3 políticas que podem ajudar a reduzir o burnout no local de trabalho

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O burnout é uma questão séria que pode ser mitigada por meio de políticas empresariais que promovam a flexibilidade e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional
O burnout é um problema crescente no local de trabalho, afetando tanto a produtividade quanto o bem-estar dos funcionários. De acordo com uma pesquisa da Isolved, quase 70% dos funcionários experimentaram burnout em 2023, e 72% desses relataram que isso afetou negativamente sua produtividade.
Para combater esse problema, as empresas podem implementar políticas que promovam a flexibilidade e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Aqui estão três políticas recomendadas, conforme artigo da Fast Company:
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1. Permitir o trabalho remoto
Uma pesquisa do Future Forum mostrou que 81% dos funcionários desejam flexibilidade em onde trabalham. A implementação de opções de trabalho remoto, especialmente após a pandemia de COVID-19, mostrou ser benéfica tanto para os funcionários quanto para os empregadores.
Segundo uma pesquisa da Owl Labs, 6 em cada 10 funcionários relatam maior produtividade ao trabalhar de casa. Empresas como Best Buy, American Express e British Telecom descobriram que seus trabalhadores remotos são 35% a 45% mais produtivos do que seus colegas no escritório.
Benefícios do trabalho remoto:
- Aumento da produtividade
- Redução de reuniões não essenciais e distrações
- Menor taxa de rotatividade de funcionários
Se não tiver certeza sobre que tipo de política pode funcionar para sua empresa, comece pequeno implementando-a em uma ou algumas equipes antes de expandi-la para o restante da organização
2. Eliminar horários de trabalho rígidos
Segundo pesquisa do Future Forum, 93% dos trabalhadores de escritório desejam flexibilidade em seus horários de trabalho. Especialmente a Geração Z, com quase 60% desejando “flex time”, ou a liberdade de variar seus horários de início e término, bem como ajustar seus cronogramas conforme necessário.
Estratégias para horários flexíveis:
- Implementar o trabalho baseado em tarefas, onde os funcionários estruturam seus horários em torno da conclusão de tarefas, em vez de horas fixas no escritório.
- Permitir que os funcionários trabalhem nos horários que melhor se adequam às suas necessidades pessoais e responsabilidades, como cuidar dos filhos ou ir a consultas médicas.
Esta estrutura motiva os funcionários a serem mais eficientes e produtivos, e aproveitarem ao máximo seu tempo
3. Considerar a semana de trabalho de quatro dias
No Reino Unido, 70 empresas experimentaram dar aos seus funcionários 100% do salário para trabalhar apenas quatro dias por semana. Apesar da redução no número de dias e horas trabalhadas, 95% dos empregadores descobriram que a produtividade dos funcionários permaneceu a mesma ou aumentou. Após o término do teste, 86% decidiram manter a estrutura de semana de trabalho de quatro dias.
Vantagens da semana de trabalho de quatro dias:
- Maior produtividade devido à Lei de Parkinson, que afirma que “o trabalho se expande para preencher o tempo disponível para sua conclusão”.
- Redução de custos operacionais e absenteísmo.
- Aumento na retenção de funcionários e diversidade.
Semanas de trabalho de quatro dias oferecem mais liberdade aos funcionários, criando limites naturais para manter um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal
O burnout é uma questão séria que pode ser mitigada por meio de políticas empresariais que promovam a flexibilidade e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Implementar trabalho remoto, eliminar horários rígidos e considerar uma semana de trabalho de quatro dias são estratégias eficazes para melhorar o bem-estar e a produtividade dos funcionários. Empresas que adotam essas políticas podem encontrar seus funcionários mais felizes, menos estressados e mais produtivos.
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