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<p><span>Talvez a psicologia anseie por interpretar as ocorrências das ruas do Brasil. Outros ramos do pensamento certamente se abalaram: a sociologia, o direito, a história. Entre os conceitos junguianos, avultam em importância os arquétipos e suas configurações mitológicas. Provavelmente, o principal é o arquétipo do herói. Para compreendermos seu valor, o melhor é recorrer ao antípoda do desvalor do covarde. Deterministas, oprimem. </span></p>
<p>As gerações passadas, deitando suas raízes nas profundezas da mitologia greco-romana, pregariam em nossa psique os comportamentos trespassados ao longo secular das gerações. Nada seria novo em nossa conduta consciente e no depósito de nosso renitente inconsciente. Marx disparou que a lembrança das gerações mortas oprime qual um pesadelo a consciência dos vivos. Talvez, se não encontramos o caminho do desvencilhamento. </p>
<p>O trespasse inevitável e pesado dos genes conforma nossas condutas obrigatórias e o ramerrão do conformismo. Para garantir a opressão da minoria mais apta, foram criados o estado e suas instituições dentro das quais os homens nascem, tornam-se jovens inconformados, adultos inseguros, opressores e oprimidos, envelhecem e bufam pelas ladeiras da senectude. </p>
<p>Tudo é platitude e os costumes nacionais diversos se assemelham, uns mais, outros menos felizes. Como observou Nietzsche, as manhãs são invariáveis, os homens pacatos ruminam de acordo com as posições postas por seus maiores &#8211; sem se saber com que legitimidade. A ordem é necessária e a desordem inviabiliza a sociedade. Não se vislumbra e legitima a desordem criativa, distinta das agressões, que procuram ampliar e arejar os cubículos estreitos da burocracia e das fábricas cinzentas e melancólicas. </p>
<p>Assim caminhou a humanidade, até o momento que começou a conversar, sem introduções, delongas e a tempo real, ainda que superficialmente. Os genes opressores da psique começaram a se debilitar. As gerações mortas começam a deixar em paz os vivos. As sociedades são questionadas e seus políticos dominantes impugnados por palavras ou por projéteis. Alguns ditadores terminam como ratos de esgoto e outros se socorrem de mercenários para sobreviver a duras penas. As primaveras livres se espalham pelo mundo, ainda que terminem, por ora, com a chegada dos invernos resistentes. E substituem o invariável das utópicas caminhadas espirituais ou históricas. </p>
<p>Conforme observou Fernando Gabeira em recente artigo no jornal o Estado de São Paulo, em 1968 o marxismo tomou o lugar do existencialismo. Hoje, nas manifestações do Brasil, a vida toma o lugar da economia, e o existencialismo, embora sem a companhia de Sartre e Simone nas passeatas públicas, avança: a existência antes da essência não tem propostas, líderes e partidos. E o anarquismo deixa atônitos os iluministas. </p>
<p>Os donos do poder, destacadamente os corruptos, com razões, estremecem. Jovens desprovidos de ciência política se encontram com a Presidente da República e a criticam, por não indicar os caminhos concretos que os conduziriam à estrada ampla da liberdade. Esta toma o lugar da igualdade e, numa metáfora, lembra o direito de ir e vir. Sem catracas, lenços e documentos. </p>
<p>O dinheiro surrupiado pela corrupção dificulta a ida à escola, ao trabalho, ao cinema ou às tertúlias. Nem mesmo as baladas são seguras e uma tragédia sem precedentes abalou o sul desenvolvido. O Estado é tudo, principalmente arrecadador, menos o que o jurista alemão Konrad Hesse cunhou de &#8220;estado do cuidado assistencial&#8221;. </p>
<p>As explicações avidamente buscadas não serão encontradas no direito, na sociologia ou na história contemporânea, mas na psicologia e na filosofia que se imaginavam mortas. Os jovens não se conformam mais em ser uma camada de semoventes a caminho da engorda, da vidinha descolorida, da visão diuturna das tragédias e do caminho inexorável da extinção. Têm consciência da factibilidade de um mundo melhor, espiritualizado e feliz. Sem esquemas adrede preparados com sua triste inclusão comportamental. Quem os enfia nas drogas são os adultos, traficantes &#8220;limpos&#8221;, endinheirados e organizados, não raro sob os braços do estado, valendo-se de sua criticidade incipiente. </p>
<p>Não esperem dessa juventude arquiteturas e silogismos propositivos, apenas o vôo do imaginário de nossa existência. E tratemos de criar as condições para viabilizá-la. </p>
<p>Dr. Amadeu Garrido de Paula é advogado.</p>
<p></p>


As manifestações e os arquétipos

Não esperem dessa juventude arquiteturas e silogismos propositivos, apenas o vôo do imaginário de nossa existência. E tratemos de criar as condições para viabilizá-la

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<p>Por Bruno Carone*</p>



<p>Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.</p>



<p>Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.</p>



<p>As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.</p>



<p>Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.</p>



<p>O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.</p>



<p>As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.</p>



<p>Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.</p>



<p><strong>*Bruno Carone</strong> <em>é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas</em></p>

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

<p>Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.</p>



<p>Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.</p>



<p>A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Funcionalidades que fazem a diferença</strong></h3>



<p>A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Recebimentos em mais de 40 moedas:</strong> permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li><strong>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas:</strong> ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li><strong>Cartão de débito internacional:</strong> aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li><strong>Saques instantâneos:</strong> acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li><strong>Suporte 24/7 em português:</strong> garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Benefícios econômicos e operacionais</strong></h3>



<p>A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Um mercado em ascensão</strong></h3>



<p>Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>A nova era da gestão financeira global</strong></h3>



<p>A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.</p>



<p><strong><a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.</strong></p>

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

<p><em>A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade</em></p>



<p><em>Por Pedro Sampaio*</em></p>



<p>Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.</p>



<p>Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.</p>



<p>Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.</p>



<p>Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.</p>



<p>Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.</p>



<p>Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.</p>



<p><em>* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).</em></p>

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

<p><em>Certos comportamentos cotidianos podem estar minando sua capacidade cognitiva sem que você perceba</em></p>



<p>Do excesso de distrações digitais ao sono irregular, pequenas escolhas impactam diretamente memória, foco e criatividade. Identificar e corrigir esses hábitos é essencial para preservar a saúde mental e manter o cérebro ativo.</p>



<p>A inteligência não é apenas um traço genético: ela depende de estímulos, estilo de vida e disciplina mental. Estudos em neurociência e psicologia cognitiva mostram que práticas comuns podem reduzir o desempenho intelectual com o tempo. Conheça os sete hábitos mais nocivos e como eles afetam sua mente.</p>



<h2 class="wp-block-heading">1. Uso excessivo de redes sociais</h2>



<p>Passar horas rolando feeds estimula a superficialidade do pensamento. Pesquisas de Harvard afirmam que o consumo fragmentado de informação prejudica a memória de longo prazo e reduz a capacidade de concentração.</p>



<h2 class="wp-block-heading">2. Dormir pouco e mal</h2>



<p>O sono é fundamental para consolidar memórias e processar informações. Especialistas em neurociência afirmam que noites curtas de descanso reduzem a velocidade de raciocínio e a clareza mental, mesmo em pessoas jovens.</p>



<h2 class="wp-block-heading">3. Multitarefa constante</h2>



<p>Alternar entre várias atividades ao mesmo tempo dá a sensação de produtividade, mas engana. Como mostram estudos da <em>American Psychological Association</em>, a multitarefa causa perda de até 40% na eficiência cognitiva, além de aumentar o estresse.</p>



<h2 class="wp-block-heading">4. Falta de leitura profunda</h2>



<p>Ler apenas posts curtos e resumos digitais diminui a capacidade de interpretar textos complexos. A leitura contínua e sem distrações treina o cérebro para análises mais profundas e fortalece o pensamento crítico.</p>



<h2 class="wp-block-heading">5. Sedentarismo</h2>



<p>O cérebro também depende do corpo em movimento. Pesquisas publicadas no <em>Journal of Applied Physiology</em> indicam que a prática regular de exercícios melhora a oxigenação cerebral e aumenta a produção de neurotransmissores ligados à memória e ao humor.</p>



<h2 class="wp-block-heading">6. Alimentação pobre em nutrientes</h2>



<p>Dietas ricas em ultraprocessados, açúcares e gorduras saturadas reduzem a plasticidade neural. Já alimentos como peixes, nozes, frutas e vegetais estão associados a melhor desempenho cognitivo em estudos de nutrição.</p>



<h2 class="wp-block-heading">7. Isolamento social</h2>



<p>A ausência de interações humanas reduz estímulos emocionais e cognitivos. Pesquisadores da Universidade de Michigan mostram que conversas significativas podem melhorar a memória e a capacidade de resolução de problemas em curto prazo.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O desafio da mudança</h2>



<p>Muitos desses hábitos parecem inofensivos, mas em conjunto corroem a agilidade mental ao longo do tempo. Cultivar disciplina no sono, na alimentação, na leitura e no convívio social é uma forma de treinar o cérebro para continuar aprendendo. Em tempos de excesso de estímulos, inteligência também significa saber escolher o que nutrir e o que evitar.</p>

Os 7 hábitos que estão fazendo você ficar menos inteligente

<p><em>Hábitos que parecem inofensivos podem estar corroendo sua produtividade, autoestima e até sua evolução na carreira</em></p>



<p>A princípio, esses maus hábitos podem parecer vícios inocentes, sem motivos para se preocupar, porém, eles se instalam de forma silenciosa na nossa rotina e, quando não controlados, criam um ciclo de estagnação difícil de romper. Identificá-los é o primeiro passo para retomar o controle da sua trajetória.</p>



<p>O crescimento pessoal e profissional não depende apenas de talento ou sorte. Ele exige disciplina, autoconhecimento e escolhas conscientes. Ao insistir em determinados comportamentos, você sabota sua própria evolução. Veja os seis vícios mais comuns e como eles podem estar freando seu desenvolvimento.</p>



<h2 class="wp-block-heading">1. Comparação constante</h2>



<p>Medir seu valor pelo sucesso alheio gera ansiedade e bloqueia sua confiança. Em vez de inspiração, a comparação excessiva cria frustração e paralisia.</p>



<h2 class="wp-block-heading">2. Procrastinação disfarçada</h2>



<p>Adiar tarefas em nome de “esperar o momento certo” é apenas uma desculpa sofisticada. O acúmulo de pendências mina a produtividade e deixa a sensação de estagnação.</p>



<h2 class="wp-block-heading">3. Consumo excessivo de distrações digitais</h2>



<p>Passar horas entre feeds e notificações suga sua energia mental. Esse vício reduz a capacidade de foco e rouba tempo que poderia ser investido em aprendizado ou projetos.</p>



<h2 class="wp-block-heading">4. Reclamar sem agir</h2>



<p>Reclamar é fácil, mas não resolve problemas. O hábito de se colocar como vítima das circunstâncias impede que você desenvolva responsabilidade e iniciativa.</p>



<h2 class="wp-block-heading">5. Medo de arriscar</h2>



<p>O apego à zona de conforto evita fracassos, mas também bloqueia conquistas. Quem evita riscos perde oportunidades de aprendizado e de crescimento real.</p>



<h2 class="wp-block-heading">6. Perfeccionismo paralisante</h2>



<p>Buscar a perfeição em tudo gera atrasos, insegurança e desperdício de energia. O avanço vem da prática constante, não da espera por condições ideais.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Rompendo o ciclo</h2>



<p>Esses vícios são alimentados por pequenas concessões diárias. Romper com eles exige consciência, disciplina e coragem para mudar. Crescer significa aceitar erros, aprender com eles e seguir em frente — sem as amarras que você mesmo cria.</p>

Os 6 vícios que estão travando seu crescimento

<p><em>Adolescência surpreendeu ao conquistar crítica, público e seis estatuetas no Emmy 2025. A minissérie britânica da Netflix, filmada em plano-sequência, transformou-se de projeto arriscado em um fenômeno cultural e audiovisual.</em></p>



<p>O que começou como um exercício narrativo ousado rapidamente se tornou uma das produções mais comentadas do ano. <em>Adolescência</em> estreou em março de 2025 e chamou atenção pelo formato: quatro episódios, cada um gravado em uma única tomada, acompanhando a prisão de um garoto de 13 anos acusado de assassinar uma colega de classe. A abordagem em tempo real, somada ao mergulho psicológico em temas como bullying e a influência da cultura incel, garantiu uma imersão rara na televisão contemporânea.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Origem em um projeto experimental</h2>



<p>Segundo entrevistas concedidas à BBC, a ideia da série nasceu de uma inquietação do ator e produtor Stephen Graham diante do aumento dos crimes cometidos por adolescentes no Reino Unido. Ao lado do roteirista Jack Thorne, Graham buscou criar uma obra que encarasse de frente a raiva masculina e as distorções de comportamento alimentadas nas redes sociais.</p>



<p>O projeto foi inicialmente visto como um teste: um drama limitado, de baixo número de episódios, rodado em plano-sequência para intensificar a narrativa. A direção ficou com Philip Barantini, que já havia explorado esse formato em <em>Boiling Point</em> (2021). As gravações exigiram semanas de ensaio, dezenas de repetições e uma logística rigorosa para que cada episódio fosse exibido como captado, sem cortes ou manipulações digitais.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Da ousadia à aclamação</h2>



<p>O risco compensou. Logo após a estreia na Netflix, a minissérie conquistou a crítica internacional e alcançou o topo do ranking de audiência da Barb Audiences, tornando-se a primeira produção de streaming a liderar a lista semanal. O público foi atraído tanto pela atmosfera sufocante criada pelo plano-sequência quanto pela relevância do tema: como jovens em formação podem ser seduzidos por discursos de ódio e violência.</p>



<p>A repercussão abriu caminho para negociações de uma possível segunda temporada, embora os criadores tenham defendido inicialmente o caráter fechado da narrativa. O êxito inesperado transformou <em>Adolescência</em> em um exemplo de como projetos experimentais podem redefinir padrões de mercado.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Um Emmy histórico</h2>



<p>Na 77ª edição do Emmy, realizada em setembro de 2025, <em>Adolescência</em> confirmou seu status ao vencer seis prêmios, incluindo melhor minissérie, direção e roteiro. Stephen Graham, que além de produtor interpretou o pai do protagonista, levou a estatueta de melhor ator.</p>



<p>O jovem Owen Cooper, intérprete do acusado Jamie Miller, fez história ao se tornar, aos 15 anos, o mais jovem vencedor da categoria de ator coadjuvante em minissérie. A atriz Erin Doherty, no papel de uma terapeuta forense, também foi premiada como melhor atriz coadjuvante. Ao todo, foram 13 indicações e 140 milhões de visualizações nos três primeiros meses de exibição, consolidando a obra como um dos maiores fenômenos da Netflix.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O impacto cultural</h2>



<p>Além dos prêmios, a série abriu debates sobre masculinidade tóxica, influência digital e os efeitos do bullying nas novas gerações. Especialistas destacaram a coragem da produção em tratar de maneira direta e crua a radicalização juvenil, sem recorrer a estereótipos ou soluções simplistas.</p>



<p>Ao transformar um projeto pensado como teste em referência cultural, <em>Adolescência</em> mostrou que inovação narrativa e coragem temática podem render não apenas audiência, mas também relevância social. No fim, a minissérie britânica provou que ousadia e profundidade ainda encontram espaço — e reconhecimento — no competitivo universo do streaming.</p>

As manifestações e os arquétipos

Amadeu Garrido de Paula (Administradores.com)

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