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O Conselho Federal de Administração (CFA) acaba de divulgar os resultados da 6ª edição da Pesquisa, Formação, Atuação e Oportunidades de Trabalho do Administrador e a 1ª edição do Perfil do Tecnólogo em determinada área da Administração. O estudo, realizado em parceria com Fundação Instituto de Administração (FIA) e os Conselhos Regionais de Administração (CRAs), ouviu mais de 20.500 pessoas em todo o país entre Administradores, Tecnólogos, professores e coordenadores do curso de Administração e empresários em busca de reanalisar cenários e identificar tendências para a profissão do Administrador e do Tecnólogo.
Segundo o Diretor de Formação Profissional do CFA, Mauro Kreuz, essa foi uma das maiores pesquisa, se não a maior realizada por meio da internet em todo o Brasil. “Tivemos participação maciça dos profissionais de Administração, sem contar que, pela primeira vez, tivemos a contribuição dos Tecnólogos”, afirmou, ressaltando que a publicação &#8220;Sumário Executivo&#8221; referente à 6ª edição da pesquisa será divulgado no site do CFA a partir da segunda quinzena do mês de fevereiro.
Os resultados completos podem ser conferidos no site do CFA. www.cfa.org.br
<h4>Confira alguns detalhes dos perfis traçados:</h4>
Perfil do Administrador:
&#8211; É do sexo masculino, casado e com dependentes; &#8211; Tem idade entre 31 e 35 anos; &#8211; É egresso de universidades particulares; &#8211; Concluiu o curso de Administração entre 2006 e 2011; &#8211; Possui especialização em alguma área da Administração; &#8211; Trabalha em empresas privadas, de grande porte e no setor industrial; &#8211; Ocupa cargo de Gerência e de Analista; &#8211; Atua nas áreas de Administração e Planejamento Estratégico; &#8211; Possui Carteira Profissional assinada; &#8211; Sua renda individual mensal situa-se entre 3,1 e 10 Salários Mínimos, com a renda média mensal de 9,24 Salários Mínimos; &#8211; É registrado no CRA.
Perfil do Tecnólogo:
&#8211; É do sexo masculino, casado e com dependentes; &#8211; Tem idade entre 36 e 40 anos; &#8211; É egresso de universidades particulares; &#8211; Concluiu o Curso Superior de Tecnologia entre 2006 e 2011 na área de Processos Gerenciais e/ou Gestão de RH; &#8211; Trabalha em empresas privadas, de grande porte e no setor industrial; &#8211; Ocupa cargo de Gerência ou Analista; &#8211; Atua nas áreas de Administração e Planejamento Estratégico; &#8211; Possui Carteira Profissional assinada; &#8211; Sua renda individual mensal situa-se entre 3,1 e 10 Salários Mínimos e a renda média mensal é de 5,98 Salários Mínimos mensais; &#8211; É registrado no CRA.
Perfil do Professor/Coordenador:
&#8211; É do sexo masculino e casado; &#8211; Tem idade entre 44 e 50 anos; &#8211; É graduado em Administração; &#8211; É egresso de universidades particulares; &#8211; Formou-se entre 1990 e 1999; &#8211; Concluiu programa de Mestrado Acadêmico; &#8211; Domina o idioma inglês; &#8211; Trabalha em apenas uma IES e leciona, em média, 2 ou 3 disciplinas; &#8211; Leciona em cursos de Administração há mais de 6 anos; &#8211; Cumpre carga horária semanal entre 31 e 40 horas; &#8211; Realiza trabalhos de consultoria como atividade paralela; &#8211; É registrado no CRA.
Perfil do Empresário/Empregador:
&#8211; Representa empresas da iniciativa privada, de porte micro e pequeno; &#8211; Exerce o cargo de Presidente ou são Proprietários/ Empresários; &#8211; Desenvolve suas atividades na área da Administração e Planejamento Estratégico; &#8211; A sua organização atua no setor de consultoria empresarial, com faturamento entre R$ 120.000,00 e R$ 1.200.000,00; &#8211; Prefere Administradores para o exercício gerencial. &#8211; Informou que sua organização paga ao ADM remuneração entre 3,1 e 10 salários-mínimos mensais; &#8211; A empresa é registrada no CRA.

CFA revela perfil do Administrador e Tecnólogo

Sexta edição do estudo realizado pela autarquia traçou perfil do profissional de Administração no país

CFA revela perfil do Administrador e Tecnólogo | Administradores

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

Mudar de carreira é enfrentar o desconhecido, mas também reencontrar o próprio potencial



Mudar de <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-fazer-uma-transicao-de-carreira-com-equilibrio-emocional-e-seguranca-psicologica" target="_blank" rel="noreferrer noopener">carreira</a> é uma das experiências mais transformadoras — e também mais desafiadoras — que um profissional pode viver. O medo de recomeçar, de errar e de não ser aceito pode paralisar até os mais determinados. Mas o que diferencia quem realiza a transição de quem desiste é a forma como lida com a insegurança.



O medo é uma resposta natural à incerteza, mas também pode ser um aliado. Quando compreendido, ele se transforma em combustível para decisões mais conscientes e amadurecidas.



<h3 class="wp-block-heading">1. Reconheça o medo como parte do processo</h3>



Não tente eliminá-lo. O medo sinaliza que algo importante está em jogo. Aceitá-lo é o primeiro passo para agir com lucidez e coragem.



<h3 class="wp-block-heading">2. Reforce sua autoconfiança com fatos</h3>



Liste conquistas e habilidades que comprovam sua competência. Revisitar resultados anteriores ajuda a combater a síndrome do impostor.





<h3 class="wp-block-heading">3. Quebre o grande salto em pequenos passos</h3>



Divida a transição em etapas realistas. Cada pequeno avanço reduz a sensação de risco e aumenta o senso de controle.



<h3 class="wp-block-heading">4. Cerque-se de exemplos inspiradores</h3>



Busque histórias de pessoas que mudaram de carreira com sucesso. Ver que é possível reforça a coragem e amplia a visão de possibilidades.



<h3 class="wp-block-heading">5. Cultive a paciência e o autocompadecimento</h3>



Transições não acontecem da noite para o dia. Permita-se aprender, errar e ajustar o rumo. Crescimento leva tempo — e exige gentileza consigo mesmo.



<h3 class="wp-block-heading">A coragem nasce do desconforto</h3>



Mudar de carreira é enfrentar o desconhecido, mas também reencontrar o próprio potencial. Quando o medo é acolhido com propósito, ele deixa de ser barreira e se torna bússola.

5 formas de lidar com o medo e a insegurança durante uma mudança de carreira

Relatório da Gallup mostra que 60% dos americanos têm empregos de baixa qualidade — e isso afeta produtividade e engajamento



Um novo <a href="https://www.prnewswire.com/news-releases/landmark-gallup-study-shows-less-than-half-of-us-workers-have-a-quality-job-302585689.html" target="_blank" rel="noreferrer noopener">relatório</a> da Gallup, intitulado American Job Quality Study, traz uma constatação preocupante sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos: a maioria dos profissionais não possui um emprego considerado de “qualidade”.



A pesquisa define qualidade como um conjunto de fatores que vão além do salário — inclui pagamento justo, horários previsíveis, oportunidades de crescimento, desenvolvimento pessoal e estabilidade. O levantamento serve como um alerta não apenas para empresas americanas, mas para líderes de qualquer país: a experiência real do trabalhador pode estar bem distante da percepção da liderança.



<h2 class="wp-block-heading">Apenas 4 em cada 10 americanos têm empregos de qualidade</h2>



De acordo com o estudo, apenas 40% dos trabalhadores americanos afirmam ter um <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-fazer-uma-transicao-de-carreira-com-equilibrio-emocional-e-seguranca-psicologica" target="_blank" rel="noreferrer noopener">emprego</a> de qualidade, enquanto 60% sentem que são, em algum grau, deixados de lado por suas organizações.



Os números detalhados da pesquisa mostram contrastes marcantes:



<ul class="wp-block-list">
<li>71% dos entrevistados disseram ter autonomia para decidir como realizar suas tarefas.</li>



<li>Mas 62% afirmaram não ter uma rotina de trabalho confiável, o que aumenta o estresse e a insatisfação.</li>



<li>Homens são mais propensos que mulheres a considerar seus empregos de qualidade (45% contra 34%).</li>



<li>Os estados do oeste dos EUA concentram uma proporção maior de empregos de boa qualidade do que outras regiões.</li>
</ul>



Esses dados revelam um quadro de instabilidade: mesmo em um mercado em recuperação, as condições básicas de segurança e previsibilidade continuam frágeis para a maioria dos trabalhadores.





<h2 class="wp-block-heading">Muitos americanos ainda lutam para sobreviver</h2>



A pesquisa, que ouviu mais de 18 mil profissionais de diferentes setores, também indica que o impacto da qualidade do emprego se estende às finanças pessoais:



<ul class="wp-block-list">
<li>29% afirmaram estar “apenas se virando” ou “com dificuldade para se sustentar”.</li>



<li>43% dizem estar “indo bem”.</li>



<li>Apenas 27% relatam viver “confortavelmente”.</li>
</ul>



Esses resultados refletem outra estatística alarmante: metade dos trabalhadores americanos ganha até 300% da linha federal de pobreza para uma família de duas pessoas — o que reforça o aumento da desigualdade e da precarização do trabalho.



<h2 class="wp-block-heading">Autonomia, respeito e falta de influência</h2>



Apesar das dificuldades, há aspectos positivos. 85% dos entrevistados disseram ser tratados com respeito por colegas e clientes. Por outro lado:



<ul class="wp-block-list">
<li>69% afirmam ter pouca influência sobre seus salários e benefícios.</li>



<li>55% dizem não ter voz nas decisões sobre tecnologia e automação, especialmente na adoção de ferramentas de inteligência artificial sem o devido treinamento.</li>
</ul>



Apenas metade dos trabalhadores participou de programas de capacitação no último ano — um dado que reforça a distância entre o discurso de inovação e a prática de desenvolvimento humano dentro das empresas.



<h2 class="wp-block-heading">Empregos de qualidade geram desempenho superior</h2>



A Gallup mostra que a qualidade do emprego tem impacto direto no engajamento e na produtividade:



<ul class="wp-block-list">
<li>58% dos trabalhadores em cargos de alta qualidade relatam alta satisfação.</li>



<li>Entre os empregos de baixa qualidade, esse número despenca para 23%.</li>
</ul>



Segundo a organização, a satisfação está “consistentemente ligada a menor rotatividade, maior produtividade e melhor desempenho empresarial”.



Em resumo, melhorar a qualidade do emprego não é apenas uma questão ética — é uma estratégia de negócios.



<h2 class="wp-block-heading">O que líderes podem aprender com isso</h2>



Mesmo que os indicadores internos de uma empresa pareçam positivos, o relatório da Gallup alerta que há um risco invisível de insatisfação silenciosa. Funcionários podem evitar expor frustrações por medo de retaliações ou por acreditar que nada mudará.



A recomendação é simples e poderosa:



<blockquote class="wp-block-quote">
Ouça mais. Pergunte como sua equipe percebe a qualidade do trabalho.
</blockquote>



Pequenas mudanças — como oferecer mais previsibilidade nos horários, ampliar o diálogo sobre remuneração e investir em capacitação contínua — podem elevar significativamente a percepção de bem-estar e propósito no trabalho.



A sócia-sênior da Gallup, Stephanie Marken, resume o ponto central:



<blockquote class="wp-block-quote">
“Melhorar a qualidade do emprego não é apenas o certo para os trabalhadores; é um investimento inteligente em empresas mais fortes e economias mais resilientes.”
</blockquote>

Estudo da Gallup revela: 60% dos trabalhadores americanos não têm empregos de qualidade

Burnout não é falta de força, é excesso de carga. Reduzir horas e redefinir prioridades é o caminho da produtividade



Há mais de três décadas, a Organização Mundial da Saúde reconhece o burnout como uma síndrome ocupacional. Ainda assim, o problema não para de crescer. De startups a grandes corporações, a <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-fazer-uma-transicao-de-carreira-com-equilibrio-emocional-e-seguranca-psicologica" target="_blank" rel="noreferrer noopener">exaustão</a> crônica virou parte do cotidiano — e, segundo especialistas, isso não é fruto de falta de resiliência, mas de modelos de trabalho insustentáveis.



A especialista em estresse Paula Davis, em artigo para a <a href="https://www.psychologytoday.com/us" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Psychology Today</a>, explica que o burnout não deve ser tratado como um problema de bem-estar individual — e sim como uma questão estrutural e de liderança. A origem, segundo ela, é clara: carga de trabalho excessiva.



<blockquote class="wp-block-quote">
“Você constantemente tem mais a fazer do que consegue dar conta, sente que está apenas sobrevivendo e que pode afundar a qualquer momento. Esse é o maior fator de burnout que vejo em qualquer setor”, afirma Davis.
</blockquote>



<h2 class="wp-block-heading">O erro está em como os trabalhos são definidos</h2>



Tradicionalmente, os cargos são desenhados a partir da quantidade de tarefas, não de limites humanos. Um diretor comercial, por exemplo, é responsável “por todas as vendas da região”, não “por todas as vendas possíveis dentro de uma jornada sustentável”.



Essa diferença de mentalidade, ainda rara nas empresas, é a raiz do problema. Startups e equipes em expansão, especialmente, operam sob a lógica de “fazer mais com menos”, o que transforma dedicação em sobrecarga.



O resultado? Profissionais exaustos, improdutivos e emocionalmente distantes. Pesquisas mostram que, quando o cérebro é submetido a estresse contínuo, a capacidade cognitiva e o discernimento se deterioram — o que explica por que até grandes líderes acabam tomando decisões impulsivas e ruins.





<h2 class="wp-block-heading">Trabalhar menos pode tornar você mais produtivo</h2>



Diversos estudos apontam que reduzir o tempo de trabalho não apenas previne o burnout, mas aumenta a eficiência.



Quando há limites claros, as pessoas priorizam o que realmente importa, cortam tarefas inúteis e trabalham com mais foco. Além disso, dormir bem, se alimentar melhor e passar tempo com pessoas queridas melhora o desempenho profissional de forma comprovada.



A partir dessa lógica, nasce a Regra 1-2-48:



<ul class="wp-block-list">
<li>1: Tire pelo menos um dia completamente livre por semana.</li>



<li>2: Faça duas semanas inteiras de férias a cada ano.</li>



<li>48: Evite trabalhar mais de 48 horas por semana.</li>
</ul>



Cada um desses limites é sustentado por evidências científicas que mostram ganhos em saúde, criatividade e produtividade.



<h2 class="wp-block-heading">Por que “fazer mais com menos” é uma armadilha</h2>



Em tempos de demissões em massa e enxugamento de equipes, líderes e gestores acabam acumulando responsabilidades e repassando tarefas que antes seriam distribuídas entre vários profissionais. Os que permanecem se sentem obrigados a aceitar o excesso, com medo de perder o emprego.



O resultado é previsível: mais erros, mais estresse, menos engajamento e uma queda inevitável no desempenho coletivo.



Nenhuma equipe opera em alto nível sob sobrecarga contínua. Nenhum líder toma boas decisões quando está mentalmente exausto.



<h2 class="wp-block-heading">O papel da liderança: redefinir o que é “trabalho essencial”</h2>



Combater o burnout exige que líderes reavaliem prioridades e reconheçam os limites humanos como parte da estratégia de negócio. Isso significa:



<ul class="wp-block-list">
<li>Estabelecer metas realistas e ajustáveis conforme a capacidade da equipe.</li>



<li>Redistribuir responsabilidades após cortes, em vez de simplesmente acumular funções.</li>



<li>Recompensar eficiência e foco, não horas extras e heroísmo.</li>



<li>Modelar comportamentos saudáveis — líderes que tiram férias e respeitam horários dão permissão cultural para que os outros façam o mesmo.</li>
</ul>



Colocar barreiras claras entre trabalho e vida pessoal não é sinal de fraqueza; é sinal de inteligência organizacional.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão: produtividade sustentável começa com limites</h2>



Burnout não é o resultado inevitável de um mundo competitivo — é o sintoma de estruturas que ignoram o fator humano.



Definir limites de forma intencional não diminui a performance. Pelo contrário, traz clareza, foco e longevidade profissional.



A nova regra de ouro da liderança não é “trabalhar mais”, e sim trabalhar melhor, dentro de limites saudáveis.



Porque o verdadeiro alto desempenho não é aquele que consome energia até o esgotamento — é o que sabe quando parar.

CFA revela perfil do Administrador e Tecnólogo

Redação (Administradores.com)

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