3 tipos de perguntas que grandes líderes nunca fazem

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Fazer perguntas não é apenas uma habilidade útil, mas a linguagem de uma liderança excepcional
Uma grande liderança não significa ter todas as respostas, mas sim fazer as perguntas certas que incentivem a equipe a encontrar essas respostas por conta própria. Assim, fazer perguntas não é apenas uma habilidade útil, mas a linguagem de uma liderança excepcional.
Essa habilidade, de acordo com Devin Gage, fundador da ENGAGE Personal Training, é crucial para que um líder consiga extrair a grandeza, a confiança e as habilidades de liderança das pessoas ao seu redor.
Existe, no entanto, uma linha tênue entre promover um ambiente fortalecedor e sufocar a confiança das pessoas ao redor, e essa linha depende das perguntas feitas. Em artigo escrito para a Inc., o executivo listou três tipos de perguntas que grandes líderes nunca fazem.
1. Perguntas de “empilhamento”
Os líderes, às vezes sem saber, agrupam várias perguntas em uma só, o que pode sobrecarregar ou confundir os membros da sua equipe, diluindo o foco da conversa e dificultando que respostas significativas sejam oferecidas.
“Como líder, você deseja deixar espaço para que os membros de sua equipe pensem em uma questão de cada vez, evitando uma barragem que soe como ‘Como perdemos essa conta? Você está trabalhando nisso agora? Quem mais está envolvido?’”, explica Gage.
Uma alternativa melhor, de acordo com ele, é simplificar e focar na questão raiz: “Faça uma pergunta de cada vez, dando à sua equipe espaço para pensar e responder detalhadamente. Essa abordagem não apenas esclarece o que você está perguntando, mas também demonstra que você valoriza as opiniões deles sobre cada ponto específico”.
2. Perguntas do tipo “por que”
“Começar as perguntas com ‘por que’ muitas vezes parece uma acusação, gerando respostas defensivas. Isso pode fazer com que as pessoas sintam que você as está confrontando, em vez de colaborar”, alerta o executivo.
Ele sugere, então, que os líderes reformulem as perguntas do tipo “por que” em perguntas do tipo “como” ou “o quê”. “Por exemplo, em vez de perguntar: ‘Por que este projeto falhou?’ considere: ‘Que fatores contribuíram para os desafios do projeto?’”
Esta mudança sútil, garante, incentiva o diálogo construtivo, centrando-se nas soluções e na aprendizagem e não na culpa.
3. Perguntas de autoafirmação
Ocasionalmente, os líderes fazem perguntas destinadas meramente a reafirmar os seus pontos de vista ou decisões, procurando acordo em vez de contribuições ou ideias genuínas. Isto, de acordo com Gage, pode diminuir a confiança e desencorajar o feedback honesto, limitando o crescimento e a inovação da equipa.
“Perguntas de autoafirmação podem soar como ‘Você não concorda?’ ou ‘Vê o que quero dizer?’ Em vez disso, cultive a curiosidade e a abertura. Faça perguntas que busquem genuinamente perspectivas diferentes, mesmo que desafiem as suas. Isto não só promove uma cultura de confiança e colaboração, mas também incentiva os membros da equipe a trazer novas soluções para a mesa”, afirma.
Para aprender mais sobre como se tornar um líder que faz os tipos certos de perguntas, assine o curso Leadership – A Masterclass, disponível no Administradores Premium.
(com Inc.)











