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Diversas vezes nos deparamos com situações onde nossa ética é posta a prova, na verdade nossa existência é repleta de testes, situações cotidianas como filas, em nosso trabalho, no trânsito e muitas outras.
Como lidamos com essas situações diz que tipo de pessoas somos e qual o tamanho da nossa ética.
Furar a fila, seja onde for, mesmo que apenas para solicitar uma informação pode-se considerar um desvio ético, pois as outras pessoas estão ali pacientemente aguardando sua vez de serem atendidas ou adentrarem em um determinado recinto.
Mas como a ética nos influencia no ambiente de trabalho? Justamente quando temos uma situação onde poderíamos nos beneficiar de uma falha do outro e ao mesmo tempo o outro se prejudicar, ai está o dilema ético.
Gosto de lembrar do evento ocorrido na disputa de uma corrida cross country em dezembro de 2012 em Navarra na Espanha, quando o queniano Abel Mutai se confundiu com a sinalização e diminuiu seu ritmo faltando menos de 20 metros para a chegada, então que surge o espanhol Ivan Fernandez Anaya, o segundo colocado, que ao se deparar com este dilema optou por fazer o correto do ponto de vista ético, ele literalmente empurrou o queniano para a vitória.
O espanhol, questionado depois do porquê havia feito aquilo, disse: &#8220;Eu fiz o que tinha que ser feito. Ele era o real vencedor da prova, liderava com folga e eu não tinha condições de vencer. Ele (Abel Mutai) cometeu um erro e, assim que vi isso, eu sabia que não poderia me aproveitar da situação&#8221; e concluiu: &#8220;Eu não merecia vencer&#8221;.*
Ivan nos mostra que não é porque estamos em um ambiente competitivo, como é o ambiente de negócios, que precisamos faltar com nossos princípios. A ética não é como uma roupa, que você tira e deixa em casa, ela faz parte de todos, como sua cabeça, você não pode sair de casa sem sua cabeça, você não pode fazer nada sem sua cabeça, pois sem ela você está morto, da mesma forma que sem ética, você não pode ser uma pessoa correta.
É possível, diante disso, concluir que a ética é condição básica para a existência digna do ser humano e que não é admissível que esteja ausente do mundo empresarial. 
Nota: Recomendo a leitura do livro: Ética é vergonha na cara!, dos professores e filósofos Mários Sérgio Cortella e Clóvis de Barros Filho, cujo 1º capítulo serve de inspiração para este artigo.

Ética, como está a sua?

O modo como encaramos as situações cotidianas diz muito sobre quem somos, você já parou para refletir sobre a sua conduta?

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Vemos em livrarias e em diversos blogs e redes sociais, listas com receitas para se tornar um bom chefe, com boa visibilidade entre os comandados, gostaria desta vez de explorar o outro lado, minha receita será para aquele que deseja se tornar um péssimo chefe.
Bom é claro que você vai pensar "esse cara é louco, deixe-me ir para outro artigo ou texto", mas eu peço calma e 5 minutos da sua atenção.
Obviamente ninguém em sã consciência tem intuito de ser um péssimo chefe, e digo chefe pois sabemos que a diferença entre líder e chefe é que em uma organização pode haver duas pessoas com cada um dos perfis, ou uma pessoa que contempla as qualidades, o que realmente não e fácil de encontrar.
Apenas para contextualizar, chefe é aquele em que o poder é explicíto, ou seja, designado por um organograma claro, já o líder normalmente é aquele que tem o respeito de todos (em alguns casos até mesmo do chefe) onde seu poder é tácito, ou seja, está ali independentemente de organogramas e designações formais.
Dito isto vamos as três práticas mas eficientes para que uma pessoa se torne um péssimo chefe:
1 - Trate seus colaboradores de forma distinta
A maneira mais eficiente de conseguir a desconfiança e a antipatia de seus colaboradores é privilegiar um, ou não possibilitar que todos tenham as mesmas condições de trabalho. O trabalho eficiente de um bom gestor passa pelo tratamento isonômico de seus subordinados, afinal o bom ambiente da equipe reflete a forma com que o superior trata seus comandados, veja por exemplo um gestor de vendas que sempre encaminha os leads expontaneos para um (e sempre para o mesmo subordinado) ele criará um clima de favorecimento gerando desconforto e até mesmo boicote de sua força de vendas. 
2 - Não reconheça as pequenas conquistas
Não reconhecer que uma meta se cumpre alcancando pequenos objetivos diários o superior passa a mensagem de que pequenas ações não serão recompensadas ou reconhecidas, e portanto fazem com que os subordinados estejam desmotivados quando deveriam comemorar os pequenos sucessos. Como diria o pensador Lao-Tsé: "uma longa caminhada começa com o primeiro passo." Voltando ao exemplo do gestor de vendas, não reconhecer e incentivar as pequenas vendas, desmotivam a equipe a buscar os grandes negócios, visto que como os pequenos negócios são sempre em um volume maior a força de vendas estará desmotivada na maior parte do tempo e pior, encarará o reconhecimento da grande meta como uma forma de chacota, desestabilizando a equipe.
3 - Diga e repita, "Eu sou o gestor!"
Dizer, repetir e reforçar a todo momento sua posição como superior criará na equipe uma sensação de desvalorização do coletivo, deixará a impressão de que o esforço de todos nunca será suficiente, visto que somente o que o gestor define como correto é válido. Muitos gestores, não percebem a força desmotivadora que algumas atitudes tem em uma equipe, colocando-se em uma posição superior rebaixa o esforço de todos a uma insignificancia irreal, pois, continuando no exemplo do gestor de vendas, sem o vendedor, não há vendas, sem o administrativo não há o trabalho burocrático para que o serviço ou produto seja entregue ao cliente e sem a prospecção, não haverá possibilidade de o vendedor alimentar esta máquina.
Ante a tudo que foi exposto é possível concluir que, sem uma valorização da euipe, sem o reconhecimento de pequenas conquista e sem o tratamento isonomico, nenhum chefe conseguirá manter uma equipe unida e coesa, situações que são absolutamente necessárias para a saúde de qualquer empresa.
Seja um péssimo chefe, ou reflita sobre seus posicionamentos e reconquiste seu negócio!

Chefia e liderança: 3 passos para o abismo de uma equipe

Marcha das Vadias ou em inglês SlutWalk é o nome do protesto feito anualmente, desde 03 de abril de 2011, nas ruas de Toronto no Canadá, que vem ganhando adeptos pelo mundo todo, incluindo o Brasil. Este protesto teve início após comentários infelizes, que se as mulheres evitassem se vestir como vadias (sluts em inglês) teriam uma menor chance de serem vítimas, do policial Michael Sanguinetti ao falar dos inúmeros casos de abuso sexual que estavam ocorrendo na Universidade de Toronto.
A intenção da Marcha das Vadias é combater o estereótipo de que as mulheres são causadoras da violência que sofrem, como se o fato de serem bonitas ou estarem vestindo roupas provocantes desse legitimidade para abusos, e nisso o protesto tem total razão. Agora, apesar de fazer todo sentido em aproveitar o termo para fazer um contra-ataque ideológico, há que se admitir que o nome escolhido traz certa incompreensão e por consequencia falta de apoio da média das pessoas.
Faça o seguinte exercício: pergunte para 5 pessoas se elas sabem o que é a Marcha das Vadias, sabendo ou não pergunte a essas mesmas pessoas a sua impressão sobre o movimento. As pessoas que não conhecem a história por trás do protesto tendem a não simpatizar e até mesmo atacar o movimento por achar que se trata justamente do contrário que está sendo defendido, as pessoas tendem a achar que são mulheres que estão buscando exposição e ao mesmo tempo denegrindo a imagem das “mulheres de bem”.
Em matéria publicada em 07/07/2011 a jornalista Daniela Moreira aborda o tema: 7 dicas para escolher o nome certo para sua empresa e justamente o 3º ponto é evitar associações impróprias.
Este é um exemplo onde um nome com significados interpretativos e tão discrepantes podem fazer com que não comuniquem a real ideia que vem embutida. Outros produtos, existentes no mercado, sofrem do mesmo problema, ou seja, não comunicam exatamente o que se propõe fazendo com que bons negócios pereçam ante a um arranjo de letras mal escolhido.
Portanto o cuidado ao definir a marca é um aspecto tão relevante quanto estudar o seu mercado. Uma escolha errada pode trazer uma barreira ao negócio que pode ser quase intransponível, visto que o conceito pré definido que as pessoas possuem sobre determinados assuntos pode não permitir que seja explicada a real intenção.
 
*Nota: O autor acha totalmente legítimo e apóia o protesto Marcha das Vadias, analisando apenas o contexto embutido no nome do movimento.

Como a escolha do nome pode comprometer o seu negócio

Administrar não é uma tarefa fácil, desde a mais simples administração da mesada, passando pelo orçamento familiar e chegando até uma empresa multinacional.
Vemos proliferar pelo país, há anos, um sem número de cursos de administração, com e sem ênfase em determinada área, jogando no mercado de trabalho milhares de jovens que engrossam as filas do desemprego, ou são empurrados para outras áreas, visto que o administrador ainda não é um profissional com valor reconhecido pela maioria do mercado.
Administrar como todos (ou a esmagadora maioria de nós administradores) sabemos não é uma tarefa que possa ser executada por qualquer pessoa com o devido êxito. Durante o período da faculdade somos expostos a teorias e mais teorias, jogos empresariais como o Desafio Sebrae, empresas juniores, estágios e etc., onde podemos colocar em prática as teorias aprendidas, mas como dito anteriormente, quando saimos para o mercado, invariavelmente, para a maioria, o gosto amargo da decepção é uma realidade nos primeiros anos pós-faculdade.
Uma coisa que deveria mobilizar mais esta classe é o fato de que outros profissionais, com e sem formação, são colocados no posto de administradores de empresas. Diante disso, proponho a seguinte reflexão, uma farmácia não pode abrir suas portas se não houver no seu quadro de funcionários ao menos um farmacêutico formado e devidamente registrado; uma pessoa não pode defender alguém em um julgamento sem ser formado em direito e devidamente registrado em seu conselho de classe, então porque empresas podem ser abertas sem que haja um administrador?
Desde a faculdade ouço pessoas falando sobre o assunto e percebo que nada foi feito a respeito. Se não são necessários estes profissionais porque inflar as esperanças de pessoas que desejam atuar nessa área?
A administração, privada ou pública, deve ser feita por pessoas capacitadas. Claro que é possível que existam pessoas capacitadas e que não sejam necessáriamente formadas, porém, ao meu ver, isto é a exceção e não a regra. Cursos de administração são feitos para formar profissionais, formar no sentido completo da palavra.
Sim, eu acredito que administrar é para administradores.

Ética, como está a sua?

Leandro de Araujo

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

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