leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Existe um grande mito no mercado de que as crianças não devem participar das decisões econômicas da família. Será que isso realmente é correto? Então, a família tem que esar comprometida e alinhada com as decisões financeira de um lar e neste sentido as crianças fazem parte deste lar e principalmente por isso devem estar a par das finanças das famílias.
&#13;
Agora vem a segunda pergunta: em qual momento inseri-las no contexto? A partir do entendimento, ou seja, por volta dos 7 9sete) anos de idade os pais já podem inserir uma criança nas discussões financeiras, ou seja, ensinando-as à importância do controle financeiro e mostrando o que está sendo pago e o que está sendo recebido pela família. Uma forma de envolver as crianças é criar nelas o desejo da participação em uma reunião que pode ser para elas chata mas se tiver um viés agradável fará com que as mesmas participe. Neste caso, recomendamos apresentar o lazer como um atrativo.
&#13;
Imagine uma criança que entenda que se ela desligar a luz ao sair do banheiro, os gastos com energia serão menores e em consequência sobrara mais dinheiro para a família para realizar desejos, principalmente que envolvam ela.
&#13;
Outro ponto muito contestado é o caso de levar ou não crianças ao supermercado. Neste item aconselho conversar com as crianças antes, fazer uma lista de compras e do que irão comprar de doces, biscoitos e conversar sobre saúde e novamente a redução de custos para a realização dos desejos. É importante levar uma criança para o supermercado e ensinar as diferenças de preços e como economizar e mostrar que existem muitos produtos bons e de alta qualidade que são mais baratos do que outros sem a mesma qualidade.
&#13;
Uma criança de 7 (sete) anos que já vai aprendendo estes conceitos crescerá com uma performance financeira totalmente diferente daquelas que não tem participação nas decisões econômicas familiares. Quanto mais cedo os filhos forem educados financeiramente terão uma vida financeira mais equilibrada.
&#13;
Ao mesmo tempo poderá ensinar educação financeira e como ter uma vida saudável para as crianças, ou seja, quando abordarmos as questões relativas a merenda escolar ao invés de levar guloseimas que podem fazer mal à saúde podemos ensinar o uso de alimentos naturais e preparados em casa que são mais viáveis financeiramente e mais saudáveis. Vamos preparar de uma vez só uma criança a ser educado financeiramente e ter bons hábitos alimentares.
&#13;
O mais legal é que as crianças começaram a controlar os pais e isso é muito importante pois não adianta um pai educado financeiramente com um filho sem educação financeira e vice-versa. Como terão as reuniões familiares cada um terá sua missão de controlar itens e ajudar a familiar ser mais próspera financeiramente.
&#13;
E o meio ambiente? Aonde fica nessa história? Também será ensinado pois no caso de materiais escolares poderemos ensinar o reuso e reaproveitamento e agora essas crianças além do que já foi citado acima de crescer educada financeiramente éter bons hábitos alimentares, também preservara o meio ambiente.
&#13;
Se tem filhos não perca tempo, já se reúna com eles, prepare um bom lanche e saudável, estabeleça metas e comece a ensinar a Educação Financeira, hábitos alimentares, preservação ambiental e CUIDE MELHOR DO SEU DINHEIRO.
&#13;

Crianças e finanças: qual a importância desse casamento?

Uma criança envolvida com as finanças da família crescerá com uma performance financeira totalmente diferente daquelas que não tem participação nas decisões econômicas

Crianças e finanças: qual a importância desse casamento? | Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2022/01/28191920/iStock-490885039.jpg

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

Quando realizamos um planejamento financeiro, podemos encontrar três perfis diferentes: o PERFIL POSITIVO, o PERFIL NULO E o PERFIL NEGATIVO. Em qual perfil você está? Muitos brasileiros estão endividados financeiramente (no PERFIL NEGATIVO) e acham que “já era”. Porém, ao contrário, quem está no PERFIL NEGATIVO tem mais chances de alcançar o patamar de PERFIL POSITIVO do que quem está no PERFIL NULO. Por quê? Quem está no PERFIL NULO está em uma zona de conforto e pouca coisa faz para mudar de patamar, enquanto quem está no PERFIL NEGATIVO tem maior possibilidade de alcançar o patamar do PERFIL POSITIVO.O primeiro passo é fazer um planejamento financeiro, no qual, durante um período de 90 dias, terá de anotar todos os gastos que efetuar. Logo após, terá de definir três desejos, no mínimo: a curto (até um ano), médio (até 10 anos) e longo prazo (acima de 10 anos). Um desses desejos pode ser sair do endividamento.Caso esteja devendo uma quantia de R$ 10.000,00, e queira resolver isso em um ano, a ideia é não se precipitar e dividir esse valor ao longo de 12 meses e reservar a quantia de R$ 833,33 para realizar o desejo de quitar essa dívida. Guarde esse valor mensalmente, aplique-o e daqui a 12 meses, com o dinheiro em mãos, faça um acordo para pagar à vista. O valor, com certeza, será reduzido na média de 30%. Jamais aceite um acordo proposto pelos bancos, pois suas taxas de juros são altíssimas e poderá ter algum problema durante esse período e, ao não pagar, acabará por piorar a situação. Mesmo que fique esse período com restrição no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e no Serasa, será mais vantajoso. Comece a se doutrinar para comprar tudo à vista e guardar dinheiro para realizar seus desejos e aprender a proteger seu dinheiro. Uma das formas é parar de pagar taxas bancárias. Existe uma conta de serviços essenciais (Resolução CVM 3.919/2010), em que não precisará pagar nenhuma taxa bancária, que muitos desconhecem. Se paga R$ 35,00 por mês de manutenção bancária, em 12 meses, se não pagar essa taxa, terá acumulado R$ 445,00, considerando-se apenas uma conta corrente. Imagine se tiver diversas contas!Para sair do saldo negativo basta se reeducar financeiramente, mudar de comportamento, definir seus desejos, orçar, poupar e fazer investimentos. Rapidamente, sairá do saldo negativo para uma posição de investidor (PERFIL POSITIVO).Sucesso nessa empreitada! Basta força de vontade e fazer a mudança comportamental e a partir de hoje: CUIDE MELHOR DO SEU DINHEIRO.

Como acabar com o saldo negativo

Construções e reformas são momentos que necessitam de muito cuidado, pois qualquer erro pode ser fatal, levando as contas a um patamar elevado, transformando um sonho em pesadelo. São dois momentos mágicos para qualquer pessoa e aguardados com bastante ansiedade, porém não podemos deixar a emoção tomar conta da razão.Muitas pessoas saem de uma obra com grandes problemas financeiros ou contraem grandes dívidas, porque não realizaram um planejamento.Antes de construir e/ou reformar, é necessário fazer um planejamento. Sente-se com a família e discuta como será o processo. Uma obra bem planejada pode trazer, além de benefícios financeiros, grande conforto, fazendo com que o momento de prazer se torne maior.Com base nisso, separamos algumas dicas que devem ser levadas em conta no momento da construção ou reforma da casa, apartamento, sítio, etc. Aplicadas, elas farão com que tenha sucesso em sua empreitada, sem prejudicar suas finanças.Vamos às dicas:1 – Planeje sua reformaColoque todos os gastos no papel, assim como a quantia de dinheiro destinada a essa reforma ou construção. É importante definir o quanto pretende gastar. Porém, sempre reserve uma quantia a mais, para um eventual imprevisto.2 – Prefira contratar um arquiteto ou engenheiroO orçamento pode ser curto, mas contratar um técnico é uma maneira inteligente de ser eficiente na sua obra. Especialmente se a obra que pretende executar pode colocar sua vida ou a estrutura da construção em risco, chame um arquiteto ou um engenheiro. Caso contrário, poderá ter mais dor de cabeça do que economia.3 – Escolha bem os profissionais que farão os serviços para vocêHá duas regras básicas para não errar feio com contratação do prestador de serviço: checar as referências e entrevistá-lo antes de contratar. A entrevista não é uma prova para testar o profissional; é uma conversa para ver se vocês se entendem para fazer a reforma juntos. Se optar por contratar uma construtora ou um profissional que administre sua obra, provavelmente seu trabalho será ter reuniões periódicas para se informar sobre o andamento. Por outro lado, se você for contratar diretamente a mão de obra, lembre-se de fazer o cronograma de sua reforma junto com os profissionais. Defina metas e prazos e programe também quando deverá ser realizada a compra de cada material, para não atrasar a obra e gerar mais gastos.4 – Faça você mesmoSe tiver tempo e algumas habilidades (só você sabe quais!), vale a pena um esforço extra e FAZER VOCÊ MESMO algumas partes da obra, principalmente se isso significa a diferença entre ser capaz de pagar seu projeto ou ter de cortar as coisas que realmente deseja. Mas, atenção: estude bem o que vai fazer antes de começar a fazer de fato. Por exemplo, PINTAR PAREDES, coisa que parece simples, mas requer todo um preparo para dar certo e gastar menos com material. Pesquise antes como fazer. E não se meta a fazer coisas que precisam de profissionais habilitados: a questão aqui é segurança!5 – Questione os projetosNão tenha vergonha de perguntar sobre qualquer coisa que não entenda. O projeto de gesso, por exemplo, pode ser cheio de rebaixos e sancas, mas, se simplificar, a economia pode ser grande.6 – Faça uma lista de compras é fundamentalApós contratar um profissional, peça para que ele faça uma lista de todo o material necessário para a obra. Já com a lista em mãos, pesquise os valores em pelo menos três lojas. Nunca compre na primeira loja que entrar. Tenha, no mínimo, mais duas opções de orçamento além da primeira.7 – Execute somente o necessário ou planeje em etapasEm construção, mais metragem quadrada é igual a mais dinheiro. Pense sobre o tamanho do seu projeto e pergunte-se de quanto espaço realmente precisa. Cuidado com o “Já que eu vou fazer isso…”. Tome decisões racionais e não se empolgue com novidades e coisas bonitas, se elas não estiverem dentro dos seus planos, nem do seu orçamento. Fique atento para que o tamanho da obra e os custos não fujam ao seu controle. Se tiver necessidade de construir ou de reformar vários ambientes, mas a grana estiver curta, faça um planejamento em etapas. De que eu preciso primeiro? O que dá para esperar? Posso mudar sem todos os móveis? E, aos poucos, a casa dos sonhos sairá do papel.8 – Compre por etapasUma forma de ECONOMIZAR COM MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO e não deixar faltar nem sobrar material é comprá-los ao término de cada fase. Ou seja, quando o profissional terminar de construir um cômodo, compre os materiais para o cômodo seguinte.9 – Pense verdeAlém do custo de construção, deve pensar no que irá gastar depois, quando for morar. Alguns materiais sustentáveis podem custar um pouco mais caro, mas farão economizar dinheiro nas contas de energia e de água. Luminárias eficientes, com lâmpadas LED e torneiras economizadoras, ou com arejador na ponta (para espalhar e usar menos água) são investimentos que valem a pena, porque ajudam a reduzir suas contas. Também pode procurar materiais usados para usar em seu projeto. Por exemplo, em lojas de reciclagem de vidros e de espelhos é possível encontrar esses itens com grande desconto.10 – Pré-moldado é uma excelente opçãoConstruir uma casa com materiais pré-moldados também é uma ótima opção. Além de economizar dinheiro, há também economia de tempo. As casas pré-moldadas demoram em média sete dias para ficarem prontas.11 – Economize com sabedoriaGastar demais e com coisas desnecessárias não é legal. Porém, comprar materiais que duram pouco ou deixar de construir um cômodo que deseja por medo de gastar muito são duas situações que não compensam. Procure construir com materiais duráveis e da maneira que deseja, pois uma boa construção evita gastos futuros.12 – Fique de olho na escolha dos acabamentosNem sempre o mais barato ou o mais caro é o mais indicado. Conheça, pesquise, visite lojas e pergunte aos profissionais o que deve utilizar. O material tem de ser adequado ao uso (por exemplo, no quintal use piso áspero). Um orçamento de mármores e granitos pode sair pela metade do preço, dependendo da pedra e da cor escolhida. Fique atento! Verifique se as propriedades do material que escolher correspondem ao resultado que deseja. Itens como pisos, azulejos, luminárias, maçanetas podem variar muito de preço. Há vários modelos com preços e acabamentos bem variados. Amplie suas opções.13 – Contate fornecedoresTente entrar em contato com os fornecedores dos materiais de construção. Normalmente, cobram um preço mais acessível do que as lojas de material de construção.14 – Procure materiais de construção que possam ser reutilizadosNas lojas de demolição, podem ser encontrados alguns materiais que estão em perfeitas condições e que poderão ser utilizados em sua obra.15 – Financiamento dos materiais de construçãoPara economizar ainda mais, procure financiar os materiais de construção. A Caixa Econômica Federal oferece o cartão Construcard que permite o financiamento de um valor determinado destinado à COMPRA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Para saber mais acesse o site <a href="http://www.caixa.gov.br.Depois">www.caixa.gov.br.</a>Depois de aplicados estes conselhos, com certeza, você poderá fazer uma excelente reforma e/ou construção e ainda alavancará suas finanças. Não desanime, planeje, edifique sua independência financeira e CUIDE MELHOR DO SEU DINHEIRO.

Como construir e reformar: edificando seu imóvel sem derrubar as finanças

Viagens são objetos de desejo de todos os brasileiros, portanto, devemos realizá-las da melhor forma. Para tal, a Educação Financeira é primordial. Para a realização dessa meta, é necessário que seja definida e planejada para ser realizada. O primeiro passo é um planejamento financeiro para verificar como anda a nossa situação atual, através de uma anotação de despesas, em que durante 90 dias anotaremos todas as nossas despesas e verificaremos de que forma poderemos proteger o dinheiro para realizar nossos desejos e um desses desejos pode ser uma VIAGEM ou várias VIAGENS. É importante verificar o custo desse desejo e poupar mensalmente para sua realização. Exemplo: para uma viagem para Cancun, que custa R$ 5.000,00 e que deseja realizar dentro de três anos, basta guardar uma parcela durante 36 meses, ou seja, se dividirmos R$ 5.000,00 por 36 meses, chegaremos a um valor mensal de R$ 138,88, que deverá entrar no seu orçamento e ser poupado mensalmente e aplicado num investimento para ainda ter alguma rentabilidade. Porém, temos outras dicas que podem ajudá-lo a viajar sem gastar muito:1 – Não viajar em altas temporadas Evite as altas temporadas para viajar, pois tudo nelas é mais caro. Então, com um bom planejamento financeiro, organize-se desde já para viajar fora das altas temporadas, pois economizará com passagens, hospedagens e alimentação.2 – Compre sua passagem com antecedência Se fez seu planejamento financeiro, estabeleceu seus desejos, tem como objetivo a sua viagem e sabe quando deseja viajar, providencie logo a compra das suas passagens. Quanto mais cedo a comprar, mais barato ela custará. Caso deixe para comprá-la próximo de sua viagem, o valor poderá ser até 10 vezes maior do que se a adquirir com antecedência e, para isso, é necessário fazer um bom planejamento financeiro.3 – Hotéis e pousadas Viajamos para conhecer lugares e não para ficar dentro de hotéis e pousadas, logo não é necessário ficar num hotel ou pousada cinco estrelas. Muitas pessoas viajam e ficam hospedadas em hotéis caros sem necessidade, pois, na realidade, quando viajamos, utilizamos o hotel ou a pousada apenas para tomar café da manhã e dormir. Procure um bom hotel, porém que seja econômico, pois estará protegendo dinheiro com estada. Uma boa dica de hospedagem são os albergues.4 – Informe-se ao máximoEscolhido o destino, pesquise muito na Internet e em guias e revistas e conheça bem o local para conhecer pontos turísticos, atividades gratuitas, hospedagens e restaurantes econômicos. Enfim, aprofunde-se sobre informações do local antes de viajar.5 – Comprar moeda estrangeira antecipadamente Se seu desejo for viajar para o exterior, fique de olho nas cotações das moedas e compre aos poucos quando estiverem em baixa. Cada mês vá comprando um pouco, até a data de sua viagem. Acompanhando terá uma boa redução de custo. Caso não saiba como fazer isso, busque o auxílio de uma corretora para ajudá-lo tanto na compra das moedas quanto na aplicação do valor que poupará mensalmente.6 – AlimentaçãoCom a devida Educação Financeira, também poderá planejar a sua alimentação. Não é necessários gastar um absurdo em restaurantes. Você poderá se alimentar muito bem por preços acessíveis e com comida de qualidade. E, como dissemos anteriormente, quando estamos viajando fora da alta temporada os valores também são mais baixos nos restaurantes. Uma dica é comprar comida num supermercado e levar para o hotel, com isso, economizará e muito em sua viagem. 7 – Busque atividades gratuitas Em todos os países, estados e municípios, há diversos pontos turísticos gratuitos, como museus, praças, exposições, etc. Não fique restrito apenas aos pontos turísticos caros. Busque atividades gratuitas que, na maioria, são muito boas (algumas melhores do que as pagas) e reduzirá os custos de viagem.8 – Faça compras em lugares baratos Evite comprar “lembrancinhas” em aeroportos e rodoviárias, já que existem muitas lojas que vendem souvenires e presentes nas cidades. Procure essas lojas e, com isso, poderá economizar e ainda trazer o triplo da quantidade de presentes e lembranças, mas não deixe para a última hora. Mais uma vez, organização e planejamento são importantíssimos.9 – Transporte Na Europa, especificamente, vale muito a pena comprar passagens de trens, pois trafegará por diversos países por um valor mais baixo, podendo conhecer diversos locais e culturas. Pesquise se seu destino tem essa forma de redução de custos nos transportes, pois, caso tenha, estará protegendo, mais uma vez, seu dinheiro durante a viagem. Dependendo do lugar, a locação de um veículo poderá ser mais viável.10 – MilhagensAproveite as milhagens de cartões de crédito para comprar passagens. Se ainda não utiliza milhas aéreas para viajar, saiba que está jogando dinheiro fora. Se for uma pessoa disciplinada, conseguirá fazer, pelo menos, duas viagens por ano, sem gastar um centavo com passagens aéreas.Estas são algumas dicas de como podemos economizar com viagens, porém, o mais importante é a nossa Educação Financeira. Envolva toda a família nesse contexto. Converse com todos sobre a realização de desejos e como viajar é um dos desejos em que todos estão envolvidos. Se todos fizerem o dever de casa, poderão realizar mais desejos e, com o mesmo dinheiro que gastariam em uma viagem, através da Educação Financeira, poderão viajar várias vezes.Curta a vida, viaje, realize seus desejos e CUIDE MELHOR DO SEU DINHEIRO!

Como viajar sem gastar muito

No fim das contas, não é o quanto você ganha que faz diferença, mas pra onde você direciona sua energia e seu dinheiro todos os dias



Você vê um smartphone novo e mais moderno que o seu por R$ 4.800 num anúncio online. O site avisa que dá pra parcelar em até 24 vezes de R$319. Você faz uma conta rápida de cabeça, acha que consegue pagar as prestações e fecha o pedido sem piscar.&nbsp;



Esse tipo de decisão parece prática, mas esconde um erro comum: você não está avaliando a compra inteira, está avaliando só a parcela.&nbsp;



E mais do que isso, está tratando esse gasto como se ele estivesse isolado do restante da sua vida financeira.&nbsp;



Como se o dinheiro do celular morasse em uma gaveta à parte, longe das dívidas, das metas, dos imprevistos.



É exatamente aí que entra a contabilidade mental. Um mecanismo inconsciente que o cérebro usa pra simplificar decisões financeiras. Já ouviu falar?



Na nossa cabeça, esse mecanismo separa os valores por “etiquetas”: isso aqui é pro lazer, isso é pra mercado, isso é investimento.&nbsp;



Só que tem um problema. Ao fazer isso, a gente para de olhar o todo e passa a julgar cada gasto individualmente, como se um não tivesse impacto sobre o outro. Mas tem. E a conta, mais cedo ou mais tarde, chega inteira…&nbsp;



E não sou eu que estou dizendo.



<h2 class="wp-block-heading">Burrice organizada</h2>



Richard Thaler, economista comportamental e ganhador do Nobel de Economia de 2017, passou décadas estudando como as pessoas realmente lidam com dinheiro.



Em 1999, ele publicou o artigo "Mental Accounting Matters", onde definiu a contabilidade mental como "o conjunto de operações cognitivas usadas por indivíduos e famílias para organizar, avaliar e acompanhar atividades financeiras".&nbsp;



Na prática, isso significa que o cérebro cria mecanismos próprios pra dar sentido ao uso do dinheiro.&nbsp;



E um dos mais comuns é a criação de categorias mentais: o valor que veio do salário, o que foi ganho em um bônus, o que é "só pra lazer", o que está "guardado pra emergência".&nbsp;



Quer um exemplo? Você recebe o 13º salário e imediatamente já direciona para os presentes de Natal e festas de fim de ano. Quem nunca? Acontece sempre.



Veja que cada quantia passa a ser tratada de forma diferente, mesmo que, no papel, todo esse dinheiro esteja saindo do mesmo bolso.



E pra piorar, ao separar o dinheiro mentalmente, você tem a falsa sensação de disciplina e controle.&nbsp;



Na prática, é apenas seu cérebro tentando simplificar as decisões e criando distorções que complicam ainda mais sua vida financeira.



Duvida? Então veja como sua mente cria distinções que não existem:&nbsp;



<ul class="wp-block-list">
<li>ela trata o dinheiro do salário como sagrado</li>



<li>o do décimo terceiro como bônus </li>



<li>o do cashback como presente </li>
</ul>



Acertei? Pois então! É por isso que você toma decisões com base na origem do dinheiro (ou aonde você o colocou na sua “caixinha” mental), e não no que realmente faz sentido.&nbsp;



E quando a coisa aperta? Aí você apela pro cartão, paga o mínimo, cobre um buraco com outro e chama isso de remanejamento e organização.&nbsp;



No fundo, é só uma pedalada fiscal fantasiada de responsabilidade (e histórias assim nunca acabam bem).



<h2 class="wp-block-heading">A arte de parecer coerente</h2>



Para entender como chegamos a esse ponto, é preciso voltar aos experimentos da psicologia econômica.



Thaler não chegou à contabilidade mental por acaso. Ele percebeu que as pessoas, mesmo instruídas, violam princípios básicos da racionalidade econômica de forma sistemática. E pior: com convicção.



Em um de seus exemplos mais citados, Thaler conta a história de um professor que se dizia completamente racional.&nbsp;



No início de cada ano, ele definia quanto doaria para a United Way, uma organização que apoia causas sociais.&nbsp;



Mas, se ao longo do ano surgisse um gasto inesperado, como um conserto no carro, por exemplo, ele simplesmente deduzia esse valor da doação e chamava isso de “política contra pequenos aborrecimentos”.&nbsp;



Na cabeça dele, era um sistema engenhoso de compensação. Na prática, é um exemplo claro de contabilidade mental; uma ilusão de equilíbrio que ignora completamente a lógica financeira.



O que o professor não percebia é que tratava o dinheiro da doação como se fosse de outra natureza (separado, especial, à parte do orçamento geral).&nbsp;



Mas toda vez que aparecia um gasto fora do script, ele recorria justamente a essa quantia. Como se houvesse uma regra tácita permitindo realocar valores conforme o desconforto do momento.&nbsp;



Esse padrão se repete todos os dias, em todo lugar. É a pessoa que mantém R$ 5 mil na poupança, rendendo centavos por mês, enquanto continua pagando R$ 3 mil no cartão de crédito, a 15% de juros.&nbsp;



À primeira vista, parece prudente manter uma reserva. Mas, no fundo, é a mesma lógica do professor: uma decisão racional só na aparência.&nbsp;



O dinheiro da poupança foi mentalmente rotulado como “intocável”, enquanto a dívida do cartão foi empurrada pra categoria do “depois eu resolvo”.&nbsp;



Percebe o equívoco? É contabilidade mental em estado puro.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Como blindar seu cérebro (e seu bolso)</h2>



A essa altura, provavelmente você já percebeu o problema com as “caixinhas” mentais. Elas funcionam como um disfarce pra adiar decisões incômodas, como priorizar o pagamento de dívidas ou rever os próprios gastos.&nbsp;



Na prática, em vez de encarar o que precisa ser feito, você cai no erro de se apoiar na ilusão de que separar o dinheiro em potes imaginários já é, por si só, uma forma de controle.



Sabendo disso, a pergunta agora é: o que se pode fazer quando até o seu cérebro está jogando contra você?&nbsp;



A resposta está longe de ser intuitiva. Mas, felizmente, não faltam cientistas e educadores financeiros sérios tentando consertar esse estrago.&nbsp;



Só que aviso logo: nenhum deles promete mágica ou receita pronta. Eles oferecem método. E método exige mais do que boa vontade. Exige sair da zona de conforto.



Um dos caminhos mais consistentes validados por estudos acadêmicos é o chamado Budgeting Behavior Tracking, ou Acompanhamento do Comportamento Orçamentário.&nbsp;



A proposta é registrar cada gasto no momento em que acontece e acompanhar padrões com base em dados reais. Nada de suposições ou lembranças vagas do que “provavelmente” se gastou. Tem que ser na hora!



Scott Rick, da Universidade de Michigan, e Angela Hung, da RAND Corporation, mostraram que o simples ato de acompanhar os gastos em tempo real já modifica o comportamento.



Outro método, com uma lógica contraintuitiva, é o chamado reverse budgeting. Traduzindo para o português, é algo como “orçamento reverso”.&nbsp;



A lógica é a seguinte: em vez de separar o dinheiro depois que ele entra, como fazem as “caixinhas” mentais, aqui a divisão é feita antes, com base nos sonhos e objetivos definidos previamente.&nbsp;



Na prática, significa separar dinheiro para os seus sonhos e metas antes de gastar ou pagar qualquer conta.



E não pense você que essa lógica é estrangeira demais e não se aplica por aqui.&nbsp;



No Brasil, ela tem nome, sobrenome e CPF: Reinaldo Domingos. PhD em Educação Financeira, autor do best-seller Terapia Financeira, que desenvolveu a Metodologia DSOP.



Assim como em ambos os métodos que citei aqui, a essência da DSOP também prevê um raio X completo do seu orçamento, acompanhando detalhadamente cada gasto durante um determinado período.&nbsp;



E, da mesma forma, ela também te ensina a priorizar os seus sonhos, pagando primeiro a si mesmo antes de colocar a sua renda em qualquer lugar. E vai além.



O método brasileiro te mostra os melhores caminhos pra mudar seu comportamento diante do consumo, parar de gastar por impulso e direcionar o seu dinheiro para o que realmente importa: seus sonhos e metas.



Veja que há uma enorme diferença conceitual entre separar o dinheiro em “caixinhas” mentais e aplicar métodos validados e definir valores para as suas realizações.&nbsp;



Isso porque você não vai direcionar recursos sem antes se organizar, colocar os pés no chão e saber exatamente o que está fazendo.



Sem confusões mentais ou achismos: você vai redistribuir seus recursos de maneira inteligente e fugir de qualquer destino que não seja uma vida de plenas realizações.



Você não precisa de caixinhas mentais. Precisa de clareza, método e propósito.&nbsp;



Clareza pra entender que organizar o dinheiro só na sua cabeça não resolve.&nbsp;



Método pra agir com lógica e aprender a se organizar na prática.&nbsp;



E propósito, pra seguir firme e forte até o fim, sem desistir no caminho.&nbsp;



No fim das contas, não é o quanto você ganha que faz diferença, mas pra onde você direciona sua energia e seu dinheiro todos os dias.

Você separa dinheiro em “caixinhas” mentais? Fuja dessa armadilha!

Educação Financeira não é fórmula mágica, é ferramenta de defesa. Use sem moderação. Porque o futuro não perdoa quem insiste em não se preparar



Pare por um instante e pense na seguinte contradição:&nbsp;



Você trabalha duro, produz mais que muita máquina e até tem uma renda razoável. Mas ainda assim, o dinheiro parece nunca estar onde deveria… e aquele seu sonho continua na gaveta, esperando um momento certo que nunca chega.



Esse sentimento é mais comum do que parece.&nbsp;



E não se engane achando que isso tem relação direta com preguiça ou desorganização. Eu já vi gente com pós em finanças, planilha colorida em três abas e disciplina de atleta, e ainda assim o dinheiro desaparecia sem deixar rastro.&nbsp;



Tem fresta que nem o Excel enxerga. E quando você finalmente acha que vai sobrar, lá vem mais um gasto imprevisto pra puxar tudo de volta. Se identificou?&nbsp;



Pois bem, a 8ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, divulgada em abril de 2025 pela Anbima em parceria com o Datafolha, mostra que você não está sozinho. Ela escancara uma realidade difícil de ignorar: o brasileiro está, sim, em guerra com o próprio dinheiro.&nbsp;



Foi com base nesse levantamento que eu decidi reunir os 10 maiores inimigos do seu dinheiro. Mais do que estatísticas, são armadilhas reais, presentes no dia a dia até das pessoas mais preparadas.



A boa notícia? Dá pra virar esse jogo. E tudo começa com clareza, estratégia e escolhas que realmente fazem sentido para o seu futuro. E é isso o que eu vou te mostrar agora.



<h2 class="wp-block-heading">Inimigo 1: Falta de reservas</h2>



Pra começar, mais da metade dos brasileiros vive no fio da navalha. São nada menos que&nbsp; 52% da população que não possui nenhuma reserva financeira. Nenhuma. Nem um trocado esquecido no fundo da poupança.&nbsp;



Isso significa que a cada dois brasileiros, um está a um pneu furado de distância do caos.



E o pior é que viver assim bagunça o cérebro. Sendhil Mullainathan, economista professor de Harvard e coautor do livro Scarcity, explica que a escassez de recursos ocupa tanto espaço mental que a gente começa a priorizar o urgente em vez do importante.&nbsp;



Você até sabe que precisa economizar, mas aí o boleto vence, a máquina de lavar quebra e todo o resto vai para o fim da fila.



A defesa: comece pequeno, mas comece. Reinaldo Domingos, referência em Educação Financeira, bate sempre na mesma tecla: antes de pagar qualquer conta, pague a si mesmo pelo menos 5% do que entra. Guarde uma parte da sua renda, por menor que seja. A porcentagem exata não importa tanto quanto o hábito. O objetivo é treinar o cérebro a mudar a relação com o dinheiro: dar propósito antes de dar destino, ok?&nbsp;



E se nunca sobra, talvez seja hora de cortar aquele streaming abandonado ou compras por impulso que só servem para preencher vazios.



<h2 class="wp-block-heading">Inimigo 2: Economizar sem investir&nbsp;</h2>



Guardar dinheiro é ótimo. Deixar ele parado é que não.&nbsp;



Segundo o Raio X do Investidor, 33% dos brasileiros conseguiram economizar em 2024, mas apenas 39% desse grupo aplicou os recursos em produtos financeiros. Ou seja, a maioria simplesmente deixou o dinheiro ali. Sem render. Sem crescer. Só existindo.



Esse apego ao dinheiro tem nome: aversão à perda. Esse viés cognitivo mostra que sentimos mais dor ao perder do que prazer ao ganhar.&nbsp;



Por isso, preferimos deixar o dinheiro exatamente onde está, mesmo sem render nada, só para não ter a sensação (distorcida) de que ele está escapando das nossas mãos.



A defesa: Richard Thaler, economista e ganhador do Nobel, defende que pequenos empurrões funcionam melhor do que grandes saltos. Automatize aportes mensais em algo simples como Tesouro Direto. E esqueça a ideia de que investir é coisa de quem entende muito: hoje tem app que faz isso pra você enquanto você faz café.



<h2 class="wp-block-heading">Inimigo 3: Depender demais da poupança</h2>



A poupança ainda é o destino preferido de muitos brasileiros. Cerca de 23% da população usa esse formato como principal investimento.&nbsp;



Apesar dos rendimentos baixos, é fácil entender o motivo:



É simples.



É acessível.&nbsp;



E passa uma sensação de segurança.&nbsp;



Em um país com baixa Educação Financeira, a poupança costuma ser o primeiro passo. O problema é que para muita gente, também é o último.



Ficar só na poupança é como deixar a bicicleta com rodinhas para sempre. Em algum momento, o conforto começa a limitar o progresso. A inflação segue avançando, enquanto o dinheiro na poupança mal se move. Aos poucos, você deixa de ganhar e começa a perder.



A defesa: não se trata de abandonar a poupança, mas de dar um próximo passo. Direcionar uma parte do valor para alternativas tão seguras quanto, como Tesouro Selic, CDBs e até um consórcio bem planejado já faz diferença. Quanto mais você entende como seu dinheiro pode render mais, mais natural fica essa transição.



<h2 class="wp-block-heading">Inimigo 4: Desconhecer produtos financeiros</h2>



Brasileiro conhecendo produtos financeiros é quase como turistas conhecendo vinhos na França. Todo mundo finge que sabe o que está fazendo, mas poucos realmente têm noção do que estão falando.&nbsp;



Diferente do vinho, aqui não dá pra improvisar. O Raio X do Investidor mostrou que 63% dos brasileiros não conseguem citar espontaneamente nenhum produto financeiro.



Anthony Downs, em sua teoria da "ignorância racional", explica que muitas vezes as pessoas optam conscientemente por permanecer desinformadas. Isso acontece quando acham que o esforço de aprender não vale o retorno.



A defesa: comece pelo básico. Procure fontes que explicam sem complicar. Aprenda aos poucos. Um conceito por semana já muda o jogo. E escolha bem de onde vem a informação. Canais como Anbima, Abefin e DSOP oferecem conteúdos confiáveis (modéstia à parte, no meu canal do YouTube eu te ajudo com recomendações bastante práticas: <a href="https://www.youtube.com/@Evandro.Canello">https://www.youtube.com/@Evandro.Canello</a>).



<h2 class="wp-block-heading">Inimigo 5: Falta de Educação Financeira</h2>



Educação Financeira. Só de ouvir, muita gente já se esquiva. Parece distante, complicada, coisa de quem já tem dinheiro (e tempo). Na prática, o que se vê é o seguinte: 68% das pessoas que não investem nem sequer procuram informação.&nbsp;



Evitar o tema parece mais confortável. Afinal, aprender exige esforço e o resultado quase nunca é imediato. Por isso, a maioria adia indefinidamente.&nbsp;



No fim, é sempre mais fácil gastar tempo com um vídeo qualquer do TikTok do que usar esse tempo pra entender como o próprio dinheiro funciona. Enquanto isso, o tempo passa (junto com as oportunidades de fazer algo melhor com ele).



A defesa: escolha um momento fixo, de preferência diário (mas pode ser semanal). Tire esse tempo pra consumir conteúdos confiáveis sobre finanças. Pode ser uma newsletter, um episódio de podcast ou uma aula curta em vídeo. O importante é transformar informação em rotina. E, se possível, compartilhar com alguém. Falar sobre dinheiro é uma forma de aprender mais rápido (e de parar de fugir do assunto).



<h2 class="wp-block-heading">Inimigo 6: Alto endividamento&nbsp;</h2>



Dívida virou rotina. Trinta por cento dos brasileiros estão endividados, e 19% já têm dívidas em atraso, segundo o Raio X do Investidor.&nbsp;



Grande parte do problema está na forma como a gente organiza o próprio caos. Separar o dinheiro em caixinhas imaginárias parece uma solução. “Essa parcela cabe, aquela também, essa aqui nem pesa.” No fim, tudo cabe... até estourar.&nbsp;



O indivíduo acha que está no controle, mas só está ocupado demais pagando pedaço por pedaço pra perceber o buraco inteiro.



E aí entra o cartão de crédito. No Brasil, virou arma nas mãos erradas. Juros acima de 400% ao ano transformam qualquer compra comum em dívida impagável.&nbsp;



Aquele jantar de R$200 que parecia um agrado? Pode virar R$1.000 em poucos meses, se você cair no hábito de pagar só o mínimo da fatura.



A defesa: Reinaldo Domingos, no livro Livre-se das Dívidas, recomenda fazer um diagnóstico financeiro geral e&nbsp; começar pelas dívidas com juros mais altos e que mais comprometem seu bem-estar, como cheque especial, cartão, financiamento de carro, cartão e supermercado. Negocie. Corte gastos que cabem no curto prazo. Se precisar, troque a escola particular pela pública, cancele serviços que não usa, reveja assinaturas.&nbsp;



A regra é, troque dívidas caras por alternativas mais baratas, como um empréstimo com juros menores. E use ferramentas como orçamento financeiro doméstico, pra planejar e&nbsp; entender pra onde o dinheiro vai. Sem um controle rígido, não há saída.



<h2 class="wp-block-heading">Inimigo 7: Estresse financeiro&nbsp;</h2>



Se existir uma Olimpíada de tensão com boleto, o Brasil leva medalha. Segundo o Raio X do Investidor, 51% da população sente alto estresse financeiro. Entre os endividados, esse número salta para 66%.&nbsp;



Não é à toa. Viver no limite é cansativo. Pensar em dinheiro o tempo todo esgota.



A ciência explica. Sendhil Mullainathan e Eldar Shafir, dois economistas comportamentais, mostram que viver com dinheiro contado suga seu cérebro.&nbsp;



Você passa o dia inteiro apagando fogo com balde furado, sem tempo nem cabeça pra pensar em como sair do incêndio. E, claro, cada decisão mal feita joga mais lenha na fogueira.



A defesa: comece olhando de frente pra bagunça. Acompanhe seus gastos com regularidade (sem drama). Não adianta querer virar o Warren Buffett em duas semanas. Estabeleça metas que cabem na sua vida real, não na que você idealizou no último Réveillon. E celebre cada acerto, mesmo que seja só conseguir passar um mês sem parcelar o mercado. Pequenas vitórias constroem disciplina e aliviam o caos mental.



<h2 class="wp-block-heading">Inimigo 8: Dependência excessiva do INSS</h2>



Acreditar que o INSS vai garantir uma aposentadoria tranquila é um otimismo curioso. Especialmente diante de pesquisas e análises que apontam, de forma unânime, que a previdência social está desmoronando.&nbsp;



Nassim Taleb, em A Lógica do Cisne Negro, explica como ignoramos eventos extremos até que eles acontecem. E aí fingimos que eram previsíveis o tempo todo.&nbsp;



Essa crença de que “sempre foi assim, então vai continuar” é o que leva tanta gente a confiar cegamente num sistema que já dá sinais claros de colapso.



A defesa: diversifique! Previdência privada é uma opção, mas não a única. Renda fixa oferece segurança e previsibilidade. Se tiver experiência e um perfil mais arrojado, renda variável pode ajudar a construir patrimônio. Considere também investir em uma carta de crédito imobiliária para fazer alavancagem e gerar renda passiva. O importante é não colocar todas as fichas no INSS. Porque, se der errado (e vai) o prejuízo é todo seu.



<h2 class="wp-block-heading">Inimigo 9: Comportamento imediatista&nbsp;</h2>



Se eu te perguntar se você prefere ganhar um chocolate hoje ou três na semana que vem, o que você escolhe? Pois é. Quase metade dos brasileiros faz a versão financeira dessa escolha todos os dias: gasta agora, investe depois (ou nunca).



George Ainslie chama isso de “desconto hiperbólico”. No nosso cérebro, recompensas futuras simplesmente não conseguem competir com o presente.&nbsp;



A gente sabe que investir é melhor. Mas acaba escolhendo a satisfação imediata, mesmo que custe mais lá na frente.



A defesa: automatize investimentos antes que o dinheiro entre na sua conta. Programe transferências mensais para objetivos de longo prazo. Crie metas visuais, tenha sonhos tangíveis. E agende 25 minutos semanais pra revisar seu plano. Não dá pra vencer o imediatismo fingindo que ele não existe. Use métodos para contornar isso.



<h2 class="wp-block-heading">Inimigo 10: Vício em apostas&nbsp;</h2>



Apostar virou o novo hobby nacional. Tem aplicativo, tem promoção, tem celebridade dizendo que é só diversão. Em 2024, 23 milhões de brasileiros apostaram. E 16% deles ainda confundem aposta com investimento.



É como chamar chocolate de salada. Parece inofensivo, mas engana fácil e faz mal do mesmo jeito.



O vício cresce com uma lógica traiçoeira. Depois de perder várias vezes, muita gente acredita que a vitória está próxima. Como se a sorte tivesse memória ou senso de justiça.



E o pior é que pequenas vitórias, de vez em quando, reforçam essa ilusão. O cérebro registra o prazer do acerto e ignora o prejuízo acumulado. Resultado: mais apostas, mais perdas, mais frustração…



A defesa: primeiro, entenda como o jogo funciona. As odds não são neutras, são calibradas para garantir lucro à casa, não ao apostador. Propagandas com influenciadores sorridentes vendem uma fantasia: glamour, sucesso rápido, vida resolvida. Mas por trás do cenário bonito, há estatísticas implacáveis e histórias de prejuízo.



Mais importante, coloque na cabeça que aposta não é investimento. Nem de longe. É um jogo de perda previsível, disfarçado de oportunidade.&nbsp;



Quanto mais rápido você aceitar isso, menor o estrago. Informação e consciência são as únicas fichas que realmente valem alguma coisa nesse jogo.



No fim das contas, não faltam armadilhas. Elas estão no impulso, na desinformação, nas promessas fáceis e até na tradição. Mas se tem uma vantagem em reconhecer esses inimigos, é que agora você sabe quem são.&nbsp;



E sabendo, pode parar de tratá-los como amigos. Educação Financeira não é fórmula mágica, é ferramenta de defesa. Use sem moderação. Porque o futuro não perdoa quem insiste em não se preparar.

Os 10 maiores inimigos do seu dinheiro (e como derrotar cada um)

No programa de TV mais famoso do país, o Big Brother Brasil, milhões de pessoas acompanham, em tempo real, a rotina de participantes confinados em uma casa. Cada gesto, cada palavra e cada movimento é registrado pelas câmeras. Fora da televisão, algo semelhante acontece há anos no campo econômico: vivemos dentro de uma grande “casa” monitorada pelo Big Brother Financeiro, um aparato estatal cada vez mais sofisticado para acompanhar nossas finanças.E em 2025, esse sistema ganhará um reforço de peso: o Drex, a moeda digital brasileira, que promete revolucionar — e intensificar — a forma como o Estado acompanha o dinheiro que circula na economia.&nbsp;A evolução da vigilância financeiraO monitoramento das finanças no Brasil não começou ontem. Ele vem sendo construído em etapas, cada uma delas adicionando novas “câmeras” à casa dos contribuintes:Declaração de Imposto de Renda (IRPF): por décadas, foi a principal fonte de informações do Estado sobre a vida financeira da população.Nota Fiscal Eletrônica (NF-e): desde 2006, passou a registrar, em tempo real, a movimentação de mercadorias e serviços, criando um enorme banco de dados sobre hábitos de consumo e faturamento empresarial.DIMOB e DOI: monitoram operações imobiliárias e de bens de alto valor, fechando o cerco sobre transações que antes passavam despercebidas.e-Financeira: talvez um dos instrumentos mais poderosos já criados. Instituições financeiras são obrigadas a informar mensalmente à Receita Federal movimentações acima de determinados valores, além de saldos de contas e aplicações.PIX: com a revolução dos pagamentos instantâneos, o Banco Central passou a ter rastreabilidade em tempo real de transferências, reduzindo o espaço para operações “fora do radar”.Esse conjunto de mecanismos criou uma verdadeira teia de informações, que permite ao Fisco enxergar praticamente todos os aspectos da vida financeira de pessoas e empresas.&nbsp;O Drex: a moeda digital controlável e programávelO Drex será a versão digital do real, emitida pelo Banco Central, mas com características próprias que vão além do que conhecemos hoje no papel-moeda ou no PIX.A principal inovação está no conceito de dinheiro programável: cada unidade da moeda poderá trazer instruções embutidas. Um Drex pode ser programado para só ser utilizado em determinada finalidade, para ter prazo de validade ou até para restringir seu uso a um setor específico.Isso abre portas para políticas públicas mais direcionadas — imagine benefícios sociais pagos em Drex que só podem ser usados em alimentação ou saúde. Porém, ao mesmo tempo, amplia enormemente o poder de vigilância e controle do Estado.No Big Brother da TV, as câmeras mostram imagens em tempo real. No Big Brother Financeiro, o Drex permitirá não apenas assistir, mas controlar a narrativa: o Estado poderá criar as regras do jogo, ditando como, onde e até quando o dinheiro pode ser usado.&nbsp;Entre a eficiência e o risco de controle excessivoÉ inegável que o Drex traz potenciais benefícios:Mas também é impossível ignorar os riscos:Privacidade: se hoje o Fisco já tem informações detalhadas, com o Drex a granularidade pode chegar a níveis inéditos.Liberdade econômica: o dinheiro programável pode, em tese, limitar a autonomia do cidadão sobre como gastar seus recursos.Concentração de poder: a centralização no Banco Central cria um “super olho” que tudo vê e tudo sabe.Estamos, portanto, diante de um dilema: mais eficiência econômica ou mais controle governamental? A linha entre os dois é tênue.&nbsp;O paredão fiscalNo Big Brother televisivo, os participantes enfrentam o paredão semanal, onde suas atitudes são julgadas pelo público. No Big Brother Financeiro, o “paredão” é outro: contribuintes e empresas são constantemente avaliados pelo cruzamento de dados. Um gasto incompatível com a renda declarada, uma movimentação suspeita ou um erro na escrituração podem colocar o cidadão “na berlinda” da Receita Federal.E diferentemente da TV, aqui não há carisma ou edição que salve: as regras são técnicas, e o julgamento é automático, com algoritmos e cruzamentos de informações cada vez mais sofisticados.&nbsp;O futuro da fiscalização: do olho que vê ao olho que decideA chegada do Drex marca uma nova etapa. O Big Brother Financeiro não será apenas um observador, mas também um regulador ativo do comportamento econômico.Em um cenário extremo, é possível imaginar que políticas monetárias passem a ser implementadas diretamente na moeda. Por exemplo: em momentos de crise, Drex emitidos pelo governo poderiam expirar em 90 dias, forçando o consumo imediato e estimulando a economia.Se isso soa como ficção científica, basta lembrar que alguns países já testam modelos semelhantes em seus projetos de moedas digitais. O que parecia impossível há 10 anos hoje está à beira de se tornar realidade.&nbsp;Vivendo sob as câmeras do Big Brother FinanceiroSe no programa de TV o objetivo é gerar entretenimento, no Big Brother Financeiro o propósito é claro: arrecadar mais e reduzir a sonegação. Para o Estado, o Drex é a ferramenta ideal; para o cidadão, pode ser tanto um alívio quanto um fardo.O fato é que não podemos mais ignorar essa vigilância. O “jogo” mudou, e quem não entender as novas regras pode acabar eliminado pelo paredão fiscal.O futuro das finanças será digital, programável e — acima de tudo — monitorado. O Big Brother Financeiro já está entre nós. O Drex apenas ajustará as câmeras para alta definição.

Crianças e finanças: qual a importância desse casamento?

Carlos Virtuoso

Experiência e networking: a chave para grandes negócios, com Ricardo Natale | Café com ADM 460

Experiência e networking: a chave para grandes negócios, com Ricardo Natale | Café com ADM 460

Sobre o autor

Carlos Virtuoso

Comentários

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deDinheiro

Você separa dinheiro em “caixinhas” mentais? Fuja dessa armadilha!

Os 10 maiores inimigos do seu dinheiro (e como derrotar cada um)

O Big Brother Financeiro: como o Estado vigia nossas finanças – e o Drex é a nova peça do jogo