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Com o mercado global de MarTech projetado para triplicar até 2030, especialista aponta caminhos que unem IA, omnicanalidade e propósito para gerar valor real



São Paulo, agosto de 2025 &#8211; Em um mercado em que consumidores se vêem rodeados por conteúdos, está mais difícil do que nunca competir e conquistar alguns segundos de atenção. Neste contexto, o marketing que realmente vai gerar valor nos próximos anos será aquele capaz de unir relevância, agilidade e propósito. Essa é a visão de João Branco, um dos principais nomes do marketing no Brasil.&nbsp;



Ele antecipa a tendência de que o marketing será profundamente afetado e moldado pelo avanço de novas tecnologias, com a inteligência artificial à frente, mas acompanhada de soluções como big data, automação e plataformas de experiência do cliente. Com isso, o mercado global de MarTech (tecnologia de marketing), que movimentou US$465 bilhões em 2024, <a href="https://www.grandviewresearch.com/horizon/outlook/marketing-technology-market-size/global">vai saltar para impressionantes US$1,38 trilhão em 2030</a>.&nbsp;



Segundo o executivo, essa evolução só fará sentido se vier acompanhada de propósito e conexão genuína com as pessoas: “Marketing não é sobre falar mais alto, mas sobre falar certo. O futuro vai exigir marcas mais humanas, que entendem de gente, não só de algoritmos”. Ele aponta cinco tendências decisivas que vão guiar o marketing de valor no Brasil para marcas que querem não apenas vender, mas criar impacto duradouro.



1) Inteligência Artificial como aceleradora, e não substituta, da criatividade No Brasil, <a href="https://www.meioemensagem.com.br/marketing/ia-no-marketing-80-dos-profissionais-ja-utilizam-a-tecnologia">80% dos profissionais de marketing já usam IA no dia a dia</a>, e segundo a Hubspot, <a href="https://www.meioemensagem.com.br/marketing/ia-no-marketing-98-dos-profissionais-pretendem-ampliar-o-uso-em-2025">98% planejam ampliar esse uso em 2025</a>. O uso da ferramenta pelos profissionais apoia tarefas desde a produção de materiais e relatórios, personalização de campanhas, até a adaptação de conteúdos a formatos multimodais e estratégicos. A tecnologia traz velocidade e precisão, mas, segundo João, o desafio é evitar a padronização criativa. “IA é ferramenta, não é cérebro. Ela potencializa boas ideias, mas não cria conexão sozinha”.



2) Omnicanalidade real: integrar, não apenas estar presente Hoje, <a href="https://persuasion-nation.com/multichannel-marketing-statistics/?utm_source=chatgpt.com">85% dos consumidores passam por pelo menos 2 canais antes de fechar uma compra</a>. O futuro pertence às marcas que conectam experiência, dados e atendimento em uma jornada única, seja no WhatsApp, na loja física ou em uma live. Omnicanalidade não é replicar anúncios em todos os canais, mas garantir consistência e relevância em cada ponto de contato.



3) Conteúdo com contexto: culturalmente relevante e localmente adaptado Segundo o Hubspot, <a href="https://br.hubspot.com/ofertas/marketing-reality-25">entre 46% e 69% das empresas brasileiras já adaptam campanhas para o contexto local</a>. João reforça que marcas que entendem a cultura brasileira e trabalham com criadores regionais têm mais chances de gerar conexão real: “Além disso, observamos que vídeos curtos, lives e conteúdo gerado por usuários têm liderado em eficácia”.



4) Marketing conversacional e de experiência O consumidor quer conversar, não ser interrompido. Estratégias de marketing conversacional &#8211; com atendimento proativo, personalização e feedback em tempo real &#8211; fortalecem relacionamento e confiança: “Se a jornada do cliente é uma conversa, ela precisa fluir como tal: com escuta, contexto e entrega”, diz João.



5) Dados com ética: personalizar sem invadir Com <a href="https://www.dmibrasil.com.br/blog/ia-no-marketing-digital-em-2025-10-estatisticas-surpreendentes">73% das empresas apostando em IA para personalização</a>, cresce também a preocupação com privacidade e segurança de dados. Por isso, a personalização não pode ser percebida como vigilância,&nbsp; uma vez que a transparência, consentimento são pilares de diferenciação de uma marca.



Em resumo, na visão do especialista, o marketing dos próximos anos será inteligente, mas também afetivo: “o valor estará no que faz mais sentido e o que mais agrega para as pessoas, não só sobre fazer tudo o que a tecnologia permite”.&nbsp;



Em novembro, João Branco comandará o painel Desmarquetize-se: Tendências em MKT &amp; Growth no hsm+ 2025, um dos maiores eventos de gestão e liderança da América Latina. Com nomes como Yuval Harari e Peter Attia, o evento reunirá líderes globais para discutir tendências, riscos e oportunidades que moldarão o mundo nos próximos anos. Entre as seis trilhas de conteúdo, a de Growth e Estratégias de Impacto trará tendências de crescimento, branding e performance, com foco no que realmente gera valor para marcas.



Sobre o hsm+



O hsm+ é o mais relevante evento de gestão, liderança e inovação da América Latina. Com 25 anos de história, é promovido pela HSM, maior plataforma de educação corporativa do país, e realizado em parceria com o grupo internacional MCI. Reconhecido por reunir líderes, especialistas e pensadores de todo o mundo, o evento é um espaço de conexão e transformação, fomentando um ambiente fértil que antecipa tendências, estimula o debate de ideias e contribui para o desenvolvimento de pessoas e organizações. Em sua trajetória, o hsm+ já recebeu mais de 500 mil participantes e 2 mil palestrantes do Brasil e do mundo.

5 tendências que vão moldar o marketing nos próximos anos, segundo João Branco

Com o mercado global de MarTech projetado para triplicar até 2030, especialista aponta caminhos que unem IA, omnicanalidade e propósito para gerar valor real São Paulo, agosto de 2025 &#8211; Em um mercado em que consumidores se vêem rodeados por conteúdos, está mais difícil do que nunca competir e conquistar alguns segundos de atenção. Neste [&hellip;]

5 tendências que vão moldar o marketing nos próximos anos, segundo João Branco | Administradores

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<h3 class="wp-block-heading">Movimento consolida o hub como um dos principais polos de fomento ao empreendedorismo no país, conectando diversos atores do  ecossistema de inovação em uma rede de mais de 1.100 pessoas</h3>



De uma rede criada para apoiar&nbsp; fundadores na jornada empreendedora, o Founders Club se tornou um dos principais polos de fomento ao empreendedorismo no país. Agora, com a aquisição do Angel Investor Club, o hub expande sua atuação, ultrapassa 1.100 membros e celebra um marco relevante: R$35 milhões captados por startups fundadas por seus integrantes, mirando o alvo de R$40 milhões até o final de 2025. O movimento reforça seu papel como um ambiente de aprendizado contínuo, conexões estratégicas e oportunidades reais de negócios para empreendedores em diferentes estágios da jornada.



Fundado com o propósito de apoiar o founder em todas as etapas da construção de uma empresa, o <a href="https://foundersclub.com.br">Founders Club</a> combina educação empreendedora continuada, conexões, networking e benefícios exclusivos. A aquisição do Angel Investor Club — criado em 2021 no intuito de fomentar o empreendedorismo no Brasil — amplia esse ecossistema ao aproximar ainda mais empreendedores e investidores que desejam impulsionar o crescimento de startups brasileiras. O Angel Investor Club foi fundado em 2021 por nomes como Maria Alice Frontini, Wlado Teixeira, Simone Siebra, Benício Filho, Wesley Lacerda, Lucio Feijó Lopes, Edson Mackeenzy (Mack), Mori Alexandre, Professor Yogui, Fabiano Nagamatsu e Anderson Diehl, co-fundador do Founders Club. Com a aquisição, o hub agora agrega 420 membros, entre eles, líderes de comunidades, líderes de inovação aberta, executivos de Corporate Venture Capital e M&amp;A de grandes empresas, e investidores de todos os calibres, com cheques que iniciam em R$20 mil e podem chegar a US$20 milhões.&nbsp;



“Tomamos a decisão de reunir os dois hubs complementares: um focado no desenvolvimento contínuo de founders e outro dedicado a investidores-anjo e lideranças corporativas. Entendemos que, mais importante que o investimento, é criar oportunidades e conexões para aproximar startups de clientes e gerar crescimento sustentável para todos os envolvidos na nossa rede”, afirma Anderson Diehl, CGO e fundador do Founders Club.



<h2 class="wp-block-heading">Um grande hub de inovação: colaboração e acesso</h2>



A união dos hubs nasceu de forma inusitada. Durante o South Summit 2025, em um encontro que reuniu mais de 80 membros dos dois grupos, Bianca Six, cofundadora e COO do Founders Club, observou: “Seria fantástico se o Angel Investor Club estivesse dentro do ecossistema do Founders Club”. A ideia se tornou realidade poucos meses depois, consolidando uma integração que fortalece ambos os lados: empreendedores em busca de capital e investidores em busca de oportunidades qualificadas.



Com o M&amp;A, o Angel Investor Club continuará atuando de forma independente, como um espaço voltado a investidores, líderes de comunidades e executivos de Corporate Venture Capital e M&amp;A de grandes empresas. “O formato segue o mesmo, mas agora todos os membros do Angel Investor Club passam a acessar, sem limitações, todo o ecossistema do Founders Club”, afirma Diehl.



O momento também marca uma nova fase de expansão: o Founders Club reúne agora mais de 700 empreendedores à frente de startups que, juntas, somam mais de R$130 milhões em faturamento mensal. “Crescemos junto com os founders e aumentamos o poder de impacto do nosso hub”, comenta Marcelo Wagner, CEO do Founders Club e fundador da Suiteshare, vendida à unicórnio VTEX em 2021.



Em breve, será lançada uma campanha com uma oferta especial para atrair novos membros, na missão de manter o crescimento e a sua consolidação como o <a href="http://foundersclub.com.br">maior hub de fundadores de startups do Brasil</a>. O grupo é formado por empresas em diferentes estágios, das que estão conquistando os primeiros clientes às que já superam os R$6 milhões de receita por mês.&nbsp;



Para Wagner, o diferencial do Founders Club está no formato contínuo de suporte, sem ciclos de aceleração com início, meio e fim. O hub oferece mentorias com especialistas, desafios de inovação aberta em parceria com grandes empresas — mais de 215 iniciativas já foram compartilhadas —, além de acesso a benefícios que ultrapassam R$180 mil em ferramentas e serviços estratégicos. “Apadrinhar fundadores de startups não é simples. O mercado é competitivo e exige treinamento, acompanhamento e mentorias personalizadas. Nossas parcerias nos deixaram mais assertivos e próximos dos nossos objetivos”, reforça o CEO.



<h2 class="wp-block-heading">Da espontaneidade para o negócio</h2>



O Founders Club nasceu de forma orgânica, quando Anderson Diehl e Marcelo Wagner criaram um grupo no WhatsApp para trocar experiências e aproximar fundadores. A iniciativa cresceu rapidamente e se transformou em uma plataforma que hoje conecta startups, investidores e grandes corporações. “Nosso diferencial é que crescemos de dentro para fora, entendendo exatamente o que o founder precisa. Afinal, nós mesmos somos founders e já passamos por todas as dores da jornada empreendedora”, diz Diehl.



Além de Diehl e Wagner, o Founders Club é liderado por Felipe Barão, CMO do projeto e especialista em marketing e estruturação de máquinas de vendas, com experiência em scale-ups e mentorias em programas como InovAtiva Brasil, SEBRAE e Anjos do Brasil; por Rafael Wainberg, CSO, com mais de 25 anos de experiência em liderança, marketing estratégico e agora também ensinando sobre utilização de IA; e por Bianca Six, COO, que traz ampla vivência em vendas complexas B2B e Customer Success, com passagens por marcas como Track&amp;Field, Hering, Cacau Show, Arezzo e Polishop. Guilherme Dias, VP na Aspirali, se junta ao time como conselheiro, com a missão de desenvolver a área de educação para pequenas e médias empresas. Maria Alice Frontini e Wlado Teixeira, cofundadores do Angel, assumem como conselheiros do Founders Club e continuam atuando como investidores-anjo.&nbsp;



“O movimento normal é do investidor aportar no founder, e não o contrário. Esse movimento fortalece nossa visão de que empreendedores juntos se tornam uma fortaleza, que ninguém precisa caminhar sozinho. Ao somar nossas experiências individuais e a inteligência coletiva dos membros, criamos um ambiente que oferece suporte real e contínuo, em que founders encontram ferramentas, conexões e oportunidades para transformar potencial em resultado”, conclui Wagner.

Founders Club adquire Angel Investor Club e comemora R$35 milhões captados por seus membros

Nunca mais você vai passar perrengue em uma viagem internacional.&nbsp;



Cá entre nós: você pode até não ser fluente, mas chegar a outro país sem saber nem mesmo dar bom dia é complicado.



Mas não se preocupe. O Yázigi, com mais de 70 anos de história no ensino de idiomas no Brasil, vai ajudar você. E de graça.



Para ajudar você a dar o primeiro passo na jornada de aprendizagem de um novo idioma, a rede está oferecendo cursos gratuitos de inglês, espanhol, francês e italiano para viagens.



São mini cursos rápidos, objetivos e com direito a certificado.



Como se inscrever no curso de inglês, espanhol, francês ou italiano



É simples:



- <a href="https://igoal.go2cloud.org/aff_c?offer_id=6172&amp;aff_id=3378">Acesse o site e preencha o formulário</a>



- Escolha&nbsp; um idioma (só pode escolher um e não pode mudar. Certifique-se de escolher bem)



- Faça o curso na ordem indicada



- Ao concluir, emita seu certificado



<h3 class="wp-block-heading">Sobre o Yázigi e por que confiar</h3>



O Yázigi é uma das redes de ensino de idiomas mais tradicionais do Brasil, conhecida pela metodologia focada em conversação desde as primeiras aulas. A escola utiliza conteúdos alinhados às escalas internacionais de proficiência, como GSE (Global Scale of English) e CEFR (Common European Framework of Reference for Languages).



A marca reforça seu compromisso com o aprendizado personalizado, oferecendo turmas com número limitado de alunos, professores especializados e acompanhamento individual.



<h3 class="wp-block-heading">Quatro benefícios concretos para você</h3>



<ul class="wp-block-list">
<li>Acesso imediato: o minicurso é gratuito e pode ser iniciado logo após o cadastro. </li>



<li>Escolha do idioma: o aluno decide entre inglês, espanhol, francês ou italiano conforme seu interesse. </li>



<li>Conteúdo prático para viagens: as aulas focam na comunicação real, útil para turismo, negócios e situações cotidianas. </li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Dicas para aproveitar melhor</h3>



Escolha o idioma que mais se conecta com seus objetivos — seja para trabalho, intercâmbio ou lazer. Estabeleça uma rotina diária de estudos e mantenha contato frequente com o idioma, mesmo após o término do minicurso.



&nbsp;Aproveite o certificado como ponto de partida para investir em cursos mais completos e continue explorando o aprendizado contínuo.



<h3 class="wp-block-heading">Por que essa oferta importa para você</h3>



O domínio de outros idiomas é hoje uma das competências mais valorizadas no mercado de trabalho. Além de abrir portas profissionais, ele amplia a autoconfiança e facilita experiências internacionais. A iniciativa gratuita do Yázigi permite que qualquer pessoa dê o primeiro passo sem custos e descubra o prazer de se comunicar em uma nova língua.



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Quer aprender inglês, espanhol, francês ou italiano de graça? Saiba como

Em um cenário em que quase 40% das competências profissionais devem mudar até 2030, o aprendizado deixou de ser um diferencial e se tornou uma questão de sobrevivência corporativa. Avinash Chandarana, que neste ano estará no <a href="https://hsmmais.com.br/">HSM+</a>, referência global em desenvolvimento de lideranças e especialista em educação executiva, acredita que a competitividade das empresas do futuro dependerá da velocidade com que seus times aprendem, desaprendem e se reinventam.



Na entrevista concedida ao Administradores.com, Chandarana reflete sobre o impacto da inteligência artificial, da automação e das novas expectativas humanas no mundo do trabalho. Para ele, as organizações que prosperarão serão aquelas capazes de equilibrar o uso da tecnologia com o cultivo de empatia, criatividade e adaptabilidade — virtudes essencialmente humanas que nenhuma máquina é capaz de replicar.



Durante a conversa, o especialista antecipa os temas que apresentará em sua palestra no hsm+ 2025 e defende que aprender deixou de ser um gasto e passou a ser o motor do crescimento. Segundo ele, líderes que ainda encaram o aprendizado como custo estão, na prática, comprometendo o futuro competitivo de suas empresas.



Confira a íntegra da entrevista:



O Fórum Econômico Mundial prevê que 39% das competências profissionais mudarão até 2030. Na sua visão, quais são as principais forças por trás dessa transformação no mundo do trabalho?



A inteligência artificial e a automação estão reescrevendo as estruturas de cargos, derrubando hierarquias tradicionais de especialização e forçando os líderes a pensarem em termos de habilidades, não de funções. A outra grande mudança é humana: uma geração que valoriza autonomia, impacto e aprendizado contínuo. As organizações que prosperarem serão aquelas ágeis o suficiente para acompanhar tanto a velocidade da tecnologia quanto o ritmo das expectativas humanas.



Você costuma dizer que “o aprendizado se tornou a nova moeda da competitividade”. O que quer dizer com isso e como as empresas podem transformar o aprendizado em uma vantagem estratégica real?



A vantagem competitiva agora depende da rapidez com que a força de trabalho pode aprender, desaprender e aplicar novas habilidades a desafios reais de negócio. Quando o aprendizado está ligado às prioridades da empresa e a resultados mensuráveis — como crescimento de receita, ganhos de produtividade, satisfação do cliente e inovação —, ele se torna um motor de performance, não um centro de custos.



Muitos líderes reconhecem a importância de capacitar suas equipes, mas afirmam que a falta de tempo e recursos é a principal barreira. Que medidas práticas as empresas podem adotar para superar isso?



O tempo não é o inimigo — os velhos hábitos de aprendizado são. Quando o aprendizado é simples, prático e integrado ao trabalho real, as pessoas não precisam de mais tempo, e sim de menos barreiras. Ele deve estar incorporado ao fluxo do trabalho, apoiado por líderes e impulsionado por IA, para que os colaboradores desenvolvam habilidades enquanto entregam resultados.



A parceria entre humanos e inteligência artificial está no centro do seu trabalho recente. Como as empresas podem equilibrar automação e o desenvolvimento da adaptabilidade e criatividade humanas?



A automação pode executar, mas só os humanos podem interpretar, empatizar e dar sentido. As organizações vencedoras serão as que usarem a IA para ampliar as capacidades humanas, não para substituí-las. Equilibrar automação com o cultivo deliberado da adaptabilidade e da criatividade é o que manterá as empresas relevantes na próxima onda de disrupção.



Você liderou iniciativas globais como a AI Essential Series e a Business Academy em Viena. Que lições desses projetos podem inspirar outras organizações?



Comece pela mentalidade, não pelas ferramentas. Se os colaboradores não entenderem o “porquê”, nunca se comprometerão com o “como”. Iniciativas como a AI Essentials Series e a Business Academy foram criadas a partir de perguntas sobre quais problemas de negócio estamos resolvendo hoje e quais capacidades garantirão o futuro. Quando o aprendizado é cocriado com os líderes, e não para eles, impulsiona performance, cultura e crescimento.



Programas de aprendizagem e desenvolvimento já demonstraram impacto em retenção de talentos, produtividade e receita. Por que tantos executivos ainda veem o aprendizado como custo e não investimento?



Muitos executivos ainda associam aprendizado a workshops e planilhas orçamentárias, em vez de enxergá-lo como uma alavanca de crescimento. Isso acontece porque, frequentemente, os departamentos de L&amp;D focam em métricas como horas de treinamento e taxa de conclusão de cursos, em vez de impacto no desempenho. Quando o aprendizado é posicionado como ponte entre a estratégia e os resultados — mostrando claramente como impulsiona engajamento, retenção e inovação —, a percepção muda rapidamente.



Na sua palestra no hsm+ 2025, você falará sobre como transformar aprendizado em inovação e resiliência. Pode adiantar o que os líderes podem esperar da sua sessão?



Esperem um alerta! O aprendizado não é mais algo “legal de se ter” — é o núcleo da resiliência. Vou mostrar como os líderes podem criar movimento, não mandatos, e gerar inovação por meio das pessoas. E desafiá-los a enxergar o aprendizado como motor estratégico de crescimento, não como função de apoio.



O aprendizado contínuo é amplamente discutido, mas difícil de incorporar à cultura. Quais são, na sua visão, os elementos-chave de uma verdadeira “organização que aprende”?



Uma cultura de aprendizado real se baseia em curiosidade, segurança psicológica e líderes que recompensam a experimentação, não a perfeição. Quando o aprendizado é fácil de acessar, valorizado e conectado ao crescimento de carreira, ele se torna parte do comportamento diário, não um slogan corporativo.



Em países como o Brasil, há escassez de profissionais qualificados em áreas como dados, IA e engenharia. O que as economias emergentes podem fazer para acelerar a formação de talentos?



As economias emergentes têm a oportunidade de repensar os longos ciclos acadêmicos e migrar para modelos de aprendizado escaláveis e apoiados por tecnologia. O foco deve estar em parcerias com empregadores para desenvolver habilidades que levem diretamente ao emprego. A personalização por IA pode encurtar drasticamente o ciclo de formação, transformando potencial em performance em meses, não anos.



Qual é o papel das parcerias público-privadas — como as novas iniciativas brasileiras de capacitação em IA — no fechamento do gap de competências?



Essas parcerias deixaram de ser opcionais. São a única forma de acompanhar a velocidade da mudança exponencial. O setor privado define a relevância, e o governo deve garantir o acesso.



Você costuma dizer que a vantagem do futuro não virá de ter mais tecnologia, mas de combiná-la com a adaptabilidade humana. Pode explicar o que significa, na prática, “Smarter, Faster, More Human”?



“Mais inteligente” é a inteligência da IA, “mais rápido” é a agilidade organizacional, e “mais humano” é nossa capacidade de empatia, criação e significado. As empresas vencedoras serão aquelas que usarem a tecnologia para elevar, e não substituir, o potencial humano.



Que mensagem final deixaria para os líderes que ainda subestimam o poder do aprendizado e do desenvolvimento?



Líderes que ainda veem o aprendizado como opcional ignoram uma verdade fundamental: a capacidade é o novo capital. Ignorá-la não economiza dinheiro — mina silenciosamente a competitividade. O futuro pertencerá às empresas que tratarem o aprendizado não como uma pauta de RH, mas como o sistema operacional da transformação e do crescimento.

Avinash Chandarana: conhecimento é o novo capital

Confiança é resultado de coerência, escuta e humanidade — e quando esses três elementos se encontram, o engajamento floresce naturalmente



Confiança é o alicerce de qualquer equipe forte — e a empatia é o caminho mais eficaz para construí-la. Em um cenário em que colaboradores buscam propósito, escuta e segurança psicológica, o <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/o-livro-que-vai-desbloquear-todo-o-potencial-do-seu-cerebro" target="_blank" rel="noreferrer noopener">líder</a> empático se destaca não pelo poder, mas pela conexão. Inspirar confiança é criar um ambiente onde as pessoas se sentem valorizadas, ouvidas e livres para contribuir.



Líderes que praticam empatia e autenticidade aumentam em até 50% o engajamento das equipes. Isso acontece porque a empatia não é apenas uma virtude — é uma competência de gestão e influência.



<h3 class="wp-block-heading">1. Pratique a escuta genuína</h3>



Ouvir de verdade é mais do que esperar a sua vez de falar. Demonstre interesse pelas ideias e preocupações da equipe. A escuta ativa gera pertencimento.



<h3 class="wp-block-heading">2. Seja coerente entre discurso e atitude</h3>



Nada destrói mais a confiança do que a incoerência. Alinhe palavras e ações — e cumpra o que promete, mesmo nas pequenas coisas.





<h3 class="wp-block-heading">3. Reconheça vulnerabilidades</h3>



Admitir erros e aprender com eles humaniza a liderança. Mostra que a força não está em parecer infalível, mas em evoluir junto com o time.



<h3 class="wp-block-heading">4. Ofereça feedbacks com empatia e clareza</h3>



Um bom feedback não humilha, desenvolve. O equilíbrio entre verdade e sensibilidade é o que transforma a crítica em crescimento.



<h3 class="wp-block-heading">5. Compartilhe o propósito de forma inspiradora</h3>



Equipes se engajam com ideias que fazem sentido. Conecte o trabalho diário a um propósito maior — algo que ultrapasse metas e alcance significado.



<h3 class="wp-block-heading">A empatia transforma autoridade em influência</h3>



O líder empático não precisa impor respeito, ele o inspira. Confiança é resultado de coerência, escuta e humanidade — e quando esses três elementos se encontram, o engajamento floresce naturalmente.

5 formas de inspirar confiança e engajamento com liderança empática

Em um mundo onde tudo muda rápido, o que mantém uma organização saudável são as relações humanas que a sustentam



Empresas que valorizam empatia não apenas retêm talentos — elas criam ambientes mais criativos, produtivos e humanos. A colaboração nasce quando as pessoas sentem que suas vozes importam e que são compreendidas. Cultivar essa cultura não é um gesto simbólico: é uma estratégia de sustentabilidade emocional e organizacional.



A empatia <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-usar-a-empatia-como-ferramenta-de-lideranca-e-fortalecimento-de-equipes" target="_blank" rel="noreferrer noopener">organizacional</a> é um dos pilares das empresas mais inovadoras. Ela melhora a comunicação, reduz conflitos e amplia a capacidade de resolver problemas de forma coletiva.



<h3 class="wp-block-heading">1. Comece pela escuta ativa</h3>



Antes de criar políticas, ouça as pessoas. Reuniões de feedback, grupos de escuta e pesquisas internas ajudam a entender o que realmente importa para os colaboradores.



<h3 class="wp-block-heading">2. Valorize a vulnerabilidade e o diálogo aberto</h3>



Ambientes empáticos encorajam a expressão emocional sem medo de julgamento. Falar sobre dificuldades e pedir ajuda deve ser visto como sinal de maturidade, não de fraqueza.





<h3 class="wp-block-heading">3. Incentive a colaboração interdepartamental</h3>



A empatia cresce no encontro entre diferentes perspectivas. Projetos que envolvem múltiplas áreas fortalecem a compreensão e o respeito mútuo.



<h3 class="wp-block-heading">4. Forme líderes emocionalmente conscientes</h3>



Treinar gestores para desenvolver inteligência emocional é essencial. Líderes empáticos inspiram comportamentos semelhantes em suas equipes.



<h3 class="wp-block-heading">5. Reconheça atitudes colaborativas</h3>



Celebrar comportamentos empáticos é tão importante quanto premiar resultados. Isso reforça o valor da humanidade como parte da cultura corporativa.



<h3 class="wp-block-heading">Empatia é a base das empresas que duram</h3>



Em um mundo onde tudo muda rápido, o que mantém uma organização saudável são as relações humanas que a sustentam. A empatia cria raízes invisíveis — mas poderosas — que unem propósito, pertencimento e resultado.

5 formas de criar uma cultura de empatia e colaboração nas empresas

Demissões da Amazon mostram que IA virou desculpa corporativa — e que eficiência real ainda está longe de chegar



Em meio à onda de demissões na indústria de tecnologia, a decisão da <a href="https://www.inc.com/kit-eaton/experts-worry-ai-is-driving-layoffs-even-if-its-not-delivering-on-its-promises/91260075" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Amazon</a> de cortar 14 mil funcionários chamou atenção por um motivo específico: a empresa atribuiu boa parte das dispensas à inteligência artificial.



Em um comunicado interno, Beth Galetti, vice-presidente sênior de pessoas, experiência e tecnologia, afirmou que a IA é “a tecnologia mais transformadora desde a internet”.



Mas a situação levanta uma dúvida importante: a IA realmente está tornando as <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-usar-a-empatia-como-ferramenta-de-lideranca-e-fortalecimento-de-equipes" target="_blank" rel="noreferrer noopener">empresas</a> mais eficientes — ou apenas servindo como justificativa conveniente para cortes de custo?



<h2 class="wp-block-heading">A IA como narrativa conveniente</h2>



Segundo o economista David Autor, do MIT, há uma razão estratégica para as empresas culparem a IA pelas demissões.



<blockquote class="wp-block-quote">
“É muito mais fácil para uma empresa dizer ‘estamos demitindo porque alcançamos eficiências com IA’ do que admitir ‘estamos demitindo porque estamos pouco lucrativos, inchados ou enfrentando um cenário econômico difícil’”, explicou Autor.
</blockquote>



Em outras palavras, culpar a IA melhora a imagem corporativa. A narrativa faz a companhia parecer moderna e inovadora, transformando más notícias em um discurso de avanço tecnológico.



Mas o discurso da Amazon acabou se contradizendo. Após a repercussão negativa, um porta-voz afirmou que os cortes não estavam ligados diretamente à IA, e sim a um plano contínuo para “reduzir camadas e fortalecer a cultura da empresa”.



Isso conflita com o que o CEO Andy Jassy havia dito em junho:



<blockquote class="wp-block-quote">
“À medida que implementamos mais IA generativa e agentes, isso mudará a forma como o trabalho é feito. Precisaremos de menos pessoas fazendo certos tipos de tarefas — e mais pessoas fazendo outros tipos de trabalho.”
</blockquote>



A mensagem é clara: a IA virou o bode expiatório preferido das empresas, mesmo quando o impacto real da tecnologia ainda é limitado.





<h2 class="wp-block-heading">O problema do retorno sobre o investimento</h2>



Apesar da empolgação com a IA, os resultados financeiros ainda estão longe de justificar o hype. Segundo um levantamento da Deloitte, apenas 10% das empresas que adotaram sistemas de IA autônoma — a chamada agentic AI — afirmaram ter obtido retorno significativo sobre o investimento.



Em outras palavras, nove em cada dez empresas não viram ganhos concretos de produtividade ou economia.



Mesmo entre os que usam a tecnologia de forma otimista, a história é mais complexa. De acordo com o relatório Global Workforce of the Future, da Adecco Group:



<ul class="wp-block-list">
<li>77% dos profissionais que utilizam IA disseram que ela permite realizar tarefas antes impossíveis;</li>



<li>71% afirmaram não ver barreiras para usar IA com mais frequência;</li>



<li>90% acreditam que a IA criará mais empregos do que eliminará.</li>
</ul>



Ou seja: a maioria vê a IA como uma ferramenta complementar, não como ameaça. Mas esse otimismo esconde um desafio prático — a tecnologia só é realmente transformadora quando está integrada a processos e capacitações humanas eficazes.



<h2 class="wp-block-heading">O que realmente acontece dentro das empresas</h2>



Por trás do discurso de inovação, muitas organizações estão descobrindo que implementar IA é mais caro e complexo do que parece. Alguns dos principais problemas:



<ul class="wp-block-list">
<li>Custos altos de integração e treinamento de equipes;</li>



<li>Uso inadequado da tecnologia, em tarefas onde ela não gera ganho real;</li>



<li>Risco de imagem, quando a empresa usa a IA como justificativa para cortes de pessoal.</li>
</ul>



A Amazon é um exemplo disso. Jassy reconheceu que a IA mudará o perfil dos empregos no futuro — não substituindo pessoas de imediato, mas alterando gradualmente o tipo de trabalho que será valorizado.



<h2 class="wp-block-heading">O que as empresas podem aprender com o caso Amazon</h2>



<ol class="wp-block-list">
<li>Cuidado com o discurso de “IA que corta custos”. O retorno não é imediato. O foco deve ser o uso inteligente, e não apenas o uso rápido da tecnologia.</li>



<li>Comunique com transparência. Anunciar demissões sob o pretexto de “eficiência com IA” pode soar insensível e afetar a reputação da marca.</li>



<li>Invista em capacitação. As empresas que mais se beneficiam da IA são aquelas que ensinam suas equipes a utilizá-la estrategicamente.</li>



<li>Priorize a colaboração entre humanos e máquinas. A vantagem competitiva está em ampliar o talento humano, não em substituí-lo.</li>
</ol>



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



A inteligência artificial está transformando o mundo corporativo — mas não tão rápido quanto se imagina. Por enquanto, a IA é tanto uma ferramenta de produtividade quanto uma narrativa corporativa poderosa.



O caso da Amazon mostra que, mais do que automatizar tarefas, as empresas precisam automatizar com propósito. Aquelas que equilibram tecnologia e transparência serão as que realmente prosperarão na nova era da inteligência artificial.

5 tendências que vão moldar o marketing nos próximos anos, segundo João Branco

Simão Mairins

Além da Ideia: como o networking pode transformar sua empresa, com Reginaldo Pereira | Café com ADM 467

Além da Ideia: como o networking pode transformar sua empresa, com Reginaldo Pereira | Café com ADM 467

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Simão Mairins

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