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Em plena era digital, quando os jogos eletrônicos ocupam soberanos os momentos de diversão das crianças, um simples joguinho de peças montáveis se tornou a marca mais poderosa do mundo. A Lego desbancou a Ferrari e assumiu o topo da lista de “Most Powerfull Brands” (“Marcas Mais Poderosas”) do tradicional estudo anual da Brand Finance sobre o assunto.
Na análise da Brand Finance, o sucesso da Lego se deve ao fato de seu produto ser “um brinquedo excepcionalmente criativo e envolvente”. A consultoria ressalta ainda que “as crianças adoram a possibilidade de construir seus próprios mundos que ela oferece. Em um mundo saturado de tecnologia, os pais aprovam a ‘volta ao básico’ promovida pelo brinquedo”. O sentimento de nostalgia dos pais também pesa nesse aspecto.
<h4>LEIA MAIS: </h4>
<a href="http://www.administradores.com.br/noticias/marketing/as-20-marcas-mais-valiosas-do-mundo/98480/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">As 20 marcas mais valiosas do mundo</a>
A Ferrari, que dominou o ranking por muitos anos, sofreu uma dura queda entre o levantamento anterior e o mais recente. Embora ainda apareça no top 10, agora aparece empatada em nono lugar com a Nike. O longo período sem títulos na Fórmula 1 é apontado como principal fator de enfraquecimento da marca, que, segundo a Brand Finance, já vinha perdendo seu poder lentamente. Com mudanças mais bruscas em sua estratégia comercial no ano passado, esse processo se acelerou.
Confira abaixo o top 10 das marcas mais poderosas do mundo, segundo a Brand Finance:
1. Lego
Indústria: Brinquedos Sede: Dinamarca Força de marca: 93.4
2. PwC
Indústria: Serviços Profissionais Sede: EUA Força de marca: 91.8
3. Red Bull
Indústria: Bebidas Sede: Áustria Força de marca: 91.1
4 (empate). McKinsey
Indústria: Serviços Profissionais Sede: EUA Força de marca: 90.1
4 (empate). Unilever
Indústria: Alimentos Sede: Reino Unido Força de marca: 90.1
6 (empate). L’Oréal
Indústria: Cosméticos Sede: França Força de marca: 89.7
6 (empate). Burberry
Indústria: Moda Sede: Reino Unido Força de marca: 89.7
6 (empate): Rolex
Indústria: Moda Sede: Suíça Força de marca: 89.7
9 (empate). Ferrari
Indústria: Automobilística Sede: Itália Força de marca: 89.6
9 (empate). Nike
Indústria: Moda Sede: EUA Força de marca: 89.6

Lego é a marca mais poderosa do mundo; confira ranking completo

Marca desbancou a Ferrari e lidera lista da Brand Finance

Lego é a marca mais poderosa do mundo; confira ranking completo | Administradores

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

Em empreendedorismo, o “não agora” pode ser o movimento mais estratégico. A pressa para escalar costuma vir da ansiedade de provar sucesso



Crescer rápido é um sonho legítimo de qualquer <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/podcast-cafe-com-adm-tem-o-episodio-de-negocios-mais-ouvido-na-america-latina-em-2025" target="_blank" rel="noreferrer noopener">empreendedor</a>. Afinal, quem não quer multiplicar clientes, equipe e faturamento? O problema é quando a vontade de escalar vem antes da maturidade real do produto, do modelo e da operação. Nesse cenário, a expansão parece avanço, mas funciona como amplificador de tudo o que ainda está frágil. E a conta costuma chegar silenciosa.



Uma das causas mais comuns de falha em startups é o “premature scaling”, quando o negócio acelera antes de validar demanda, processos e diferenciação. Escalar cedo demais não só aumenta desperdícios como reduz a capacidade de ajuste depois.



<h2 class="wp-block-heading">O crescimento pode esconder fragilidades</h2>



Empreendedores muitas vezes interpretam tração inicial como sinal definitivo de mercado. Só que tração pode ser curiosidade momentânea, efeito de um canal específico ou resultado de um grupo pequeno de early adopters. Escalar sem entender a consistência disso é como aumentar o volume de uma música que ainda está fora de ritmo.



A expansão precoce também traz um efeito emocional perigoso: ela dá sensação de vitória antes do jogo estar ganho. A urgência vira euforia. E a euforia torna a análise mais frágil.





<h2 class="wp-block-heading">6 sinais de que você está prestes a escalar cedo demais</h2>



<ol class="wp-block-list">
<li>Seu produto ainda depende de você para funcionar. Se a operação só anda quando o fundador está no centro de tudo, o modelo ainda não está pronto para crescer. Escalar nesse estágio cria caos, porque o negócio não tem autonomia operacional.</li>



<li>Você não sabe exatamente por que os clientes compram. Quando a decisão do cliente não está clara, a empresa não sabe o que reforçar. Crescer sem entender o principal gatilho de compra faz o marketing virar tiro no escuro.</li>



<li>O churn ainda é alto e mal explicado. Se clientes entram e saem rápido, ampliar aquisição é só aumentar vazamento. Antes de escalar, é preciso descobrir por que pessoas não ficam e o que precisa ser ajustado no valor entregue.</li>



<li>A equipe ainda não tem processos mínimos estáveis. Sem rotinas básicas, padrões de qualidade e critérios claros, o crescimento vira improviso. E improviso não escala. Ele desorganiza.</li>



<li>Seu caixa só fecha com o crescimento acelerado. Se o modelo depende de “crescer para respirar”, é sinal de que unidade econômica ainda não está saudável. A escala nesse caso vira uma corrida para não cair, não uma estratégia.</li>



<li>O negócio cresce mais rápido do que aprende. A empresa começa a expandir produto, equipe e canais antes de consolidar aprendizados do ciclo anterior. Resultado: decisões sem base, retrabalho e perda de direção.</li>
</ol>



Esses sinais mostram que o problema não é falta de potencial, mas falta de maturidade. Crescimento é multiplicação. Se o que você tem hoje ainda é instável, multiplicar vai só tornar a instabilidade maior.



<h2 class="wp-block-heading">Validar é o caminho mais rápido para escalar certo</h2>



Escalar no tempo certo não significa ser lento. Significa ser consistente. Startups que escalam com saúde são aquelas que primeiro consolidam valor, reduzem churn, criam processos enxutos e entendem profundamente sua demanda. Elas crescem rápido porque não precisam voltar passos depois.



Em empreendedorismo, o “não agora” pode ser o movimento mais estratégico. A pressa para escalar costuma vir da ansiedade de provar sucesso. Mas verdadeiro crescimento não é o que parece grande cedo. É o que se mantém grande depois.

Por que escalar cedo demais é um erro que startups pagam caro

A vantagem competitiva em negociações difíceis não está só na argumentação, mas no estado emocional de quem conduz



Negociações difíceis fazem parte do cotidiano de qualquer empresa. Pode ser um prazo impossível, um orçamento apertado, uma parceria travada ou um conflito entre áreas. O desafio é que, nessas conversas, o conteúdo não disputa espaço só com argumentos, mas também com emoções. Pressão, medo de perder, irritação e ansiedade entram na sala junto com os números. E, muitas vezes, decidem mais do que os dados.



<a href="https://www.administradores.com.br/noticias/lideranca-sem-proposito-vira-so-gestao-entenda-melhor-com-essa-leitura-revolucionaria" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Líderes</a> com alta inteligência emocional negociam com mais consistência porque reconhecem as próprias emoções antes de agir. A autorregulação emocional melhora a qualidade dos acordos e reduz decisões reativas, especialmente em contextos de conflito.



<h2 class="wp-block-heading">A emoção sempre participa da negociação</h2>



Negociar não é apenas defender interesses. É lidar com percepções, egos, inseguranças e expectativas. Quando um líder ignora essa dimensão, ele entra na conversa como se estivesse lidando com um problema matemático. Só que pessoas não respondem só à lógica. Respondem ao clima emocional que sentem na interação. Por isso, quem domina a própria emoção consegue influenciar melhor o ambiente.



Em negociações tensas, a mente entra em modo de ameaça. Isso reduz a capacidade de escuta, estreita o raciocínio e aumenta a tendência a reagir. O líder pode não perceber, mas seu tom, suas pausas e sua postura denunciam o estado interno. A inteligência emocional começa quando ele reconhece esse gatilho.





<h2 class="wp-block-heading">Pausar muda o rumo da conversa</h2>



A primeira habilidade prática é construir micro-pausas. Respirar antes de responder, adiar uma decisão rápida, pedir um minuto para revisar um dado. Essas interrupções curtas impedem que o desconforto comande a fala. Elas devolvem clareza ao líder e evitam frases ditas no impulso que depois precisam ser remendadas.



Essa pausa também cria espaço para perguntar melhor. Em vez de contra-atacar, o líder consegue investigar: o que realmente está sendo defendido aqui? Qual é o medo ou a necessidade por trás da posição do outro lado? Perguntas assim ampliam caminho para acordo.



<h2 class="wp-block-heading">Separar posição de interesse evita guerra</h2>



Nem toda resistência é sobre argumentos. Muitas vezes, o outro lado está defendendo posição por insegurança ou reputação. Quando o líder interpreta tudo como afronta, a negociação vira disputa emocional. Separar posição de interesse ajuda a perceber o que está realmente em jogo, e isso abre alternativas.



É aqui que a escuta ativa faz diferença. Repetir o que entendeu, pedir confirmação e validar o ponto do outro antes de discordar não é gentileza extra. É estratégia. Ela reduz defensividade e melhora a chance de colaboração.



<h2 class="wp-block-heading">O tom decide mais do que a resposta</h2>



Em negociações difíceis, o conteúdo pode ser perfeito, mas o tom pode destruir a conversa. Ironia, impaciência ou rigidez excessiva criam um ambiente onde o outro lado entra em proteção. A negociação fica mais lenta, mais dura e mais cara. O líder emocionalmente maduro observa o próprio tom como parte do argumento.



Também ajuda explicitar intenção. Dizer “meu objetivo é encontrar uma solução boa para os dois lados” ou “preciso entender melhor antes de seguir” sinaliza cooperação. Isso reduz a leitura de ameaça e torna o diálogo mais produtivo.



<h2 class="wp-block-heading">Clareza emocional gera acordos melhores</h2>



Negociar sob tensão com lucidez não significa ceder demais nem engolir desconforto. Significa escolher respostas em vez de reagir. Líderes que regulam emoções conseguem manter firmeza sem hostilidade, flexibilidade sem medo e foco sem pressa. Eles não ganham porque falam mais alto, e sim porque enxergam melhor.



No fim, a vantagem competitiva em negociações difíceis não está só na argumentação, mas no estado emocional de quem conduz. Quem sustenta clareza quando o clima aperta cria acordos mais sólidos, preserva relações e protege decisões de longo prazo. Em negócios, isso vale ouro.

Por que negociar sob tensão sem perder a clareza é uma vantagem rara

Uma equipe alinhada não é a que concorda sempre. É a que discorda com maturidade, conversa cedo e ajusta rota sem medo



Em muitas <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/podcast-cafe-com-adm-tem-o-episodio-de-negocios-mais-ouvido-na-america-latina-em-2025" target="_blank" rel="noreferrer noopener">empresas</a>, o silêncio é interpretado como sinal de harmonia. Reuniões sem discordância, times que acatam rapidamente decisões e pouca fricção aparente costumam ser lidos como sinônimo de maturidade. Mas essa leitura pode ser perigosa. Em diversos contextos, o silêncio não significa alinhamento, e sim retração emocional: pessoas que deixaram de falar porque não veem sentido, segurança ou espaço para isso.



Equipes que entram em ciclos de silêncio tendem a apresentar queda de inovação, aumento de erros ocultos e um tipo de desengajamento que demora para aparecer nos indicadores. A ausência de voz não é neutralidade. É um termômetro emocional que aponta risco.



<h2 class="wp-block-heading">O que o silêncio realmente pode significar</h2>



Nem todo silêncio é problema. Há momentos em que o time está concentrado, confiante e resolvendo com autonomia. O problema é quando o silêncio vem acompanhado de sinais sutis: participação cada vez menor, perguntas raras, concordâncias automáticas e conversas importantes que sempre ficam para depois. Esse pacote costuma indicar que a equipe passou a se proteger emocionalmente.



Uma das causas mais comuns é o medo de consequência. Se discordar gera punição, ironia ou desgaste, as pessoas aprendem a concordar rapidamente. Outra causa é a fadiga emocional. Em uma rotina de urgência contínua, muitos profissionais param de discutir porque já não têm energia mental para sustentar debate. Em ambos os casos, o silêncio funciona como defesa.





<h2 class="wp-block-heading">Como o silêncio vira custo para os negócios</h2>



Quando o time se cala, a empresa perde inteligência coletiva. Riscos deixam de ser sinalizados cedo, falhas ficam invisíveis e decisões passam a ser tomadas com menos diversidade de perspectivas. O resultado costuma aparecer depois, na forma de retrabalho, rotas equivocadas e soluções superficiais.



Além disso, o silêncio reduz senso de pertencimento. Pessoas que não se sentem ouvidas se envolvem menos, mesmo que continuem entregando tecnicamente. É o tipo de queda emocional que antecede a rotatividade: o profissional não sai no dia em que perde voz, mas começa a sair por dentro muito antes de pedir demissão.



<h2 class="wp-block-heading">O papel da inteligência emocional da liderança</h2>



Detectar a diferença entre alinhamento real e silêncio defensivo exige sensibilidade emocional. Líderes que leem o clima antes de avaliar só a performance percebem pequenos sinais: quem parou de contribuir, onde as conversas empobreceram, que temas viraram tabu e que decisões recebem aceitação rápida demais.



A inteligência emocional também aparece na forma de conduzir diálogo. Um líder que reage com pressa a dúvidas ou com irritação a críticas ensina a equipe a evitar conversa. Já um líder que acolhe discordâncias com firmeza e respeito cria segurança psicológica. Segurança psicológica não é ausência de cobrança. É confiança de que a conversa não vira ameaça.



<h2 class="wp-block-heading">Como reativar voz sem criar tensão</h2>



Para quebrar ciclos de silêncio, não basta pedir “mais participação”. É preciso reconstruir condições emocionais. Começa com perguntas simples e diretas: “o que está travando isso?”, “qual risco não estamos vendo?”, “o que você faria diferente?”. Perguntas assim não só abrem espaço, mas sinalizam que a voz é desejada.



Outro passo importante é validar contribuições. Quando alguém aponta um problema ou discorda com argumento, a liderança precisa reconhecer o valor do gesto, mesmo que não siga a sugestão. Isso reforça a cultura de fala. Também ajuda revisar ritmo e prioridades. Times exaustos se calam porque não aguentam mais discutir. Reduzir urgências artificiais devolve energia para o debate.



<h2 class="wp-block-heading">Voz é um ativo estratégico</h2>



Uma equipe alinhada não é a que concorda sempre. É a que discorda com maturidade, conversa cedo e ajusta rota sem medo. Silêncio pode ser paz, mas também pode ser alerta. Lideranças emocionalmente inteligentes aprendem a ouvir o que não foi dito, porque é nesse vazio que muitas organizações começam a perder futuro sem perceber.

Lego é a marca mais poderosa do mundo; confira ranking completo

Redação (Administradores.com)

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