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<p><em>Um profissional que se conduz emocionalmente é capaz de conduzir equipes, clientes e negócios com muito mais potência e humanidade</em></p>



<p>Durante muito tempo, acreditou-se que <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_emocional" target="_blank" rel="noreferrer noopener">“gestão de emoções”</a> significava suprimir sentimentos, manter-se imune ao estresse e não demonstrar fraqueza. Mas essa ideia, além de equivocada, é perigosa.</p>



<p>Na prática, <strong><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-erros-comuns-na-gestao-de-emocoes-que-sabotam-sua-produtividade" target="_blank" rel="noreferrer noopener">gestão emocional</a> não é controle forçado — é consciência plena sobre o que se sente, por que se sente e como agir a partir disso com responsabilidade.</strong></p>



<p>Emoções existem para sinalizar algo. Ignorá-las ou reprimi-las só aumenta o risco de reações impulsivas e desequilíbrios silenciosos.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Emoções não são o problema — a negação delas, sim</h2>



<p>Segundo Daniel Goleman, as emoções não são obstáculos à razão. Elas são o que nos dá foco, motivação e conexão. O problema surge quando não sabemos nomeá-las, compreendê-las ou regulá-las.</p>



<p>Ao tentar “controlar” sentimentos como raiva, medo ou frustração sem entender sua origem, o profissional apenas os empurra para o inconsciente — onde se acumulam até explodir em forma de esgotamento, conflitos ou decisões precipitadas.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A nova maturidade emocional começa pela escuta interna</h2>



<p>Gestão de emoções eficaz exige uma escuta ativa — de si mesmo. Perceber o corpo, os gatilhos e os padrões emocionais é o primeiro passo para quebrar ciclos reativos e criar respostas mais conscientes.</p>



<p>Isso inclui:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li>Dar nome à emoção (“estou ansioso”, “estou frustrado”)</li>



<li>Identificar o gatilho (“isso me afeta porque remete a…”)</li>



<li>Escolher uma ação estratégica (“vou respirar, pausar, reformular a fala”)</li>
</ul>



<p>Esse processo é simples, mas exige treino — e transforma radicalmente a forma como se lidera, colabora e vive.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Profissionais emocionalmente maduros decidem melhor, se comunicam melhor e vivem melhor</h2>



<p>Hoje, empresas como Google, LinkedIn e Microsoft já reconhecem a <strong>gestão de emoções como competência-chave para líderes e colaboradores</strong>.</p>



<p>Não se trata mais de saber fazer — mas de saber sentir, interpretar e agir com equilíbrio.</p>



<p>Afinal, um profissional que se conduz emocionalmente é capaz de conduzir equipes, clientes e negócios com muito mais potência e humanidade.</p>


A verdade por trás da gestão de emoções: não é sobre controlar, é sobre compreender

Um profissional que se conduz emocionalmente é capaz de conduzir equipes, clientes e negócios com muito mais potência e humanidade

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<p><em>Ao adotar práticas testadas e comprovadas, profissionais e líderes podem transformar a rotina em um espaço de resultados consistentes e sustentáveis</em></p>



<p>A busca por maior <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-controlar-suas-emocoes-no-trabalho-e-se-tornar-mais-produtivo" target="_blank" rel="noreferrer noopener">produtividade</a> é constante no mundo dos negócios. Não se trata apenas de trabalhar mais, mas de trabalhar melhor: com foco, clareza de prioridades e uso inteligente da energia. Nesse cenário, a leitura de obras especializadas pode oferecer insights práticos e ferramentas aplicáveis ao dia a dia profissional.</p>



<p>Segundo levantamento publicado pela McKinsey, profissionais que dominam técnicas de organização e gestão do tempo podem aumentar sua eficiência em até 25%. Isso significa mais entregas de qualidade, redução de estresse e espaço para a inovação.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3I6w7Nt" target="_blank" rel="noreferrer noopener">1. Essencialismo – Greg McKeown</a></h3>



<p>Mostra como focar no que realmente importa e eliminar distrações, ajudando a evitar sobrecarga e manter clareza de prioridades.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4nlWE8O" target="_blank" rel="noreferrer noopener">2. A única coisa – Gary Keller e Jay Papasan</a></h3>



<p>Ensina como concentrar energia no que gera maior impacto, reduzindo dispersão e aumentando resultados.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/46mZp3L" target="_blank" rel="noreferrer noopener">3. Gestão do tempo – Idalberto Chiavenato</a></h3>



<p>Clássico da administração, traz técnicas de planejamento que podem ser aplicadas tanto por líderes quanto por equipes.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3JPoxHC" target="_blank" rel="noreferrer noopener">4. Produtividade para quem quer tempo – Geronimo Theml</a></h3>



<p>Best-seller brasileiro que mostra como organizar a rotina para ganhar tempo livre e qualidade de vida.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4nhYIhZ" target="_blank" rel="noreferrer noopener">5. Deep work – Cal Newport</a></h3>



<p>Explora o conceito de trabalho profundo, com foco intenso e sem distrações, como caminho para resultados extraordinários.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4pa9eJG" target="_blank" rel="noreferrer noopener">6. O poder do hábito – Charles Duhigg</a></h3>



<p>Explica como hábitos moldam comportamentos e oferece estratégias para criar rotinas mais produtivas.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4papEBY" target="_blank" rel="noreferrer noopener">7. A arte de fazer acontecer – David Allen</a></h3>



<p>Apresenta o método GTD, referência mundial em organização pessoal e profissional.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4m2exbt" target="_blank" rel="noreferrer noopener">8. Hábitos atômicos – James Clear</a></h3>



<p>Mostra como pequenas mudanças consistentes podem gerar transformações significativas no desempenho.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/45Q7nSV" target="_blank" rel="noreferrer noopener">9. O poder da alta performance – Brendon Burchard</a></h3>



<p>Aborda os hábitos comuns entre profissionais de alto desempenho, com foco em disciplina e propósito.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Produtividade como diferencial estratégico</h3>



<p>Esses livros oferecem mais do que dicas pontuais: eles ajudam a construir uma mentalidade de foco e eficiência. Ao adotar práticas testadas e comprovadas, profissionais e líderes podem transformar a rotina em um espaço de resultados consistentes e sustentáveis.</p>

9 livros que vão turbinar sua produtividade no trabalho

<p><em>O verdadeiro retorno do dinheiro não está apenas em bens adquiridos, mas em como ele permite conquistar experiências, conexões e momentos</em></p>



<p>Por muito tempo, acreditou-se que quanto mais dinheiro alguém ganha, menos tempo livre possui. Em parte, essa percepção faz sentido: a busca por renda extra costuma vir acompanhada de longas jornadas e responsabilidades adicionais. Ainda assim, pesquisas mostram que, embora a renda mais alta aumente a felicidade, esse efeito é limitado. Depois de atingir um nível de segurança financeira, o impacto positivo se estabiliza e, muitas vezes, a obsessão por ganhos pode reduzir a satisfação com a vida.</p>



<p>O que estudos recentes comprovam é que a chave não está em acumular mais dinheiro, mas em como ele é usado. A resposta surpreendente: a felicidade cresce quando usamos parte da renda para <strong>comprar tempo</strong>.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Comprar tempo, ganhar satisfação</h2>



<p>Pesquisadores ligados ao <em><a href="https://www.nber.org/papers/w10186" target="_blank" rel="noreferrer noopener">National Bureau of Economic Research</a></em> analisaram milhares de pessoas que decidiram gastar dinheiro para se livrar de tarefas que consideravam desgastantes — como limpar a casa, cortar a grama ou resolver pequenos reparos. O resultado foi claro: quem optou por comprar tempo relatou níveis maiores de satisfação e menos estresse.</p>



<p>Para eliminar dúvidas sobre causa e efeito, o estudo fez um experimento simples. Durante uma semana, os participantes receberam US$ 40 para gastar em qualquer item. Na semana seguinte, o mesmo valor deveria ser usado exclusivamente para pagar por serviços que economizassem tempo. Quando comparados, os resultados foram consistentes: quem comprou tempo relatou estar mais feliz do que aqueles que compraram coisas.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O risco de terceirizar demais</h2>



<p>Nem tudo, porém, é positivo. Os pesquisadores alertam que delegar tarefas em excesso pode gerar uma sensação de incapacidade. Afinal, parte da autoestima vem da percepção de que damos conta das demandas cotidianas. No entanto, para a maioria das pessoas, esse risco é pequeno — o segredo está em escolher com consciência quais atividades terceirizar e, principalmente, <strong>como aproveitar o tempo livre conquistado</strong>.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Intenção é o que gera felicidade</h2>



<p>O ponto central não é deixar de cortar a grama, mas decidir conscientemente como usar esse tempo. Se o momento for investido em <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/skillcation-por-que-aprender-nas-ferias-pode-ser-mais-revigorante-que-descansar-na-praia" target="_blank" rel="noreferrer noopener">atividades prazerosas ou significativas</a> — como estar com a família, praticar exercícios, desenvolver um projeto pessoal ou simplesmente descansar — a sensação de bem-estar cresce.</p>



<p>Se, ao contrário, o tempo comprado vira apenas mais espaço para responder e-mails ou correr atrás de pendências, o benefício desaparece. Ou seja: felicidade não está em evitar tarefas, mas em redirecionar o tempo para aquilo que de fato importa.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Dinheiro como ferramenta de propósito </h2>



<p>Esse estudo traz uma lição importante para líderes e profissionais: mais do que buscar acúmulo, é estratégico usar o dinheiro para criar margem de tempo. O valor investido em aliviar tarefas repetitivas pode render muito mais em qualidade de vida, saúde mental e criatividade.</p>



<p>Afinal, como mostram as evidências, o verdadeiro retorno do dinheiro não está apenas em bens adquiridos, mas em como ele permite conquistar experiências, conexões e momentos que enriquecem a vida. Em qualquer faixa de renda, investir em tempo pode ser o caminho mais seguro para comprar uma boa dose de felicidade.</p>

Quer ser mais feliz? Use o dinheiro para comprar tempo

<p><em>Quando conduzido com clareza, empatia e foco no desenvolvimento, até os feedbacks mais difíceis se tornam ferramentas de crescimento</em></p>



<p>Dar <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Avalia%C3%A7%C3%A3o_de_desempenho" target="_blank" rel="noreferrer noopener">feedback</a> é uma das tarefas mais sensíveis da liderança. Comentários mal conduzidos podem desmotivar, criar distanciamento e até gerar conflitos. Por outro lado, quando bem estruturado, o feedback fortalece a confiança, impulsiona o desenvolvimento e reforça a cultura de aprendizado dentro da equipe.</p>



<p>Colaboradores que recebem feedback frequente e construtivo têm quase quatro vezes mais chances de se sentir engajados no trabalho. A forma como o líder comunica críticas influencia diretamente na retenção de talentos e no desempenho coletivo.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Escolha o momento certo</h3>



<p>Feedback não deve ser dado em público ou em situações de alta tensão. Escolher um momento reservado e calmo aumenta as chances de a mensagem ser recebida de forma positiva.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Seja objetivo e específico</h3>



<p>Evite generalizações como “você precisa melhorar”. Explique situações concretas, descrevendo o que aconteceu e quais foram os impactos para a equipe ou para o resultado.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Equilibre crítica e reconhecimento</h3>



<p>Inicie destacando pontos fortes antes de apresentar aspectos que precisam ser ajustados. Essa abordagem, conhecida como “feedback sanduíche”, ajuda a reduzir a resistência inicial e mostra equilíbrio na avaliação.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Foque no comportamento, não na pessoa</h3>



<p>A crítica deve se concentrar em ações, não em características pessoais. Em vez de dizer “você é desorganizado”, prefira “a falta de organização no relatório atrasou a entrega do projeto”.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Ofereça caminhos de melhoria</h3>



<p>Um feedback só é construtivo se aponta soluções. Sugira práticas, recursos ou treinamentos que possam ajudar o profissional a superar a dificuldade identificada.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Abra espaço para diálogo</h3>



<p>O feedback não deve ser uma via de mão única. Pergunte como o colaborador enxerga a situação e esteja disposto a ouvir. Esse espaço de troca fortalece a confiança e evita que a conversa seja interpretada como imposição.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Transforme o feedback em oportunidade</h3>



<p>Quando conduzido com clareza, empatia e foco no desenvolvimento, até os feedbacks mais difíceis se tornam ferramentas de crescimento. <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/4-competencias-de-lideranca-para-empresas-em-transformacao" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Líderes</a> que dominam essa habilidade conseguem não apenas corrigir rotas, mas também fortalecer laços de confiança e preparar suas equipes para desafios maiores.</p>

Como dar feedbacks difíceis sem perder a confiança da equipe

<p><em>Aprender a lidar com a ansiedade não significa eliminá-la por completo, mas encontrar equilíbrio para que ela não se torne paralisante</em></p>



<p>A pressão por resultados, prazos curtos e a sobrecarga de tarefas fazem da <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-controlar-suas-emocoes-no-trabalho-e-se-tornar-mais-produtivo" target="_blank" rel="noreferrer noopener">ansiedade</a> uma das questões mais presentes na vida profissional. Embora em pequenas doses ela funcione como estímulo, em excesso pode comprometer a saúde mental, reduzir a produtividade e prejudicar relacionamentos no trabalho.</p>



<p>De acordo com a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_da_Sa%C3%BAde" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Organização Mundial da Saúde (OMS)</a>, os transtornos de ansiedade afetam mais de 260 milhões de pessoas no mundo, e uma parte significativa dos casos está relacionada ao ambiente corporativo. Empresas que não lidam com o problema sofrem perdas de engajamento, aumento de afastamentos e queda no desempenho das equipes.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Reconheça os sinais da ansiedade</h3>



<p>Batimento acelerado, dificuldade de concentração e irritabilidade são alguns dos sinais mais comuns. Identificá-los precocemente permite agir antes que a ansiedade comprometa tarefas importantes.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Estabeleça prioridades claras</h3>



<p>Muitas vezes, a ansiedade surge da sensação de sobrecarga. Definir o que é urgente e o que pode ser delegado ajuda a reduzir a pressão e a organizar o fluxo de trabalho.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Pratique pausas conscientes</h3>



<p>Pequenos intervalos ao longo do dia, com respiração profunda ou alongamento, contribuem para regular o nível de estresse e recuperar o foco.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Evite o perfeccionismo</h3>



<p>A busca constante por resultados impecáveis pode aumentar a ansiedade. Adotar uma postura de melhoria contínua, em vez de perfeição, traz mais leveza à rotina.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Cuide do corpo para equilibrar a mente</h3>



<p>Alimentação equilibrada, sono de qualidade e exercícios físicos regulares são aliados no controle da ansiedade e no aumento da disposição.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Procure apoio quando necessário</h3>



<p>Conversar com colegas, líderes ou profissionais de saúde pode ser essencial para enfrentar momentos mais críticos. A busca por ajuda é um sinal de maturidade, não de fraqueza.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Ansiedade sob controle, resultados sustentáveis</h3>



<p>Aprender a lidar com a ansiedade não significa eliminá-la por completo, mas encontrar equilíbrio para que ela não se torne paralisante. Profissionais que dominam essa habilidade preservam a saúde mental, mantêm a produtividade e contribuem para ambientes de trabalho mais saudáveis e colaborativos.</p>

Como controlar a ansiedade no trabalho sem perder a produtividade

<p><em>Em um cenário em que algoritmos se atualizam em semanas, são os humanos capazes de se adaptar e se reinventar que seguirão no controle de seu futuro profissional</em></p>



<p>Com a chegada da inteligência artificial ao dia a dia das empresas, tornou-se comum imaginar que dominar ferramentas digitais complexas é o caminho mais seguro para garantir relevância no mercado. Mas um novo <a href="https://hbr.org/2025/08/soft-skills-matter-now-more-than-ever-according-to-new-research" target="_blank" rel="noreferrer noopener">estudo</a> publicado na <em>Harvard Business Review</em> aponta que a realidade é outra: no longo prazo, o que sustenta carreiras sólidas e empresas resilientes são as <strong><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/8-livros-essenciais-para-desenvolver-inteligencia-emocional-no-trabalho" target="_blank" rel="noreferrer noopener">habilidades</a> humanas fundamentais</strong> — colaboração, pensamento lógico e capacidade de adaptação.</p>



<p>A pesquisa, conduzida por cientistas da Northwestern University, Harvard e outras instituições, analisou milhões de dados de empregos nos EUA entre 2005 e 2019. O resultado foi claro: profissionais que investiram em suas <strong>competências de base</strong> conquistaram salários maiores, tiveram mais chances de avançar para cargos de liderança e se mostraram mais preparados para aprender rapidamente novas especializações técnicas.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A meia-vida das competências técnicas</h2>



<p>Um dos alertas mais contundentes do estudo é sobre a velocidade com que habilidades específicas ficam obsoletas. Nos anos 1980, a “meia-vida” de um conhecimento técnico era de cerca de 10 anos. Hoje, caiu para 4 — e pode em breve ficar abaixo de 2. Isso significa que quem aposta apenas em dominar tecnologias pontuais, como blockchain ou modelos de IA, corre o risco de estar desatualizado em poucos meses.</p>



<p>Em contrapartida, quem tem raciocínio matemático afiado, boa comunicação e pensamento crítico consegue aprender rápido e se adaptar às novas ferramentas que surgem. Em tempos de transformação acelerada, ser ágil e curioso vale mais que memorizar detalhes técnicos que uma IA já consegue reproduzir.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Por que isso importa para empresas e líderes</h2>



<p>A tentação de treinar equipes apenas em ferramentas digitais é grande, mas pode ser insuficiente. O relatório sugere que <strong>investir em soft skills é estratégico</strong> — tanto para atrair talentos quanto para manter a força de trabalho relevante e motivada. Companhias que priorizam o desenvolvimento de competências humanas colhem equipes mais inovadoras, capazes de transitar entre diferentes tecnologias sem perder performance.</p>



<p>Isso implica também em revisar processos de contratação. Em vez de buscar apenas candidatos com certificações técnicas da moda, líderes devem valorizar a resolução de problemas, a criatividade e a habilidade de colaborar. O estudo reforça que gestores podem liderar pelo exemplo, reconhecendo publicamente quem demonstra pensamento crítico e adaptabilidade, e não apenas quem domina ferramentas técnicas.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Um caminho humano em tempos de máquinas inteligentes</h2>



<p>O paradoxo é fascinante: quanto mais sofisticadas ficam as máquinas, mais precisamos cultivar aquilo que elas não conseguem substituir — empatia, julgamento, flexibilidade. Em vez de temer que a IA roube empregos, trabalhadores e líderes podem enxergá-la como aliada para ampliar sua capacidade criativa e estratégica.</p>



<p>No fim, o recado é claro: aprender a aprender é a habilidade definitiva. Em um cenário em que algoritmos se atualizam em semanas, são os humanos capazes de se adaptar e se reinventar que seguirão no controle de seu futuro profissional.</p>

A verdade por trás da gestão de emoções: não é sobre controlar, é sobre compreender

Angela Mathias

Leia mais:

Experiência e networking: a chave para grandes negócios, com Ricardo Natale | Café com ADM 460

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