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da revista Markets, para o Administradores.com

O investimento anjo já existe em mercados internacionais há décadas. Grandes empresas internacionais tiveram em seu projeto inicial a participação de investidores anjos, tais como: Google, FedEdx, Facebook e Apple. Nos últimos anos houve um crescimento no número de investidores dessa modalidade no Brasil, o que levou consequentemente ao surgimento de plataformas que tem como objetivo intermediar investidores anjos e startups, tais como: o Broota e a Anjos do Brasil.
Afinal, por que o uso da palavra “anjo”?
Historicamente, o termo foi criado em 1920, referindo-se aos patronos no setor teatral que bancavam os custos de produção na Broadway. Mas, podemos dizer que o indivíduo que investe em um negócio em sua fase inicial e assume todos os riscos é como um “anjo da guarda”, por isso o termo “investidor anjo”.
Quem são estes investidores?
São pessoas físicas, sendo eles executivos ou empreendedores que já têm conhecimento ou experiência na área. Este investidor é fundamental para o sucesso do empreendimento pois, além do investimento financeiro, o qual representa um percentual pequeno de seu patrimônio, em média de 5% a 10%, ele agrega sua experiência e atrai novos investidores através de seu networking profissional e pessoal. Nesse sentido, a experiência de um investidor poderá muitas vezes superar o valor do capital investido pois este ajuda o novo empreendedor a evitar erros que o investidor possivelmente tenha cometido no passado, poupando quantidades significativas de tempo e capital. Além do mais, pelo fato dos investidores anjos normalmente serem mais experientes e terem mais tempo no mercado, suas recomendações são de altíssimo valor e credibilidade, atraindo e facilitando a obtenção de novos investidores para o negócio emergente.
Como funciona a atuação do investidor anjo?
Apesar do investidor anjo ter uma participação societária minoritária (de 5% a 40%) no novo negócio, ele não é e nem age como um sócio do business. Outrossim, o “anjo” está muito mais preocupado com o desenvolvimento do negócio do que com o investimento por si só, ao passo que quanto mais o negócio se desenvolver, mais ele ganhará. Desta forma, o investimento é feito para que a empresa dê certo, e não feito apenas visando o retorno que ela trará no curto ou médio prazo. Como um anjo, o investidor está constantemente injetando capital (cash in), dedicando tempo e agregando conhecimento ao negócio.
Além disso, é de grande importância que o investidor esteja próximo ao empreendedor, no sentido de que haja transparência e de que as expectativas sejam mútuas, para que ele possa guiá-lo e encaminhá-lo corretamente enquanto o negócio cresce. Além de que, o investimento anjo é um investimento conjunto permitindo investidores de diferentes segmentos terem acesso, e não somente os tradicionais investidores com grandes fortunas. Por isso, o investimento geralmente é feito por dois ou mais investidores buscando minimizar o risco e maximizar o tempo e experiência.
Quando o investidor anjo entra em cena?
O investidor anjo entra na fase em que a startup já tem algo definido, ou seja, ela deixa de ser uma “ideia” e passa a ser um protótipo. Subsequentemente, o investidor anjo é responsável por acompanhar a concretização do negócio e viabiliza-la ao mercado. Posteriormente, conforme o negócio desenvolve, mais capital é necessário, portanto mais investidores são requisitados. Os fundos “semente” (seed) são os que investem nessas empresas junto com o investidor anjo (quantias de 500 mil a 2 milhões). E quando a empresa crescer e precisar de mais capital? A empresa agora passa a procurar fundos de venture capital. E depois disso? Fundos ainda maiores, de private equity, proporcionam o capital necessário até que a empresa alcance o tão sonhado IPO.
Quais são as caraterísticas necessárias para atrair um investidor anjo?
Há quatro quesitos essenciais para que um negócio tenha êxito e atraia a atenção de um investidor anjo: inovação, escalabilidade, mercado amplo e um empreendedor engajado.
Inovação é a diferenciação que vai proporcionar potencial de crescimento ao negócio, levando em conta que inovação significa fazer algo diferente ou fazer algo de uma forma diferente, mas não necessariamente criar algo novo.
Já a escalabilidade significa o potencial do negócio crescer sem depender de investimentos e/ou uma equipe especializada, apesar de um negócio escalável ter mais potencial para crescimento, não significa que um negócio não escalável não possa ter sucesso. Outra característica essencial é ter um mercado amplo (público-alvo amplo) pois tem-se o crescimento limitado quando se depende de poucos clientes. E por fim, um empreendedor engajado é essencial para o negócio dar certo. Uma ideia sem implementação não tem valor.
Ter um empreendedor que consiga transformar sua ideia em realidade é mais valorizado do que um empreendedor que tenha uma ideia sensacional mas não desenvolva um plano de implementação, ou seja, que não consiga colocá-la em prática. Muito provavelmente, uma vez que o negócio tenha se desenvolvido e implementado todas estas etapas, a chance de atingir sucesso aumentará significativamente.
Para o sócio do Broota, Ricardo Politi, o perfil do empreendedor é crucial para o sucesso do negócio. Em entrevista exclusiva à Markets St., Ricardo afirmou que: “Muito mais do que uma boa ideia, um key success factor do negócio é um bom empreendedor. Ser pioneiro no mercado ou ter uma ideia inovadora não garante sucesso, pois as startups são extremamente dinâmicas e têm poucas barreiras à entrada, portanto podem ser facilmente copiadas, daí a importância no poder de execução da equipe. Para atrair o investidor anjo, o empreendedor precisa mostrar uma ideia interessante, um business plan bem estruturado mas principalmente mostrar que o capital humano é extremamente capacitado.”
Os investimentos anjos atuam em quais setores?
Apesar do setor tecnológico ter se desenvolvido mais, e portanto, ser o que tem o maior número de investimentos anjos, há outros setores igualmente importantes que também recebem investimentos e têm grande potencial para desenvolvimento. Um exemplo de uma empresa bem sucedida e que não é tecnológica é a FedEx, empresa de transporte expresso americana que recebeu investimento anjo na sua fase inicial. No Brasil, também há grandes oportunidades, como a biotecnologia aplicada à agricultura e à saúde para serem desenvolvidas no futuro.
Silicon Valley vs. São Pedro Valley
Silicon Valley (Vale do Silício), localizado na Califórnia, Estados Unidos, é um polo tecnológico que reúne empresas com objetivo de gerar inovações científicas e tecnológicas. Inúmeras empresas inovadoras de sucesso têm sedes no vale do silício, entre elas estão Pixar, NetFlix, Google e Apple.
Há três componentes concentrados nesta área que fazem do vale um lugar único: 1) as pessoas mais interessadas em empreendedorismo de todo o mundo; 2) os inúmeros investidores que buscam e querem fazer parte deste processo; e 3) as pessoas altamente qualificadas procurando fazer parte de negócios inovadores como funcionários, formando uma equipe bem preparada. Com um empreendedor fora da curva que forma uma equipe de pessoas qualificadas e atrai um investidor, a probabilidade do negócio dar errado é menor. Apesar de ser um lugar extremamente colaborativo, é também um lugar muito competitivo, pois as barreiras à entrada são extremamente baixas, logo, ser inovador em meio a essas pessoas altamente qualificadas é um enorme desafio.
No Brasil, com o desenvolvimento tecnológico nas últimas décadas, observa-se que há uma crescente quantidade de empreendedores e investidores anjos. Em 2001, na cidade de Belo Horizonte, o bairro São Pedro tem se tornado um polo para empreendedores das startups nacionais. O nome começou como uma brincadeira e hoje mais de 63 startups formam o San Pedro Valley. Lá, o principal objetivo é trocar conhecimento e experiência, não se limitando a apenas captar recursos. Como no Vale do Silício, o San Pedro Valley também passará a contar com o apoio governamental. O Estado de Minas Gerais vai ajudar estas empresas no San Pedro Valley através de um programa chamado Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development (SEED). Através deste programa, as empresas receberão apoio financeiro e mentores para acelerar seus negócios.
Anjos brasileiros vs American angels
Apesar do aumento no número de empreendedores no Brasil, ainda há um potencial para crescimento nesse setor. De acordo com pesquisas feitas pela Anjos do Brasil em 2013, estima-se que havia 6.500 anjos investindo R$2,6bi enquanto nos Estados Unidos haviam 298.800 anjos investindo $24,8bi dólares, de acordo com a UNH Center for Venture Research. Uma das razões pela qual o investimento anjo no Brasil é tão baixo é o alto custo de oportunidade imposto pela nossa elevada taxa básica de juros. Em outras palavras, é mais difícil encontrar investimento que renda mais do que a taxa básica de juros no Brasil do que nos EUA. Nesse sentido, podemos observar nitidamente que o Brasil, com a sua cultura empreendedora pouco desenvolvida, está anos atrás de outros países como os Estados Unidos. Desta forma, para que o país possa alcançar tais níveis de investimento anjo, será necessário usar políticas públicas e estímulos para desenvolver a cultura e a educação empreendedora no país.
Artigo originalmente publicado na oitava edição da <a href="http://bit.ly/markets8edicao" target="_blank" rel="noreferrer noopener">revista Markets</a> e gentilmente cedido ao Administradores.com

O que é Investimento Anjo?

Saiba tudo sobre o termo que vem sido muito usado no país na área das Startups

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

Em “<a href="https://amzn.to/4oGTkW7">A Meta: Um Processo de Melhoria Contínua</a>”, o físico e consultor Eliyahu M. Goldratt apresenta uma das histórias mais influentes do mundo dos negócios e um dos livros mais lidos por gestores, empreendedores e executivos de todo o planeta. Apesar de parecer um romance industrial, a leitura é, na verdade, uma aula prática sobre gestão, produtividade e eficiência operacional, conhecida como "a obra que mudou a forma de pensar a administração", contada de uma forma envolvente e acessível.



<h2 class="wp-block-heading">Quando a empresa vai mal, mas o problema não está nas pessoas</h2>



O protagonista do livro, Alex Rogo, é gerente de uma fábrica que enfrenta sérias dificuldades. A produtividade despencou, os prazos não são cumpridos e a ameaça de fechamento é iminente.



Desesperado para salvar o negócio, Alex reencontra seu antigo professor, Jonah, que o conduz a uma jornada de descobertas que mudam completamente sua visão de gestão. A partir de perguntas simples, Jonah o leva a entender que a meta de qualquer empresa é ganhar dinheiro, e que tudo deve ser medido e ajustado em função dessa meta.



<h2 class="wp-block-heading">A Teoria das Restrições: o coração da produtividade</h2>



O livro popularizou a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_restri%C3%A7%C3%B5es">Teoria das Restrições</a> (Theory of Constraints), uma metodologia que parte da ideia de que todo sistema tem um gargalo: um ponto que limita seu desempenho total. Em vez de tentar otimizar tudo ao mesmo tempo, Goldratt ensina que o gestor deve identificar, explorar e melhorar esse gargalo, de modo que o fluxo de produção avance de forma mais fluida e previsível.



Essa abordagem mudou a maneira como as empresas enxergam eficiência. Mais do que cortar custos ou aumentar a velocidade, o objetivo é eliminar os obstáculos que impedem o progresso natural do sistema e, com isso, fazer com que todos os recursos trabalhem em harmonia com a meta.



<h2 class="wp-block-heading">Um livro técnico disfarçado de romance</h2>



O diferencial de A Meta está na narrativa envolvente. Goldratt transforma conceitos complexos de gestão em uma história humana, mostrando os dilemas do protagonista entre vida pessoal, pressão corporativa e busca por resultados reais.



Essa combinação de conteúdo técnico e storytelling faz com que o leitor não apenas entenda os conceitos, mas os veja aplicados em situações práticas, tornando o aprendizado intuitivo e memorável.



<h2 class="wp-block-heading">Lições que ultrapassam a indústria</h2>



Embora o cenário do livro seja uma fábrica, seus ensinamentos são válidos para qualquer tipo de organização, de startups a grandes corporações. Os princípios da Teoria das Restrições podem ser aplicados à gestão de projetos, marketing, vendas e até ao desenvolvimento pessoal.



Empresários, consultores e executivos do mundo todo reconhecem que A Meta mudou a forma como se pensa <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-reduzir-o-estresse-diario-e-manter-a-produtividade-sem-se-sobrecarregar">produtividade</a>, e muitos o consideram leitura obrigatória ao lado de clássicos como A Quinta Disciplina e Feitas para Durar.

Este livro explica a "Fórmula do Sucesso" e ensina como aplicá-la

Uma leitura poderosa sobre não fazer "mais", e sim fazer o certo: com intenção, propósito e foco absoluto no que realmente importa



Em um mundo que celebra a correria e o multitasking, Greg McKeown oferece uma provocação necessária em seu best-seller “<a href="https://amzn.to/4nluPwH">Essencialismo: A disciplinada busca por menos</a>”. Lançado originalmente em 2014, o livro rapidamente se tornou uma referência global para profissionais e empreendedores que buscam produtividade sem abrir mão da sanidade.



A mensagem central é simples, mas poderosa: fazer tudo não é o mesmo que fazer o que importa. O essencialista não tenta encaixar mais tarefas no dia, ele aprende a eliminar o desnecessário para concentrar energia no que realmente gera impacto.



<h2 class="wp-block-heading">Menos, porém melhor</h2>



McKeown argumenta que o grande erro do profissional moderno é confundir atividade com progresso. Vivemos ocupados, mas raramente produtivos. O autor propõe uma filosofia contrária à da superperformance: fazer menos, porém melhor.



Ele compara o essencialista a um investidor experiente que sabe onde colocar seus recursos mais valiosos: tempo, energia e atenção. Essa mentalidade envolve dizer “não” a oportunidades boas para poder dizer “sim” às extraordinárias.



<h2 class="wp-block-heading">A disciplina de escolher com clareza</h2>



O Essencialismo não é um livro sobre preguiça, minimalismo ou simplificação superficial. É sobre tomar decisões conscientes e deliberadas. McKeown explica que a verdadeira liberdade vem de um compromisso firme com as prioridades certas. Isso significa deixar de tentar agradar a todos, parar de reagir a tudo e aprender a fazer escolhas guiadas por propósito.



Ele defende que dizer “não” é uma habilidade estratégica, e que o líder essencialista é aquele que cria espaço para pensar, refletir e tomar decisões que moldam o futuro da organização.



<h2 class="wp-block-heading">Uma filosofia de vida para a alta performance sustentável</h2>



Empresas e executivos de ponta adotaram o Essencialismo como uma espécie de “antídoto corporativo” contra o excesso de metas, projetos e ruído. A obra mostra que a clareza sobre o que realmente importa é o que gera consistência e resultados duradouros.



Para McKeown, viver como um essencialista é uma escolha contínua: eliminar o supérfluo, focar no vital e aprender a dizer “basta”. É um caminho para recuperar o controle sobre o próprio tempo e, ao mesmo tempo, atingir níveis mais profundos de qualidade e satisfação.

Você está fazendo demais e focando de menos? Este livro explica por que isso é um erro

Essa leitura se mostra essencial para líderes que desejam sair do previsível e construir empresas capazes de criar seus próprios mares de oportunidade



Enquanto a maioria das empresas compete ferozmente em mercados saturados, algumas poucas descobrem o poder de criar novos espaços de valor, onde não há concorrência direta. Essa é a ideia central de um dos livros mais influentes do pensamento estratégico contemporâneo: “<a href="https://amzn.to/4oAsFdK">A Estratégia do Oceano Azul</a>”, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne.



Publicado originalmente em 2005 e relançado em edições atualizadas, o livro revolucionou a forma como líderes e empreendedores pensam inovação e vantagem competitiva. Ele mostra que o verdadeiro crescimento não vem de lutar contra rivais, mas de fugir da disputa e reinventar o jogo.



<h2 class="wp-block-heading">O que é um oceano azul</h2>



Kim e Mauborgne dividem o mundo dos negócios em dois tipos de mares: os oceanos vermelhos, cheios de competidores que brigam pelos mesmos clientes, e os oceanos azuis, espaços inexplorados onde empresas criam novas demandas e definem suas próprias regras.



Enquanto o primeiro cenário leva à guerra de preços e à estagnação, o segundo gera margens elevadas e crescimento sustentável. O ponto de virada está em descobrir como inovar de modo que o cliente enxergue valor inédito, sem que você precise destruir seus concorrentes.



<h2 class="wp-block-heading">Casos reais de quem navegou por novos mares</h2>



O livro apresenta exemplos emblemáticos de empresas que aplicaram essa lógica com sucesso: a Cirque du Soleil, que reinventou o circo misturando arte e teatro; a Apple, que criou um ecossistema inteiro com o iTunes e o iPhone; e a Nintendo, que virou o jogo da indústria ao focar em diversão e acessibilidade, e não em poder gráfico.



Esses casos provam que a inovação de valor, conceito central do livro, nasce quando uma empresa combina diferenciação e baixo custo, entregando ao cliente algo que ele nunca recebeu antes, por um preço competitivo.



<h2 class="wp-block-heading">Um manual de estratégia para o século XXI</h2>



Mais do que um livro teórico, A Estratégia do Oceano Azul oferece um passo a passo prático para identificar oportunidades, mapear mercados inexplorados e alinhar inovação com propósito. Os autores apresentam ferramentas visuais, como o <a href="https://sebraepr.com.br/comunidade/artigo/canvas-de-planejamento-estrategico-uma-ferramenta-simples,-visual-e-pratica-para-a-sua-empresa">Canvas de Estratégia</a>, e metodologias que ajudam líderes a repensar produtos, serviços e modelos de negócio de maneira estruturada. Essa abordagem tornou o livro leitura obrigatória em MBAs, consultorias e startups ao redor do mundo.



Mais do que um livro sobre competitividade, A Estratégia do Oceano Azul é um convite para repensar a lógica dos negócios e buscar crescimento por meio da criatividade, não da competição. Uma leitura essencial para líderes que desejam sair do previsível e construir empresas capazes de criar seus próprios mares de oportunidade.

O que é Investimento Anjo?

Carolina Mendes da Costa (da revista Markets, para o Administradores.com)

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