Pesquisa destaca os desafios financeiros que os trabalhadores brasileiros enfrentam e suas preferências por modelos de trabalho que ofereçam maior flexibilidade e qualidade de vida Independentemente do modelo de trabalho – seja híbrido, remoto ou presencial – os funcionários enfrentam custos inevitáveis associados ao exercício de suas funções. Nos últimos 12 meses, uma pesquisa do Capterra revelou que 71% dos trabalhadores brasileiros perceberam um aumento nos custos relacionados ao emprego atual. Este estudo, que contou com 244 participantes de todas as regiões do Brasil, destaca as principais áreas onde os gastos aumentaram e as preferências dos trabalhadores quanto aos arranjos de trabalho. Principais áreas de aumento de custos Os funcionários brasileiros notaram aumentos significativos em três principais categorias de despesas pessoais: Supermercado: 85% dos entrevistados relataram aumento nos gastos com alimentação. Serviços de utilidade pública: 78% observaram aumento nas contas de serviços como energia e água. Combustível: 71% notaram aumento nos custos com transporte. Impacto da remuneração e custos de deslocamento Mais da metade dos entrevistados (56%) indicou que sua remuneração não acompanhou o aumento dos gastos necessários para trabalhar. Com o retorno ao trabalho presencial ou híbrido, muitos funcionários enfrentam custos adicionais de deslocamento. Quase 8 em cada 10 (78%) empregados relataram deslocamentos frequentes, com 70% viajando entre 5 a 50 quilômetros para chegar ao trabalho, onde o principal gasto é com combustível (49%). Preferências por arranjos de trabalho e qualidade de vida Quando questionados sobre suas preferências, a maioria dos trabalhadores (86%) optaria por um arranjo de trabalho remoto com alguma frequência, sendo 45% totalmente remoto e 41% híbrido. Esta preferência é motivada principalmente pela busca de um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional, apontada por 42% dos entrevistados. Considerações para recursos humanos Os resultados da pesquisa sugerem que as equipes de Recursos Humanos devem considerar a flexibilidade como um fator importante para manter o engajamento dos funcionários. Práticas que promovam autonomia, respeito aos horários de trabalho e incentivo a atividades fora do ambiente profissional podem ser eficazes para melhorar a satisfação e retenção dos colaboradores. A pesquisa do Capterra destaca os desafios financeiros que os trabalhadores brasileiros enfrentam e suas preferências por modelos de trabalho que ofereçam maior flexibilidade e qualidade de vida. Empresas que conseguem adaptar suas políticas para atender a essas demandas podem ver um aumento no engajamento e na satisfação de seus funcionários.