Outros recursos como mapeamento da jornada do cliente é sensacional para ir ao encontro do que realmente é importante para o público-alvo e criar experiências acima dos padrões. 3. Comunicação, sim, é o que mais falta "Achar" que o cliente quer algo e fazer coisas baseando-se nisso não é bom. "Achar" que o cliente vai reclamar se souber do prazo de entrega e não contar a ele também não é bom. "Achar" que o cliente é difícil e agir com essa predisposição negativa é pior ainda. Colaboradores precisam ser treinados para entender, lidar e comunicar-se com pessoas efetivamente, com responsabilidade e dedicação. Os processos são extremamente necessários, mas nada valem sem a competência de comunicar-se. A cultura de manter o cliente bem informado, ciente de passos e etapas, participando e entendendo, ouvindo dúvidas e eliminando-as, cria hábitos saudáveis nos clientes de resposta a problemas. Porque se sabem que tudo até agora estava bem administrado, deverá continuar assim. A sensação de vazio e de falta de informação, ao contrário, minam o sentimento de confiança que o manteria fidelizado. O final da história é o cliente não voltando mais, e a empresa nem fica sabendo o que aconteceu.
 Existem outros pontos que poderiam ser relevantes. Mas, o que precisa ser aceita é a proposta de olhar por uma nova perspectiva para o que é feito do mesmo jeito há muito tempo. Os clientes querem confiar mais nas organizações, sentir que estão sendo cuidados com atenção e respeito. Um relacionamento assim é vital para a manutenção de novos negócios, das empresas e para a satisfação dos clientes. Vale a pena, então, certo? Vá adiante; mude. Sucesso!
Referência¹: Youtube Canal Casa do Saber: <a href="https://youtu.be/vzI6lVQsmVg">https://youtu.be/vzI6lVQsmVg</a>

Como entender o que nosso cliente realmente quer?

<div>
Milhares de inserções nas redes sociais, internet, televisão, escolas de negócio anunciam que a inovação e o pensar no novo é o caminho e a solução para o futuro das empresas, para a sociedade e para o mundo. A expressão "pensar fora da caixa" ou "pensar como se não houvesse caixa" são muito comuns para incentivar as pessoas a olharem além do que costumam olhar. Uma questão simples, que nos faria enxergar novas possibilidades, se simplesmente parássemos para considerar novos caminhos, novos "como fazer", novas ideias. A revolução que esta perspectiva pode trazer é, com certeza, grandiosa. O entendimento de que temos escolhas, que podemos mudar de estratégia, de olhar, de caminho e agir em cima disso, é libertador. O ar da criatividade sorrateiramente entraria em nossa rotina para nos fazer ser mais divertidos, mais dinâmicos, motivados e desafiados; tudo misturado e, individualmente, com sua parcela de importância.
Outros conceitos relevantes dentro da inovação abordam a capacidade de quebrar o medo de tentativas e dos erros. O aprendizado é valorizado como parte do processo, e o inovador tem o aval de libertar-se das amarras do resultado positivo constante, para criar possibilidades que possam elevar expectativas, experiências, com o interesse de fazer melhor, e diferente. Sensacional, não é mesmo? E algumas empresas se interessam automaticamente por esta concepção de trabalho, e acham importante que as equipes interajam e incorporem a inovação. Acontece que isso é uma forma de mudança na cultura organizacional, e mesmo sendo algo que transmita uma premissa tão positiva, precisa de certo acompanhamento e adaptação para ser realmente incorporada. Entendamos como isso funcionaria.
Alguém que realiza habitualmente os seus afazeres, todos os dias, com horários regrados para dar conta de tudo, com filho, família, estudos, trabalho e lazer, sabe que imprevistos não são bem-vindos e se acontecerem, gerarão estresse e afobação. Este tipo de rotina envolve processo, atividades controladas, acompanhamento, e tudo isso precisa existir para que haja o resultado esperado (conseguir fazer tudo a tempo). Talvez muitos testes de itinerários alternativos tenham sido feitos, de horários para atividades específicas para evitar transtornos e de restaurante para não dar problema no horário de almoço, como forma de descobrir o melhor jeito e amenizar/eliminar problemas. E aí, esta pessoa, que podemos chamar de Ana, recebe um comunicado que precisa participar de um treinamento de inovação. Ela é a responsável pela área financeira na empresa. Ela sabe bem o que isso pode significar. Jogar-se em brainstormings, atividades criativas, e seu jeito de trabalhar terá que ser revisto, reformulado, repensado para gerar novas ideias. "Se a rotina atual funciona, e deu um baita trabalho para ser criada e para dar o resultado que esperava, pra que mudar e correr o risco de dar tudo errado?".
A dualidade aqui é simples. Atribui-se à rotina somente a característica de ser cansativa e massante, com falta de abertura para o novo ou para a criatividade. Na rotina também estão os processos com resultados definidos. A rotina numa empresa existe quando há a necessidade de dar certo na primeira vez, se há prazos, se há metas ligadas à produtividade. Já a inovação, que prega tentativas e novos caminhos, erros e acertos, e aprendizados, vai bater de frente com esse conceito. Tentar e errar fará a produtividade diminuir e as metas poderão ficar comprometidas. E adivinha o que acontece com a tentativa de mudança da cultura organizacional? O perfil dos profissionais que entendem os processos como meio de assegurar o resultado não verá com bons olhos a proposta de mudança. Então, a questão passa a ser como fazer esta cultura com foco em resultado assimilar a inovação, e deixar as pessoas mais tranquilas e receptivas. É imprescindível orientação e desmistificação do conceito, e esclarecer qual a proposta por trás do ato de inovar.
Dois pontos a serem considerados para facilitar a entrada da inovação:
</div>
<ul><li>Preparo dos gestores: A empresa definiria como deseja que a inovação entre nas atividades, e em qual grau de participação e até criar algum incentivo para iniciativas. Será preciso considerar os momentos em que a equipe terá esta liberdade e inserir pequenos estímulos para novos pensamentos e novas ideias surgirem. Tudo deve ser pensado para que as pessoas se interessem, gerem movimento, porém, sem punições e ameaças rondando. Pequenas e grandes empresas funcionarão exatamente igual. O líder, gestor, diretor terá a responsabilidade de guiar os demais neste novo conceito;</li>
<li>Prática, prática, prática e com aplicação na rotina: Havendo propósito e aplicação prática daquilo que foi pensado e idealizado, as pessoas começam a entender a proposta e abraçar a causa. Então, pense no histórico da equipe, na visão de quem irá participar e proponha atividades inovadoras relacionadas que agreguem e motivem. Mas, mantenha constância das atividades para criar novos hábitos.</li>
</ul><div>
E o mais importante: não rotule pessoas que tenham resistência ou dificuldade no processo. Elas precisam apenas se sentir seguras com este novo formato de trabalho, de que está tudo sob controle, e das consequências positivas para todos.
E a Ana, como ela fica depois disso tudo?
A Ana gosta de processos e lida muito bem com eles. Não adianta achar que ela está errada em pensar como ela pensa, porque cultiva atividades iguais há algum tempo. Ela tem um comportamento com foco diferente do de um inovador, tão valorizado atualmente. O inovador tem foco em iniciativa, em aprendizado, em aprimoramento e também em empreender novas ideias e negócios. A Ana quer dar resultado e não tem tempo para inventar. Ela sabe o que funciona e faz de tudo para que as pessoas ao redor trabalhem como ela, medindo tempo, resultado e processos. Ambos os perfis são importantes para a corporação. A solução: a Ana pode ser orientada pelo gestor a treinar como analisar os processos em busca de inovações. Como podem fazer? A equipe da Ana pode ter agendado quinzenalmente um momento para parar e ver que poderia ser mudado e melhorado. Juntos, podem discutir e medir os impactos das ações, além de administrar as mudanças para os resultados continuarem vindo. Todos criarão, assim, o hábito de olhar para novas possibilidades. A Ana pode até gostar da ideia e levar a proposta de inovar para dentro de casa, aplicando em sua vida pessoal. Mas, ela vai querer ler e entender melhor sobre o assunto, claro, para fazer tudo direitinho. Sim, conhecimento e prática; esse é o caminho!
E para finalizar, que todos entendamos que mudanças na forma de pensar e agir devem vir acompanhadas de uma boa comunicação, benefícios bem descritos, dicas simples para práticas constantes, e uma forma leve de os gestores implantarem as novas ideias. Adaptar tudo para sua equipe aprender mais facilmente, com mais participação e entrosamento também é sinônimo de inovação. E não era bem isso que estávamos falando no começo? Sucesso!
</div>

Por que alguns temem inovar? Como levar a inovação para sua empresa e para sua vida

De que adianta seguir uma moda, sem nenhuma inteligência por trás do que é feito?



Inovar com a IA é o grande hype do mercado no momento. No entanto, de que adianta seguir uma moda, sem nenhuma inteligência por trás do que é feito? Um estudo do MIT mostrou que 95% dos projetos corporativos pautados nessa tecnologia não alcançam ganhos relevantes em receita ou eficiência – não pela baixa capacidade do recurso em si, mas sim pela forma na qual é aplicado. Como reverter essa estatística? Com uma governança robusta de inovação.



Não é de hoje que temos essa dificuldade em conquistar resultados excelentes com a IA. Nas décadas de 70 e 80, passamos pelo que ficou conhecido como “Winter AI” (inverno da inteligência artificial, no português), períodos em que o financiamento e o interesse público no setor de inteligência artificial diminuíram, justamente, pela falta de retornos frente às expectativas que foram criadas nessas soluções.



É muito fácil que qualquer IA gere um enorme interesse e repercussão no mercado. Mas, isso não significa que esses recursos irão, necessariamente, gerar benefícios significativos para todas as empresas. Afinal, cada negócio tem sua realidade, condições e metas específicas que, nem sempre, conseguirão ser conquistadas com as mesmas tecnologias utilizadas por outra marca.



Estamos em um cenário fortemente marcado pela adesão global de tecnologias no mundo corporativo, muitas delas desenvolvidas com base na inteligência artificial. Porém, nessa curva crescente, há, também, um vale de problemas e dificuldades decorrentes da falta de estratégia por trás de tudo que é adotado. Uma tendência seguida por um “modismo”, mas sem um senso crítico quanto ao que está sendo feito.



Qual o resultado disso? Picos e vales de IA, no que diz respeito ao entusiasmo criado e o que se observa de resultado. Afinal, além da falha constante de planos e estratégias sem essa orientação, ocorre um efeito cascata no mercado de “inverno” da IA, marcado pelo resfriamento do interesse e priorização nesses investimentos, justamente, pela falta de retorno.



Todos esses eventos que já foram presenciados em nossa história nos ensinam que é urgente uma governança por trás deste processo. Não adianta seguir uma fórmula padrão, mas sim se preocupar em cuidados que incluam reforçar a infraestrutura interna para recebê-la, junto a um senso crítico no planejamento de como esse recurso será levado aos processos corporativos, mapeando e compreendendo eventuais riscos e de que forma cada empresa conseguirá mitigá-los.





Crie uma governança robusta baseada nessas análises completas e abrangentes, reforçando, também, treinamentos internos que conscientizem os times sobre a importância da IA em seus trabalhos e como explorar, ao máximo, este potencial visando a melhora dos resultados. Defina, também, os papéis e responsabilidades de cada pessoa nesse sentido – até porque nem todos precisam ter acesso aos dados sensíveis inseridos nessas ferramentas, nem à todas as suas funcionalidades.



O consumo energético é outro ponto de atenção. A pesquisa do MIT revelou que um vídeo de cinco segundos gerado por IA, por exemplo, pode consumir a mesma quantidade de energia que um micro-ondas ligado por uma hora. Imagine milhares de pessoas fazendo pesquisas e criando conteúdos desse tipo, quanto que é consumido, hoje em dia, de nossas fontes energéticas?



Diante da busca atual por fontes mais renováveis, é dever das empresas se atentarem a este cuidado, considerando um possível lapso de ocorrer a qualquer momento e de que forma podem contornar e mitigar esse risco. Sem esses olhares, muitas tendências que poderiam, de fato, ser benéficas, acabam se perdendo. E, com isso, poderemos ter um longo inverno ainda pela frente.



Alexandre Pierro é mestre em gestão e engenharia da inovação, engenheiro mecânico, bacharel em física e especialista de gestão da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO de inovação na América Latina.

AI Winter: os riscos de inovar sem governança

A saúde mental no ambiente corporativo não será mais uma opção, mas uma exigência estratégica e legal



No cenário corporativo contemporâneo, a saúde mental transcendeu a esfera do cuidado pessoal para se consolidar como um ativo estratégico fundamental. Empresas conscientes reconhecem que o bem-estar psicológico de seus colaboradores é indissociável da produtividade, do engajamento e, em última instância, da sustentabilidade do negócio. Esta compreensão com um visão integral do tema, alinha-se aos princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS), que há anos defendem um contínuo de cuidados em saúde mental que engloba a promoção, a prevenção e o tratamento.



A mais recente revisão da Norma Regulamentadora 01 (NR-01), por meio da Portaria MTE nº 1.419/2024, que será colocada em vigor a partir de maio de 2026, marca um ponto de inflexão decisivo para o ambiente de trabalho brasileiro. Ao incluir explicitamente os fatores de riscos psicossociais relacionados ao trabalho no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) – em consonância com as diretrizes globais da OMS e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que apontam a perda de bilhões de dias de trabalho devido à depressão e ansiedade. Esta atualização não apenas reforça a obrigatoriedade legal de as empresas gerenciarem esses riscos, mas também as convida a adotar uma abordagem mais proativa e integrada da saúde mental em seus planos de ação.



Mas vocês sabem a diferença entre os conceitos de promoção, prevenção e tratamento em saúde mental?&nbsp;



Sabem como eles interferem uns nos outros e como colocar em prática cada uma desses níveis de atuação?&nbsp;



Vou então fazer uma breve diferenciação e trazer alguns pontos para trazer um pouco mais de conhecimento nesse assunto que tem trazidos tantas dúvidas:



<h2 class="wp-block-heading">1. Promoção da saúde mental: cultivando um ambiente resiliente (nível da cultura organizacional)</h2>



<h3 class="wp-block-heading">1.1 Conceitos: </h3>



A promoção da saúde mental concentra-se em fortalecer a capacidade dos indivíduos e comunidades para gerenciar as adversidades da vida, realizar seu potencial e contribuir para a sociedade. É uma abordagem universal que visa criar condições e ambientes de apoio, construindo fatores protetores e fomentando o bem-estar ANTES que qualquer problema de saúde mental específico se manifeste.



A promoção da saúde mental no ambiente corporativo é uma estratégia universal, que visa fortalecer o bem-estar psicológico de todos os colaboradores e da organização como um todo, independentemente da presença de um risco ou transtorno específico. Trata-se de construir uma cultura que valoriza o ambiente de trabalho psicologicamente seguro e inclusivo.



1.1.1 Foco e Objetivos: Criar um clima organizacional harmonioso, que fomente a resiliência individual e coletiva, melhore o engajamento e a satisfação no trabalho. A NR-01, ao exigir a gestão de todos os riscos (incluindo os psicossociais), indiretamente incentiva um ambiente proativo onde a promoção da saúde mental se torna uma camada protetora fundamental. Um ambiente culturalmente saudável minimiza a origem de perigos psicossociais que a NR-01 então precisaria mitigar.



1.1.2 Conexão com as Diretrizes: A OMS preconiza uma "abordagem do curso de vida", e no ambiente corporativo, isso se traduz em iniciativas que apoiam o colaborador em diversas fases de sua jornada profissional e pessoal. A NR-01, por sua vez, enfatiza a necessidade de envolver todas as partes interessadas – de lideranças a colaboradores – no processo do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), o que naturalmente fomenta uma cultura de corresponsabilidade e abertura para o tema da saúde mental.&nbsp;



<h3 class="wp-block-heading">Na prática: </h3>



1.2.1 Liderança Consciente: Treinamentos para líderes sobre comunicação não-violenta, empatia e gerenciamento de equipes de forma a evitar sobrecarga, má gestão e falta de clareza de papéis – fatores apontados no Guia NR-01 como riscos.



1.2.2 Programas de Bem-Estar Integral: Oferecer acesso a plataformas de meditação guiada, ginástica laboral, programas de educação financeira e workshops sobre equilíbrio entre vida pessoal e profissional.



<h2 class="wp-block-heading">2. Prevenção de doenças mentais: gerenciando riscos psicossociais (nível da gestão direta de riscos)</h2>



<h3 class="wp-block-heading">2.1 Conceitos: </h3>



A prevenção de doenças mentais, embora intimamente ligada à promoção, difere por seu foco em reduzir a incidência, prevalência e recorrência de transtornos específicos. Ela mira grupos em situação de vulnerabilidade ou aqueles expostos a fatores de risco identificáveis, atuando antes que um transtorno se estabeleça por completo, mas em cenários onde há uma ameaça iminente ou latente.



Este é o campo onde a NR-01, em sua nova redação, atua de forma mais direta e explícita na saúde mental. A prevenção concentra-se em identificar e mitigar os fatores de risco psicossociais relacionados ao trabalho que, se não controlados, podem levar ao adoecimento.



2.1.1 Foco e Objetivos: Detectar perigos psicossociais no ambiente de trabalho e implementar medidas de controle para evitar que se tornem doenças ocupacionais. A NR-01 exige a identificação de perigos, a avaliação e a classificação dos riscos dentro do GRO, agora incluindo formalmente os psicossociais.



2.1.2 Conexão com as Diretrizes: A OMS destaca a importância da "identificação e intervenção precoce" para grupos em vulnerabilidade. A NR-01 instrumentaliza essa visão, exigindo uma análise detalhada das condições de trabalho para identificar os estressores. O "Relatório Mental Health Today" e o "Guia NR-01 Revisado" apontam a dimensão global das perdas de produtividade devido à depressão e ansiedade (cerca de US$ 1 trilhão por ano), tornando a prevenção desses riscos um imperativo econômico e social para as empresas.



<h3 class="wp-block-heading">2.2 O que pede a NR- 01: </h3>



2.2.1 Identificação de Perigos Psicossociais: A NR-01 agora exige que os fatores de risco psicossociais relacionados ao trabalho sejam expressamente incluídos no inventário de riscos, incluindo:&nbsp;



2.2.2 Avaliação de Riscos (AEP/AET): A NR-01 (e NR-17) determina o uso da Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) e da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). A AEP é obrigatória para todas as empresas, mesmo as dispensadas de PGR para outros riscos, e deve incluir os fatores psicossociais relacionados à organização do trabalho.&nbsp;O processo foca nas condições de trabalho que são estressoras, não em sintomas individuais.



2.2.3 Implementação de Medidas de Prevenção: Para cada risco psicossocial identificado, deve-se adotar medidas de controle, conforme a hierarquia (eliminar o perigo, reduzir o risco, etc.), com um plano de ação claro e cronograma, responsáveis e indicadores de acompanhamento.



2.2.4 Documentação: Todas as etapas devem ser registradas no Inventário de Riscos do PGR (ou AEP), com caracterização dos processos, ambientes, atividades, perigos, agravos, grupos expostos e medidas de prevenção implementadas.



<h3 class="wp-block-heading">Na prática: </h3>



2.3.1 Ajuste da Carga Horária e Metas: Implementar processos para priorizar tarefas e garantir que as metas sejam realistas, considerando o "excesso de demandas (sobrecarga)" como um risco a ser gerenciado.



2.3.2 Canais de Denúncia Acessíveis: Estabelecer canais anônimos e confiáveis para denúncias de assédio, com acompanhamento transparente e punições cabíveis.



2.3.3 Programas de Desenvolvimento de Liderança: Capacitar gestores para fornecer suporte adequado, clareza nas expectativas e autonomia às equipes, prevenindo "baixa clareza de papel", "falta de suporte" e "baixo controle no trabalho".



2.3.4 Ambientes de Trabalho Colaborativos: Estimular a colaboração e a coesão social para combater "más relações" e "isolamento". O relatório da OMS sobre Conexão Social reforça como o trabalho em equipe e a "infraestrutura social" (como espaços de descompressão) são cruciais para o bem-estar (Report-WHO-conexo-social.pdf, Sumário Executivo, Comunidade).





<h2 class="wp-block-heading">3. Tratamento e reabilitação: resposta a transtornos existentes (nível da resposta e melhoria contínua)</h2>



<h3 class="wp-block-heading">3.1 Conceitos: </h3>



O tratamento de doenças mentais é a intervenção que ocorre após o diagnóstico de um transtorno. Seu objetivo primário é aliviar os sintomas, melhorar o funcionamento do indivíduo e promover a recuperação, permitindo que a pessoa retome uma vida plena e produtiva.



Quando um colaborador apresenta um transtorno mental, o tratamento e a reabilitação são essenciais para promover a recuperação e facilitar o retorno&nbsp;ao trabalho.



3.1.1 Foco e Objetivos: Aliviar o sofrimento, promover a recuperação e garantir a reintegração do colaborador à vida profissional, quando possível, com os devidos suportes e adaptações.



3.1.2 Conexão com as Diretrizes: A OMS destaca a importância da "descentralização do cuidado" e da "integração da saúde mental na atenção primária". No contexto corporativo, isso se traduz em oferecer suporte que vai além do ambiente da empresa, conectando o colaborador a uma rede de cuidados de saúde. A NR-01, embora não trate diretamente do tratamento clínico, exige que a organização reveja sua avaliação de riscos após a implementação de medidas de prevenção ou em caso de acidentes e doenças, visando à melhoria contínua. Se um caso de transtorno mental é reconhecido como doença ocupacional, a NR-01 (via PGR) demanda a investigação das causas no ambiente de trabalho para evitar reincidência.



<h3 class="wp-block-heading">3.2 O que pede a NR- 01: </h3>



O Guia NR-01 esclarece que a identificação e avaliação de riscos psicossociais não devem ser confundidas com exames médicos de aptidão ou avaliação da saúde mental individual. Essa é uma responsabilidade médica no âmbito do PCMSO (NR-7). No entanto, a gestão de riscos pela NR-01 pode identificar padrões e necessidades de suporte geral que impactam a saúde mental da força de trabalho.



<h3 class="wp-block-heading">Na prática: </h3>



3.3.1 Programas de Assistência ao Empregado (PAE): Disponibilizar acesso confidencial a psicólogos, psiquiatras e outros profissionais de saúde, para atendimento, encaminhamento e acompanhamento.



3.3.2 Planos de Retorno Gradual ao Trabalho: Para colaboradores que se afastam por questões de saúde mental, criar um plano individualizado de retorno, com redução de carga horária e de responsabilidades, ajustado às necessidades do colaborador.



3.3.3 Ajustes Razoáveis no Ambiente de Trabalho: Com base nas recomendações médicas e no diálogo com o colaborador, implementar modificações no posto de trabalho ou nas rotinas que facilitem a reintegração e a manutenção da saúde mental.



3.3.4 Acompanhamento e Suporte Contínuo: Estabelecer um ponto de contato na empresa (ex: RH, SSO ou líder direto treinado) que possa oferecer suporte discreto e contínuo ao colaborador em recuperação, respeitando a confidencialidade.



Em conclusão, a saúde mental no ambiente corporativo não será mais uma opção, mas uma exigência estratégica e legal. A NR-01 revisada, ao incorporar explicitamente os riscos psicossociais, fornece um roteiro claro para as empresas brasileiras. Ao adotar uma abordagem integrada de promoção, prevenção e tratamento, pautada nas melhores práticas globais da OMS e nas diretrizes detalhadas do novo texto da NR-01, as organizações não apenas cumprem suas obrigações legais, mas também constroem um ambiente de trabalho mais saudável, humano e, consequentemente, mais produtivo e resiliente. O investimento na saúde mental é um investimento no futuro da própria empresa e na sustentabilidade das pessoas.

Você sabe a diferença entre promoção, prevenção e tratamento em saúde mental e em qual o nível as empresas precisam atuar?

A fronteira entre o risco e a inovação não está no código das ferramentas, mas na arquitetura de governança que as envolve



Toda organização vive hoje uma contradição silenciosa: enquanto as áreas de governança de TI tentam estabelecer regras claras para o uso de inteligência artificial, profissionais em todos os níveis já encontram atalhos, plug-ins e assistentes não homologados que infiltram-se no cotidiano corporativo. É o nascimento da shadow AI — a camada subterrânea de experimentação que escapa ao radar dos comitês de segurança, mas que carrega tanto riscos latentes quanto possibilidades estratégicas.



O paralelo com o antigo fenômeno do shadow IT é inevitável, mas insuficiente. Se na década passada tratava-se de softwares paralelos, hoje falamos de algoritmos que processam dados sensíveis, moldam decisões e até influenciam fluxos de poder invisíveis dentro das organizações. O custo de ignorar esse movimento não é apenas técnico: é perder soberania sobre a própria arquitetura cognitiva da empresa.



Aqui emerge um dilema de governança: travar o uso é ineficaz; liberar indiscriminadamente é temerário. Executivos de TI e negócio precisam desenhar o que chamo de “governança da experiência algorítmica” — um regime que reconheça a inevitabilidade da exploração informal, mas que a canalize para ambientes controlados de teste e aprendizado. Trata-se de criar arenas de experimentação seguras, onde a curiosidade não seja criminalizada, mas sim monitorada e traduzida em inovação produtiva.



Na prática, a shadow AI funciona como um radar de sinais fracos: ao observar quais ferramentas emergem espontaneamente nas bordas da organização, líderes podem identificar antecipadamente padrões de produtividade, riscos de vazamento de dados ou novas lógicas de automação. Em vez de sufocar esse movimento, o executivo lúcido o transforma em laboratório estratégico, conectando-o às prioridades oficiais de segurança e eficiência.



O desafio, portanto, não é extirpar a shadow AI, mas decidir quais práticas subterrâneas merecem institucionalização e quais precisam ser neutralizadas antes que corroam a confiança. A fronteira entre o risco e a inovação não está no código das ferramentas, mas na arquitetura de governança que as envolve.



E talvez a questão mais provocadora seja esta: se a verdadeira vantagem competitiva estiver justamente nas brechas onde a shadow AI floresce, estaremos preparados para legitimar a desobediência como motor de inovação?

Se estava correndo atrás de oportunidades, chegou a hora

Márcia Pereira

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

Sobre o autor

Márcia Pereira

Comentários

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deNegócios e Gestão

AI Winter: os riscos de inovar sem governança

Você sabe a diferença entre promoção, prevenção e tratamento em saúde mental e em qual o nível as empresas precisam atuar?

Shadow AI: o risco invisível e a potência subterrânea