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Para que o negócio garanta um bom armazenamento e preservação das bebidas, é preciso apostar em sistemas de controle de temperatura e umidade



Durante o isolamento social causado pela pandemia de Covid-19, tivemos um crescimento expressivo de adegas de bairros pelas cidades brasileiras. Esses comércios, que também adotaram o serviço de entrega quando o distanciamento era obrigatório, tiveram uma aceitação muito grande do público, impactando nas vendas, um dos motivos da rápida expansão.



De acordo com o levantamento do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último ano, o setor etílico foi o que mais cresceu (5,2%). Com a alta demanda e diversificação dos consumidores, esta área vem se adaptando e incluindo em seu cardápio, por exemplo, drinks prontos, como caipirinhas, gins e whiskies. 



Embora essa seja uma novidade que está ganhando espaço nas adegas, a cerveja, a queridinha dos brasileiros, não perde o seu posto. Durante o Carnaval de 2023, mais da metade das vendas (52%) dos mercados de vizinhança foi de bebidas alcoólicas, sendo a cerveja a mais consumida no período, de acordo com levantamento da Linx. 



<h2 class="wp-block-heading">Tecnologia no copo</h2>



Para além do acompanhamento de mudança de consumo, as adegas estão atentas aos avanços tecnológicos. Para que o negócio garanta um bom armazenamento e preservação das bebidas, é preciso apostar em sistemas de controle de temperatura e umidade. 



Alguns estabelecimentos comerciais usam adegas inteligentes, que podem ser controladas remotamente por meio de aplicativos de celulares. Isso permite o monitoramento em tempo real e o ajuste das condições de armazenamento, o que é fundamental para a preservação adequada de vinhos e outras bebidas.



Para proteger as bebidas de alto valor,&nbsp; as adegas podem utilizar equipamentos com sistemas de segurança, como sensores de vazamento e câmeras de vigilância, por exemplo.&nbsp;



Há adegas que não são mais apenas locais de armazenamento, elas são um ambiente com o design, para que os consumidores se sintam confortáveis e atraídos visualmente. Os varejistas estão criando adegas que se integram perfeitamente às casas e estabelecimentos comerciais, combinando estética e funcionalidade, com bons materiais, iluminação e sistemas de prateleiras ajustáveis. Tal qual uma adega caseira.&nbsp;



Além das adegas físicas, existem também as que vendem apenas via e-commerce, como o Zé Delivery, um aplicativo de entregas feito para garantir que nunca falte bebida gelada. Além da entrega feita em até 1 hora, a empresa conta com parceiros que vendem a preços equivalentes aos dos supermercados.



O Chopp Brahma Express também é um modelo de venda delivery. O cliente pode pedir a sua bebida via site ou em uma loja. Eles entregam, instalam e testam a chopeira para garantir que está tudo certo. Depois, retiram na casa do cliente.



Além dos modelos delivery, este mercado cresceu também por conta dos clubes de assinatura. O varejo por assinatura ajuda a manter a receita, mantendo a compra recorrente dos clientes. Existem clubes de assinatura de vinho, bebidas internacionais, chás e cervejas, entre outros.



De modo geral, eles estão se tornando uma tendência em todo o mundo e segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), esse tipo de serviço cresceu 167% no Brasil, nos últimos quatro anos (dado de 2020). Nos Estados Unidos, esse modelo de negócio fatura cerca de US$ 10 bilhões por ano. No Brasil, a estimativa ultrapassa R$ 1 bilhão.



A tecnologia também é uma forte aliada na gestão de adegas. Ter um sistema completo, que auxilie nas atividades do dia a dia, com PDV online e offline, emissão de cupons fiscais, controle de estoque e controle de prazo de validade, é essencial para o estabelecimento crescer, sem perder receita. 



Porém, já existem no mercado soluções tecnológicas mais avançadas que permitem a integração com delivery, plataforma de promoções, totem de  autoatendimento, aplicativo de vendas personalizado, dashboards com indicadores de vendas, entre muitas outras. Essas funcionalidades são essenciais para quem quer oferecer um atendimento cada vez melhor, fidelizar clientes e atuar de maneira mais estratégica em relação às vendas. 



Estamos diante de um ótimo momento para o setor de bebidas etílicas. Para o futuro teremos ainda mais novidades e serviços que facilitam tanto a vida do consumidor quanto a do varejista, basta saber qual será a próxima porta (de freezer) que se abrirá.

Crescimento de adegas de bairro é impulsionado por novas tecnologias 

Para que o negócio garanta um bom armazenamento e preservação das bebidas, é preciso apostar em sistemas de controle de temperatura e umidade

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Oferta de descontos é bem-vinda, mas é importante lembrar que o período precede um novo ano cheio de desafios



O final do ano representa não apenas uma temporada festiva, mas também uma oportunidade valiosa para minimercados, açougues e padarias ampliarem suas receitas e conquistarem novos clientes. Além dos tradicionais churrascos, a venda de ceias prontas, pães e ingredientes para as festividades de Natal e Réveillon podem impulsionar significativamente os negócios. 



Decorar o estabelecimento com luzes, árvores e enfeites cria um ambiente convidativo, mas é essencial também reforçar o estoque com os produtos sazonais dessa época, como panetones, frutas secas, nozes, bebidas, chocolates e lentilha.



A oferta de descontos estratégicos, especialmente para compras em grande quantidade, é uma prática bem-vinda, claro. No caso de padarias, a criação de cestas de presentes completos pode atrair a atenção dos clientes em busca de opções prontas ou personalizadas – sem esquecer das embalagens de presentes e cartões, ampliando o portfólio de produtos durante essa época propícia.



No entanto, é importante lembrar que o período de festas precede um novo ano cheio de desafios. Avaliar o desempenho do minimercado em 2023, analisando vendas, lucros, despesas e tendências de mercado é fundamental. Estabelecer metas de vendas para 2024 é um passo importante nesse processo.



Nesse contexto, a transformação digital surge como uma aliada valiosa. A tecnologia tem sido uma tendência crescente nos negócios e continuará em destaque em 2024. A inteligência artificial (IA), por exemplo, pode automatizar processos, melhorar a tomada de decisão e fornecer insights sobre clientes e operações. 



Sem falar na melhora significativa na experiência de compra pelo lado do cliente. A criação de chatbots para monitorar atividades em tempo real e oferecer recomendações personalizadas é apenas um exemplo do potencial dessa tecnologia.



O comércio eletrônico, em ascensão no Brasil, exige adaptações na logística para atender às demandas dos consumidores. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) prevê um crescimento significativo no e-commerce nos próximos anos, tornando essencial a criação de sites e aplicativos responsivos. Como falei, investir em tecnologias como inteligência artificial e realidade aumentada será crucial para melhorar a experiência de compra online.



Dados recentes da Linx revelam que as transações online em mercados tiveram um crescimento expressivo nas últimas semanas de 2022. O setor de mercearia liderou as categorias mais buscadas, com produtos como cerveja e maionese sendo os mais vendidos.



A tendência para 2024 destaca a importância da personalização e da experiência do cliente. Conhecer profundamente o cliente, suas necessidades e preferências é um diferencial estratégico.&nbsp;



Por isso, preparar o minimercado para as festas de fim de ano vai além de decoração e estoque. É necessário antecipar os desafios de 2024, investir em transformação digital, adequar-se ao crescimento do e-commerce e focar na personalização e na experiência do cliente. As empresas que abraçam essas tendências não apenas celebram o sucesso nas festas, mas também constroem uma base sólida para um ano próspero à frente.

Tendências e estratégias: como os minimercados se antecipam às festas e ao Ano Novo

Benefício de retornar uma parte do valor da compra para uso numa próxima compra está ganhando cada vez mais adeptos no Brasil



Você sabe qual é a melhor forma de gerir e fidelizar clientes? Por mais que muitos digam que saibam, sim, essa não é uma resposta tão fácil quanto parece. Especialmente em se tratando do chamado mercado de proximidade, os pequenos mercados de bairro, açougues e padarias, por exemplo.



Propagandas, anúncios nas redes sociais e uma comunicação visual atrativa fazem com que um estabelecimento comercial consiga ampliar as suas vendas,&nbsp;mas hoje em dia eu digo que é preciso ir além, e investir também em benefícios reais.&nbsp;



Nesse contexto, quero falar neste artigo sobre cashback, prática que certamente muitos consumidores ou varejistas já ouviram falar, e que tem se disseminado rapidamente. Esse benefício, de retornar uma parte do valor da compra para o consumidor utilizar numa próxima compra, já é muito forte nos Estados Unidos, e está ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Tanto é que, de acordo com o portal Mobile Time, 42% dos consumidores brasileiros consideram o cashback a melhor vantagem na hora de decidir realizar uma compra.



O cashback pode ser considerado uma ferramenta de promoção de vendas. Esse formato implica em reembolsar parte do valor gasto, sendo um tipo de benefício monetário da mesma maneira que o desconto, porém com a vantagem de preservar o preço de referência e mudar o foco do consumo como um gasto (pain of paying) para um ganho, dentro de uma lógica "compre e ganhe". 



Por meio dessa estratégia, o cliente ganha, por ter parte do valor reembolsado, mas o varejista também se beneficia, porque em geral o valor devolvido só poderá ser usado dentro do próprio estabelecimento, o que reflete em novas vendas. De acordo com um levantamento realizado pela Linx, programas de fidelidade ajudam os lojistas a vender 18% mais, sendo que a taxa média dos pontos resgatados em novas compras chegou a 45% em estabelecimentos que registraram o melhor desempenho com a solução.



Em outras palavras, o cashback ajuda a manter e até ampliar o nível de compra. Existem redes de supermercados que, por meio de seus aplicativos, concedem até 30% do valor do cupom fiscal em reembolso. Esse percentual é alto, mas viável por conta de parcerias com grandes marcas e venda de produtos selecionados. Esse tipo de benefício também pode ser aplicado a mercados de bairro, açougues e padarias em uma escala um pouco menor, de forma também atrativa para o consumidor.&nbsp;



Para esses estabelecimentos, os benefícios serão os mesmos que uma grande rede possui, ajudando a fidelizar os clientes e a ampliar as vendas. O ponto de atenção aqui, ou o desafio que o varejista de proximidade terá, é como oferecer esse tipo de benefício sem prejudicar a receita, já que para o mercado de bairro é mais difícil ter parcerias com grandes marcas e a margem de lucro já é menor do que a de uma grande rede.



A resposta, na minha visão, é muito simples: por meio de uma tecnologia de gestão de promoção.&nbsp;



Embora o cashback seja muito efetivo para fidelizar os clientes e aumentar as vendas, é importante que o estabelecimento invista em uma tecnologia de gestão de promoção, conhecida como "motor de promoções". Afinal, essas são ferramentas importantes para atrair, conquistar e manter clientes, mas precisam ser dosadas para gerar negócios efetivamente lucrativos.&nbsp;&nbsp;



Embora atraia clientes, benefícios como esse podem trazer alguns inconvenientes para as empresas. Primeiro, porque reduzem a margem de lucro. Em segundo, quando ofertados em excesso, tendem a se tornar um padrão esperado pelo cliente. Por fim, as campanhas de cashback dependem da disposição do cliente em voltar a comprar. Ou seja, seu produto precisa ser muito atrativo e gerar interesse em uma compra futura.



Ter uma boa gestão de promoções é exatamente o fator que evita benefícios genéricos, permitindo que o varejo desenvolva ações com base em dados, que tragam resultados junto aos clientes. Uma boa plataforma de gestão de promoções traz inteligência para os negócios e apresenta funcionalidades importantes, como a geração de simulações com base em dados reais; a criação de promoções com várias regras; políticas para a interação de várias promoções realizadas na loja, com regras de prioridade; engajamento com os clientes por e-mail e SMS; e o desenvolvimento de campanhas em qualquer formato idealizado pelo varejista.



Com uma boa <a href="https://www.linx.com.br/linx-promo/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">plataforma de gestão de promoções</a>, o varejo pode desenvolver campanhas e implementá-las em todos os pontos de contato (loja física, e-commerce, WhatsApp, entre outros), sem que elas se choquem umas com as outras. 



Não é raro que, em um mercado, determinado produto participe de várias ações promocionais, com descontos diferentes em cada situação. Um sistema de gestão identifica esses casos e estabelece prioridades, de acordo com o critério que fizer mais sentido para o varejista.



Por exemplo: o percentual do cashback pode aumentar de acordo com a frequência de compra do cliente. Também é possível realizar ações envolvendo datas comemorativas, como o aniversário do cliente, ou datas importantes para o varejo, como a Black Friday. No aniversário, o benefício será pontual, o que não irá interferir muito na margem de lucro, pois não abrange o público todo. Na Black Friday, o intuito é trazer um fluxo maior de vendas para o estabelecimento.



Outra possibilidade é proporcionar percentuais de cashback maiores para os determinados produtos. Por exemplo, itens que estão no estoque há algum tempo, lançamentos que não tiveram muita procura ou venda de combo de produtos. Para todas essas ações serem ainda mais efetivas, vale estipular um prazo limite para uso do valor devolvido, o que leva o consumidor a voltar a comprar no estabelecimento em prazo mais curto.



Esses benefícios só podem ser geridos por meio de uma ferramenta dedicada, que ajuda a organizar as ações, o contato com o cliente, o reforço da comunicação e ainda dar a visibilidade de quanto esse retorno tem sido importante para o faturamento e metas de vendas. O fato é que os grandes supermercados investem em motor de promoção há muito tempo. E os mercados de proximidade também devem fazer isso de maneira estratégica, ampliando o seu negócio e aumentando a carteira de clientes.

Cashback está em alta e mercados de proximidade também podem ganhar com isso

Para ganhar visibilidade e estar à frente do seu concorrente, é preciso estruturar uma boa gestão estratégica e uma experiência de compra diferenciada



A limitação da demanda global por carne bovina tem impactado diretamente os preços da proteína animal, movimentando bastante esse mercado. Novos entrantes, novos hábitos dos consumidores e novos formatos de loja estão transformando o perfil de lojas conhecidas em um passado recente.



Muitas vezes os açougues, casas de carne e mercados de bairro acabam cedendo à natureza competitiva e às particularidades do setor alimentício para oferecer o menor preço aos seus consumidores. Mas, para ganhar visibilidade e estar à frente do seu concorrente, é preciso estruturar uma boa gestão estratégica e uma experiência de compra diferenciada. Neste artigo, exploraremos os fatores por trás dessas tendências, seus impactos e as implicações para os varejistas do segmento.



A gestão estratégica em açougues é especialmente relevante devido à variedade de produtos perecíveis, o que, naturalmente, torna necessário que os produtos estejam disponíveis em bom estado, com estoque adequado para evitar perdas ou ruptura. 



Confira abaixo algumas dicas que podem ajudar o seu negócio a crescer e manter a qualidade, por meio de uma gestão estratégica:&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">1) Tech é tudo</h2>



Que a tecnologia tem ganhado espaços significativos na sociedade não é novidade para ninguém, mas o que conseguimos aplicar de fato? Com a tecnologia, é possível garantir que seu açougue tenha automatização de processos rotineiros, como controle de estoque, registro de vendas, gestão de compras e precificação. Isso permite que os funcionários se concentrem em atender melhor os clientes e oferecer um serviço mais personalizado.



<h2 class="wp-block-heading">2) Gestão de relacionamento com o cliente </h2>



A tecnologia também ajuda no bom relacionamento com os consumidores,&nbsp; permitindo que os donos de açougues acompanhem as preferências e necessidades dos clientes, proporcionando uma experiência mais personalizada. Com essas informações, é possível enviar ofertas direcionadas, promoções especiais e manter um contato mais próximo com o consumidor, aumentando as chances de fidelização.&nbsp;



O segredo para o sucesso é: não ofereça o mesmo desconto para todos, faça ações diferentes para cada cliente, de acordo com o seu perfil e comportamento de compra. Com ofertas únicas, em condições exclusivas, usando ferramentas diferentes, a personalização e a fidelização ganham cada vez mais espaço. 



Um consumidor pode ser impactado por um "leve 3, pague 2", outro por um desconto progressivo e um terceiro pelo cashback, por exemplo. O que mais importa é entregar para cada cliente uma promoção que faça sentido para ele. 



Além disso, podemos citar a inteligência artificial, que vem ajudando a prestar assistência aos clientes em diferentes canais em tempo integral, fornecendo um atendimento personalizado e ajudando a converter as vendas.&nbsp;&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">3) Administração baseada em indicadores</h2>



A partir do controle dos processos, é possível monitorar as vendas, utilizando indicadores-chave de desempenho (KPIs), como vendas por dia, margem de lucro, ticket médio, entre outros. Os donos de açougues podem avaliar seu desempenho de forma objetiva e, com essas informações em mãos, é possível tomar uma decisão mais estratégica e analítica.&nbsp;



Soluções em nuvem permitem que o gestor acompanhe indicadores em tempo real, sem a necessidade de preocupar-se com infraestrutura de TI. Além disso, bons processos de negócios ajudam a expandir a operação sem aumentar os custos administrativos na mesma proporção.



<h2 class="wp-block-heading">4) Precificação estratégica</h2>



Com a análise de dados, é possível identificar os produtos mais populares e determinar preços competitivos, maximizando o potencial de vendas e lucros. O preço é fator decisivo para alguns clientes e uma boa gestão de preços em cada um dos diferentes canais de atuação é um importante recurso para estar à frente da concorrência.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">5) Plataformas digitais</h2>



Invista em plataformas digitais, como e-commerce, que podem expandir seu alcance ao oferecer um serviço de comércio eletrônico para que os clientes possam fazer pedidos online e receber entregas em casa. 



Além disso, por que não pensar em uma forte estratégia de presença nas redes sociais, marketing digital e ações com influenciadores? Um bom exemplo é o Netão Bom Beef, influenciador digital do mundo da carne bovina que se tornou uma referência por conta do conteúdo disponibilizado nas redes sociais. 



Essas dicas são essenciais para seguirmos juntos, cada vez mais, movimentando o varejo também no setor de açougues e casas de carne.

5 dicas de gestão estratégica para açougues

Fundador da FIND HR revela como uma única contratação ruim pode custar mais que a sua estratégia errada - e o método que CEOs usam para acertar sempre



Philipp Reisinger é fundador e CEO da FIND HR, empresa especializada em executive search que já posicionou centenas de executivos em startups e grandes corporações. Formado pelo MIT e com mais de uma década conectando talentos C-level com oportunidades estratégicas, Philipp desenvolveu uma visão única sobre o que separa contratações que aceleram negócios daquelas que os destroem. Sua expertise em identificar líderes transformacionais o coloca na linha de frente de uma revolução silenciosa: como CEOs de alto desempenho estão usando inteligência artificial para nunca mais errar uma contratação crítica.



<h2 class="wp-block-heading">O Arquiteto vs. O Administrador: por que CEOs geniais contratam errado</h2>



Pergunta: Para a estratégia funcionar, as pessoas certas nos lugares certos é essencial. Onde a maior parte dos CEOs e C-levels estão errando?



R: Para que a estratégia funcione, não basta ter pessoas competentes: é preciso ter as pessoas certas nos lugares certos. O erro mais comum entre CEOs e C-levels está na forma como contratam. Muitos selecionam executivos para preservar o status quo, quando o que realmente precisam é de alguém capaz de quebrar padrões e abrir novos caminhos.



O processo costuma se apoiar demais em currículos impressionantes e históricos de conquistas, mas ignora a pergunta-chave: “Quais decisões esse líder precisará tomar nos próximos 18 meses que podem mudar o rumo da empresa?”. É aí que nascem as escolhas equivocadas. Quando a cadeira pede um arquiteto de futuro, mas colocam nela um administrador do passado, a estratégia fica comprometida.



O erro é sutil, mas devastador. O sucesso passado não é garantia de performance futura. O administrador se concentra em otimizar o presente, enquanto o arquiteto constrói o que ainda não existe. Para empresas em crescimento ou em transformação, essa diferença pode significar milhões em oportunidades capturadas ou perdidas.



Mais do que experiência acumulada, é preciso buscar executivos que estejam se transformando junto com o mercado. Líderes que aprendem, desaprendem e reaprendem na mesma velocidade em que o mundo muda. O futuro não se constrói com base apenas no que alguém já fez, mas naquilo que essa pessoa é capaz de imaginar e decidir daqui para frente.





<h2 class="wp-block-heading">O custo invisível: quando uma contratação errada queima milhões</h2>



Pergunta: Qual é o verdadeiro custo de colocar alguém errado no time?



R: Não é só a rescisão. O verdadeiro custo de colocar alguém errado no time está no atraso estratégico, na desmotivação da equipe e nas oportunidades que evaporam. Um C-level equivocado não apenas custa caro: ele compromete o crescimento, fragiliza a cultura e coloca em risco o futuro da empresa.



O salário é apenas a ponta do iceberg. O impacto real está nas decisões não tomadas, no desalinhamento que afasta talentos e na perda de posicionamento competitivo. Quando um CMO não acelera o crescimento ou um CTO não entrega a transformação digital, as janelas de mercado se fecham e o prejuízo se multiplica.



Só para dar dimensão, o custo pode chegar a 10 a 20 vezes o salário anual da posição. Mas mais do que dinheiro, o que se perde é tempo, energia e confiança interna. Por isso trazer alguém alinhado ao presente e, sobretudo, aos objetivos futuros não é opcional, é questão de sobrevivência.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução dos dados: como IA está mudando o jogo das contratações</h2>



Como a IA tem sido a diferença nos C-levels de mais alto desempenho?



R: Está na moda falar de inteligência artificial. Todos reconhecem sua importância, mas poucos sabem usá-la de forma estratégica. O diferencial não está apenas na ferramenta, e sim na capacidade de interpretar e transformar os dados em decisões melhores.



Na FIND e na Recrutaê, usamos IA para ir além da intuição: cruzamos dados de performance, nosso framework digital proprietário, comportamento e mercado em escala para identificar quem realmente vai acelerar a agenda do negócio. Isso reduz risco, encurta o processo e garante que cada contratação seja uma alavanca de valor.



A inteligência artificial não substitui o julgamento humano, mas o amplifica. Quando bem aplicada, revela padrões de performance, comportamento e fit cultural que escapam à intuição tradicional. CEOs de alto desempenho estão aproveitando essa combinação de tecnologia com expertise para mapear não apenas o que um executivo fez, mas como ele pensa, decide e executa sob pressão. O resultado é uma precisão cirúrgica na escolha de líderes alinhados ao presente e, principalmente, ao futuro da empresa.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está mudando o jogo</h2>



Empresas como Google, Intel e Adobe já entenderam: a diferença entre usar tecnologia e ser transformado por ela está na qualidade das pessoas que lideram essa jornada. Não basta ter um framework de contratação - é preciso ter um sistema que identifica arquitetos do futuro, não administradores do passado. A metodologia que Philipp desenvolveu combina análise comportamental, dados de mercado e inteligência artificial para criar um “GPS” de talentos executivos.



A maioria das empresas ainda contrata como se estivéssemos em 2010: baseado em feeling, networking e currículos bonitos. Enquanto isso, os líderes mais inteligentes estão usando dados e IA para transformar cada contratação C-level em uma vantagem competitiva sustentável.



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai tirar seu sono</h2>



Quantos milhões você está disposto a perder por contratar errado?

O gasto mais perigoso que todo CEO subestima - a pessoa errada

No fim, fica claro que não basta estar no palco principal. É preciso garantir que o espetáculo esteja à altura do investimento



O duelo entre Popó e Wanderlei Silva tinha tudo para ser um espetáculo memorável. Uma luta cercada de expectativa, marketing robusto e toda a preparação digna de um grande show. A Spaten, cervejaria que investiu pesado como patrocinadora, mobilizou campanhas, ativou a marca em diversos canais e buscou transformar o evento em um marco de engajamento com o público.



Mas o que deveria ser um case de sucesso se tornou um exemplo de como altos investimentos podem ser corroídos em segundos pela imprevisibilidade do fator humano. O desfecho da luta, marcado pela fúria e pelo desrespeito às regras, transformou celebração em frustração. Não apenas para os fãs, mas para as marcas que se associaram à ocasião.



Aqui está a grande lição: em marketing, por mais que haja estratégia, planejamento e investimento, o resultado nunca está 100% sob controle. Quando a narrativa construída colide com atitudes que vão contra valores como respeito e esportividade, o que sobra é um case de insucesso – uma lembrança negativa que, inevitavelmente, também cola na marca.





Para Spaten, o episódio não apaga sua força como player global, mas serve de alerta a todos nós: escolher eventos de alto risco exige não só investimento em visibilidade, mas também em gestão de crises e preparo para cenários adversos.



No fim, não fica claro se Wanderlei foi nocauteado por um anônimo ou por ele mesmo e se a Companhia acertou o alvo que desejava.



No fim, fica claro que não basta estar no palco principal. É preciso garantir que o espetáculo esteja à altura do investimento.

Spaten, Popó e Wanderlei:  Uma cerveja Medieval, nocauteada por um comportamento medieval: um case de (in)sucesso?

Se o marketing se apoia na IA como muleta, perdemos raciocínio crítico e diferenciação. Se a IA for parceira do repertório humano, ganhamos escala com sentido



O marketing sempre foi ponte — entre marcas e pessoas, entre intenção e resultado. Mas, nos últimos anos, essa ponte tem sido ocupada por atalhos rápidos, embalagens bonitas e promessas de viralização. A Inteligência Artificial (IA) chegou para acelerar esse cenário, e junto dela, uma pergunta essencial: como ser eficiente sem perder a essência? A tecnologia acelera. A IA cria possibilidades. Mas acelerar sem direção só amplifica o vazio. Se o marketing se apoia na IA como muleta, perdemos raciocínio crítico e diferenciação. Se a IA for parceira do repertório humano, ganhamos escala com sentido.



<h2 class="wp-block-heading">O risco da eficiência vazia</h2>



Um estudo da Microsoft em parceria com a Universidade Carnegie Mellon mostrou que o uso excessivo da IA pode levar ao “cognitive offloading” — a transferência do pensamento crítico para a máquina. Outro estudo do MIT apontou redução de aprendizado e conexões cerebrais em profissionais que delegam demais à tecnologia — quando delegamos tanto que atrofiamos o pensamento crítico. Em outras palavras: se usamos a IA sem repertório, corremos o risco de nos tornarmos menos inteligentes, menos estratégicos.



No marketing, isso se traduz em posts genéricos, campanhas que parecem cópias umas das outras e uma perda perigosa da identidade. A pressa por produzir faz com que as marcas esqueçam o essencial: ninguém se conecta com o que é vazio.



<h2 class="wp-block-heading">A equação: essência + IA = eficiência real</h2>



Eficiência não é velocidade. É velocidade com direção. E direção só existe quando partimos da essência — aquilo que já é valioso no negócio, mas precisa ser clareado e amplificado. Como gosto de dizer: posicionar não é inventar, é dar clareza ao que já existe.



Aqui entra a IA como aliada:



<ul class="wp-block-list">
<li>Analisar dados com profundidade: padrões de consumo, jornadas e insights que antes exigiam semanas podem ser entendidos em minutos.</li>



<li>Otimizar tempo: automatizar tarefas repetitivas, liberar o profissional para o que realmente importa — pensar.</li>



<li>Ampliar repertório: a IA gera possibilidades, mas cabe a nós filtrar com intencionalidade.</li>
</ul>



Mas a IA não entrega essência. Quem dá esse contorno é o humano.



<h2 class="wp-block-heading">O método E²: Essência + Estratégia + Eficiência</h2>



<h3 class="wp-block-heading">1) Essência — o que precede qualquer comando</h3>



Antes de abrir o ChatGPT, pergunte: quem somos e o que queremos transmitir? Essência é a raiz. É o que já é valioso, mas muitas vezes está mal embalado ou mal comunicado.



Checklist rápido:



<ul class="wp-block-list">
<li>Defina em uma frase quem é a marca como pessoa.</li>



<li>Liste 3 valores inegociáveis.</li>



<li>Identifique o que prova sua promessa (cases, clientes, diferenciais reais).</li>
</ul>



Sem essência clara, IA só repete padrões genéricos.



<h3 class="wp-block-heading">2) Estratégia — a lente que dá direção</h3>



Estratégia é a ponte entre essência e execução. É aqui que traduzimos identidade em plano, tom, jornada e escolhas conscientes.



Na prática:



<ul class="wp-block-list">
<li>Estabeleça objetivo mensurável (ex.: gerar 20 leads em 7 dias).</li>



<li>Mapeie público, tom de voz e contexto.</li>



<li>Estruture a jornada (descoberta, consideração, decisão).</li>
</ul>



Exemplo prático — Prompt genérico vs. estratégico



Genérico: “Crie um post de Dia das Mães para Instagram com legenda emotiva.”



Estratégico (E³):



“Crie uma social copy para o dia das mães da marca Lume Joias, que valoriza legado familiar e peças passadas entre gerações conforme nossa identidade comunicativa em anexo. Usar storytelling ou analogias. Público: mulheres 35–55, classe B/C. Tom: sincero, elegante e sem clichê. Objetivo: gerar 20 leads no site em 7 dias. Inclua CTA suave (‘conte a história por trás da sua joia’) e 3 opções de copy, com variação emocional e factual.”



O primeiro gera qualquer coisa. O segundo gera direção.





<h3 class="wp-block-heading">3) Eficiência — escala com consciência</h3>



Só depois vem a eficiência. A IA brilha na automação, nos relatórios, nos testes A/B, na personalização. Mas eficiência sem essência e sem estratégia é só aceleração do vazio.



Aqui, vale usar a IA para:



<ul class="wp-block-list">
<li>Testar headlines em escala.</li>



<li>Hooks para vídeos em reels</li>



<li>Personalizar mensagens por nicho.</li>



<li>Automatizar distribuição.</li>



<li>Centralizar dados para retroalimentar campanhas.</li>



<li>Analisa relatórios em arquivos para compor a estratégia conforme seu direcionamento.</li>
</ul>



O filtro humano continua indispensável: revisar, ajustar tom, validar alinhamento com cultura e essência.



<h2 class="wp-block-heading">Neuromarketing &amp; IA: ciência e filosofia juntas</h2>



Pesquisas em neuromarketing (Martin Lindstrom, Kahneman) mostram que nossas decisões não são racionais — elas são guiadas pela emoção. O papel da IA é organizar, mapear padrões emocionais e dados, mas o papel humano é conectar com emoção.



Por isso, o casamento é esse: dados + neurociência + IA + identidade. Um não substitui o outro — se completam.



É nesse ponto que o marketing se torna ponte: da lógica para o coração, da eficiência para a presença.



<h2 class="wp-block-heading">Reflexão + Ação</h2>



A reflexão é simples: eficiência sem essência é vazio. A ação é clara: antes de apertar o botão da IA, aperte o botão da verdade. Relembre quem você é, o que defende e para onde quer ir.



O futuro não será dominado pela IA. Será dominado por quem souber usar a IA para amplificar sua própria humanidade.



E é aí que mora o jogo.



<h2 class="wp-block-heading">Checklist prático — antes de apertar “gerar”</h2>



✅ Tenho clareza da essência da marca? ✅ Meu objetivo é mensurável? ✅ O prompt contém público, tom e restrições (direcionamento positivo e negativo)? ✅ A estratégia vem antes da execução? ✅ Planejei teste e revisão humana?



Se alguma resposta for “não”, não é hora de gerar.



<h2 class="wp-block-heading">IA sem essência é só barulho em alta velocidade</h2>



Alta performance exige visão de longo prazo. E a pergunta é: qual lente você está usando? A do julgamento — que paralisa no medo de errar. Ou a do executar — que testa, aprende e ajusta em movimento.



O marketing que sustenta hoje é o que integra essência, estratégia e eficiência. Porque a presença sem verdade não se sustenta. A IA pode acelerar, mas só você pode dar direção.



E caro leitor, que cruzou meu caminho neste artigo. Quero que se lembre: você pode. Há tempo. Há espaço.



Porque se o marketing é espelho, a vida também é. E toda vez que nos olhamos de frente, temos a chance de escolher quem seremos a partir de agora (na nossa vida pessoal e nos negócios).



Eu sou comunicadora, estrategista, empresária e locutora. Mas antes de tudo, sou alguém que acredita que profundidade ainda vai ser o diferencial mais raro da próxima década.



E é nessa profundidade que eu vou continuar mergulhando — em mim, nos negócios e no mundo.



Fonte &amp; Pesquisa: <a href="https://www.microsoft.com/en-us/research/wp-content/uploads/2025/01/lee_2025_ai_critical_thinking_survey.pdf">https://www.microsoft.com/en-us/research/wp-content/uploads/2025/01/lee_2025_ai_critical_thinking_survey.pdf</a>

Crescimento de adegas de bairro é impulsionado por novas tecnologias

Samuel Carvalho

Da crise ao faturamento: como essa empresa de mineração se transformou, com Christian Hluchan

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Samuel Carvalho

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