Um estudo da série de pesquisas New Way to Work (NW2W), promovidas pela empresa de software e serviços de comunicação Unify, revelou que mais de e 43% dos funcionários entrevistados preferem ter um modelo flexível de trabalho em vez de um aumento salarial. Os resultados apontam para o crescimento do número de ações judiciais e a criação de leis ao redor do mundo que estão dando aos funcionários o direito de solicitar um regime de trabalho flexível. Essa tendência e a melhora do mercado de trabalho levaram ao desenvolvimento do que a Unify chama de 'Imperativo do Trabalho Flexível'. Trata-se de uma combinação entre a demanda dos funcionários, a melhora do mercado de trabalho e numerosas leis, que está fazendo com que essa modalidade deixe ser uma regalia para se tornar um direito. “Os funcionários estão levando a sério o regime de trabalho flexível”, afirma Bill Hurley, executivo da Unify. “Além de quase metade de todos os funcionários preferir o trabalho flexível a um aumento salarial, quase um terço disse que mudaria de empresa se lhe fosse oferecida essa modalidade de emprego. Está na hora de aderir a essa tendência. Os líderes de empresas que ignorarem o Imperativo do Trabalho Flexível poderão perder seus melhores profissionais”, destaca ele. Para a pesquisa, foram entrevistados mais de 800 profissionais de todo o mundo em todos os setores, incluindo finanças, TI, marketing e P&D a vendas, atendimento, operações e outras áreas funcionais. O estudo mostrou que, quando corretamente aplicado, o trabalho flexível pode poupar recursos financeiros, especialmente quando o aumento salarial para todo um setor pode ser difícil de ser alcançado. E não é preciso encarar a implementação do regime de trabalho flexível como uma situação de “tudo ou nada”. A pesquisa avaliou que muitos funcionários ficariam satisfeitos com alguns dias por semana para trabalhar em casa ou com a capacidade de trabalhar no escritório apenas parte do dia e depois o restante em casa.