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<p><em>O líder que une empatia e propósito mantém viva a chama da confiança — mesmo no meio da tempestade</em></p>



<p>Mudanças organizacionais são inevitáveis — e, muitas vezes, assustadoras. Para os líderes, o desafio não é apenas gerenciar novos processos, mas <strong>manter as <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/e-possivel-vencer-com-disciplina-e-proposito-este-livro-garante-que-sim" target="_blank" rel="noreferrer noopener">pessoas conectadas</a> e motivadas</strong> mesmo quando o futuro parece indefinido. A forma como o líder conduz esse período pode determinar se o time se fortalece ou se se fragmenta.</p>



<p>A motivação durante a incerteza depende de três pilares: propósito, segurança psicológica e reconhecimento. Quando esses elementos estão presentes, as equipes atravessam mudanças com mais engajamento e menos resistência.</p>



<h3 class="wp-block-heading">1. Reforce o propósito do time</h3>



<p>Relembrar por que o trabalho importa ajuda a transformar medo em significado. Propósito é o antídoto mais poderoso contra o desânimo.</p>



<h3 class="wp-block-heading">2. Celebre pequenas vitórias</h3>



<p>Durante a mudança, o progresso pode ser invisível. Reconhecer conquistas parciais mantém o moral elevado e reforça a sensação de avanço.</p>


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<h3 class="wp-block-heading">3. Estimule o diálogo aberto</h3>



<p>Dê espaço para dúvidas, críticas e sugestões. Quando as pessoas são ouvidas, sentem-se parte da solução — e não vítimas do processo.</p>



<h3 class="wp-block-heading">4. Ofereça estabilidade emocional</h3>



<p>Mesmo que o cenário externo seja incerto, o comportamento do líder deve transmitir constância. A serenidade inspira confiança e equilíbrio.</p>



<h3 class="wp-block-heading">5. Dê autonomia para agir</h3>



<p>Delegar decisões e incentivar a autogestão gera senso de controle e pertencimento, reduzindo o medo da mudança.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Liderar na incerteza é inspirar esperança</h3>



<p>Motivar em tempos de transformação é lembrar às pessoas que o que está mudando é o cenário, não o valor delas. O líder que une empatia e propósito mantém viva a chama da confiança — mesmo no meio da tempestade.</p>


5 formas de manter a motivação e o engajamento da equipe em meio a transformações e incertezas

O líder que une empatia e propósito mantém viva a chama da confiança — mesmo no meio da tempestade

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<p><em>Em 2025, inovar é incluir: cocriar com clientes gera mais tração, engajamento e resultados duradouros.</em></p>



<p>Durante anos, o mantra da inovação foi claro: <em>fail fast</em>, construa um MVP, teste e itere. A velocidade era o principal indicador de sucesso. Mas em 2025, esse paradigma está mudando. A nova fronteira da inovação não é construir mais rápido, e sim <strong>construir junto</strong>. Em vez de desenvolver um produto em silêncio e apresentá-lo ao mercado como uma surpresa, as <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-manter-a-coerencia-e-a-confianca-mesmo-diante-de-decisoes-dificeis-na-lideranca" target="_blank" rel="noreferrer noopener">empresas</a> mais inteligentes estão <strong>prototipando ao vivo — com a participação do cliente</strong>.</p>



<p>Essa mudança não é apenas ousada; é estratégica.</p>



<p>Um estudo da <strong><a href="https://globalwellnessinstitute.org/global-wellness-institute-blog/2025/03/28/workplace-wellbeing-initiative-trends-for-2025/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Workplace Wellbeing Initiative 2025</a></strong> revelou que equipes que testam e ajustam ideias com stakeholders reais alcançam <strong>resultados mais rápidos, maior engajamento e menos esgotamento profissional</strong>. A conclusão é simples: as pessoas não querem apenas comprar — <strong>elas querem fazer parte daquilo que estão comprando</strong>.</p>



<p>A inclusão, portanto, deixou de ser um diferencial cultural e passou a ser <strong>uma alavanca de tração e crescimento</strong>.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Venda ideias envolvendo as pessoas desde o início</h2>



<p>Essa abordagem é especialmente poderosa para negócios baseados em <strong>serviços e transformação</strong>, como consultorias, treinamentos, mentorias e coaching. Nessas áreas, não há um produto físico para demonstrar — o que se vende é a <strong>possibilidade de mudança</strong>.</p>



<p>A solução? Mostrar a versão inacabada. Apresentar o rascunho. Perguntar: <em>“Estou construindo isso — faria sentido para você?”</em><br>Em um mundo saturado de perfeição produzida por IA, o que é <strong>real e imperfeito</strong> se torna mais atraente.</p>



<p>Essa vulnerabilidade estratégica — abrir o processo e convidar o cliente a participar — transforma a relação comercial em <strong>um espaço de coautoria</strong>. O cliente deixa de ser espectador e passa a ser cocriador.</p>





<h2 class="wp-block-heading">Como aplicar a cocriação na prática</h2>



<p>Cocriação não exige grandes estruturas nem altos investimentos. Pode começar de forma simples, com pequenas iniciativas que envolvem o público no desenvolvimento de soluções. Algumas práticas eficazes incluem:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Workshops de design de serviços</strong> com clientes de confiança para identificar dores e expectativas reais.</li>



<li><strong>Pilotos de baixo custo</strong>, com ciclos curtos de feedback e aprendizado rápido.</li>



<li><strong>Protótipos visuais ou resumos executivos</strong> compartilhados para avaliar aderência: <em>“Isso resolveria seu problema?”</em></li>
</ul>



<p>Mais do que validar hipóteses, essas ações permitem que o público diga: <em>“Faça dessa forma — para mim.”</em><br>É nesse momento de <strong>autoria compartilhada</strong> que nasce o verdadeiro engajamento.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O maior erro é esperar pela perfeição</h2>



<p>A maior ameaça à inovação não é o erro, e sim o <strong>excesso de polimento</strong>. Passar meses aperfeiçoando algo que ninguém pediu é desperdiçar energia criativa.</p>



<p>A recomendação é clara: pare de aperfeiçoar, comece a testar.</p>



<p>Monte um esboço, crie um documento, apresente uma ideia simples e convide o público para opinar. A versão inicial não precisa ser perfeita — <strong>precisa existir</strong>. E, acima de tudo, <strong>precisa evoluir junto com quem vai usá-la</strong>.</p>



<p>A ação gera clareza.<br>Mas a <strong>cocriação gera tração</strong>.</p>



<p>Em 2025, inovar não será sobre quem corre mais rápido, e sim sobre quem tem coragem de <strong>construir em público e crescer junto</strong>.</p>

Em 2025, inovar não é sobre velocidade — é sobre inclusão

<p><em>Quando palavras e ações permanecem alinhadas, mesmo as decisões mais desafiadoras se tornam oportunidades de fortalecer laços e inspirar lealdade</em></p>



<p>Toda liderança é testada nos momentos de tensão. É fácil inspirar quando as coisas vão bem — o desafio real aparece quando é preciso tomar decisões impopulares, lidar com incertezas e equilibrar empatia com firmeza. Nessas horas, a coerência é o que sustenta a confiança da equipe.</p>



<p>A confiança organizacional depende menos das decisões em si e mais de <strong>como elas são comunicadas e conduzidas</strong>. <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-transformar-um-grupo-de-executivos-fracionados-em-uma-equipe-de-lideranca-unificada" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Líderes</a> coerentes demonstram clareza, justiça e respeito — mesmo quando precisam dizer “não”.</p>



<h3 class="wp-block-heading">1. Seja transparente sobre o contexto das decisões</h3>



<p>Explique o “porquê” por trás de cada escolha. Quando as pessoas entendem as razões, mesmo notícias difíceis são recebidas com mais compreensão.</p>



<h3 class="wp-block-heading">2. Mantenha consistência entre discurso e ação</h3>



<p>Nada destrói mais a confiança do que contradição. Se prometer transparência, pratique-a. Se valorizar colaboração, demonstre isso nas atitudes.</p>





<h3 class="wp-block-heading">3. Tome decisões baseadas em princípios, não em conveniência</h3>



<p>Em tempos de pressão, os valores devem ser o norte. Escolhas éticas fortalecem a credibilidade e consolidam o respeito da equipe.</p>



<h3 class="wp-block-heading">4. Envolva as pessoas no processo sempre que possível</h3>



<p>Dar voz aos colaboradores não significa perder autoridade — é compartilhar responsabilidade e construir confiança.</p>



<h3 class="wp-block-heading">5. Reconheça o impacto humano das decisões</h3>



<p>Mesmo medidas duras podem ser comunicadas com empatia. Validar emoções e oferecer apoio preserva o vínculo de respeito e pertencimento.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Liderar é sustentar confiança nos momentos difíceis</h3>



<p>A coerência é a bússola do líder verdadeiro. Quando palavras e ações permanecem alinhadas, mesmo as decisões mais desafiadoras se tornam oportunidades de fortalecer laços e inspirar lealdade.</p>

5 formas de manter a coerência e a confiança mesmo diante de decisões difíceis na liderança

<p><em>Produtividade não é fazer mais. É fazer menos coisas inúteis — e fazer com intenção até quando o tempo parece parado</em></p>



<p>Grande parte das pessoas associa <a href="https://www.inc.com/jason-aten/how-the-waiting-around-habit-can-make-you-infinitely-more-productive-without-working-harder/91256258" target="_blank" rel="noreferrer noopener">produtividade</a> à ideia de <em>fazer mais</em>. Mas produtividade real tem muito mais a ver com <strong>fazer as coisas certas, no momento certo</strong>. Estar ocupado não é sinônimo de ser produtivo — e, na maioria das vezes, “preencher o tempo” é apenas uma forma disfarçada de dispersão.</p>



<p>Basta pensar em quantas vezes o tempo é gasto rolando o feed do celular em uma fila de café ou antes de uma reunião começar. Esses minutos parecem insignificantes, mas <strong>os momentos de espera se acumulam</strong> e, se usados com intenção, podem transformar o ritmo de trabalho e até reduzir a sensação de sobrecarga.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O poder dos intervalos invisíveis</h2>



<p><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/sono-e-alimentacao-o-ciclo-que-pode-sabotar-ou-potencializar-sua-produtividade" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Produtividade</a> costuma ser associada a longos períodos de foco, mas <strong>os pequenos blocos de tempo também têm valor estratégico</strong>. Quatro minutos na fila, sete minutos no carro, dez antes de uma call — somados ao longo da semana, viram horas desperdiçadas em distrações.</p>



<p>Esses espaços intermediários não servem para escrever um livro, mas podem ser ideais para <strong>tarefas mentais curtas</strong>: anotar uma ideia, revisar uma lista, ou esboçar uma resposta importante. Em vez de “matar o tempo”, é possível usá-lo para aliviar o acúmulo de pendências e liberar a mente para o trabalho profundo.</p>





<h2 class="wp-block-heading">Brain dump: o descarrego mental que liberta energia</h2>



<p>Uma técnica simples e poderosa para aproveitar esses momentos é o <strong>brain dump</strong> — um despejo mental rápido.<br>Abra o bloco de notas e escreva tudo o que estiver na cabeça: ideias, tarefas, lembretes, preocupações. Não organize nem edite; apenas tire da mente o que está ocupando espaço.</p>



<p>Essa prática <strong>reduz o ruído mental</strong> e libera energia cognitiva. Mesmo que você não faça nada com as anotações naquele momento, já terá transformado tempo ocioso em tempo produtivo.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Esperar com intenção</h2>



<p>Quando o hábito de usar os pequenos intervalos se consolida, a diferença é perceptível. O dia termina com menos pendências e mais clareza mental — não porque houve mais trabalho, mas porque houve <strong>menos desperdício de tempo e atenção</strong>.</p>



<p>Esse tipo de produtividade é composta de pequenas vitórias acumuladas. Cada nota escrita ou ideia registrada agora <strong>remove uma distração futura</strong> e prepara o terreno para um foco maior nas tarefas realmente importantes.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Produtividade é intenção, não aceleração</h2>



<p>O segredo está em <strong>dar propósito até aos momentos de espera</strong>. Às vezes, isso significa abrir o app de notas; em outras, apenas respirar e deixar a mente descansar por um minuto.</p>



<p>No fim, produtividade não é fazer mais. É <strong>fazer menos coisas inúteis</strong> — e fazer com intenção até quando o tempo parece parado.</p>

Produtividade não é fazer mais — é fazer certo, inclusive nos intervalos

<p><em>Treine sua mente com o “jogo da resiliência” e aprenda a se recuperar mais rápido dos desafios e frustrações</em></p>



<p>Os maiores líderes empresariais, atletas e artistas do mundo têm origens diferentes, estilos distintos e personalidades únicas. Mas todos compartilham um traço essencial: <strong>a resiliência</strong> — a capacidade de enfrentar desafios, adaptar-se e seguir em frente depois de uma queda.</p>



<p>Segundo pesquisas em psicologia do desempenho, a resiliência é um dos fatores mais consistentes entre pessoas de <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/4-tecnicas-simples-e-cientificas-para-lembrar-melhor-das-coisas-importantes" target="_blank" rel="noreferrer noopener">alta performance</a>. Ela não elimina as dificuldades, mas <strong>reduz o tempo entre a frustração e a recuperação emocional</strong>. É o que diferencia quem paralisa diante do fracasso de quem aprende e volta ainda mais forte.</p>



<p>Para desenvolver essa habilidade, um exercício simples vem ganhando destaque: o <strong><a href="https://www.inc.com/justin-bariso/emotional-intelligence-resilience-game-fight-challenges-bounce-back-move-forward/91256669" target="_blank" rel="noreferrer noopener">“jogo da resiliência”</a></strong>.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Como funciona o jogo da resiliência</h2>



<p>A proposta é clara: aprender a superar emoções negativas mais rapidamente. O método pode ser aplicado em qualquer situação — um conflito no trabalho, uma crítica inesperada ou uma perda pessoal.</p>



<ol class="wp-block-list">
<li><strong>Reconheça o sentimento</strong><br>Identifique o que está sentindo e por quê. Nomear as emoções reduz o impacto delas no cérebro e ajuda a processar o que aconteceu com mais clareza.</li>



<li><strong>Aceite a fase “para baixo”</strong><br>Sentir frustração é natural. Permita-se ficar desanimado — mas <strong>defina um limite de tempo</strong>. Pode ser 30 minutos, algumas horas ou um dia inteiro. O importante é decidir: <em>“vou me permitir sentir isso até tal momento.”</em></li>



<li><strong>Defina um cronômetro</strong><br>Quando o tempo acabar, você decide:
<ul class="wp-block-list">
<li>“Ok, já foi o suficiente, agora é hora de seguir em frente.”</li>



<li>Ou: “Ainda não estou pronto, preciso de mais tempo.” (Nesse caso, recomece o cronômetro.)</li>
</ul>
</li>
</ol>



<p>O segredo é que <strong>qualquer uma das opções é válida</strong>, porque o exercício está em tentar — e registrar o progresso.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Ferramentas práticas para acelerar a recuperação emocional</h2>



<p>Durante o tempo de pausa, o objetivo não é se forçar a “superar” algo à força, e sim <strong>usar ferramentas de regulação emocional</strong>. Entre as mais eficazes:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Movimento físico:</strong> caminhar, alongar ou simplesmente levantar-se muda o estado corporal e reduz o estresse.</li>



<li><strong>Respiração e música:</strong> controlar o ritmo da respiração ou ouvir algo relaxante ajuda a desacelerar o sistema nervoso.</li>



<li><strong>Reenquadramento cognitivo:</strong> olhe para o problema sob outra perspectiva. O que pode ser aprendido? O que está sob seu controle?</li>



<li><strong>Deslocamento de foco:</strong> dedique-se a uma pequena tarefa produtiva — isso cria uma sensação imediata de controle e avanço.</li>
</ul>



<p>Essas ações não apagam a dificuldade, mas reduzem a intensidade emocional e <strong>aumentam o tempo de resposta racional</strong> — um dos pilares da inteligência emocional.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Treinar resiliência é competir apenas com você mesmo</h2>



<p>O “jogo” consiste em medir quanto tempo leva para sair de um estado negativo e, com o tempo, <strong>diminuir esse intervalo</strong>. Pode-se anotar o motivo da frustração, o tempo de recuperação e as estratégias que funcionaram melhor.</p>



<p>Não há comparação com ninguém. O progresso é individual. Assim como um atleta treina o corpo, <strong>o profissional treina a mente</strong> — fortalecendo a capacidade de agir com equilíbrio diante da pressão.</p>



<p>Com a prática, o cérebro aprende a reagir de forma mais rápida e adaptativa, transformando a resiliência em reflexo automático.</p>





<h2 class="wp-block-heading">Resiliência: o verdadeiro motor do sucesso</h2>



<p>Superar adversidades não é um dom reservado a poucos, mas <strong>uma habilidade treinável</strong>.<br>A diferença entre desistir e persistir está no tempo que se leva para se recompor.</p>



<p>O “jogo da resiliência” transforma essa habilidade em um processo consciente, mensurável e — principalmente — replicável.</p>



<p>No fim, não se trata de eliminar o estresse, e sim de <strong>voltar ao equilíbrio com mais velocidade e propósito</strong>.</p>

O jogo da resiliência: como treinar a mente para se recuperar mais rápido dos desafios

<p><em>Método militar do sono ajuda a dormir mais rápido, mas especialistas alertam: o segredo está na calma, não na pressa</em></p>



<p>Empreendedores e profissionais de <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/4-tecnicas-simples-e-cientificas-para-lembrar-melhor-das-coisas-importantes" target="_blank" rel="noreferrer noopener">alta performance</a> têm algo em comum: dormem pouco e vivem cansados. Por isso, qualquer técnica que prometa melhorar o sono rapidamente desperta enorme interesse. Uma delas é o chamado <strong><a href="https://theconversation.com/will-the-military-sleep-method-really-help-me-fall-asleep-in-2-minutes-265193" target="_blank" rel="noreferrer noopener">“método militar do sono”</a></strong>, popularizado em 2018 como uma forma simples e eficaz de adormecer em poucos minutos — e agora confirmado pela ciência como funcional, embora com uma ressalva essencial.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O que é o método militar do sono</h2>



<p>A técnica foi descrita pela primeira vez no livro <em>Relax and Win: Championship Performance</em>, publicado em 1981 por Bud Winter, e tem apenas três passos simples:</p>



<ol class="wp-block-list">
<li><strong>Relaxamento progressivo:</strong> começando pela cabeça e indo até os pés, tensione e relaxe cada grupo muscular do corpo.</li>



<li><strong>Respiração controlada:</strong> inspire e expire lentamente, mantendo a expiração mais longa que a inspiração.</li>



<li><strong>Visualização:</strong> imagine-se em um cenário calmo e agradável — deitado em uma canoa sobre um lago sereno ou em uma rede sob um céu estrelado, por exemplo.</li>
</ol>



<p>O objetivo é reduzir gradualmente a tensão física e mental, conduzindo o corpo a um estado de tranquilidade propício ao sono.</p>



<p>Embora sua origem esteja associada a treinamentos militares, não havia até recentemente comprovação científica de sua eficácia. Isso mudou com análises recentes feitas por pesquisadores australianos.</p>





<h2 class="wp-block-heading">O que a ciência diz sobre o método</h2>



<p>De acordo com o pesquisador <strong>Dean Miller</strong>, da <strong>CQUniversity</strong> (Austrália), o método militar compartilha elementos com a <strong>terapia cognitivo-comportamental para insônia (CBT-I)</strong>, uma das abordagens mais estudadas e eficazes para tratar distúrbios do sono.</p>



<p>A CBT-I combina técnicas de relaxamento, controle respiratório e visualização, além de práticas de higiene do sono — como manter o quarto escuro, evitar telas antes de dormir e manter horários regulares de repouso.</p>



<p>No caso de soldados, muitos desses fatores externos (ambiente, rotina, barulho) são incontroláveis. Por isso, o método militar foca <strong>apenas nos aspectos que podem ser controlados internamente</strong>: relaxamento, respiração e imaginação.</p>



<p>Em resumo, o método militar é uma versão simplificada da CBT-I, adaptada a contextos extremos — o que explica por que tantas pessoas o consideram eficaz.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O grande alerta: a ilusão dos “dois minutos”</h2>



<p>Apesar da popularidade da promessa de “adormecer em apenas dois minutos”, os cientistas alertam que essa expectativa é irreal.</p>



<p>Segundo Miller, <strong>adormecer consistentemente em menos de cinco minutos pode ser sinal de privação de sono</strong>, não de eficiência. Para pessoas com rotinas regulares, o tempo normal para pegar no sono varia entre <strong>10 e 20 minutos</strong>.</p>



<p>A ansiedade em “dormir rápido demais” pode, na verdade, <strong>sabotar o próprio descanso</strong>. A especialista em sono <strong>Camilla Stoddart</strong> explica que o medo de não dormir cria um ciclo vicioso semelhante a uma “armadilha chinesa”: quanto mais se tenta escapar, mais o problema se intensifica.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Durma melhor, sem pressa</h2>



<p>O método militar pode ser uma ferramenta útil para quem busca adormecer mais facilmente, especialmente em dias de estresse elevado. No entanto, a chave está em <strong>ajustar as expectativas</strong>: o objetivo não é dormir instantaneamente, mas <strong>relaxar o corpo e a mente</strong> para permitir que o sono aconteça naturalmente.</p>



<p>Associar a prática a hábitos consistentes de sono — como reduzir o uso de telas à noite, manter o quarto escuro e evitar cafeína após o fim da tarde — potencializa seus efeitos.</p>



<p>Dormir bem não é uma questão de disciplina militar, e sim de equilíbrio.</p>

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Jefferson Cavalcante

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Jefferson Cavalcante

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