Evitar essas armadilhas exige autoconsciência, prática deliberada e ambientes que favoreçam a expressão saudável das emoções A gestão de emoções é um pilar essencial para manter clareza, equilíbrio e bons relacionamentos no trabalho. Mas mesmo profissionais experientes podem cair em armadilhas sutis que corroem a saúde emocional e a performance. Daniel Goleman explica que a autorregulação é um dos cinco pilares da inteligência emocional e que, para fortalecê-la, é preciso identificar comportamentos automáticos que nos sabotam. Veja sete armadilhas comuns. 1. Confundir repressão com controle Ignorar ou 'engolir' emoções não significa controlá-las. Isso apenas adia o impacto e pode gerar explosões futuras. 2. Buscar positividade a qualquer custo Forçar otimismo e silenciar emoções legítimas cria distanciamento emocional e pode levar ao esgotamento. 3. Reagir no impulso sob pressão Responder imediatamente a estímulos intensos aumenta a chance de arrependimentos e danos nas relações. 4. Evitar conversas difíceis Fugir de conflitos para manter uma falsa harmonia impede a resolução de problemas e desgasta silenciosamente. 5. Não reconhecer sinais físicos de estresse Tensão muscular, insônia e fadiga constante são alertas do corpo que muitos ignoram até o limite. 6. Superestimar a própria resistência Acreditar que 'aguenta tudo' pode levar ao colapso físico e emocional. Limites também fazem parte da gestão. 7. Subestimar o poder do vocabulário emocional Não saber nomear o que se sente limita a capacidade de regular e comunicar emoções de forma eficaz. Gestão emocional é treino constante Evitar essas armadilhas exige autoconsciência, prática deliberada e ambientes que favoreçam a expressão saudável das emoções. Como reforça Brené Brown, a coragem de se mostrar vulnerável é o que fortalece as conexões e a resiliência.