Abandonar mitos sobre linguagem corporal permite à liderança se comunicar com mais verdade e sensibilidade A linguagem corporal sempre foi considerada uma ferramenta poderosa na liderança. No entanto, muitos mitos populares sobre o tema podem atrapalhar, em vez de ajudar, líderes na hora de se comunicar com clareza e autenticidade. Deixar essas ideias ultrapassadas para trás é essencial para construir conexões verdadeiras e impactar positivamente as equipes. 1. Cruzar os braços sempre indica resistência Um dos mitos mais difundidos é o de que braços cruzados significam defesa ou rejeição. A liderança eficaz entende que o contexto importa. Pessoas cruzam os braços por conforto, frio ou hábito — interpretar esse gesto isoladamente pode gerar julgamentos precipitados e desnecessários. 2. Manter contato visual constante é sempre sinal de confiança Embora o contato visual seja importante, exagerá-lo pode gerar desconforto. A liderança que busca empatia deve equilibrar o olhar, respeitando pausas naturais. A chave está na presença autêntica, e não na tentativa forçada de parecer confiante o tempo todo. 3. Gestos expansivos são prova de liderança forte Muitos acreditam que gesticular amplamente transmite autoridade. No entanto, exageros podem parecer artificiais ou invasivos. A liderança assertiva se comunica com gestos alinhados ao tom da conversa, priorizando clareza e conexão, não performance teatral. Liderança autêntica valoriza o corpo como apoio, não como espetáculo Abandonar mitos sobre linguagem corporal permite à liderança se comunicar com mais verdade e sensibilidade. Expressões físicas são importantes, mas seu impacto depende do conteúdo, do contexto e da intenção. O corpo reforça a mensagem — quando usado com consciência, não com regras engessadas.