A liderança que se protege do burnout garante presença, visão e capacidade real de inspirar A pressão constante por resultados, o acúmulo de responsabilidades e a falta de limites claros tornam a liderança um dos papéis mais vulneráveis ao esgotamento. Muitos líderes acreditam que resistir ao cansaço é parte do jogo — até que o corpo, a mente ou a equipe cobrem o preço. Identificar sinais precoces pode ser a diferença entre uma pausa estratégica e um colapso inesperado. 1. Você sente culpa ao se desconectar — mesmo por pouco tempo Se a ideia de tirar férias, desligar o celular ou recusar reuniões gera ansiedade ou culpa, é um alerta. A liderança saudável entende que descanso é parte da produtividade — e não um luxo. O vício em estar sempre disponível desgasta silenciosamente. 2. Suas decisões estão cada vez mais reativas e impulsivas Quando até tarefas simples geram irritação, e decisões importantes são tomadas no automático, o esgotamento pode estar distorcendo seu julgamento. A liderança em risco de burnout perde a clareza estratégica e começa a operar em modo de sobrevivência. 3. Você está presente fisicamente, mas distante emocionalmente Desinteresse por conversas com o time, dificuldade em comemorar conquistas ou sensação constante de apatia são sinais clássicos. A liderança que não se conecta mais com o propósito ou com as pessoas ao redor precisa desacelerar e reavaliar rotas. 4. Você exige mais de si do que cobraria de qualquer outro A autocrítica excessiva e o padrão de exigência inatingível corroem a energia interna. A liderança que não reconhece seus próprios limites acaba entrando em ciclos de frustração e insatisfação contínuos, mesmo diante de bons resultados. Cuidar de si é responsabilidade estratégica da liderança Reconhecer esses sinais não é fraqueza — é maturidade. A liderança que se protege do burnout garante presença, visão e capacidade real de inspirar. Empresas fortes são lideradas por pessoas inteiras. E isso começa com autoconsciência e equilíbrio.