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<p>Não faz muito tempo estávamos todos sentados à frente de uma TV sem sequer imaginar as transformações que a internet promoveria em nossas vidas. Sobretudo, na maneira como nos relacionamos com as marcas e produtos que consumimos. Se antes um comercial animado, no intervalo da novela, era suficiente para dar voz às organizações, agora a expectativa do público sobre a construção de um discurso de marca consistente e participativo é imensamente maior.</p>
<p>A internet e a vida digital que assumimos trouxeram poder aos consumidores, o poder de escolha sobre o que, como, quando e onde vão consumir as informações que<br />desejam e, consequentemente, os produtos e serviços que procuram. Isso não<br />significa o fim da propaganda nem do suporte televisivo, mas sim o surgimento de<br />novas modalidades, formatos, plataformas e oportunidades de diálogo.</p>
<p>Do casamento entre a cultura digital e o desafio de vendas, nasceu o conceito de Inbound Marketing, que “pode ser considerado qualquer tática de marketing que se baseia em ganhar o interesse das pessoas ao invés de comprá-lo” (HubSpot). São estratégias de branding e marketing digital que se baseiam na criação de uma esfera de conteúdos relevantes sobre determinado tema para atrair a atenção e conquistar a empatia de um mercado específico.</p>
<h3><strong>Eu sou autoridade no assunto</strong></h3>
<p>É o que procura transmitir uma empresa que investe em conteúdo, oferecendo aos usuários um contexto de informações e entretenimento, uma embalagem editorial para sugerir a compra dos seus produtos. Fazendo bom uso dos buscadores como Google, Yahoo, Bing (ou melhor, das palavras-chave), e de um mecanismo de captura e gestão de leads, as estratégias de Inbound Marketing buscam transformar um usuário desconhecido em um lead qualificado e, para isso, apoiam-se em pilares como Conteúdo, SEO, Email Marketing e Mídias Sociais.</p>
<p>A ideia é fundar uma reputação de autoridade, e fazer com que as buscas por determinado assunto sejam sempre referenciadas ao site da sua empresa, ou à página de destino que se pretender. Dessa forma, o próprio meio (internet) é incumbido de segmentar o público por interesse, e você só precisa cuidar para que o diálogo transforme o approach em interesse e intenção de compra. Daí por diante sua marca se torna uma fábrica de fans, “transforma estranhos em leads, leads em clientes, clientes em divulgadores”.</p>
<h3><strong>Crescimento exponencial do ROI</strong></h3>
<p>O diálogo estabelecido por meio das ações do Inbound Marketing resulta em relacionamentos mais consistentes e duradouros, em uma audiência mais engajada e com maior taxa de conversão. A qualificação de dados viabilizada pelas interações fornece um campo amplo para o retargeting ou o remarketing, e promove-se de fato o fortalecimento da marca com projeção institucional.</p>
<p>Apesar disso, é difícil vender aos gestores um relatório de ROI que foge aos padrões e à objetividade do marketing tradicional. Nesse novo modelo é preciso investir, testar, reestruturar constantemente. E apostar em resultados a médio prazo. O começo é realmente difícil, os primeiros fãs ou seguidores nas mídias sociais, o crescimento do mailing da newsletter, ou mesmo a conquista do tráfego orgânico, que considera o histórico de publicações e links.</p>
<p>Mas o que as empresas não sabem é que à partir de determinado momento você entra em uma curva de crescimento exponencial porque, afinal, você se tornou referência e é replicado pelos próprios interlocutores de sua marca. De repente, você ganhou projeção e basta postar algo para ser bem ranqueando nas buscas conquistando, consequentemente, maior exposição a um custo extremamente reduzido e com credibilidade incomparável.</p>
<p>Na sua indústria , você vive um efeito natural de multiplicação, seu custo marginal diminui, e você recebe resultados extraordinários em todos os tipos de canais. Você está crescendo mais rápido do que nunca , porque as pessoas estão falando sobre isso.</p>
<p>O conceito de flywheel diz respeito a essa dinâmica, cujo início impõe grandes dificuldades para conquistar os primeiros fãs e multiplicadores. Mas que depois que a roda começa a girar, entrega um resultado excelente para o mesmo esforço investido. É um sistema autorreferente, e uma estratégia extremamente poderosa.</p>
<p>Um especialista vende mais e por mais tempo. Aprenda a implementar o Inbound Marketing na sua empresa e multiplique os resultados e a força da sua marca.</p></p>


Inbound Marketing: um especialista vende mais

Do casamento entre a cultura digital e o desafio de vendas, nasceu o conceito de Inbound Marketing, que “pode ser considerado qualquer tática de marketing que se baseia em ganhar o interesse das pessoas ao invés de comprá-lo”

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<p>Se o seu desafio profissional envolve em algum momento aspectos do marketing e da comunicação, você há de concordar comigo: o diálogo entre as marcas e o público foi completamente revolucionado na última década.</p>
<p>Talvez a bem menos tempo, para dizer a verdade. Afinal, há cinco anos, seria espantoso que as grandes marcas do varejo, e mesmo as tradicionais instituições financeiras, dialogassem publicamente com os consumidores por meio de canais e linguagens tão, como podemos dizer, pouco institucionais.</p>
<p><span>Para os profissionais de comunicação e marketing isso é tão empolgante quanto desafiador, já que a cada passo dado nos deparamos com uma novidade tecnológica e/ou comportamental.</span></p>
<p>No mercado atual, produzir um discurso de marca alinhado aos interesses do público-alvo implica transitar por plataformas arrojadas e voláteis como as mídias sociais, os blogues, ou qualquer tipo de mídia que envolva a crescente cultura dos dispositivos móveis.</p>
<p>Mas não bastam esforços desordenados para ocupar cada canal que emerge como tendência na internet, é preciso estratégia para ser estratégico.</p>
<h2>Quando o conteúdo se torna estratégico</h2>
<p>O conteúdo produzido pelas marcas em resposta às demandas de interação, tanto institucionais quanto operacionais e comerciais, torna-se estratégico na medida em que atende a essa variedade de canais, públicos e linguagens, sem perder a identidade e o foco no desenvolvimento de negócios, ainda que em alguns momentos esse desenvolvimento esteja voltado a uma ação de branding.</p>
<p>Ao publicar conteúdo estratégico, as marcas se posicionam no topo de sua indústria, conquistando visibilidade, autoridade e engajamento.</p>
<p>Para isso, é necessário que desde os textos de anúncios até as investidas editoriais reproduzam a voz e os valores da organização, demonstrando o compromisso da marca em reunir informações valiosas sobre sua indústria e seu público, além de criar um <em>speech</em> comercial regido pelos benefícios e melhorias ofertados, com honestidade e comprovação de valor.</p>
<h2>O conteúdo que escuta antes e fala depois</h2>
<p>Um dos maiores trunfos dos marketers na Era Digital é, sem dúvidas, a ampliação das possibilidades de pesquisa e uso de dados coletados. Sabendo que boa parte dos usuários da internet inicia sua navegação em um mecanismo de busca como o Google, é preciso ajustar o conteúdo de marca à relevância dos termos pesquisados.</p>
<p>Além de reciclar as abordagens do marketing tradicional, muitas vezes invasivas e antipáticas, é preciso abordar os temas da maneira como são buscados, reconhecendo a importância dos interesses e da linguagem do público.</p>
<p>De forma planejada, o discurso disseminado conquista a atenção e sobretudo a confiança da audiência que atrai.</p>
<p>Por isso, a disciplina do marketing de conteúdo tem crescido tanto em países de todo o mundo, buscando inspiração em mercados consolidados como o norte americano, onde florescem iniciativas de peso como a <a href="http://www.hubspot.com/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">HubSpot</a>, <a href="http://www.copyblogger.com/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Copyblogger</a>, <a href="http://www.marketo.com/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Marketo</a> e <a href="http://newscred.com/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Newscreed</a>.</p>
<h2>Descubra se o seu conteúdo é estratégico</h2>
<p>Para complementar uma abordagem conceitual sobre as mudanças do nosso mercado, sugiro que façamos um exercício prático, para avaliar o quão próximos estamos de consolidar as boas práticas do conteúdo estratégico.</p>
<p>São questões pontuais e específicas, ligadas à essência do conteúdo estratégico. É fundamental medir o grau de intimidade que se tem com esses termos e saber se sua empresa pratica o discurso de marca estratégico. Questione-se a respeito disso, e vamos trocar umas boas figurinhas.</p>
<h4>1) Quais palavras-chave ou expressões usadas no seu conteúdo são mais eficazes na atração de tráfego qualificado e entrega de resultados?</h4>
<p>Este é o momento de se interrogar sobre a existência ou não do uso de personas, de segmentos e fluxos de conteúdo específicos para entender que nem todas as palavras-chave ou expressões competem entre si.</p>
<p>É preciso conhecer bem o público para o qual está direcionando o conteúdo produzido, e talvez seus clientes sejam diferentes de acordo com o produto/serviço que buscam.</p>
<p>Verifique se as melhores e piores taxas estão relacionadas à presença ou ausência de CTAs (Call-to-Action), confira a taxa de saída e tempo de permanência (que nem sempre significa abandono, mas às vezes conversão).</p>
<h4>2) Quais fontes de tráfego- sites ou redes sociais - tem ajudado com a geração de leads e melhoria das taxas de sucesso?</h4>
<p>É crucial investigar as fontes de tráfego com volume significativo, sejam elas provenientes de domínios ou usuários, e saber se as expectativas desses visitantes e dos interlocutores estão sendo atendidas.</p>
<p>Entender os caminhos de conversão, ou mesmo a estrutura do funil, que às vezes se torna extensa e complexa em função das seguidas implementações de etapas. Rever o número e a qualidade de tráfego, quais conteúdos estão gerando mais resultado, e não apenas tráfego, quais landing pages são as campeãs e porque.</p>
<h4>3) Como os dispositivos móveis tem influenciado seus resultados, seja por conversão ou local SEO?</h4>
<p>Nós bem sabemos que a última atualização do algoritmo do Google conferiu absoluta importância à acessibilidade móvel, favorecendo sites responsivos e que adotam boas práticas de usabilidade em ambiente mobile.</p>
<p>Mais uma vez a configuração de segmentos avançados no Google Analytics poderá criar uma visão clara e precisa sobre os dispositivos utilizados e suas respectivas taxas de conversão.</p>
<h4>4) Existe uma métrica destinada a monitorar o percentual de engajamento dos usuários?</h4>
<p>Não se renda à subjetividade desta palavra, engajamento pode ser lido em curto ou longo prazo, pode ser alguém que tenha visto mais de 3 páginas do site por sessão, ou que tenha gastado um tempo maior. Você pode considerar a criação de caminhos de conversão para públicos específicos criando rotas de conteúdo estratégico.</p>
<h4>5) Quais são os índices de sucesso monitorados para qualificar o conteúdo publicado/produzido?</h4>
<p>Quais são as principais métricas 'taggeadas' para classificar a qualidade e a eficiência dos conteúdos publicados pela marca, e como eles impactam nas decisões estratégicas do marketing.</p>
<h2>Conclusão</h2>
<p>O conteúdo estratégico, no prisma da atualidade, vai além de estabelecer um recurso de defesa institucional e qualificação do <em>speech</em> comercial, ele busca otimizar a interação, ampliar a percepção de valor e o entendimento de compra por parte do público.</p>
<p>As equipes de marketing de alta performance geram valor para as marcas mantendo-se com os poros abertos para receber e interpretar as mensagens do mercado. De maneira geral, a regra da estratégia é monitorar e testar continuamente.</p>
<p>É fundamental desenvolver uma linha editorial que descreva e reforce o posicionamento da marca, garantindo que o diálogo conecte a empresa aos diferentes perfis de consumidor, e que isso se dê de maneira precisa e pontual.</p>
<p>E você, o que pensa a respeito do novo ecossistema do conteúdo? Novos canais, linguagens, ferramentas e abordagens. Você conhece alguma? Comente.</p>






5 perguntas para saber se o conteúdo da sua marca é estratégico

<p>O diálogo business to business guarda algumas peculiaridades, sobretudo com relação às expectativas de informação do público-alvo. Os marketers deste segmento sabem bem o quão desafiador é construir um discurso de marca assertivo e que conquiste a confiança do seu target, entrando no mindset dos líderes e tomadores de decisão de determinada indústria.</p>
<p>Apesar de todas as inovações tecnológicas e da revolução digital que atravessamos, o grande desafio do Marketing B2B continuou sendo o de construir pontes de negócios, canais produtivos de comunicação junto a um público específico e em um momento específico, considerando o ciclo de vendas de seus possíveis compradores.</p>
<p>Nesse sentido, a informação prevalece sobre a interface, e não há nada que supere um aperto de mãos ou um almoço de negócios com a pessoa certa, na hora certa. A abordagem pessoal, dirigida pelos interesses reais identificados, é imbatível frente a qualquer teclado ou monitor. E, principalmente, mais rápida e assertiva.</p>
<p>Isso não exclui o desenvolvimento de uma frente digital, mas contraria a euforia das organizações que se voltaram exclusivamente a esse ambiente (talvez influenciadas pela dinâmica do B2C). Ao invés disso, as ações de marketing presencial se fortaleceram e despontaram no gráfico de resultados.</p>
<p>Afinal de contas, o que importa são leads qualificados. O público busca informações e comprovação de valor, os marketers buscam segmentação e diálogo.</p>
<h4>Comprovação de Valor</h4>
<p>O maior diferencial das ações presenciais reside no fato de que o mercado B2B busca comprovação de valor. Isto é, não importa uma campanha emocionante ou um banner bonito, é preciso provar os benefícios do produto ou serviço em questão. Nas mídias presenciais – como congressos, feiras, exposições – cria-se a oportunidade ideal para isso, demonstrar conhecimento e autoridade no assunto, apresentar cases, demonstrar práticas e resultados ligados a sua marca. Além, é claro, de promover uma experiência única de branding e interação.</p>
<h4>Segmentação e Diálogo</h4>
<p>Para o marketing digital a expressão ‘segmentar’ é uma grande (e boa) novidade. Para o marketing presencial é uma premissa bastante consolidada. Imagine que um grande fornecedor de soluções do mercado de Recursos Humanos ofereça seus serviços abertamente na internet, ou que apresente sua empresa para um grupo seleto de executivos em um congresso voltado a líderes e gestores de Recursos Humanos. Qual das opções lhe parece mais eficiente?</p>
<h4>Conclusão</h4>
<p>Não é necessário criar um embate entre as frentes on e off-line, e não há um modelo padrão a ser seguido. O ideal é construir uma estratégia multiplataforma que considere, antes de tudo, a eficiência da abordagem. Nas especificidades do mercado B2B, e para estes casos em que a comprovação de valor e a tangibilização do negócio são fundamentais, é importante buscar iniciativas de alto valor agregado e selos capazes de comprovar o retorno do investimento. Quem sabe faz ao vivo.</p>






Inbound Marketing: um especialista vende mais

Rodrigo Carvalho Silveira

Ele quer comprar sua empresa, com Álvaro Cambra López | Café com ADM 463

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Rodrigo Carvalho Silveira

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