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Compliance, em português, refere-se à conformidade ou cumprimento de leis, regulamentos, políticas e normas da indústria. É um elemento crítico das operações empresariais, pois ajuda a mitigar riscos, garantir comportamento ético e manter a credibilidade da organização.
A conformidade pode ser exigida em várias áreas, como finanças, privacidade de dados, leis trabalhistas, saúde e segurança, regulamentações ambientais e muitas outras. As organizações devem estabelecer e manter um programa de conformidade para garantir que cumpram as leis e regulamentos relevantes e que seus funcionários entendam e sigam essas regras.
Um programa de conformidade geralmente inclui políticas e procedimentos, treinamento, monitoramento e auditoria, relatórios e ações corretivas. Os oficiais ou equipes de conformidade são responsáveis por supervisionar o programa de conformidade e garantir que a organização permaneça em conformidade com todas as regulamentações e leis relevantes.
A conformidade é importante não apenas para evitar consequências legais e financeiras, mas também para manter os valores da organização e manter a confiança das partes interessadas, como clientes, funcionários e acionistas.
<ul>
<li>Etapas para implantar a governança Corporativa</li>
</ul>
A seguir estão as etapas gerais para implantar a governança corporativa em uma organização:
Estabelecer a cultura de governança: A primeira etapa é desenvolver uma cultura de governança dentro da organização, garantindo que todos os funcionários entendam a importância da governança e estejam comprometidos em segui-la.
Identificar os stakeholders: É importante identificar quem são os stakeholders da organização, ou seja, as partes interessadas, como acionistas, clientes, funcionários, fornecedores, reguladores e comunidade local.
Estabelecer as estruturas de governança: Isso envolve a criação de um conselho de administração independente, comitês de governança, diretrizes e políticas de governança, e um código de conduta ética.
Definir a estratégia corporativa: A organização deve definir sua estratégia corporativa e comunicá-la claramente aos stakeholders. A estratégia deve estar alinhada aos objetivos de longo prazo da organização e às expectativas dos stakeholders.
Monitorar e avaliar o desempenho: A organização deve monitorar continuamente seu desempenho em relação às metas estabelecidas e aos indicadores-chave de desempenho (KPIs). Os resultados devem ser avaliados regularmente para garantir que a organização esteja cumprindo suas responsabilidades de governança.
Comunicação transparente: A organização deve comunicar abertamente aos stakeholders sobre sua governança e desempenho, incluindo seus riscos e oportunidades, para construir a confiança e a transparência.
Melhorar continuamente: A organização deve procurar constantemente melhorar sua governança, avaliando seu desempenho, recebendo feedback dos stakeholders e adotando as melhores práticas de governança.
Essas são algumas das etapas gerais para implantar a governança corporativa em uma organização. Cada organização é única e pode precisar adaptar essas etapas para atender às suas necessidades específicas.
<ul>
<li>Como realizar uma auditoria no ativo fixo de empresas</li>
</ul>
Realizar uma auditoria no ativo fixo de uma empresa pode ajudar a garantir que a contabilidade esteja em conformidade com as normas contábeis e a legislação tributária. Aqui estão algumas etapas gerais para realizar uma auditoria no ativo fixo de empresas:
Coletar dados: É preciso coletar informações sobre os ativos fixos da empresa, incluindo informações sobre o valor, a vida útil, a localização e a descrição física de cada ativo.
Revisar os registros contábeis: Verificar se os registros contábeis estão atualizados e refletem com precisão os ativos da empresa.
Avaliar a precisão do registro de ativos: Confirmar se cada ativo físico existe e se está de acordo com a descrição registrada nos registros contábeis.
Verificar a localização do ativo: Confirmar a localização física de cada ativo fixo e se a localização corresponde à informação registrada nos registros contábeis.
Verificar o estado de conservação: Verificar o estado físico e a manutenção do ativo para determinar se está em bom estado de conservação.
Verificar a depreciação e baixa dos ativos: Verificar se a depreciação e a baixa dos ativos estão registradas de acordo com as políticas contábeis da empresa e as leis tributárias aplicáveis.
Identificar e avaliar riscos: Identificar e avaliar os riscos associados aos ativos fixos, incluindo riscos de perda ou roubo, danos físicos e riscos de conformidade.
Preparar um relatório: Preparar um relatório com os resultados da auditoria, incluindo as conclusões e recomendações para aprimorar a contabilidade dos ativos fixos.
Essas são algumas das etapas gerais para realizar uma auditoria no ativo fixo de uma empresa. É importante que a auditoria seja conduzida por um profissional com conhecimentos contábeis e experiência em auditoria de ativos fixos para garantir a precisão dos resultados e a conformidade com as normas contábeis e tributárias.
<ul>
<li>Cuidados no planejamento tributário com relação ao ativo imobilizado</li>
</ul>
O planejamento tributário é uma estratégia legal que visa reduzir o valor dos tributos pagos por uma empresa, por meio de uma análise detalhada das normas tributárias aplicáveis. No caso do ativo imobilizado, existem alguns cuidados que as empresas devem tomar ao realizar o planejamento tributário, tais como:
Escolha do regime tributário: A escolha do regime tributário adequado pode ter um grande impacto no valor dos tributos pagos pela empresa. É importante que a empresa avalie as opções disponíveis e escolha aquela que melhor se adapta às suas necessidades, considerando a natureza e a quantidade de ativos imobilizados.
Depreciação: A empresa deve avaliar cuidadosamente a taxa de depreciação que será utilizada para o cálculo dos tributos. A escolha da taxa de depreciação pode afetar o valor dos tributos a serem pagos.
Valor de mercado: O valor de mercado do ativo imobilizado também pode afetar o valor dos tributos pagos pela empresa. É importante que a empresa avalie o valor do ativo imobilizado e certifique-se de que está de acordo com os valores de mercado.
Planejamento de investimentos: As empresas também devem planejar cuidadosamente seus investimentos em ativos imobilizados. É importante que a empresa avalie os impactos fiscais dos investimentos em ativos imobilizados e considere opções como o leasing ou o aluguel para reduzir os custos tributários.
Contabilidade adequada: A empresa deve garantir que sua contabilidade esteja atualizada e de acordo com as normas contábeis e tributárias. Isso é importante para evitar erros na declaração de tributos e para garantir a conformidade com as leis tributárias.
Consultoria especializada: As empresas podem buscar aconselhamento especializado de profissionais qualificados em planejamento tributário e contabilidade para ajudá-las a entender e cumprir as normas tributárias aplicáveis ao ativo imobilizado.
Esses são alguns dos cuidados que as empresas devem tomar no planejamento tributário com relação ao ativo imobilizado. É importante que as empresas estejam atualizadas e entendam as leis tributárias aplicáveis para evitar erros e minimizar o valor dos tributos a serem pagos.
<ul>
<li>Como apurar o ágio e mais valia no ativo imobilizado</li>
</ul>
O ágio e a mais-valia são conceitos relacionados ao ativo imobilizado que podem afetar o valor contábil e fiscal desses ativos. Aqui estão algumas informações básicas sobre como apurar o ágio e a mais-valia no ativo imobilizado:
Ágio: O ágio ocorre quando o valor pago por um ativo imobilizado excede o seu valor contábil. O ágio pode ocorrer em diversas situações, como em casos de fusões e aquisições ou quando um ativo imobilizado tem um valor de mercado superior ao seu valor contábil. O ágio deve ser registrado no balanço patrimonial como um ativo intangível e amortizado ao longo de sua vida útil.
Mais-valia: A mais-valia ocorre quando um ativo imobilizado é vendido por um valor superior ao seu valor contábil. A mais-valia pode ser tributada como ganho de capital e deve ser registrada como uma receita no resultado da empresa.
Para apurar o ágio e a mais-valia no ativo imobilizado, é necessário realizar uma avaliação do valor contábil e de mercado do ativo, e compará-los para determinar se há um ágio ou uma mais-valia. É importante que a avaliação seja realizada por um profissional qualificado e com conhecimento contábil para garantir a precisão dos resultados.
Além disso, é importante observar que existem diferenças entre o tratamento contábil e tributário do ágio e da mais-valia. As normas contábeis e tributárias aplicáveis podem variar de acordo com a legislação de cada país e empresa, portanto, é importante consultar um especialista em contabilidade e tributação para entender as normas e obrigações específicas.
Walber Almeida Xavier de Sousa

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Depreciação Societária – Como definir, calcular, contabilizar e tratar fiscalmente!

654-04-2022

Os bens do Ativo Imobilizado tem grande importância na apresentação do Balanço Patrimonial e também nos Demonstrativos de Resultados (DRE) mensalmente.
<ul>
 	<li>Ativo Imobilizado o conceito</li>
</ul>
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens que tem por finalidade a operação da empresa independente do segmento de atividade (indústria, comércio e serviço).

Todo o conjunto de bens, distribuídos entre as contas contábeis de: Móveis, Máquinas, Veículos, Edifícios, Terrenos, Obras em Andamento, entre outras devem ser controlados de forma individualizada no Controle Patrimonial.
<ul>
 	<li>O que é e qual a importância da Avaliação do Ativo Imobilizado?</li>
</ul>
A Avaliação Patrimonial é a técnica de se redefinir de forma atualizada e respeitando as características atuais de um bem, seus Valores e Vida Útil.

É importante que a Avaliação dos Ativos atendam as especificações técnicas (ABNT e IBAPE) e quando as mesmas tem por objetivo a Contabilidade, também atendam as exigências das legislações contábeis vigentes (leis 6404/76, 11638/07 e 11941/09).

Dentre as informações obtidas num processo de Avaliação, podemos ter:
<ul>
 	<li>Valor Justo de Mercado</li>
 	<li>Avaliação Forçada</li>
 	<li>Avaliação para Seguro</li>
 	<li>Avaliação para Financiamento</li>
 	<li>Avaliação para Locação, Arrendamento, Leilões entre outras</li>
 	<li>Vida Útil</li>
 	<li>Entre outras.</li>
 	<li>O que é Valor Justo de Mercado?</li>
</ul>
O Valor Justo de Mercado é geralmente o critério de Avaliação mais utilizado, também chamado de Avaliação de Mercado.

Por meio do critério da similaridade (itens semelhantes) é possível se definir o valor do Ativo em análise, importante que uma série de fatores devem ser levados em consideração para se definir o Valor Justo de Mercado, entre eles, a Depreciação Técnica, para que possa se chegar ao valor atual respeitando as características físicas e o desgaste do bem.
<ul>
 	<li>Como definir a Vida Útil?</li>
</ul>
A definição da Vida Útil é obtida com base na analise técnica de cada item, com analises em itens (bens) semelhantes, analisando também a ficha técnica e plano de manutenção.

Todo esse conjunto de informações deverá ser utilizada individualmente para a definição da Vida Útil Determinada e também a Vida Útil Remanescente.

É importante que ao menos bianualmente a empresa realize esse procedimento.
<ul>
 	<li>Novo Valor Residual, qual sua importância?</li>
</ul>
Diferentemente do conceito utilizado anos atras, onde tínhamos o Valor Residual igual a zero após aplicarmos a taxa de depreciação definida pela Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil, atualmente com base em informações societárias, o Valor residual é definido por meio de Avaliação de Ativos, e essa informação será utilizada para definir a cota mensal da depreciação societária.
<ul>
 	<li>Qual a diferença entre Depreciação Fiscal e Societária?</li>
</ul>
As empresas de forma geral utilizam-se da Depreciação para o benefício fiscal, ou seja, com base em Instruções Normativas da Receita Federal, realizam a depreciação de seus Ativos, essa é a Depreciação Fiscal, e a mesma ocorre com base em taxas pré-definidas por contas contábeis.

A Depreciação Societária ocorre diante da analise individualizada dos bens, ou seja, com base na Avaliação Patrimonial, onde cada Ativo, terá seu valor atualizado, a definição do Valor Residual e também a Vida Útil Determinada, com esse conjunto de variáveis define-se então a cota mensal a ser depreciada.
<ul>
 	<li>Como calcular a Depreciação Societária?</li>
</ul>
Após o processo de Avaliação do(s) bens, 03 informações dão importantes para que se defina o valor da Depreciação Societária, são eles:
<ul>
 	<li>Valor Justo de Mercado:- Valor Atualizado do Ativo, calculado com base na similaridade e respeitando a Depreciação técnica ocorrida ao longo do período de utilização do bem em análise.</li>
 	<li>Valor Residual:- O Valor Residual é definido com base na expectativa de valor do bem numa possível venda futura.</li>
 	<li>Vida Útil Determinada:- essa informação é obtida com base na análise técnica do bem, utilizando-se para isso informações técnicas do Ativo e também a ficha de manutenção.</li>
</ul>
Com essas 03 variáveis é possível se definir a cota mensal a ser depreciada.
<ul>
 	<li>Como contabilizar a Depreciação Societária?</li>
</ul>
Diferentemente da Depreciação Fiscal a Depreciação Societária, também conhecida como Depreciação Gerencial, e com base nisso, a mesma deve ser registrada em contas específicas como: Custo de Avaliação, Depreciação Acumulada e Depreciação Despesas.

Importante atentar-se que em razão de não atender as determinações da Receita Federal, a Depreciação Societária não pode ser utilizada para fins de deduções fiscais, entretanto, para fins de tomadas de decisões é fundamental, principalmente no que diz respeito a precificação de produtos e serviços.
<ul>
 	<li>Fiscalmente como tratar?</li>
</ul>
Uma vez controlada e contabilizada em contas especificas, ou seja, tratadas contabilmente em contas diferentes das contas da Depreciação Fiscal, a Depreciação Societária deve ser desconsiderada por empresas tributadas pelo Lucro Real, na apuração do IRPJ e CSLL.

Todo o grupo da Depreciação Societária deve ser tratado como indedutível.
<ul>
 	<li>Qualquer empresa de Consultoria pode redefinir o valor dos Ativos e também a depreciação societária?</li>
</ul>
Não há definição na legislação contábil de quem deve definir a Avaliação patrimonial, exceto para projetos específicos, entretanto, cabe aos gestores optar que a realização de projetos que venham agregar valor a Gestão Empresarial, sejam conduzidos por empresas especializadas com vários projetos realizados em empresas de portes semelhantes ou superiores ao que a empresa atua.
<ul>
 	<li>Qual a periodicidade para que seja revisado os valores de Avaliação do Ativo Fixo?</li>
</ul>
Diante da utilização e do sistema produtivo da empresa, é fundamental que os projetos de Avaliação de Ativos ocorra anualmente e no máximo a cada 24 meses, visando evitar possíveis distorções nas informações utilizadas.

Depreciação Societária – como definir, calcular, contabilizar e tratar fiscalmente!

Realizar um inventário do Ativo Imobilizado de forma profissionalizada envolve seguir alguns passos importantes:
<ul>
 	<li>Definir o escopo do inventário: antes de começar o inventário, é importante definir quais ativos serão contabilizados. É comum que as empresas contabilizem apenas os bens de maior valor, mas é importante ter critérios claros para essa seleção.</li>
 	<li>Definir os responsáveis pelo inventário: é importante escolher uma equipe responsável pelo inventário, que tenha conhecimento sobre os ativos e possa identificá-los corretamente. A equipe deve ter conhecimento sobre os procedimentos de contagem e registro de ativos.</li>
 	<li>Preparar um plano de contagem: o plano de contagem deve incluir a lista dos ativos que serão contados, as instruções para a contagem e registro dos bens, a data e horário do inventário, e o local onde os ativos serão contabilizados. É importante que o plano de contagem seja comunicado a todos os envolvidos para garantir que o processo seja executado de forma consistente.</li>
 	<li>Identificar e rotular os ativos: antes da contagem, é importante identificar e rotular os ativos para facilitar a contagem e evitar erros. Cada ativo deve receber uma etiqueta com um número de identificação exclusivo, que deve ser registrado em uma planilha.</li>
 	<li>Realizar a contagem: a contagem deve ser realizada de acordo com o plano de contagem, seguindo as instruções estabelecidas. É importante que a equipe responsável pela contagem esteja atenta a possíveis erros e que façam registros precisos.</li>
 	<li>Verificar e reconciliar as informações: depois que a contagem for concluída, é importante verificar as informações registradas com as informações contábeis existentes. Qualquer discrepância deve ser investigada e corrigida.</li>
 	<li>Atualizar o registro contábil: após a verificação e reconciliação das informações, é importante atualizar o registro contábil com as informações do inventário. Os ativos contabilizados devem ser atualizados com as informações corretas, como o número de identificação, descrição e valor contábil.</li>
 	<li>Manter o inventário atualizado: o inventário deve ser mantido atualizado regularmente, com a inclusão de novos ativos adquiridos e a baixa dos ativos que foram vendidos, descartados ou depreciados.</li>
</ul>
Em resumo, realizar um inventário do Ativo Imobilizado de forma profissionalizada requer um planejamento cuidadoso, a utilização de ferramentas adequadas, e uma equipe capacitada para realizar o processo com precisão. Manter o inventário atualizado é fundamental para garantir a acuracidade das informações contábeis e evitar erros na gestão do patrimônio da empresa.
<ul>
 	<li>Método de Avaliação Ross-Heidecke</li>
</ul>
O Método de Avaliação Ross-Heidecke é uma técnica utilizada para avaliar o valor de uma empresa, com base em seus ativos tangíveis e intangíveis. Esse método foi desenvolvido por Joel Ross e David Heidecke em seu livro "The Insider's Guide to the Top 25 Commercial Real Estate Markets in the US".

O método consiste em calcular o valor líquido dos ativos da empresa e somar esse valor com o valor presente dos fluxos de caixa futuros gerados pela empresa. Para calcular o valor líquido dos ativos, é necessário subtrair o valor dos passivos da empresa do valor de seus ativos tangíveis e intangíveis. O valor presente dos fluxos de caixa futuros é calculado usando uma taxa de desconto apropriada, que reflete o risco associado ao negócio da empresa.

Em resumo, o Método de Avaliação Ross-Heidecke combina a avaliação dos ativos da empresa com a avaliação de seus fluxos de caixa futuros, a fim de determinar um valor justo para a empresa. É importante ressaltar que esse método pode ser utilizado em conjunto com outras técnicas de avaliação para obter uma visão mais completa do valor de uma empresa.
<ul>
 	<li>Determinação da vida útil do Ativo Imobilizado</li>
</ul>
A vida útil de um Ativo Imobilizado é o período de tempo em que se espera que ele seja utilizado pela empresa antes de ser retirado de serviço ou substituído. Determinar a vida útil de um Ativo Imobilizado é importante para a contabilidade da empresa, pois afeta a depreciação e amortização desse ativo ao longo de sua vida útil.

Existem diferentes métodos para determinar a vida útil de um ativo imobilizado, sendo os mais comuns:
<ul>
 	<li>Método da experiência passada: baseia-se no histórico de uso de ativos similares na empresa ou em empresas do mesmo setor, e ajusta-se de acordo com as condições específicas do ativo em questão.</li>
 	<li>Método técnico: baseia-se na estimativa do tempo que o ativo permanecerá em uso, levando em conta a obsolescência técnica do ativo, a taxa de uso, o desgaste físico, a manutenção e o custo de reparos.</li>
 	<li>Método econômico: baseia-se na estimativa do período em que o ativo será rentável para a empresa, levando em conta o seu custo de aquisição, o fluxo de caixa que gerará, a taxa de juros e a inflação.</li>
</ul>
Além desses métodos, a legislação fiscal também pode definir a vida útil de certos tipos de ativos, como veículos, máquinas e equipamentos.

Em qualquer caso, é importante que a empresa revise periodicamente as estimativas de vida útil de seus ativos imobilizados para garantir que a depreciação e amortização estejam adequadas e atualizadas.
<ul>
 	<li>Teste de Impairment </li>
</ul>
O Teste de Impairment, também conhecido como teste de recuperabilidade de ativos, é um procedimento contábil que tem como objetivo avaliar se o valor contábil de um ativo ainda é recuperável, ou seja, se o valor de mercado ou o valor presente dos fluxos de caixa futuros gerados por esse ativo são iguais ou superiores ao seu valor contábil.

O Teste de Impairment é aplicado quando há indícios de que um ativo pode ter sofrido uma perda de valor significativa, como por exemplo, em caso de mudanças nas condições de mercado, alterações na tecnologia, redução na demanda pelo produto ou serviço, entre outros fatores.

O teste consiste em comparar o valor contábil do ativo com o seu valor recuperável. Se o valor contábil for maior que o valor recuperável, então ocorreu uma perda de valor e é necessário realizar uma baixa contábil, registrando a diferença como uma despesa no resultado do período.

Para determinar o valor recuperável do ativo, podem ser usados diferentes métodos, como o valor justo de mercado, o valor presente dos fluxos de caixa futuros, ou o valor em uso. O método escolhido depende do tipo de ativo e das informações disponíveis.

O Teste de Impairment é importante para garantir que os ativos da empresa estejam registrados em seus valores justos e atualizados, evitando distorções na apresentação das demonstrações financeiras e melhorando a tomada de decisão dos gestores.

Fonte: ChatGPT

Como realizar um inventário do Ativo Imobilizado de forma profissionalizada

Consultoria Especializada em Levantamento de Bens em todo o Brasil

601-02-2021

Realizar o Levantamento de Bens, também chamado de Tombamento ou Catalogação de Ativos, não é das tarefas mais fáceis, vamos detalhar a seguir.
<ul>
 	<li>Objetivos do Controle Patrimonial</li>
</ul>
O Controle Patrimonial tem por finalidade o controle total dos bens do Ativo Imobilizado.

Ativo Imobilizado é o conjunto de bens que tem a finalidade da operação da empresa e são divididos ou classificados em grupos de contas, entre elas:
<ul>
 	<li>Edifícios</li>
 	<li>Terrenos</li>
 	<li>Maquinas e equipamentos</li>
 	<li>Móveis e utensílios</li>
 	<li>Veículos</li>
 	<li>Equipamentos de informática</li>
 	<li>Obras em andamento</li>
 	<li>Entre outras.</li>
</ul>
Para a eficácia do Controle Patrimonial todas as informações inseridas no sistema (ERP), é importante que estejam devidamente detalhadas e alimentadas de forma padronizada.
<ul>
 	<li>Quais as razões para o Levantamento em sua empresa?</li>
</ul>
Existem muitas razões para a necessidade de se ter o Controle Patrimonial, a principal é que essa ferramenta faz parte de qualquer empresa comprometida com a Gestão Empresarial, com isso, realizar a Gestão Patrimonial acaba sendo um exercício fundamental, entretanto, há outras razões específicas, entre elas:
<ul>
 	<li>Controle físico dos bens</li>
 	<li>Mapeamento para fins de investimentos</li>
 	<li>Exigência de auditorias</li>
 	<li>Atendimento a Certificadoras como ISO e ONA</li>
 	<li>Controle para fins de seguro patrimonial</li>
 	<li>Levantamento para fins de financiamento bancário</li>
 	<li>Suporte as informações da Contabilidade (Balanço Patrimonial)</li>
 	<li>Entre outras</li>
 	<li>Porque utilizar equipe interna na grande maioria das vezes não dá certo?</li>
</ul>
Realizar a implantação do Controle Patrimonial, vai além de simplesmente colocar as placas de identificação nos Ativos.

É necessário todo um planejamento para:
<ul>
 	<li>Mapear as áreas e os bens que serão inventariados</li>
 	<li>Confeccionar as placas especificas para fixação nos bens</li>
 	<li>Definir as informações básicas a serem catalogadas</li>
 	<li>Realizar a conciliação do físico x contábil</li>
 	<li>Sanear as possíveis sobras</li>
 	<li>Apresentar relatórios consistentes e analítico dos bens</li>
 	<li>Estruturar para que as informações sejam inseridas no sistema ERP</li>
 	<li>Realizar a avaliação patrimonial total ou parcial dos bens</li>
 	<li>Estruturar o laudo de avaliação patrimonial devidamente validado por técnicos responsáveis.</li>
 	<li>A definição de empresas realmente qualificadas</li>
</ul>
A definição da necessidade da implantação ou atualização do Controle Patrimonial é uma questão de tempo para empresas, visto que é uma exigência legal, com base nos CPC´s 01 e 27 e também da legislação contábil 11638/07, entretanto, para se definir a empresa que irá realizar, é necessário cuidados, visto que como em qualquer atividade há bons e não tão bons profissionais.

Consultoria Especializada em Levantamento de Bens em todo o Brasil

A logística desempenha um papel fundamental no sucesso de uma empresa, garantindo que os materiais cheguem do fornecedor à fábrica e os produtos acabados aos clientes



Recentemente publiquei um artigo com o título “O Estado da Arte da Intralogística", onde trouxe vários elementos da logística interna, obtidos nas feiras internacionais ProMat de Chicago, LogiMat em Stuttgart e INTRA-LOG em São Paulo. 



Neste artigo, vou concentrar-me na nas diferentes faces (iniciativas, tecnologias e inovações) da logística &nbsp;pois o campo da logística é muito vasto a ponto do leitor concluir:



Logística é tudo? Não! Mas, a logística depende de tudo!



Se considerarmos o maior feito logístico que foi o Dia D, com o desembarque dos aliados na Normandia, para conquistarem a 2º Guerra Mundial, este “tudo” explica o que estamos falando: pessoas, equipamentos, munições, alimentos, uniformes etc., enfim, tudo o que é necessário a sobrevivência no mar, terra e ar, além da informação.



Já deixamos a Era Industrial e estamos na Era do Conhecimento.&nbsp;



Na era industrial tudo era mais simples, pois bastava planejar, comprar, fazer, comandar, controlar e coordenar.



Já na Era do Conhecimento, devido à complexidade e à abundância de métodos, ferramentas e sistemas, a função do gestor envolve lidar com a incerteza!



O marketing conquista clientes, mas é a logística que faz com que eles voltem.&nbsp;



A logística desempenha um papel fundamental no sucesso de uma empresa, garantindo que os materiais cheguem do fornecedor à fábrica e os produtos acabados aos clientes.



A logística assim tem um papel fundamental na estratégia de negócios de uma empresa.



Não basta mais exigir a presença física do cliente na loja. No e-commerce esta loja é virtual e o que se destaca são as dark stores, pontos de retirada, &nbsp;lockers, etc.&nbsp;



Há várias estratégias, que colocam a logística no modo de um “click” para o consumidor.



Sensores IoT com informações em tempo real, "machine learning" não mais apenas preveem falhas nos equipamentos, mas as evitam. Menos tempo de inatividade significa operação consistente.





<h2 class="wp-block-heading">Logística colaborativa</h2>



É apontada como uma das soluções mais eficientes para otimizar os processos da cadeia de suprimentos.



Ainda em estágio inicial no Brasil a logística colaborativa vai ganhando força a medida que embarcadores, operadores logísticos, empresas de transporte entendem seus benefícios e encaram a cooperação como alternativa para gerenciar ativos a reduzir custos.



A escassez de motoristas profissionais é crítica em todo o Brasil, pois muitos profissionais não querem mais passar dias nas estradas sem o convívio com a família.



Programas de capacitação também conscientizam sobre os cuidados com a saúde, mantendo os times atualizados sobre mudanças nas leis, habilitam os profissionais para o uso de novas tecnologias e práticas sustentáveis como redução da emissão de CO2. Gestão e manutenção de veículos, controle do consumo de combustível, roteirização para fugir de caminhos ruins ou reduzir o tempo de viagem, monitoramento e controle de temperatura para evitar perdas de produtos etc.



O uso de tecnologias de monitoramento e rastreamento, aprimoramento da gestão de riscos, adesão a campanhas de prevenção e criação de programas de capacitação e conscientização são alguns dos aliados.



A ineficiência logística continua elevada: 30% dos caminhões permanecem mais tempo a espera das operações de carga e/ou descarga e outros 40% rodam vazios, segundo estimativas dos consultores do Instituto IMAM.



A baixa produtividade, a ociosidade da frota e falta de processos integrados são outros fatores que levam à ineficiência logística.



A infraestrutura precária em muitas regiões do país impõe custos elevados de transporte; pois a má condição das estradas e a falta de locais seguros para abastecimento e descanso continuam representando um dos grandes desafios do setor.



A condição para operações que desejam se tornar ambientalmente sustentáveis e ganhar espaço frente a concorrência, a logística verde está em evidência, assim como a chancela do selo "ESG”, proporcionando uma roteirização inteligente, uma boa gestão de resíduos, certificações de gestão ambiental, colaboração entre os elos da cadeia de suprimentos etc. apenas algumas estratégias para acelerar a adesão das empresas a logística verde, combinando com frotas sustentáveis, redução da pegada de carbono, embalagens ecológicas, programas de manutenção preventiva, logística reversa etc.



Outra tendência crescente no setor é a estratégia Omnichannel, considerada uma experiência de compra completa e sem barreiras entre o on-line e o off-line.



Isto requer sistemas de gerenciamento de estoques integrados, com atualização em tempo real, plataformas de e-commerce unificadas e sincronizadas, logística integrada e sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos capazes de coordenar armazéns, transportadoras e pontos de venda, garantindo uma visão unificada das operações e sistemas de rastreamento de entregas em tempo real, que ofereçam ao cliente a visibilidade sobre o status dos pedidos.



<h2 class="wp-block-heading">Cadeia de Suprimentos Competitiva</h2>



A medida que o cenário competitivo evolui e as expectativas dos consumidores aumentam, a integração, a melhoria continua e a automação se tornam essenciais às operações estruturadas e integradas. Orquestração, tecnologias para o monitoramento e visibilidade total da cadeia logística, assim como a adesão a plataformas "open logistics”, são medidas mais eficazes para o &nbsp;aumento da performance operacional do setor logístico.



A logística 4.0 é uma revolução tecnológica em todas as etapas da cadeia logística e vem transformando a maneira como as empresas gerenciam suas operações.&nbsp;



Por meio da tecnologia, é possível controlar manufatura, estocagem, movimentação de maneira otimizada.



A logística 4.0 representa um grande passo em relação aos métodos tradicionais. Ela melhora produtividade, eficiência, lucratividade e conveniência.&nbsp;



Os sistemas automatizados substituem ferramentas ultrapassadas e passam a operar de forma integrada e conectada, o que simplifica as atividades das empresas.



Ela lida com grande volume de dados, o que proporciona tomadas de decisões mais rápidas e eficientes.&nbsp;



No que diz respeito a mobilidade, a coleta inteligente de dados leva a uma roteirização mais eficiente.



A era da logística integrada já diz tudo, pois os departamentos de muitas empresa são silos que não se conectam em processos.



A logística avançou para os dias atuais, onde a Supply Chain leva em consideração todas as etapas desde o desenvolvimento do produto, do recebimento das matérias primas, da fabricação, das vendas e distribuição até a entrega ao consumidor.



A cadeia de suprimentos depende estritamente da logística em seus diversos processos, onde insumos são levados até a indústria e daí aos elos seguintes até o consumidor.



Dentro da logística, a IA pode ser utilizada para analisar processos e desempenho, descobrir novas rotas de integração e automatizar processos de compra.



Empresas de fulfillment centers são as mais completas, trata-se de uma evolução natural da logística que realiza não só a entrega do produto, mas cuida de todos os aspectos na prestação de um serviço completo ao consumidor (emissão de notas fiscais, embalagem personalizada do produto, etiquetas personalizadas, logística reversa, enfim gestão do CD).



A evolução da logística sempre foi acompanhada pela eficiência em entregas que tem uma relação profunda com a entrega rápida ou até antecipada.&nbsp;



Blockchain é uma inovação na proteção de dados e a evolução de logística utilizou essa mesma tecnologia para criar métodos de rastrear e atualizar entregas com mais segurança e confiabilidade.&nbsp;



E o transporte autônomo, um modo de entrega por meio de robôs e drones. Assim, a encomenda é rapidamente enviada até o consumidor, sem a necessidade de passar pelas etapas mais críticas da logística na última milha!



<h2 class="wp-block-heading">Redes privadas</h2>



O 5G permite acelerar ainda mais as aplicações da tecnologia de IoT. Milhares de dispositivos poderão executar tarefas repetitivas e tomar decisões simples nas rotinas operacionais.



Os&nbsp; CD'S utilizam a tecnologia de "Access points" para distribuir o "wi-fi" pelos armazéns e conectar dispositivos como leitores óticos, sensores de temperatura, câmeras etc.



A tecnologia 5G substitui o wi-fi nos CD sem necessidade de cabos, as áreas de coberturas dos sinais serão ampliadas, proporcionando um maior alcance, maior agilidade nas leituras de picking, maior&nbsp; acuracidade, leitura de sensores em tempo real e atuações instantâneas&nbsp; sobre robôs, devido principalmente à baixa latência da nova tecnologia.



Cobots (collaborative robots), uma classe especial de robôs autônomos, desenvolvidos para trabalhar em colaboração com o ser humano em um mesmo espaço físico. Assim, os cobots fazem os deslocamentos maiores e os humanos, as operações mais delicadas de estocagem ou picking, são poupados de grandes deslocamentos.



A digitalização transforma a logística com as tecnologias de IOT, Big Data, Machine Learning e IA.



Essas tecnologias estão ajudando as empresas a gerir melhor suas cadeias de suprimentos e otimizando sua eficiência.



Visibilidade é uma das principais preocupações dos consumidores e empresas na logística.



As empresas estão procurando formas de fornecer aos seus clientes uma maior visibilidade de suas remessas, para que possam acompanhar seu progresso em tempo real.



Gestão de risco é uma outra preocupação crescente na logística, com empresas procurando formas de mitigar os riscos associados a segurança, fraude e interrupções na cadeia de suprimentos.



As entregas no mesmo dia (same day delivery) são expressas e que ocorrem no mesmo dia em que o pedido foi efetivado.&nbsp;Vem de encontro ao novo perfil dos consumidores 4.0, que exigem entregas cada vez mais rápidas.



A torre de controle centraliza todos os dados das operações em tempo real e permite a interpretação rápida dos indicadores gerados pela operação para uma possível tomada de decisão de forma ágil e até preventiva.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



Navegamos aqui por uma miscelânea de iniciativas, tecnologias e inovações que fazem a logística avançar. Certamente não pararemos por aqui e as novas gerações vem aí para continuar transformando este cenário tão abrangente e inspirador.

O estado da arte da logística

De que adianta seguir uma moda, sem nenhuma inteligência por trás do que é feito?



Inovar com a IA é o grande hype do mercado no momento. No entanto, de que adianta seguir uma moda, sem nenhuma inteligência por trás do que é feito? Um estudo do MIT mostrou que 95% dos projetos corporativos pautados nessa tecnologia não alcançam ganhos relevantes em receita ou eficiência – não pela baixa capacidade do recurso em si, mas sim pela forma na qual é aplicado. Como reverter essa estatística? Com uma governança robusta de inovação.



Não é de hoje que temos essa dificuldade em conquistar resultados excelentes com a IA. Nas décadas de 70 e 80, passamos pelo que ficou conhecido como “Winter AI” (inverno da inteligência artificial, no português), períodos em que o financiamento e o interesse público no setor de inteligência artificial diminuíram, justamente, pela falta de retornos frente às expectativas que foram criadas nessas soluções.



É muito fácil que qualquer IA gere um enorme interesse e repercussão no mercado. Mas, isso não significa que esses recursos irão, necessariamente, gerar benefícios significativos para todas as empresas. Afinal, cada negócio tem sua realidade, condições e metas específicas que, nem sempre, conseguirão ser conquistadas com as mesmas tecnologias utilizadas por outra marca.



Estamos em um cenário fortemente marcado pela adesão global de tecnologias no mundo corporativo, muitas delas desenvolvidas com base na inteligência artificial. Porém, nessa curva crescente, há, também, um vale de problemas e dificuldades decorrentes da falta de estratégia por trás de tudo que é adotado. Uma tendência seguida por um “modismo”, mas sem um senso crítico quanto ao que está sendo feito.



Qual o resultado disso? Picos e vales de IA, no que diz respeito ao entusiasmo criado e o que se observa de resultado. Afinal, além da falha constante de planos e estratégias sem essa orientação, ocorre um efeito cascata no mercado de “inverno” da IA, marcado pelo resfriamento do interesse e priorização nesses investimentos, justamente, pela falta de retorno.



Todos esses eventos que já foram presenciados em nossa história nos ensinam que é urgente uma governança por trás deste processo. Não adianta seguir uma fórmula padrão, mas sim se preocupar em cuidados que incluam reforçar a infraestrutura interna para recebê-la, junto a um senso crítico no planejamento de como esse recurso será levado aos processos corporativos, mapeando e compreendendo eventuais riscos e de que forma cada empresa conseguirá mitigá-los.





Crie uma governança robusta baseada nessas análises completas e abrangentes, reforçando, também, treinamentos internos que conscientizem os times sobre a importância da IA em seus trabalhos e como explorar, ao máximo, este potencial visando a melhora dos resultados. Defina, também, os papéis e responsabilidades de cada pessoa nesse sentido – até porque nem todos precisam ter acesso aos dados sensíveis inseridos nessas ferramentas, nem à todas as suas funcionalidades.



O consumo energético é outro ponto de atenção. A pesquisa do MIT revelou que um vídeo de cinco segundos gerado por IA, por exemplo, pode consumir a mesma quantidade de energia que um micro-ondas ligado por uma hora. Imagine milhares de pessoas fazendo pesquisas e criando conteúdos desse tipo, quanto que é consumido, hoje em dia, de nossas fontes energéticas?



Diante da busca atual por fontes mais renováveis, é dever das empresas se atentarem a este cuidado, considerando um possível lapso de ocorrer a qualquer momento e de que forma podem contornar e mitigar esse risco. Sem esses olhares, muitas tendências que poderiam, de fato, ser benéficas, acabam se perdendo. E, com isso, poderemos ter um longo inverno ainda pela frente.



Alexandre Pierro é mestre em gestão e engenharia da inovação, engenheiro mecânico, bacharel em física e especialista de gestão da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO de inovação na América Latina.

AI Winter: os riscos de inovar sem governança

A saúde mental no ambiente corporativo não será mais uma opção, mas uma exigência estratégica e legal



No cenário corporativo contemporâneo, a saúde mental transcendeu a esfera do cuidado pessoal para se consolidar como um ativo estratégico fundamental. Empresas conscientes reconhecem que o bem-estar psicológico de seus colaboradores é indissociável da produtividade, do engajamento e, em última instância, da sustentabilidade do negócio. Esta compreensão com um visão integral do tema, alinha-se aos princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS), que há anos defendem um contínuo de cuidados em saúde mental que engloba a promoção, a prevenção e o tratamento.



A mais recente revisão da Norma Regulamentadora 01 (NR-01), por meio da Portaria MTE nº 1.419/2024, que será colocada em vigor a partir de maio de 2026, marca um ponto de inflexão decisivo para o ambiente de trabalho brasileiro. Ao incluir explicitamente os fatores de riscos psicossociais relacionados ao trabalho no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) – em consonância com as diretrizes globais da OMS e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que apontam a perda de bilhões de dias de trabalho devido à depressão e ansiedade. Esta atualização não apenas reforça a obrigatoriedade legal de as empresas gerenciarem esses riscos, mas também as convida a adotar uma abordagem mais proativa e integrada da saúde mental em seus planos de ação.



Mas vocês sabem a diferença entre os conceitos de promoção, prevenção e tratamento em saúde mental?&nbsp;



Sabem como eles interferem uns nos outros e como colocar em prática cada uma desses níveis de atuação?&nbsp;



Vou então fazer uma breve diferenciação e trazer alguns pontos para trazer um pouco mais de conhecimento nesse assunto que tem trazidos tantas dúvidas:



<h2 class="wp-block-heading">1. Promoção da saúde mental: cultivando um ambiente resiliente (nível da cultura organizacional)</h2>



<h3 class="wp-block-heading">1.1 Conceitos: </h3>



A promoção da saúde mental concentra-se em fortalecer a capacidade dos indivíduos e comunidades para gerenciar as adversidades da vida, realizar seu potencial e contribuir para a sociedade. É uma abordagem universal que visa criar condições e ambientes de apoio, construindo fatores protetores e fomentando o bem-estar ANTES que qualquer problema de saúde mental específico se manifeste.



A promoção da saúde mental no ambiente corporativo é uma estratégia universal, que visa fortalecer o bem-estar psicológico de todos os colaboradores e da organização como um todo, independentemente da presença de um risco ou transtorno específico. Trata-se de construir uma cultura que valoriza o ambiente de trabalho psicologicamente seguro e inclusivo.



1.1.1 Foco e Objetivos: Criar um clima organizacional harmonioso, que fomente a resiliência individual e coletiva, melhore o engajamento e a satisfação no trabalho. A NR-01, ao exigir a gestão de todos os riscos (incluindo os psicossociais), indiretamente incentiva um ambiente proativo onde a promoção da saúde mental se torna uma camada protetora fundamental. Um ambiente culturalmente saudável minimiza a origem de perigos psicossociais que a NR-01 então precisaria mitigar.



1.1.2 Conexão com as Diretrizes: A OMS preconiza uma "abordagem do curso de vida", e no ambiente corporativo, isso se traduz em iniciativas que apoiam o colaborador em diversas fases de sua jornada profissional e pessoal. A NR-01, por sua vez, enfatiza a necessidade de envolver todas as partes interessadas – de lideranças a colaboradores – no processo do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), o que naturalmente fomenta uma cultura de corresponsabilidade e abertura para o tema da saúde mental.&nbsp;



<h3 class="wp-block-heading">Na prática: </h3>



1.2.1 Liderança Consciente: Treinamentos para líderes sobre comunicação não-violenta, empatia e gerenciamento de equipes de forma a evitar sobrecarga, má gestão e falta de clareza de papéis – fatores apontados no Guia NR-01 como riscos.



1.2.2 Programas de Bem-Estar Integral: Oferecer acesso a plataformas de meditação guiada, ginástica laboral, programas de educação financeira e workshops sobre equilíbrio entre vida pessoal e profissional.



<h2 class="wp-block-heading">2. Prevenção de doenças mentais: gerenciando riscos psicossociais (nível da gestão direta de riscos)</h2>



<h3 class="wp-block-heading">2.1 Conceitos: </h3>



A prevenção de doenças mentais, embora intimamente ligada à promoção, difere por seu foco em reduzir a incidência, prevalência e recorrência de transtornos específicos. Ela mira grupos em situação de vulnerabilidade ou aqueles expostos a fatores de risco identificáveis, atuando antes que um transtorno se estabeleça por completo, mas em cenários onde há uma ameaça iminente ou latente.



Este é o campo onde a NR-01, em sua nova redação, atua de forma mais direta e explícita na saúde mental. A prevenção concentra-se em identificar e mitigar os fatores de risco psicossociais relacionados ao trabalho que, se não controlados, podem levar ao adoecimento.



2.1.1 Foco e Objetivos: Detectar perigos psicossociais no ambiente de trabalho e implementar medidas de controle para evitar que se tornem doenças ocupacionais. A NR-01 exige a identificação de perigos, a avaliação e a classificação dos riscos dentro do GRO, agora incluindo formalmente os psicossociais.



2.1.2 Conexão com as Diretrizes: A OMS destaca a importância da "identificação e intervenção precoce" para grupos em vulnerabilidade. A NR-01 instrumentaliza essa visão, exigindo uma análise detalhada das condições de trabalho para identificar os estressores. O "Relatório Mental Health Today" e o "Guia NR-01 Revisado" apontam a dimensão global das perdas de produtividade devido à depressão e ansiedade (cerca de US$ 1 trilhão por ano), tornando a prevenção desses riscos um imperativo econômico e social para as empresas.



<h3 class="wp-block-heading">2.2 O que pede a NR- 01: </h3>



2.2.1 Identificação de Perigos Psicossociais: A NR-01 agora exige que os fatores de risco psicossociais relacionados ao trabalho sejam expressamente incluídos no inventário de riscos, incluindo:&nbsp;



2.2.2 Avaliação de Riscos (AEP/AET): A NR-01 (e NR-17) determina o uso da Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) e da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). A AEP é obrigatória para todas as empresas, mesmo as dispensadas de PGR para outros riscos, e deve incluir os fatores psicossociais relacionados à organização do trabalho.&nbsp;O processo foca nas condições de trabalho que são estressoras, não em sintomas individuais.



2.2.3 Implementação de Medidas de Prevenção: Para cada risco psicossocial identificado, deve-se adotar medidas de controle, conforme a hierarquia (eliminar o perigo, reduzir o risco, etc.), com um plano de ação claro e cronograma, responsáveis e indicadores de acompanhamento.



2.2.4 Documentação: Todas as etapas devem ser registradas no Inventário de Riscos do PGR (ou AEP), com caracterização dos processos, ambientes, atividades, perigos, agravos, grupos expostos e medidas de prevenção implementadas.



<h3 class="wp-block-heading">Na prática: </h3>



2.3.1 Ajuste da Carga Horária e Metas: Implementar processos para priorizar tarefas e garantir que as metas sejam realistas, considerando o "excesso de demandas (sobrecarga)" como um risco a ser gerenciado.



2.3.2 Canais de Denúncia Acessíveis: Estabelecer canais anônimos e confiáveis para denúncias de assédio, com acompanhamento transparente e punições cabíveis.



2.3.3 Programas de Desenvolvimento de Liderança: Capacitar gestores para fornecer suporte adequado, clareza nas expectativas e autonomia às equipes, prevenindo "baixa clareza de papel", "falta de suporte" e "baixo controle no trabalho".



2.3.4 Ambientes de Trabalho Colaborativos: Estimular a colaboração e a coesão social para combater "más relações" e "isolamento". O relatório da OMS sobre Conexão Social reforça como o trabalho em equipe e a "infraestrutura social" (como espaços de descompressão) são cruciais para o bem-estar (Report-WHO-conexo-social.pdf, Sumário Executivo, Comunidade).





<h2 class="wp-block-heading">3. Tratamento e reabilitação: resposta a transtornos existentes (nível da resposta e melhoria contínua)</h2>



<h3 class="wp-block-heading">3.1 Conceitos: </h3>



O tratamento de doenças mentais é a intervenção que ocorre após o diagnóstico de um transtorno. Seu objetivo primário é aliviar os sintomas, melhorar o funcionamento do indivíduo e promover a recuperação, permitindo que a pessoa retome uma vida plena e produtiva.



Quando um colaborador apresenta um transtorno mental, o tratamento e a reabilitação são essenciais para promover a recuperação e facilitar o retorno&nbsp;ao trabalho.



3.1.1 Foco e Objetivos: Aliviar o sofrimento, promover a recuperação e garantir a reintegração do colaborador à vida profissional, quando possível, com os devidos suportes e adaptações.



3.1.2 Conexão com as Diretrizes: A OMS destaca a importância da "descentralização do cuidado" e da "integração da saúde mental na atenção primária". No contexto corporativo, isso se traduz em oferecer suporte que vai além do ambiente da empresa, conectando o colaborador a uma rede de cuidados de saúde. A NR-01, embora não trate diretamente do tratamento clínico, exige que a organização reveja sua avaliação de riscos após a implementação de medidas de prevenção ou em caso de acidentes e doenças, visando à melhoria contínua. Se um caso de transtorno mental é reconhecido como doença ocupacional, a NR-01 (via PGR) demanda a investigação das causas no ambiente de trabalho para evitar reincidência.



<h3 class="wp-block-heading">3.2 O que pede a NR- 01: </h3>



O Guia NR-01 esclarece que a identificação e avaliação de riscos psicossociais não devem ser confundidas com exames médicos de aptidão ou avaliação da saúde mental individual. Essa é uma responsabilidade médica no âmbito do PCMSO (NR-7). No entanto, a gestão de riscos pela NR-01 pode identificar padrões e necessidades de suporte geral que impactam a saúde mental da força de trabalho.



<h3 class="wp-block-heading">Na prática: </h3>



3.3.1 Programas de Assistência ao Empregado (PAE): Disponibilizar acesso confidencial a psicólogos, psiquiatras e outros profissionais de saúde, para atendimento, encaminhamento e acompanhamento.



3.3.2 Planos de Retorno Gradual ao Trabalho: Para colaboradores que se afastam por questões de saúde mental, criar um plano individualizado de retorno, com redução de carga horária e de responsabilidades, ajustado às necessidades do colaborador.



3.3.3 Ajustes Razoáveis no Ambiente de Trabalho: Com base nas recomendações médicas e no diálogo com o colaborador, implementar modificações no posto de trabalho ou nas rotinas que facilitem a reintegração e a manutenção da saúde mental.



3.3.4 Acompanhamento e Suporte Contínuo: Estabelecer um ponto de contato na empresa (ex: RH, SSO ou líder direto treinado) que possa oferecer suporte discreto e contínuo ao colaborador em recuperação, respeitando a confidencialidade.



Em conclusão, a saúde mental no ambiente corporativo não será mais uma opção, mas uma exigência estratégica e legal. A NR-01 revisada, ao incorporar explicitamente os riscos psicossociais, fornece um roteiro claro para as empresas brasileiras. Ao adotar uma abordagem integrada de promoção, prevenção e tratamento, pautada nas melhores práticas globais da OMS e nas diretrizes detalhadas do novo texto da NR-01, as organizações não apenas cumprem suas obrigações legais, mas também constroem um ambiente de trabalho mais saudável, humano e, consequentemente, mais produtivo e resiliente. O investimento na saúde mental é um investimento no futuro da própria empresa e na sustentabilidade das pessoas.

Compliance x Governança Corporativa x Ativo Imobilizado

Walber Sousa

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

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Walber Sousa

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