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<p>Posições estratégicas dentro das empresas muitas vezes estão baseadas no mérito pessoal ou, no caso dos líderes, pelo resultado da equipe. Ou, pelo menos, deveriam estar. É isso que chamamos de meritocracia nas empresas. Com isso, garante-se maior engajamento por parte dos colaboradores, que se sentem importantes para o crescimento da empresa.</p>
<p>Segundo a consultora de marketing e diretora da Zymberg Marketing Direto, Nelise Zymberg, é importante reconhecer os funcionários e aplicar benefícios a partir de suas ações. “A conquista do cargo pelo mérito está pautada no merecimento com a predominância de valores associados à educação e à competência”.</p>
<p>Com atenção cada vez maior nos funcionários, as empresas estão ganhando verdadeiros aliados para o seu crescimento e todos trabalham com um só objetivo para conquistar resultados. Mas, para tanto, é preciso que elas tenham claros esses valores e o pratiquem. No processo de treinamento e integração de novos colaboradores a missão e a visão devem ser repassadas e incorporadas, pois, somente assim, a empresa terá pessoas comprometidas e dispostas a conquistar seu espaço através do merecimento próprio. </p>
<p>Pessoas treinadas e motivadas com as ferramentas adequadas e processos bem definidos trarão a satisfação e fidelidade do cliente e, conseqüentemente, resultado financeiro. “Mais do que o reconhecimento financeiro, o reconhecimento público tem grande valor para os funcionários. Uma boa sugestão é a instalação de uma placa do funcionário do mês no ponto de venda, no site e no quadro de avisos”, comenta Nelise.</p>
<p>Nessa esfera, o endomarketing funciona como uma ferramenta eficiente para disseminar a meritocracia. A ética empresarial, tantas vezes debatida na mídia, está sendo deixada de lado por algumas empresas e precisa ser restabelecida. Nelise dá a dica: “acredite na equipe, ofereça recursos para os líderes trabalharem, seja transparente e faça seu modelo de gestão por competências. Somente com indicadores condizente com a realidade de cada mercado é que se motiva o funcionário a buscar resultados para si, para a equipe e para a empresa. Assim, quem sai ganhando é o consumidor final”. </p>


Reconhecer atitudes garante colaboradores motivados

Posições estratégicas dentro das empresas muitas vezes estão baseadas no mérito pessoal ou, no caso dos líderes, pelo resultado da equipe. Ou, pelo menos, deveriam estar. É isso que chamamos de meritocracia nas empresas.

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<p>Por Bruno Carone*</p>



<p>Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.</p>



<p>Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.</p>



<p>As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.</p>



<p>Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.</p>



<p>O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.</p>



<p>As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.</p>



<p>Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.</p>



<p><strong>*Bruno Carone</strong> <em>é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas</em></p>

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

<p>Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.</p>



<p>Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.</p>



<p>A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Funcionalidades que fazem a diferença</strong></h3>



<p>A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Recebimentos em mais de 40 moedas:</strong> permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li><strong>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas:</strong> ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li><strong>Cartão de débito internacional:</strong> aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li><strong>Saques instantâneos:</strong> acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li><strong>Suporte 24/7 em português:</strong> garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Benefícios econômicos e operacionais</strong></h3>



<p>A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Um mercado em ascensão</strong></h3>



<p>Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>A nova era da gestão financeira global</strong></h3>



<p>A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.</p>



<p><strong><a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.</strong></p>

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

<p><em>A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade</em></p>



<p><em>Por Pedro Sampaio*</em></p>



<p>Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.</p>



<p>Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.</p>



<p>Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.</p>



<p>Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.</p>



<p>Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.</p>



<p>Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.</p>



<p><em>* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).</em></p>

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

<p><em>Empresas que crescem de forma sustentável têm algo em comum: líderes que entendem que tempo não se multiplica</em></p>



<p>A cultura <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/por-que-algumas-empresas-crescem-tao-rapido-este-livro-mostra-o-metodo-por-tras-desses-resultados" target="_blank" rel="noreferrer noopener">empreendedora</a> ainda exalta rotinas exaustivas, madrugadas produtivas e agendas intermináveis. Porém, por trás da glamorização do “hustle”, existe um alerta claro: boa parte dos fundadores não está esgotada por trabalhar pouco, mas por trabalhar demais no que não importa. Estudos publicados pela <em>Harvard Business Review</em> mostram que a sobrecarga operacional reduz clareza estratégica e compromete o crescimento sustentável. E, como ressaltam autores como Dan Martell, o problema não está no trabalho em si, mas na incapacidade de reconfigurar o papel do fundador à medida que a empresa evolui.</p>



<p>Foi esse ponto que guiou a conversa, <a href="https://www.inc.com/marcel-schwantes/entrepreneurs-prevent-burnout-kyle-ewing-terraslate/91267302" target="_blank" rel="noreferrer noopener">publicada na Inc.</a>, com Kyle Ewing, fundador e CEO da TerraSlate, referência em papéis impermeáveis e antimicrobianos. Ele conta que passou anos acreditando que precisava fazer tudo para o negócio avançar. Até perceber que era, ao mesmo tempo, a solução e o gargalo. Seu aprendizado, compartilhado no podcast Love in Action, aponta caminhos práticos para construir crescimento saudável.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Entenda o seu valor real por hora</h2>



<p>Um dos conceitos centrais adotados por Kyle é o buyback rate, difundido por Dan Martell. A conta é simples: divida sua compensação anual por 8 mil, e você terá o valor real da sua hora. A partir daí, sempre que estiver dedicado a uma tarefa que valha menos do que seu buyback rate, você está reduzindo o potencial de crescimento do negócio.</p>



<p>No caso de Kyle, isso significou terceirizar atividades operacionais, priorizar negociações estratégicas e concentrar energia no desenvolvimento de produtos. A mudança não só gerou ganhos de produtividade, como abriu espaço para decisões mais qualificadas.</p>





<h2 class="wp-block-heading">Substitua o multitasking por blocos de foco</h2>



<p>Multitarefa soa eficiente, mas a ciência mostra o contrário. Pesquisas da <em>Harvard Business Review</em> apontam que alternar tarefas reduz a produtividade em até 40 por cento. Kyle conta que acreditava ter um “superpoder”, até perceber que avançava menos do que imaginava.</p>



<p>Hoje, ele organiza o dia em blocos de trabalho profundo e elimina reuniões desnecessárias. A prática aumenta clareza, reduz retrabalho e permite encerrar o expediente com a sensação concreta de progresso.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Delegar é desenvolver</h2>



<p>Delegar não é abandono, e sim desenvolvimento. Kyle afirma que começou a delegar tarefas sempre que alguém da equipe conseguia executar ao menos 80 por cento tão bem quanto ele. Isso exigiu abandonar a culpa e abraçar a confiança.</p>



<p>O resultado é uma equipe mais autônoma, decisões mais rápidas e um fluxo menos centralizado. Em vez de se tornar o ponto de estrangulamento, o fundador se transforma em catalisador de crescimento.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Automatize o que for possível</h2>



<p>Quando não é possível delegar, a alternativa é automatizar ou transformar a atividade em um processo replicável. Na TerraSlate, quase todo pedido segue um fluxo padrão, o que permite enviar a maioria das encomendas no mesmo dia.</p>



<p>Além disso, Kyle contratou um assistente para gerir sua caixa de entrada. O ganho, segundo ele, foi de até duas horas por dia. No acumulado do ano, mais de 500 horas destinadas ao que realmente importa: inovação, relacionamentos e descanso.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O futuro pertence aos fundadores que protegem seu tempo</h2>



<p>Empresas que crescem de forma sustentável têm algo em comum: líderes que entendem que tempo não se multiplica. A produtividade, portanto, não é uma equação de horas trabalhadas, mas de valor criado. Ao ajustar o foco e se libertar da operação, o fundador não só preserva sua saúde, mas permite que o negócio avance sem depender exclusivamente de sua presença.</p>



<p>Como resume Kyle, “tempo é o único recurso que não volta”. Ao aprender a usá-lo melhor, o empreendedor abre espaço para construir negócios mais sólidos, mais inteligentes e mais humanos.</p>

Lições práticas para fundadores que querem crescer sem burnout

<p><em>Episódio reacende a necessidade de repensar a arquitetura da web global e a forma como países, empresas e usuários se relacionam com ela</em></p>



<p>A manhã desta terça-feira foi marcada por uma das maiores instabilidades recentes na internet global. A partir das 8h15, no horário de Brasília, usuários no mundo inteiro relataram dificuldades de acesso a sites, plataformas digitais e serviços essenciais. O pico de notificações no Downdetector ultrapassou 3.500 reclamações, com falhas relacionadas principalmente a conexão com servidores, DNS e domínios. A origem do problema foi rapidamente associada à Cloudflare, uma das maiores fornecedoras de infraestrutura crítica da web, responsável por serviços como CDN, mitigação de ataques e resolução de DNS.</p>



<p>A falha reacendeu o debate sobre a dependência global de poucos provedores de infraestrutura digital e sobre os riscos de interrupção em cascata. Em nota, a empresa reconheceu uma “degradação interna de serviço”, e especialistas entendem que o incidente expõe uma vulnerabilidade estrutural: quando um único player sofre, boa parte da internet sofre junto.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Por que esses apagões têm se tornado frequentes</h2>



<figure class="wp-block-image size-full is-resized"><img src="https://cms-prd.administradores.dev/app/uploads/2025/11/Capturar.jpg" alt="" class="wp-image-423880" style="width:840px;height:auto"/><figcaption class="wp-element-caption">Eduardo Freire</figcaption></figure>



<p>Para Eduardo Freire, estrategista de inovação e CEO da FWK Innovation Design, a internet atual é muito mais centralizada e complexa do que no passado. Ele afirma que “não estamos lidando com falhas isoladas, mas com o risco de uma monocultura digital que concentra serviços críticos em poucas empresas”. Segundo ele, uma simples alteração interna pode desencadear um efeito dominó. “O incidente de hoje começou com uma degradação de serviço e picos anômalos de tráfego, o que mostra como mudanças pequenas podem gerar instabilidades globais”, explica.</p>



<p>Freire destaca ainda que o avanço de ambientes distribuídos aumenta as chances de erros propagarem rapidamente. “A automação de mudanças é poderosa, mas quando algo dá errado, o impacto se amplifica em escala planetária”, afirma. Ele ressalta que a combinação de concentração, velocidade e complexidade tem moldado o cenário atual de interrupções recorrentes.</p>



<figure class="wp-block-image size-full is-resized"><img src="https://cms-prd.administradores.dev/app/uploads/2025/11/Capturar1.jpg" alt="" class="wp-image-423879" style="width:840px;height:auto"/><figcaption class="wp-element-caption">Lucas Ruiz Balconi</figcaption></figure>



<p>Lucas Ruiz Balconi, advogado e especialista em Direito Digital, segue a mesma linha ao apontar que a questão principal é a centralização. Para ele, “uma parcela gigantesca do tráfego mundial passa por um funil muito estreito controlado por pouquíssimas empresas”. Balconi acrescenta que eventos como esse surgem da soma de três fatores: atualizações globais complexas, defesas mais agressivas contra ataques cibernéticos e falhas no protocolo de roteamento. “Não é que a internet esteja quebrando mais, ela só ficou mais vulnerável porque ficou mais interdependente”, complementa.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Dependência da nuvem e alternativas possíveis</h2>



<p>A adoção de serviços como Cloudflare, AWS ou Azure é um caminho natural para empresas que buscam escala, segurança e agilidade operacional. Freire lembra que “essas tecnologias proporcionam menor latência, maior resiliência contra ataques e velocidade de entrega, vantagens essenciais para qualquer negócio digital”. No entanto, ele ressalta que existe forma de reduzir a dependência: “é totalmente possível sair da monocultura, mas isso exige um desenho inteligente de resiliência”.</p>



<p>Entre as recomendações, ele destaca o uso de múltiplos provedores. “Implementar multi-CDN e DNS autoritativo independente reduz significativamente o risco de interrupção total”, afirma. Freire explica que práticas como “stale-if-error” e páginas de status hospedadas fora da infraestrutura principal ajudam a manter o serviço minimamente funcional durante apagões.</p>



<p>Balconi reforça que existe alternativa, mas que ela tem um custo elevado. “A estratégia Multi-CDN funciona, mas duplica custos e aumenta a complexidade da engenharia”, observa. Segundo ele, a maioria das empresas aceita o risco por conveniência. “Trata-se de uma decisão econômica mais que técnica. Para 90% das empresas, montar uma infraestrutura própria global é simplesmente inviável”, comenta.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Falhas de gestão e o que pode ser melhorado</h2>



<p>Freire aponta que grande parte dessas falhas está ligada à maturidade em SRE. “Adoção de canary releases, rollbacks automáticos e testes de ruptura deveriam ser práticas básicas em operações desse porte”, defende. Ele também critica a falta de um modo degradado robusto: “o modo degradado precisa ser tratado como requisito de produto, não como plano de contingência emergencial”. Em sua visão, as empresas subestimam o impacto reputacional e financeiro de longos períodos de indisponibilidade.</p>



<p>Ele ainda argumenta que o outsourcing não elimina a responsabilidade das empresas. “É uma decisão estratégica de portfólio. O custo da redundância planejada deve ser comparado ao custo de uma interrupção, e essa conta muitas vezes não é feita com rigor”, afirma.</p>



<p>Do ponto de vista jurídico, Balconi entende que há falhas tanto dos provedores quanto de seus clientes. “Do lado da Cloudflare, muitos apagões derivam de erros humanos ou de atualizações mal sucedidas. Isso é sintoma de falhas na gestão de mudança e na governança de TI”, aponta. Para ele, atualizações globais não deveriam ser instantâneas. “As infraestruturas da internet precisam de atualizações escalonadas e reversões automáticas. Se algo dá errado, o sistema deveria voltar à versão anterior em milissegundos”.</p>



<p>Ele também critica a falta de contingência entre as empresas usuárias. “Muitas organizações tratam a internet como se fosse energia elétrica, algo que nunca falha, e não planejam alternativas. Para serviços essenciais, como bancos ou operadoras financeiras, depender de um único fornecedor é um risco injustificável”, alerta.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Impactos jurídicos e regulatórios do apagão</h2>



<p>Além dos danos operacionais, o incidente levanta questionamentos legais. Balconi explica que, em casos como este, pode haver responsabilidade civil. “A falha pode ser enquadrada como falha na prestação de serviço essencial, o que aciona princípios do Direito do Consumidor e do Direito Digital”, afirma. Ele destaca também o papel de órgãos reguladores. “A concentração de serviços de internet em poucas empresas exige maior atenção de agências como a ANATEL, especialmente quando falhas afetam serviços financeiros, comércio eletrônico e plataformas críticas”.</p>



<p>Para ele, a dependência excessiva coloca em risco até a governança de ativos intangíveis. “Quando um provedor falha, domínios, identidades digitais e a própria presença online de empresas ficam vulneráveis. É um problema de soberania digital”.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Rumo a uma internet mais resiliente</h2>



<p>O apagão desta terça-feira expôs novamente um problema global: a internet tornou-se dependente de poucos provedores e altamente suscetível a falhas de larga escala. Especialistas concordam que a solução passa por descentralização, melhor governança tecnológica e mudanças profundas nas estratégias de resiliência das empresas.</p>



<p>Freire sintetiza o cenário ao afirmar que “a resiliência nunca é um acidente, ela é sempre uma decisão estratégica”. Balconi reforça a mensagem ao lembrar que “a disponibilidade da internet não pode depender de um único porteiro”.</p>



<p>Enquanto a Cloudflare trabalha para restaurar completamente seus serviços, o episódio reacende a necessidade de repensar a arquitetura da web global e a forma como países, empresas e usuários se relacionam com ela.</p>

O que causou mais um apagão na internet global? Entenda o que é a Cloudflare

<p><em>Reduzir o ruído organizacional não significa eliminar comunicação ou extinguir reuniões. Significa torná-las relevantes, claras e estratégicas</em></p>



<p>Em muitas empresas, o que atrapalha o desempenho das equipes não são apenas problemas estruturais, metas ambiciosas ou escassez de recursos. O verdadeiro vilão, muitas vezes invisível, é o ruído organizacional: excesso de informações, interrupções constantes, mensagens desencontradas e uma rotina de urgências que mina a clareza e o foco. Esse acúmulo de estímulos desnecessários reduz a qualidade das decisões, fragmenta a atenção e diminui a eficiência dos times.</p>



<p><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-transformar-conflitos-internos-em-vantagem-competitiva" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Profissionais</a> expostos a altos níveis de ruído organizacional têm queda expressiva na produtividade e cometem mais erros operacionais, mesmo em ambientes tecnicamente preparados. Reduzir esse ruído não é apenas uma questão operacional, mas estratégica.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O excesso de comunicação que confunde</h2>



<p>A comunicação interna deixou de ser escassa e passou a ser abundante. E-mails, notificações, chats, reuniões rápidas e documentos compartilhados criam um fluxo contínuo de mensagens que competem pela atenção. O problema não está na quantidade, mas na falta de curadoria. Quando tudo é urgente, nada é realmente importante.</p>



<p>Equipes expostas a esse cenário tendem a operar em modo reativo, atendendo demandas conforme elas surgem, sem capacidade de priorização. O resultado é uma rotina desordenada e exaustiva.</p>





<h2 class="wp-block-heading">Processos complexos que aumentam fricção</h2>



<p>Outro elemento do ruído organizacional é o excesso de etapas, aprovações e procedimentos. Processos longos geram confusão e incentivam atalhos informais, que por sua vez criam inconsistências e retrabalhos. A complexidade organizacional, quando desnecessária, funciona como barreira à eficiência.</p>



<p>Simplificar fluxos, eliminar redundâncias e reduzir camadas de aprovação são medidas essenciais para restaurar clareza.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Falta de alinhamento entre áreas</h2>



<p>Quando departamentos operam de forma isolada, o ruído se multiplica. Prioridades conflitantes, mensagens incompletas e expectativas desalinhadas criam um cenário de frustração. A ausência de visão compartilhada impede que times façam escolhas informadas.</p>



<p>Empresas que promovem integração contínua entre áreas reduzem significativamente ruídos e aceleram decisões.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Priorizar o que importa: o antídoto ao ruído</h2>



<p>A ferramenta mais poderosa contra o ruído organizacional é a priorização. Quando líderes deixam explicitamente claro o que deve ser feito, em qual ordem e com qual objetivo, o nível de dispersão cai. Priorização não é apenas definir tarefas, mas eliminar conscientemente aquilo que não contribui para o resultado.</p>



<p>Essa clareza devolve autonomia aos times e reduz decisões tomadas no escuro.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Rotinas que preservam energia cognitiva</h2>



<p>Práticas como definir horários sem interrupções, revisar agendas semanalmente, limitar reuniões e organizar pontos de contato fixos ajudam a restaurar foco. Esses rituais criam previsibilidade e reduzem o desgaste mental causado pelo excesso de estímulos.</p>



<p>Empresas que adotam janelas de foco — períodos protegidos para trabalho profundo — relatam maior qualidade nas entregas e menor sensação de sobrecarga.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Ruído zero não existe, mas pode ser controlado</h2>



<p>Reduzir o ruído organizacional não significa eliminar comunicação ou extinguir reuniões. Significa torná-las relevantes, claras e estratégicas. Quando líderes filtram demandas, simplificam processos e protegem a atenção dos times, criam ambientes onde o trabalho flui. Ambientes onde a energia cognitiva é investida no que realmente importa.</p>



<p>Em tempos de velocidade e complexidade, restaurar a clareza é uma das decisões mais inteligentes que uma empresa pode tomar. Times eficientes não trabalham mais; trabalham com menos ruído — e é isso que faz toda a diferença.</p>

Reconhecer atitudes garante colaboradores motivados

Pollyanna Melo (www.administradores.com.br)

O papel estratégico do ERP na era da IA | Café com ADM 471, com Valmir Hammes, da Senior

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