Profissionais que aprendem a lidar com suas emoções tornam-se mais confiantes, influentes e resilientes Em um mundo cada vez mais conectado, acelerado e exigente, saber lidar com as próprias emoções deixou de ser apenas uma vantagem — tornou-se uma necessidade. No entanto, a gestão emocional ainda é negligenciada por muitos profissionais que, mesmo competentes tecnicamente, sabotam sua evolução por comportamentos emocionais mal resolvidos. Daniel Goleman afirma que a inteligência emocional é duas vezes mais importante que habilidades técnicas e o QI para cargos de liderança. E tudo começa com a forma como lidamos com nossas emoções no dia a dia. A seguir, veja seis erros comuns na gestão emocional que podem estar prejudicando silenciosamente sua carreira — e como evitá-los. 1. Reprimir emoções em vez de regulá-las Engolir a raiva, mascarar a frustração ou fingir que está tudo bem pode parecer profissional, mas apenas empurra o problema para dentro. Emoções reprimidas acumulam tensão e explodem mais tarde de forma desproporcional. Regular é diferente de suprimir. 2. Levar tudo para o lado pessoal Quando tudo vira uma ofensa, crítica ou rejeição, o trabalho se torna um campo de batalha emocional. Profissionais maduros aprendem a separar fatos de interpretações, e a escutar com distanciamento emocional antes de reagir. 3. Fugir de feedbacks difíceis Evitar escutar o que pode gerar desconforto impede o crescimento. A resistência ao feedback é, muitas vezes, reflexo de baixa tolerância emocional. Aprender a ouvir — e processar — críticas com maturidade é um divisor de águas no desenvolvimento profissional. 4. Reagir por impulso em momentos de tensão Responder um e-mail com raiva, falar de forma ríspida em reuniões ou tomar decisões apressadas sob pressão são sinais clássicos de má gestão emocional. A pausa consciente entre estímulo e resposta é um dos hábitos mais poderosos da inteligência emocional. 5. Ignorar os sinais do corpo O corpo fala. Cansaço extremo, insônia, irritabilidade constante ou dores recorrentes são alertas de desequilíbrio emocional. Ignorá-los é como tapar a luz do painel de um carro: o problema continua — só que escondido. 6. Acreditar que emoções não têm lugar no trabalho Essa crença ultrapassada mina relações, gera ambientes tóxicos e cria barreiras à comunicação autêntica. Como mostrou Amy Edmondson, ambientes emocionalmente seguros são aqueles onde as pessoas podem expressar sentimentos com respeito — e isso é essencial para a produtividade e a inovação. Equilíbrio emocional é alicerce de performance sustentável Nenhuma habilidade técnica compensa uma instabilidade emocional constante. Profissionais que aprendem a lidar com suas emoções tornam-se mais confiantes, influentes e resilientes. Corrigir esses erros é o primeiro passo para assumir o protagonismo emocional da própria trajetória — e destravar níveis mais altos de sucesso e bem-estar.