15 perguntas que vão melhorar sua inteligência emocional

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Capacidade de identificar, compreender e gerenciar emoções, fazendo com que elas trabalhem ao seu favor, é fundamental
Ainda que dados concretos e pensamento racional possam ajudar as pessoas a raciocinarem e tirarem conclusões quando precisam tomar decisões, é como elas se sentem sobre essas conclusões que determinará não apenas se agirão ou não, mas quando o farão isso e quanto esforço usarão para isso.
Esta, de acordo com o autor e palestrante Justin Bariso em artigo publicado pela Inc., é apenas uma das razões pelas quais a inteligência emocional – a capacidade de identificar, compreender e gerenciar emoções – é tão importante. “Simplificando, inteligência emocional é a capacidade de fazer as emoções trabalharem a seu favor, em vez de contra você”, explica.
E, para aqueles que gostariam de construir ou aprimorar seu quociente emocional (QE), o especialista garante que tudo começa com autoconsciência, como é chamada a capacidade das pessoas de identificar e compreender as próprias emoções e como elas as afetam.
“Isso significa reconhecer como as emoções impactam seus pensamentos e ações (e vice-versa) e como seus sentimentos podem ajudá-lo ou impedi-lo de alcançar seus objetivos. A autoconsciência inclui a capacidade de reconhecer suas tendências emocionais, pontos fortes e fracos”, comenta.
Como, no entanto, se constrói autoconsciência? Para Bariso, todos são influenciados por preconceitos inconscientes e limitados pela sua perspectiva. Muitas vezes, as pessoas passam a vida reagindo, nunca parando para pensar sobre como ou por que agem daquela maneira. Este método de operação, segundo ele, limita o controle que elas têm sobre suas ações e tendências.
O especialista afirma, contudo, que há uma maneira melhor de lidar com as questões do dia a dia. Para que uma pessoa construa uma maior consciência de si mesma – uma compreensão do ‘porquê’ por trás de seus sentimentos e comportamento, bem como como é percebida por si mesma – ela deve fazer as perguntas certas, tanto para ela para os outros.
“Ao fazer as perguntas certas, você amplia sua perspectiva e pode começar a se ver através dos olhos dos outros. Como subproduto, você obterá insights sobre seus processos de pensamento e sentimento”, declara.
Aqui estão, de acordo com Bariso, 15 perguntas que vão melhorar a inteligência emocional de qualquer pessoa:
1. Como eu (ou você) descreveria meu estilo de comunicação? Sou direto? Imprudente? Claro? Ambíguo? Sutil? Tato? Como os outros descreveriam meu estilo de comunicação?
2. Que efeito minha comunicação tem sobre os outros?
3. Como eu (ou você) descreveria a maneira como tomo decisões? Tenho tendência a tomar decisões lenta ou rapidamente? Que fatores me influenciam?
4. Como meu humor atual afeta meus pensamentos e tomadas de decisão?
5. Como eu (ou você) avaliaria minha autoestima e autoconfiança? Como essas qualidades afetam as decisões que tomo?
6. Quais são meus pontos fortes emocionais?
7. Quais são minhas fraquezas emocionais?
8. Em que situações descubro que as emoções trabalham contra mim ou me levam a fazer ou dizer algo de que me arrependo mais tarde?
9. Estou aberto a outras perspectivas?
10. Sou facilmente influenciado pelas opiniões dos outros?
11. Devo ser mais ou menos cético? Por que?
12. Tenho tendência a me concentrar nas características positivas ou negativas dos outros? Por que?
13. Que características dos outros me incomodam? Por que?
14. Geralmente dou aos outros o benefício da dúvida? Por que ou por que não?
15. Acho difícil admitir quando estou errado? Por que ou por que não?
“Não veja esta lista como abrangente e não tente responder a todas essas perguntas em um dia. Em vez disso, reserve algum tempo para responder a algumas perguntas; em seguida, pergunte a alguém em quem você confia a perspectiva deles. Tente novamente com uma ou duas perguntas diferentes uma semana depois”, orienta o especialista.
O objetivo, de acordo com ele, é cultivar uma mentalidade construtiva. “Fazer essas perguntas irá inspirá-lo a fazer mais perguntas, levando a um maior aprendizado sobre você mesmo”, afirma.
“Depois de compreender melhor suas emoções e como elas afetam seus pensamentos e ações (e vice-versa), você poderá usar esse insight para informar estratégias que o ajudarão a manter seus sentimentos sob controle. Por exemplo, você pode treinar para se conter em um momento de grande carga emocional, para não dizer ou fazer algo de que se arrependerá mais tarde. Faça isso e você passará de ‘emocional’ a ‘emocionalmente inteligente’”, finaliza.
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