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<p><em>Essa obra mostra porquê o propósito é uma vantagem estratégica, ensina como identificar valores profundos e oferece ferramentas claras para transformar propósito em ação diária</em></p>



<p>Em algum momento da carreira, quase todo profissional sente uma inquietação silenciosa: trabalhar muito sem sentir que está avançando, conquistar metas sem entender por que elas importam ou liderar pessoas sem ter clareza do rumo. Esse vazio não surge por falta de esforço, mas por falta de <strong>propósito</strong>. Sem ele, toda energia vira repetição, não realização.</p>



<p>É justamente essa lacuna que <strong><a href="https://amzn.to/4pR70yL"><em>“Encontre seu porquê”</em></a></strong>, de <strong>Simon Sinek,</strong> David Mead e Peter Docker, ajuda a preencher. O livro funciona como um manual direto para quem não quer apenas entender o conceito de propósito, <strong>mas descobrir o seu,</strong> articulá-lo com clareza e transformá-lo em ação concreta.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Por que propósito se tornou um recurso estratégico</h2>



<p>Sinek, conhecido pelo fenômeno “Comece pelo porquê”, parte de uma ideia simples: o propósito é o motor mais poderoso que um indivíduo ou equipe pode ter. Ele define direção, inspira consistência e sustenta resiliência em momentos difíceis.</p>



<p>Quando pessoas e empresas sabem o porquê do que fazem, suas decisões ficam mais coerentes, sua motivação aumenta e a comunicação se torna mais autêntica. Em outras palavras, <strong>propósito não é filosofia</strong>. É vantagem competitiva.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Um método claro para descobrir o seu porquê</h2>



<p>Em vez de metáforas ou abstrações, o livro oferece um processo detalhado para identificar seu propósito individual.</p>



<p>Sinek, Mead e Docker mostram como explorar momentos marcantes da sua trajetória, entender padrões de comportamento e encontrar os valores que se repetem ao longo da vida. Esse exercício resulta em uma frase simples, mas poderosa, que descreve o impacto que você deseja gerar no mundo.</p>



<p>Não se trata de criar um slogan bonito. Trata-se de revelar aquilo que já existe em você, mas ainda não tinha sido colocado em palavras.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Como alinhar equipes em torno de um propósito comum</h2>



<p>O livro também orienta líderes a ajudar suas equipes a encontrar um porquê compartilhado. Isso fortalece cultura, melhora a colaboração e reduz conflitos.</p>



<p>Propósito coletivo não nasce de discursos inspiradores. Ele nasce de conversas honestas, histórias reais e da capacidade de traduzir valores profundos em objetivos concretos.</p>



<p>Quando esse alinhamento acontece, a equipe deixa de trabalhar apenas por tarefas e passa a trabalhar por impacto.</p>


Propósito não é um luxo, é uma necessidade e este livro mostra como encontrá-lo

Essa obra mostra porquê o propósito é uma vantagem estratégica, ensina como identificar valores profundos e oferece ferramentas claras para transformar propósito em ação diária Em algum momento da carreira, quase todo profissional sente uma inquietação silenciosa: trabalhar muito sem sentir que está avançando, conquistar metas sem entender por que elas importam ou liderar pessoas [&hellip;]

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<p><em>Uma obra que mostra o paradoxo dos doadores e ensina a criar impacto sem virar refém de quem só quer tirar proveito</em></p>



<p>A vida profissional ensinou muita gente a acreditar que vence quem se impõe mais, disputa mais e protege cada vantagem como se fosse a última. Só que, na prática, você já deve ter visto o contrário acontecer. Pessoas que ajudam os outros, criam pontes e compartilham ideias acabam sendo as mais lembradas, as mais procuradas e, muitas vezes, as que mais crescem.</p>



<p>Em <strong><a href="https://amzn.to/44plfST"><em>“Dar e Receber”</em></a></strong>, <strong>Adam Grant</strong> vira essa percepção em ciência. Ele mostra que o sucesso não depende apenas de talento ou ambição. Depende, também, de <strong>como você se relaciona com o progresso dos outros</strong>. E é aí que a generosidade deixa de ser só virtude e vira estratégia.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O paradoxo dos doadores</h2>



<p>Grant parte de uma constatação provocadora: <strong>os doadores aparecem no topo e na base da escala de sucesso</strong>. Isso parece contraditório até você entender a diferença entre quem doa de forma inteligente e quem doa de forma ingênua.</p>



<p>O doador que se desgasta por todos, perde foco, aceita qualquer demanda e vive apagando incêndio alheio tende a ficar para trás. Já o doador que ajuda com propósito, escolhe bem onde investir energia e protege o próprio tempo cria valor real, constrói reputação forte e vira referência.</p>



<p>O livro explora esse ponto com exemplos práticos e pesquisas que mostram como o mesmo comportamento pode levar a destinos opostos.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Por que quem ajuda mais pode influenciar mais</h2>



<p>O autor desmonta a ideia de que influência se conquista no grito ou na disputa de ego. Ele mostra que <strong>generosidade cria confiança</strong>, e confiança cria acesso.</p>



<p>Quando você compartilha conhecimento, indica oportunidades ou abre caminho para alguém, você não perde poder. Você amplia rede, fortalece sua imagem e vira parte natural das decisões importantes ao seu redor.</p>



<p>Grant explica como isso se traduz em networking mais sólido, colaboração mais fácil e liderança mais respeitada. Não é “bondade premiada por acaso”. É um sistema social que recompensa quem gera valor antes de pedir algo em troca.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Como ser generoso sem virar refém dos outros</h2>



<p>O ponto mais útil do livro está na aplicação direta. Grant ensina que doar bem exige critério. Você não precisa dizer sim para tudo nem salvar todo mundo. Precisa <strong>doar de um jeito que sustente seu crescimento</strong>.</p>



<p>Ele mostra como colocar limites claros, como identificar “tomadores” cedo e como construir uma reputação de alguém acessível, mas não explorável.</p>



<p>Generosidade saudável não é sacrificar sua carreira. É fazer a sua carreira crescer junto com a dos outros. <strong>Quem aprende isso consegue se destacar sem precisar competir de forma destrutiva.</strong></p>

Generosidade gera resultado? Sim, e este livro mostra por quê

<p><em>Obras que ajudam a fortalecer pilares centrais da liderança: definir metas claras, tomar decisões melhores, desenvolver equipes, lidar com desafios reais do dia a dia e ainda criar disciplina de execução</em></p>



<p>Ser gestor hoje exige muito mais do que distribuir tarefas e acompanhar indicadores. As empresas esperam líderes que consigam <strong>pensar estrategicamente</strong>, <strong>desenvolver pessoas</strong>, <strong>navegar em cenários complexos</strong> e <strong>tomar decisões com clareza</strong>. E, para isso, certos livros funcionam como verdadeiros manuais de aprimoramento profissional.</p>



<p>A seleção abaixo reúne seis obras que ajudam a construir bases sólidas de gestão, cada uma oferecendo uma habilidade essencial: foco, liderança, adaptação, execução, visão de futuro e inteligência estratégica.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/leitura-obrigatoria-um-resumo-do-livro-gestao-de-alta-performance">Gestão de Alta Performance, de Andrew S. Grove</a></h2>



<p>Grove, lendário CEO da Intel, revela como gestores podem medir resultados com precisão e criar equipes que realmente entregam.</p>



<p>Ele mostra como transformar processos, treinar pessoas e manter a organização alinhada ao que importa: os <strong>outputs</strong>, não apenas as atividades.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-construir-lideres-de-verdade-e-o-metodo-que-transformou-empresas-no-mundo-inteiro">Pipeline de Liderança, de Ram Charan, Stephen Drotter e James Noel</a></h2>



<p>Este clássico explica o que muda em cada transição da liderança. De colaborador a gestor, de gestor a gerente, de gerente a diretor.</p>



<p>Os autores ajudam você a identificar lacunas, ajustar comportamentos e desenvolver as competências certas para subir com consistência na carreira.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/liderar-ficou-mais-dificil-este-livro-explica-por-que-e-como-superar-esses-desafios">Desafios da Liderança, da Harvard Business Review</a></h2>



<p>A obra reúne ensinamentos práticos sobre como enfrentar os problemas mais frequentes da vida gerencial.</p>



<p>Os textos abordam tomada de decisão, delegação, motivação e gestão de conflitos, oferecendo orientações claras para resolver desafios reais do dia a dia.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/este-livro-explica-a-formula-do-sucesso-e-ensina-como-aplica-la">A Meta: Um Processo de Melhoria Contínua, de Eliyahu M. Goldratt e Jeff Cox</a></h2>



<p>Goldratt ensina a pensar como gestor através da <strong>Teoria das Restrições:</strong> uma abordagem poderosa para encontrar gargalos e melhorar resultados rapidamente.</p>



<p>O livro, escrito como romance empresarial, mostra como decisões bem estruturadas podem revolucionar a performance de uma operação inteira.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/liderar-pode-ser-simples-mas-nunca-e-facil-este-livro-explica-o-porque">Liderar é Simples, de William H. McRaven</a></h2>



<p>McRaven desmonta a ideia de que liderança é algo complicado demais.</p>



<p>Ele defende que princípios como disciplina, clareza e responsabilidade são mais importantes que fórmulas sofisticadas, e que o líder eficaz é aquele que age com consistência todos os dias.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/por-que-algumas-empresas-crescem-tao-rapido-este-livro-mostra-o-metodo-por-tras-desses-resultados">Avalie o que Importa, de John Doerr</a></h2>



<p>Doerr apresenta o sistema de OKRs, usado por empresas como Google e Intel.</p>



<p>Ele explica como definir metas realmente inspiradoras, criar foco coletivo e acompanhar o progresso com transparência, um dos pilares da boa gestão contemporânea.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Guia de Leitura: Seu mapa para dominar a arte da gestão</h2>



<p>O <strong>Guia de Leitura</strong> reúne 20 obras essenciais que ajudam gestores a desenvolver visão estratégica, tomar decisões melhores e liderar equipes com eficiência.</p>



<p>Com resumos inteligentes, tópicos de impacto e uma curadoria precisa, ele mostra exatamente quais livros aprofundar para evoluir sua liderança de forma contínua.</p>



<p>Baixe o seu de graça <a href="https://guiadeleitura.administradores.com.br/">aqui!</a></p>

6 livros que transformam gestores comuns em líderes de alta performance

<p><em>Com ciência acessível e humor, essa leitura ensina a reconhecer armadilhas do consumo, entender o que o dinheiro ativa dentro de você e construir uma relação mais consciente, leve e inteligente com seus gastos</em></p>



<p>Você já prometeu que ia economizar e, na semana seguinte, repetiu o mesmo padrão? Já teve a sensação de que entende o básico das finanças, mas mesmo assim tropeça em decisões pequenas que viram grandes dores de cabeça? Isso não acontece porque você é irresponsável, acontece porque <strong>dinheiro nunca foi só matemática</strong>. Ele conversa com medo, status, culpa, ansiedade, prazer e autoimagem.</p>



<p>Em <strong><em><a href="https://amzn.to/4p7u508">“A Psicologia do Dinheiro”</a></em></strong>, <strong>Dan Ariely</strong> e <strong>Jeff Kreisler</strong> pegam esse nó emocional e desfazem com humor e ciência. Ariely, um dos nomes mais conhecidos da economia comportamental, junta o olhar divertido de Kreisler para mostrar por que pessoas inteligentes fazem escolhas financeiras ruins o tempo todo e, melhor ainda, como virar esse jogo.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O dinheiro não controla você, suas emoções controlam</h2>



<p>A maioria das decisões financeiras nasce no <strong>automatismo.</strong> Você não escolhe gastar mais porque quer se prejudicar. Você escolhe porque o cérebro busca alívio rápido, recompensa instantânea ou aceitação social. O livro mostra como esses impulsos criam armadilhas invisíveis no cotidiano, mesmo quando a pessoa se considera racional.</p>



<p>Os autores explicam que o problema raramente está na falta de informação. Está no jeito como você interpreta a realidade quando emoção entra em cena. Um dia ruim vira compra por compensação. Um medo futuro vira avareza hoje. Uma comparação com alguém vira gasto sem sentido. Quando você entende isso, para de se culpar e começa a se observar com mais clareza.</p>



<h2 class="wp-block-heading">As armadilhas que parecem lógica, mas não são</h2>



<p>Ariely e Kreisler desmontam aquelas ideias que soam inteligentes, mas sabotam você por dentro. <strong>“Eu mereço”, “é só hoje”, “isso não pesa tanto no orçamento”, “depois eu compenso”</strong>. O livro mostra como esses raciocínios surgem de vieses do cérebro, não de um plano real.</p>



<p>Outro ponto forte aparece na forma como tratamos crédito, promoções e parcelamentos. O cérebro sente a dor do pagamento de um jeito diferente quando ele não acontece na hora. Por isso tanta gente gasta no cartão como se estivesse jogando um videogame, até o boleto puxar a pessoa de volta para o mundo real. O livro ajuda você a reconhecer esses gatilhos antes que eles assumam o volante.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O caminho para gastar melhor sem viver em guerra com o dinheiro</h2>



<p>A proposta não é virar alguém frio com planilhas e meta de corte o tempo todo. Os autores defendem uma relação mais inteligente e tranquila com o dinheiro, baseada em <strong>consciência emocional.</strong> Você aprende a identificar quando uma compra serve a um objetivo real e quando ela serve só para anestesiar uma dor momentânea.</p>



<p>A ideia de gastar com inteligência ganha um sentido humano. Você não precisa evitar tudo. Precisa alinhar gasto com valores, com prioridades e com um jeito mais honesto de lidar com prazer e insegurança. Quando isso acontece, <strong>o dinheiro deixa de ser um inimigo instável e vira um aliado previsível.</strong></p>

Por que você insiste em gastar mal? Este livro explica o que suas emoções escondem

<p><em>A consciência pode parecer mais lenta no instante, mas evita o verdadeiro atraso: retrabalho causado por decisões mal tomadas no modo automático</em></p>



<p>Todo mundo com a câmera ligada, mas quase ninguém realmente ali. O apresentador lê slides que poderiam ser vistos em silêncio, e sua mente escapa para um rascunho de e-mail na segunda tela. Essa cena é rotineira, mas tem um custo oculto. É o chamado “imposto da atenção”, pago diariamente até virar fadiga que o sono não resolve e irritação que invade conversas importantes.</p>



<p>A maioria das pessoas tenta escapar desse imposto com novas ferramentas, apps ou cursos que prometem atalhos mágicos. Só que o recurso mais útil já está disponível e não depende de tecnologia: <a href="https://www.inc.com/jon-rosemberg/awareness-the-most-overlooked-skill-in-modern-leadership/91271170" target="_blank" rel="noreferrer noopener">consciência</a>. Não a consciência vendida como frase bonita, mas como prática concreta entre <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/voce-nao-precisa-ser-um-genio-escondido-este-livro-explica-como-ser-visto-pelo-mercado" target="_blank" rel="noreferrer noopener">reuniões</a>, capaz de desacelerar o excesso de pensamento e criar espaço entre impulso e decisão. É nesse intervalo que a pessoa deixa de ser passageira do próprio dia e volta a dirigir a própria vida.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Consciência antes de agência</h2>



<p>Consciência, no sentido prático, é notar o que está acontecendo no corpo, nos pensamentos e no ambiente. É simples na definição e difícil na rotina. Mas o valor desse pequeno pause é enorme porque ali nasce a agência. Agência é a capacidade de parar de operar no piloto automático e escolher, de forma intencional, o passo seguinte.</p>



<p>Um estudo de Harvard indicou que a mente vagueia quase metade do tempo, e essa dispersão vem antes de uma queda no bem-estar. Outra pesquisa mostrou que treinamentos de mindfulness aumentaram memória de trabalho e compreensão de leitura, ao mesmo tempo em que reduziram pensamentos intrusivos. Programas de consciência no trabalho também mostraram redução de estresse e melhora do foco tempo suficiente para decisões que realmente geram valor.</p>





<h2 class="wp-block-heading">AIR, um reset em minutos</h2>



<p>O ambiente híbrido e os fluxos acelerados por IA colocaram velocidade na vida sem freio proporcional. A proposta é usar um processo simples de três etapas chamado AIR, sigla para Awareness, Inquiry, Reframing, como uma pausa rápida para recuperar agência.</p>



<p>A primeira fase é a consciência por 60 a 90 segundos. A pessoa se pergunta, de preferência em voz alta: estou fisicamente seguro agora? Que pensamentos estão em loop? Que sinais meu corpo envia? Que emoção sinto? Depois escolhe uma âncora, geralmente a respiração lenta, e fica ali até o sistema nervoso descer um degrau do alerta.</p>



<p>A segunda fase é a investigação por 90 a 120 segundos. É o momento de curiosidade: o que isso significa para mim? Qual crença gera essa reação? O que mais poderia ser verdade? Por fim vem o reenquadramento por 60 a 90 segundos. A pergunta central é: qual pequena coisa posso fazer diferente hoje? Uma só. Não dez. Às vezes isso significa responder um e-mail com uma pergunta de clarificação em vez de um parágrafo defensivo.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Como time pode aplicar em uma semana</h2>



<p>Reuniões de uma tela, por exemplo, pedem fechamento de dispositivos secundários e permitem pequenas pausas para AIR quando a dispersão aparece. Orçamentos de notificação limitam alertas por canal, reduzindo ruído. Blocos protegidos de foco criam espaços no calendário que são respeitados como reuniões externas. Higiene de decisão inclui minutos de AIR antes de escolhas grandes, com cada pessoa trazendo uma observação e uma pergunta. E reuniões com duração padrão menor, de 25 ou 50 minutos, guardam o tempo restante como reset.</p>



<p>A consciência pode parecer mais lenta no instante, mas evita o verdadeiro atraso: retrabalho causado por decisões mal tomadas no modo automático. Começar com 60 segundos de atenção deliberada é pequeno demais para virar desculpa e grande o suficiente para mudar o dia. E, no fim, mudar a forma como se trabalha é também mudar a forma como se vive.</p>

A conta invisível das reuniões: como recuperar atenção em 3 passos

<p><em>O equilíbrio não é meio termo preguiçoso. É estratégia para transformar a IA em aliada da performance, e não em gatilho de desgaste</em></p>



<p>A fábula da Cachinhos Dourados parece antiga, mas continua útil para entender dilemas do mundo moderno. Em um cotidiano tomado por tecnologia, a lição do “nem de mais, nem de menos” permanece atual. Agora, ela reaparece em um tema central para empresas que buscam produtividade: a adoção de inteligência artificial no <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/voce-nao-precisa-ser-um-genio-escondido-este-livro-explica-como-ser-visto-pelo-mercado" target="_blank" rel="noreferrer noopener">trabalho</a>. A pergunta deixou de ser se a IA deve entrar na operação. A questão real é quanto e como ela entra sem gerar efeito contrário.</p>



<p>Segundo <a href="https://phys.org/news/2025-11-ai-workers-job-satisfaction.html" target="_blank" rel="noreferrer noopener">estudo</a> publicado no <em>Journal of Management Studies</em>, a relação entre uso de IA e satisfação no trabalho não é linear. Ao analisar dados de mais de 500 empresas abertas nos Estados Unidos, os pesquisadores identificaram que companhias com adoção muito baixa ou muito alta apresentaram níveis menores de satisfação entre funcionários do que aquelas que estavam no meio da escala. Em outras palavras, existe um ponto de equilíbrio associado a mais bem-estar e, por consequência, a mais produtividade.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Por que excesso e escassez geram frustração</h2>



<p>O resultado faz sentido quando olhamos para o que acontece na prática. Em ambientes onde a IA é pouco usada, muitos profissionais sentem que estão ficando para trás. Eles veem o potencial de ferramentas que poderiam reduzir esforço operacional, acelerar entregas e liberar tempo, mas a empresa bloqueia ou desestimula o uso. Isso gera irritação e até um movimento paralelo: pessoas usando IA por conta própria, escondidas, para dar conta do volume de trabalho.</p>



<p>No extremo oposto, o excesso de IA também cobra um preço. Empresas que pressionam equipes a usar inteligência artificial em tudo podem estar reforçando uma cultura de alta cobrança, mais parecida com uma esteira acelerada do que com uma transformação saudável. O problema piora quando a velocidade do rollout não vem acompanhada de treinamento. A ferramenta chega como obrigação antes de virar competência, e a sensação que fica é de que a IA não ajuda, só aumenta expectativa por resultados.</p>





<h2 class="wp-block-heading">O papel da cultura e da confiança</h2>



<p>Outro achado importante do estudo é que o impacto da IA depende do tipo de cultura organizacional. Empresas mais exploratórias, flexíveis e abertas a risco conseguem sustentar níveis maiores de adoção sem queda de satisfação. Já organizações menos experimentais sofrem mais cedo com desengajamento. Isso indica que não basta decidir uma meta de uso. É preciso avaliar se o ambiente dá espaço para a tecnologia ser aprendida, testada e incorporada sem medo.</p>



<p>A governança de dados também aparece como fator decisivo. Em empresas com políticas fortes de qualidade, transparência e gestão de dados, a satisfação varia menos quando a IA cresce. Em empresas com governança frágil, a insatisfação sobe mais rápido. O sentido é claro: quando o funcionário confia nos dados e no propósito da adoção, ele usa a ferramenta com segurança. Se não confia, interpreta a IA como risco, vigilância ou ameaça.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A nova camada trazida pela IA generativa</h2>



<p>O estudo analisou o período de 2009 a 2020, antes da explosão de ferramentas generativas como os sistemas atuais. Ainda assim, uma pesquisa mais recente, o <em>PwC 2025 Global Workforce Hopes &amp; Fears Survey</em>, reforça a ideia do “ponto certo”. Ela mostra que quem usa IA diariamente relata maior produtividade do que quem usa pouco. A diferença não está apenas no uso em si, mas no contexto: pessoas que usam com frequência tendem a estar em ambientes onde a IA é vista como apoio real, não como cobrança vazia.</p>



<p>Isso faz a moderação ganhar uma leitura mais sofisticada. Não se trata de usar pouco ou de evitar intensidade. Trata-se de garantir que o uso alto aconteça com preparação, autonomia e clareza de propósito. Onde isso existe, a IA vira vantagem. Onde não existe, ela vira peso.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A dose certa é uma escolha de liderança</h2>



<p>A conclusão prática para empresas é direta. Se você quer que sua equipe use IA, defina expectativas realistas sobre onde e quanto ela deve entrar. Explique publicamente essa lógica, treine na mesma velocidade em que implementa e mantenha a autonomia das pessoas para decidir como usar. Pressionar demais derruba satisfação. Impedir demais cria frustração. O equilíbrio não é meio termo preguiçoso. É estratégia para transformar a IA em aliada da performance, e não em gatilho de desgaste.</p>

Propósito não é um luxo, é uma necessidade e este livro mostra como encontrá-lo

Anthony Dias

Consórcio: aprenda a usá-lo para atingir suas metas, com Alysson Tosin | Café com ADM 472

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