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Empreendedores de sucesso não fazem sucesso do dia pra noite.
Empreendedores de sucesso correram atrás de seus sonhos.
Empreendedores de sucesso criaram algo novo.
As frases juntas parecem tentativas de encontrar uma fórmula para ser um empreendedor de sucesso. Para isso é necessário criar algo novo, ir atrás de formas de promovê-lo e não desistir em meio às adversidades correto? Sim. Mas aí seria fácil fazer sucesso, afinal, se seguirmos essa fórmula seria fácil prosperar. Apesar disso, esquecemo-nos de muitas variáveis envolvidas nos negócios de sucesso, pois nem todos estão em condições iguais para atingir o sucesso. Quando digo isso, não quero tirar mérito de ninguém, é fácil imaginar hoje em dia que seríamos capazes de criar o telefone há 150 anos trás. Novamente, antes de apontar meu ponto de vista quero reiterar de que não questiono o sucesso de ninguém, acredito que eles atingiram principalmente pela sua capacidade, más que isso só foi possível por uma combinação de variáveis que não estamos atentos.
Ano passado li o livro Outliers (que encontrou como tradução ideal &#8220;Fora de <img decoding="async" style="float:right;" title="Capa do Livro Outliers, de Malcolm Gladwell" src="http://pedrosorren.com/wp-content/uploads/2010/11/outliers_pedrosorren.jpg" alt="Capa do Livro Outliers, de Malcolm Gladwell" width="128" height="198" />Série&#8221;). O livro de Malcolm Gladwell tem o subtítulo de: Descubra por que algumas pessoas fazem sucesso e outras não. O livro traz diversos exemplos sobre casos de sucesso em várias áreas, não somente sobre corporações e executivos. Além disso, atribui às horas dedicadas ao trabalho para que seja considerado um fora de série. O número 10000, referente às horas que alguém deve se dedicar exclusivamente ao seu sonho aparece diversas vezes, como uma constante descoberta em casos de sucesso. Os Beatles viravam noites fazendo shows, muitas vezes para eles mesmos antes de alcançar o sucesso. Bill Gates se dedicou muito a computadores desde sua juventude antes de atingir o sucesso como co-fundador da Microsoft. Mas fora isso, o que está oculto em todas essas histórias de sucesso que conhecemos? Quais fatores estavam relacionados a essas histórias?
A partir da leitura do livro, comecei a pensar sobre onde e quando nasci. Sobre a cultura em que estou inserido e como meus pais me influenciaram na minha criação. Usarei o exemplo mais emblemático descrito pelo autor. Nas ligas esportivas dos Estados Unidos e Canadá foi possível identificar em uma partida importante que mais de 50% dos inscritos tinham nascido entre janeiro e março. Até aí tudo bem, mas apenas 20% dos mesmos haviam nascido no segundo semestre. O fato é intrigante, pois não podemos imaginar como o mês em que nascemos poderia influenciar nesse caso. Mas aos sete anos aproximadamente, esses jogadores passam pelas chamadas &#8220;peneiras&#8221;. Aí, quem nasce em janeiro, têm 11 meses a mais dos que nasceram em dezembro e nessa idade esses meses fazem muita diferença no aspecto físico. A partir daí, os escolhidos passam a ter mais dedicação a eles, passam a ter instrução psicológica, física e técnica. Ok! Mas o que isso tem a ver com o sucesso dos grandes executivos?
Imagine se Bill Gates tivesse nascido 10 anos antes. Será que o mundo dos computadores seria o mesmo que conhecemos? Será que ele se dedicaria tanto quanto se dedicou quando jovem? Ou seria um adulto formado, com uma profissão estável sem tempo pra se dedicar ao que na época era desacreditado? Imagine se ele não tivesse nascido em Seattle, aonde teve a oportunidade de fuçar computadores na escola durante a madrugada? Ao mesmo tempo, se não fosse a inteligência e espírito empreendedor de Bill, ele não teria largado a faculdade para se dedicar em tempo integral a Microsoft.
Portanto, tanto para a realização profissional quanto para chegar ao topo, como é o caso que citei, são inúmeras variáveis que envolvem nossas carreiras e nossos objetivos. Junto com isso, também é preciso dedicação, você pode ter o universo conspirando a seu favor, mas nada se torna possível sem disciplina a dedicação ao que você quer. Segundo o livro, são necessárias 10.000 horas. E você? Tem se dedicado o suficiente?

Por que algumas pessoas fazem sucesso e outras não?

Nem toda receita para o sucesso é formada somente por decisões acertadas. Muitas vezes, a sorte, ou o acaso, são responsáveis por proporcionar que grandes histórias aconteçam.

Por que algumas pessoas fazem sucesso e outras não? | Administradores

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Nesse último final de semana, aconteceu no SESC Praia Formosa, localizado em Aracruz, no norte do Espírito Santo, o ENEAD 2011. O evento começou na quinta-feira (21/07) e terminou no sábado à noite, com a palestra do Roberto Justus. Durante os três dias de evento, pude fazer várias observações e conhecer muita gente nova. Pela distância, não imaginei que o evento conseguisse atrair tanta gente de fora do Estado. O ENEAD 2011, que contava inclusive com o apoio do Site Administradores, tinha como tema principal "Inovação e marketing. O caminho do sucesso profissional". Quem esteve presente, sabe que não foi bem isso o que foi apresentado. Em relação à organização do evento, deixou a desejar. Entendo que a estrutura necessária é bem complexa, mas algumas coisas que aconteceram, merecem ser analisadas. Localização: Tanto para os que moravam fora do Estado, quanto para os capixabas, o evento aconteceu em uma região muito afastada da Grande Vitória, que reúne as cidades mais próximas à capital. O caixa eletrônico mais próximo estava à 10km de distância, como não havia transporte próprio do evento, as pessoas ficaram impossibilitadas de se locomover, ficando praticamente presas ao local do evento. Além disso, muitas pessoas ficaram sem sinal de celular durante os três dias de ENEAD. Programação: De acordo com o que foi colocado no site, o evento contaria com apresentações de trabalhos, palestras, workshops e minicurso(s). Infelizmente não foi o que aconteceu. Não houve nenhum minucurso e workshop, e o evento se limitou a apresentações de artigos. Isso não é uma crítica aos que apresentaram artigos, muito pelo contrário, admiro todos aqueles que foram apresentar seus trabalhos, estão todos de parabéns. Tema: Tanto as palestras, quanto as apresentações de artigo não estavam relacionadas ao tema proposto. Um ou outro trabalho apresentado, falava sobre Marketing, mas os outros sequer mencionavam o tema. Novamente, isso não é uma crítica aos que apresentaram, mas sim à organização. <img width="400" id="main_image" src="http://desmond.yfrog.com/Himg620/scaled.php?tn=0&amp;server=620&amp;filename=cxvtb.jpg&amp;xsize=640&amp;ysize=640" alt="Gil Giardelli no ENEAD 2011" style="margin-right:auto;margin-left:auto;vertical-align:middle;" /> Na foto acima, está presente na minha opinião, o melhor palestrante do ENEAD 2011, Gil Giardelli (@gilgiardelli), que esteve presente no sábado, que foi o melhor dia do evento, que contou as palestras do Juliano Malta, Roberto Lima, Roger Michaellis, Gil Giardelli e Roberto Justus. Mas os outros dias também tiveram algumas coisas boas. A palestra de abertura foi do Alexandre Braga. No segundo dia tivemos Rodrigo Solano, e no sábado tivemos as palestras citadas acima. Em síntese, concordei com a proposta do evento, que era não vincular um congresso universítário empresarial, com micaretas e festas, mas ao reunir pessoas de diversas culturas e regiões do país, é preciso entender e apoiar que elas interajam, tanto nas atividades do evento, quanto nas atividades não-relacionadas ao evento, como as festas, é claro que tudo dentro de um limite. Durante os próximos dias, postarei no blog mais informações sobre as palestras e fotos do evento. Mais posts podem ser encontrados em: <a href="http://www.perseufm.blogspot.com/">www.perseufm.blogspot.com</a>

Enead 2011

O título é meio óbvio, mas a ideia não é somente mostrar que o que faz sucesso surge de forma desacreditada. Muitas vezes, pequenos projetos são abandonados e esquecidos por não atingirem um grau de visibilidade esperado por seus criadores. Ou pior, muitas vezes os criadores não encaram aquilo como uma oportunidade de negócio, uma criação talvez não necessária na época, mas inovadora. Sem organização, uma meta estabelecida, um estudo profundo do mercado em que se está inserido e das potencialidades que ele oferece, é muito difícil alcançar resultados em curto e médio prazo.
 
Identificar as potencialidades de um mercado, assim como observar as tendências que se criam é essencial, ainda mais, é preciso acreditar em suas ideias, entender que o que é útil e gera benefícios e entretenimento às pessoas, pode se tornar um produto.
 
Lembro-me de algumas tardes que eu passava no laboratório de Ciência de Computação onde meu pai trabalhava, lá, podia observar alguns projetos em desenvolvimento. Dentre os vários, me lembro de um em especial. Tratava-se de uma plataforma virtual para atividades colaborativas, que permitia que os usuários se comunicassem entre si, trocassem arquivos, se organizassem em grupos de interesse e discutissem através dela. Isso tudo, obviamente, em um ambiente acadêmico, sem uma finalidade de entretenimento e sim como forma de auxiliar na comunicação interna. Mas, se em meados de 2000 ainda não tínhamos redes sociais divulgadas, porque o projeto não foi levado adiante e encarado como negócio? Porque os alunos que participaram do projeto não perceberam ali, uma oportunidade de negócio? Naquela época seria uma rede totalmente inovadora, talvez demorasse a ser assimilada pelas pessoas, mas por que não houve um estudo para saber se era válido ou não transformá-la em um produto?
 
Há diversos fatores envolvidos, naquela época, a banda larga ainda era muito cara no Brasil, dessa maneira a internet chegava a poucas pessoas, portanto a demanda por inovação era pequena. Dados de 2000, afirmam que apenas 9,8milhões de pessoas possuíam acesso à grande rede naquela época, sendo que só 50% eram usuários ativos. Isso correspondia a menos de 3% da população brasileira em 2000. Hoje o número já chega a aproximadamente 70 milhões de brasileiros conectados. Também em 2000, como a internet ainda era muito restrita, as pessoas buscavam utilizá-la como ferramenta para comunicação com amigos próximos, conversar de madrugada sem a necessidade de um telefone ou de sair de casa. Ninguém entendia que o principal objetivo da internet, conectar pessoas, deveria ser mais explorado.
 
<img src="http://www.magoweb.com/cg/wp-content/uploads/2010/02/redes-sociais-1.jpg" alt="" />
 
Não identificar a potencialidade é mais comum do que se imagina. Assim como esse, diversos outros projetos se perderam e ficaram apenas na lembrança de quem criou. O que falta é despertar o espírito empreendedor, ter a cabeça aberta e antenada para observar e analisar as oportunidades de negócio que surgirem, além de assumir os riscos de cada empreitada.
 Criar as oportunidades e aproveitar as que surgirem a sua frente. A frase é meio clichê, mas justificando com outro clichê - o óbvio precisa ser dito, entendido e confirmado. Esse espírito não deveria se restringir aos administradores, as grandes ideias talvez não surjam de quem mais se espera, não sejam unanimidades e tampouco estão com seu sucesso assegurado. Sem planejamento nada disso adianta e se a iniciativa não é tomada, de nada adianta esperar sentado, é necessário muito mais para que essas oportunidades se tornem realidade.
 
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As grandes ideias não surgem como grandes ideias

Ao escolher o curso de Administração, eu tinha em mente a abrangência do curso. Aliás, esse foi um dos principais motivos para a escolha da minha graduação. Durante o curso, o graduando em administração tem diversas disciplinas teóricas, o que muitas vezes se torna chato e desmotivante, afinal, ao sair da faculdade, não é somente a teoria que vai te levar a alcançar seus objetivos profissionais.
 A partir daí, podemos fazer uma relação entre as vagas oferecidas aos alunos de administração e as oferecidas a outros cursos. No Espírito Santo, no que diz respeito a empresas particulares, muitas vezes os estagiários de administração são alocados em funções sem a mínima relação com o curso, ou pior, tornam-se mão-de-obra barata para essas empresas.
 Podemos pegar, por exemplo, um estagiário de Engenharia Civil, no mínimo ele terá a oportunidade de estagiar em um ambiente de trabalho de acordo com o seu curso, em contato com profissionais de sua área e, mesmo que não desenvolva funções diretas, terá uma experiência de aprendizado efetiva. Esse exemplo também pode ser usado para estagiários de outros cursos. É obvio que esse problema não se restringe aos estagiários de Administração, mas nos cabe aqui falar especificamente sobre eles (ou nós). Antes, porém, é preciso deixar claro que nem tudo é ruim, existem diversas oportunidades de estágio em empresas grandes, com processos seletivos rigorosos e possibilidade de contratação, mas isso não pode ser generalizado, existem algumas áreas de Administração, como o marketing, em que é difícil encontrar bons estágios.
 
Então como proceder? O que fazer se as boas oportunidades de estágio não aparecem? É bom deixar claro que há uma diferença entre um bom estágio, que lhe possibilita aprendizado e crescimento, e um estágio com uma bolsa generosa. Muitos alunos se confundem, inclusive eu, portanto é preciso deixar bem clara essa distinção. Então como fazer? Na minha opinião o melhor a se fazer, além de ficar atento a concursos e processos seletivos que aparecem, é buscar entender tudo o que acontece dentro da empresa ou órgão público. É conhecer os processos, o funcionamento e a estrutura, tentando relacionar com o que é visto na sala de aula, além de adquirir conhecimento técnico sobre o estágio.
 Se você pensar bem, muitas atividades podem desenvolver habilidades uteis posteriormente. Quando se trabalha com atendimento telefônico ou ao público, o estagiário consegue se expressar e comportar melhor, além de ter mais desenvoltura para lidar com pessoas.
 Por isso, não é bom subestimar algumas atividades, apesar delas não serem coerentes com o curso, podem trazer benefícios no futuro. Entretanto o estagiário deve sempre buscar algo melhor, mas caso não seja possível, tente "sugar" o máximo do estágio.
 
 
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Estagiar em Administração - como proceder?

22 perguntas fundamentais que toda pessoa precisa responder antes de falar em público

Se existe um momento para repensar quem somos na carreira, o valor que entregamos e o caminho que queremos construir daqui em diante e, para as empresas, o impacto direto das suas escolhas no resultado financeiro e no ciclo econômico esse momento é agora



Chegamos ao último mês de 2025 um ano intenso para quem trabalha com gente, carreira e cultura organizacional. E, como psicóloga e mentora de líderes, eu não poderia deixar de trazer uma reflexão importante que acaba de ser reforçada por um estudo global da Pearson:



O Brasil perde mais de R$ 1 trilhão por ano por transições profissionais mal conduzidas.



Sim. R$ 1 trilhão. Sim. Por ano. Sim. Porque&nbsp;gente ainda é tratada como custo, não como investimento.



O dado representa&nbsp;9% do PIB, o maior índice entre todos os países avaliados. E ele expõe algo que quem trabalha com carreira vê diariamente:&nbsp;



Transições longas.



Profissionais desmotivados.



Gaps de formação.



Pouca preparação para mudanças.



Empresas que substituem em vez de desenvolver.



e uma cultura que não trabalha resiliência, autoconhecimento e comunicação.



Aqui ainda eu colocaria, algo como: lideranças que demitem porque se sentem ameaçadas por gente mais qualificada ou então simplesmente porque não souberam contratar adequadamente.&nbsp;Além, de não encontrarem profissionais no mercado, porque&nbsp;estão pagando muito abaixo&nbsp;do que pedem como pré-requisito de um profissional.&nbsp;



O mercado não vai sustentar esse modelo por muito mais tempo.&nbsp;Estamos entrando em um ponto crítico que é o&nbsp;não haverá gente suficiente &nbsp;nem emocionalmente preparada &nbsp;para atender às demandas crescentes das organizações.





E aqui entra um ponto essencial que poucos líderes conhecem:



Um estudo da Universidade de Cambridge, baseado na análise de quase 4 mil exames de ressonância magnética, mostrou que as transformações cerebrais típicas da adolescência só se completam por volta dos 32 anos.



Sendo assim, as áreas ligadas à tomada de decisão, regulação emocional e planejamento as mesmas que influenciam comportamentos no trabalho ainda estão em pleno desenvolvimento até essa idade.



Agora, coloque isso no contexto do mercado:



Um ambiente mais complexo.



Decisões mais rápidas.



Pressão maior.



Mudanças constantes.



e, ao mesmo tempo,&nbsp;profissionais entrando no mercado com o cérebro ainda em maturação emocional e cognitiva.



E há um agravante adicional que vejo todos os dias nas mentorias com executivos:



Profissionais altamente qualificados recebendo propostas salariais muito abaixo da sua trajetória, da maturidade técnica, maturidade comportamental e do impacto que entregam.



É a tentativa das empresas de “economizar” sacrificando justamente o seu maior ativo:&nbsp;gente preparada, pensante e estratégica.&nbsp;



E o resultado de tudo isso, já sabemos não é mesmo? Negócios caminhando lentamente, quebrando ou então, em conflitos constantes perdendo mercado e gente qualificada porque não aceita ficar com lideranças tóxicas em um ambiente sem segurança psicológica. Afinal, a cultura da empresa é feita por quem faz parte dela.&nbsp;



Temos um mercado que exige mais, oferece menos, amadurece mais tarde e cobra mais rápido.&nbsp;Uma equação que simplesmente não fecha e que continuará custando bilhões ao país se não houver mudança estrutural.



O maior rombo está na transição entre empregos



Foram&nbsp;R$ 701 bilhões&nbsp;vinculados apenas à troca de trabalho &nbsp;e isso apesar das taxas “oficiais” de desemprego mais baixas.



O que isso significa na prática?



O brasileiro leva, em média,&nbsp;mais de dois anos&nbsp;entre um emprego e outro no mercado formal.



Em muitos casos, profissionais que ficam longos períodos em transição acabam desistindo, aceitando vagas muito abaixo do seu nível, perdendo renda, autoconfiança e ritmo de carreira e isso gera um impacto econômico direto. Talvez a queda nas vendas da sua empresa não seja apenas reflexo de um mercado difícil, mas consequência de ter reduzido o poder de compra do próprio time. Quando quem produz não consegue consumir, o ciclo trava: menos renda, menos consumo, menos giro e, inevitavelmente, menos resultado.



E as empresas perdem produtividade, cultura, conhecimento acumulado e competitividade.



Como psicóloga, vejo diariamente o impacto emocional desse ciclo. Não é só sobre recolocação. &nbsp;É sobre identidade, propósito, autoestima e pertencimento.&nbsp;É saúde mental, é economia e é produtividade. Tudo junto.



Muitos C-Levels e Gerentes Sêniores me dizem:&nbsp;"Juliana, essa busca é cansativa no mercado e me sinto como se tivesse perdido a minha própria dignidade como ser humano."&nbsp;



Pois é… isso é algo para refletirmos&nbsp;enquanto ainda estamos empregados.&nbsp;Uma transição ou recolocação profissional podem levar 6 meses, 1 ano, ultrapassar 2 anos&nbsp;e, em alguns casos, simplesmente não acontecerem, dependendo da área, do setor e da senioridade.&nbsp;



Quanto mais alto o topo da pirâmide, mais estreito é o funil:&nbsp;as oportunidades diminuem, a concorrência aumenta e o salário elevado se torna um fator que dificulta ainda mais a recolocação. E quando isso ocorre, é um sinal claro de que chegou a hora de se reinventar pensar em&nbsp;outra ou outras fontes de renda&nbsp;para manter sua estabilidade financeira e seguir pagando seus boletos sem comprometer sua saúde mental e sua trajetória.



Voltando a questão do estudo da&nbsp;Pearson



A educação também pesa e muito, quando falamos dos jovens



O estudo mostra que:



24% dos jovens de 18 a 24 anos&nbsp;não estudam nem trabalham;



27% dos brasileiros até 35 anos&nbsp;não concluíram o ensino médio.



Esse descompasso educacional cria um país onde&nbsp;boa parte da população não tem base para competir, inovar ou se adaptar. E quando o mercado exige habilidades cada vez mais complexas, o Brasil ainda está lutando para resolver o básico.



E onde entra a tecnologia nisso?&nbsp;Enquanto economias mais maduras já perdem mais por causa da automação, o Brasil ainda perde menos por tecnologia e mais por problemas essenciais: educação, comunicação, transição e falta de preparação.



Mas atenção:&nbsp;não é a tecnologia que ameaça o Brasil &nbsp;é a incapacidade de usá-la.



E aqui entra um movimento que está acontecendo em silêncio dentro das empresas brasileiras e que poucos querem discutir:&nbsp;



As organizações estão se reestruturando e diminuindo o topo da pirâmide.&nbsp;



O resultado? Menos vagas para alta liderança. Mais pressão. Mais acúmulo. Baixos salários. E um número crescente de executivos altamente qualificados competindo entre si por um espaço que está encolhendo.



Isso significa que&nbsp;liderar em 2026 será menos sobre cargo e mais sobre adaptabilidade, comunicação, capacidade relacional e reinvenção estratégica da própria carreira.



A parceria recente da Pearson com a Microsoft, criando ferramentas como o&nbsp;Communication Coach, confirma algo fundamental:



Comunicação.



Clareza.



Postura.



Tom de voz.



Organização mental.



Essas são hoje habilidades muito mais determinantes que o domínio técnico. E isso vale&nbsp;principalmente para líderes, executivos e tomadores de decisão&nbsp;exatamente aqueles que mais sentirão o impacto do achatamento da pirâmide.



Porque o ponto central é simples &nbsp;e doloroso:



O Brasil está perdendo dinheiro porque está perdendo pessoas no meio do caminho.



E não é porque faltam vagas. É porque falta preparo para&nbsp;transitar, aprender, desaprender e se reposicionar&nbsp;diante de um mercado que está mudando rápido demais.



É por isso que sempre repito aos meus clientes executivos:



“Não deixe para pedir ajuda na carreira quando a urgência já chegou.”



Carreira é construção. Marca pessoal é consistência (nada haver com autopromoção). Transição é estratégia. E autoconhecimento é o que sustenta tudo isso&nbsp;especialmente em um mundo de IA e perda de Saúde Mental no mundo corporativo focado no imediatismo por resultados hoje, tentando encontrar culpados, quando todos estão no mesmo barco.



E aqui fica a pergunta que eu quero deixar para você nesse dezembro:



Será que, mesmo em plena era da Inteligência Artificial, as próprias pessoas que estão à frente dessa transformação ainda são vistas como custo e não como investimento?



Porque se continuarmos tratando o desenvolvimento humano como algo “secundário” longe da área de negócio, o prejuízo não será apenas econômico. Ele será emocional, cultural e estrutural.



O ano de 2026 vai exigir mais preparo, mais consciência e mais protagonismo. Será um ano para olhar com honestidade para a própria trajetória, considerar um Plano B com maturidade, avaliar possibilidades reais de transição e encarar que, em muitos setores, as faixas salariais para cargos qualificados já não são as mesmas de antes.&nbsp;



Do lado das empresas, também será o momento de rever a forma como enxergam pessoas: quando profissionais são tratados apenas como custo e não como investimento isso afeta produtividade, inovação e o próprio fluxo econômico. Afinal, o funcionário é também o consumidor; se ele perde renda, a economia deixa de girar.



Se existe um momento para repensar quem somos na carreira, o valor que entregamos e o caminho que queremos construir daqui em diante e, para as empresas, o impacto direto das suas escolhas no resultado financeiro e no ciclo econômico&nbsp;esse momento é agora.



Até o próximo artigo!



Abraços,



Juliana Starosky



Fundadora,&nbsp;Starosky Consultoria



Ajudo Executivos e Gestores a fortalecerem sua Marca Pessoal | Transição, Consultoria, Mentoria de Carreira | Saúde Mental 🧠| Fundadora da Starosky Consultoria | 🌟Newsletter Headhunter da Carreira®



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O Brasil perde mais de R$ 1 trilhão por ano por transições profissionais mal conduzidas

Quando um ser humano enfrenta desafios em uma área, desenvolve forças surpreendentes em outra



O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado em 3 de dezembro, é um convite para olhar com mais profundidade para aquilo que muitas vezes negligenciamos: a importância da diversidade na nossa vida. Ele nos lembra que toda forma de existir, em cada gesto, maneira de aprender, sentir e viver é parte de um mesmo tecido social, complexo e que está sempre mudando. Quando enxergamos “a diferença” como parte legítima da vida, algo se transforma em nós. A sensibilidade se amplia, o olhar se aprofunda e entendemos que diversidade não é distância, mas encontro.



Durante muito tempo, fomos programados para acreditar que força significava perfeição, que o ideal era o que seguia um padrão. No entanto, a própria história mostra que avançamos justamente porque somos diferentes. Nossa capacidade de adaptação, nossas visões únicas e nossas respostas diversas aos desafios sempre foram motores da evolução humana. Nesse cenário, a deficiência costuma ser interpretada de forma limitada, como se fosse um traço exclusivamente negativo. Na prática, o maior obstáculo não está nas pessoas, mas em ambientes que ainda não foram pensados para acolher toda a diversidade humana. Mesmo assim, milhões de pessoas com deficiência seguem adiante todos os dias, revelando criatividade, resiliência e modos de viver que ampliam o que entendemos como possível. Cabe à sociedade garantir que suas trajetórias não dependam apenas de esforço individual, mas de espaços acessíveis e de um compromisso coletivo com a inclusão.



Na Arcos Dorados, escolhemos olhar a partir desse ponto de partida. Não nos perguntamos como “corrigir” as pessoas, porque ninguém precisa ser corrigido. Questionamos como transformar nossos ambientes para garantir que cada pessoa possa participar plenamente, expressar seu talento e sentir-se valorizada por suas contribuições. Para nós, inclusão não é fazer com que as pessoas se encaixem em um molde; é fazer com que o molde se adapte à diversidade humana.





A cada ação que pensamos, espaço que adaptamos ou história que reconhecemos nos lembra que a diversidade não é um desafio que nos afasta, mas uma oportunidade que nos convida a crescer juntos. Tivemos o privilégio de demonstrar que a deficiência não é uma barreira para o emprego digno, o desenvolvimento profissional e a construção de uma comunidade. Há mais de três décadas, milhares de pessoas colaboradoras com diferentes deficiências têm encontrado em nosso programa de Emprego Apoiado um espaço para crescer e evoluir. Esses profissionais têm se destacado em nossos restaurantes, fazendo parte da nossa história há anos, enquanto muitos outros deixaram sua marca após longos períodos de trabalho, contribuindo com autonomia, eficiência e um profundo senso de pertencimento. Cada história é prova viva do potencial humano que vai além dos rótulos e é um lembrete de que o valor do indivíduo supera em muito sua formação, experiência ou aparência.



Sabemos que quando um ser humano enfrenta desafios em uma área, desenvolve forças surpreendentes em outra. Há quem, sem poder enxergar, escuta com uma profundidade que muitos desconhecem; quem, após perder a mobilidade, desenvolve outro tipo de habilidade; quem percebe padrões invisíveis ou possui uma sensibilidade que redefine o que significa compreender. Longe de serem exceções, essas experiências nos mostram que a diversidade expande nossa capacidade coletiva e enriquece a maneira como trabalhamos e nos relacionamos.



O Comitê de Diversidade e Inclusão, que tenho a honra de liderar, impulsiona esse caminho, atualizando políticas, ampliando oportunidades e lembrando, sempre, que talento não é definido por habilidades específicas, mas pela paixão com que cada pessoa vive.



*Marlene Fernandez del Granado é Vice-presidente Corporativa de Relações Governamentais e Líder do Comitê de Diversidade e Inclusão da Arcos Dorados, empresa que opera o McDonald's em 21 países da América Latina e Caribe.

Por que algumas pessoas fazem sucesso e outras não?

Perseu Menezes

IA e Cibersegurança: como a Kaspersky está redefinindo o setor, com Roberto Rebouças

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Perseu Menezes

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