As 12 competências do líder emocionalmente inteligente, segundo Daniel Goleman

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Pesquisas mostram que o desenvolvimento de maior inteligência emocional pode levar a um melhor desempenho e remuneração, bem como a melhores relacionamentos profissionais e pessoais
Embora o termo “inteligência emocional” tenha sido definido pela primeira vez em 1990 pelos psicólogos John D. Mayer e Peter Salovey, foi necessário o lançamento de “Inteligência Emocional” de Daniel Goleman em 1995 para popularizar o conceito.
Como a maioria das ideias duradouras, a importância da inteligência emocional, conforme escreveu o autor e palestrante Jeff Haden em artigo publicado pela Inc., parece óbvia em retrospectiva. Pesquisas mostram que o desenvolvimento de maior inteligência emocional pode levar a um melhor desempenho e remuneração, bem como a melhores relacionamentos profissionais e pessoais.
A parte óbvia, de acordo com o especialista? Quanto melhor alguém entende e gerencia suas emoções e as das pessoas ao seu redor, maiores serão suas chances de sucesso. Isto, para ele, significa que a maioria das pessoas se sente emocionalmente inteligente, administrando suas emoções e, às vezes, motivando e inspirando outros, assim como os dissuadindo de um ponto de vista emocional.
Recentemente, Daniel Goleman organizou a inteligência emocional em quatro domínios e 12 competências essenciais. São eles:
Domínio 1: Autoconsciência
1. Autoconsciência emocional
Domínio 2: Autogestão
2. Autocontrole emocional
3. Adaptabilidade
4. Orientação para realização
5. Perspectiva positiva
Domínio 3: Consciência Social
6. Empatia
7. Consciência organizacional
Domínio 4: Gestão de Relacionamento
8. Influência
9. Treinador e mentor
10. Gestão de conflitos
11. Trabalho em equipe
12. Liderança inspiradora
A autoconsciência é bastante evidente: saber o que sente, por que se sente assim e como esses sentimentos ajudam ou atrapalham, além de conhecer os próprios pontos fortes e fracos e saber quando pedir ajuda.
Por sua vez, a autogestão está relacionada a gerenciar as próprias respostas, especialmente em momentos de estresse, conflito ou adversidade, além de manter o foco nos objetivos. Como diz Jeff Bezos, um sinal de alta inteligência é a disposição de mudar de ideia ao descobrir novas informações ou novas perspectivas.
Em termos simples, a consciência social é empatia: ouvir os outros, prestar atenção aos outros e encontrar pontos em comum. A capacidade de se colocar no lugar de outras pessoas ou, mais amplamente, no “lugar” da organização.
A gestão de relacionamento, enquanto isso, envolve uma série de habilidades, como motivar e mentorar os outros, lidar eficazmente com conflitos e aplicar uma dose ocasional de amor bruto em busca de um resultado positivo.
De acordo com o autor e palestrante Justin Bariso, “cada uma das quatro habilidades está interligada e complementa naturalmente as outras; no entanto, uma nem sempre depende da outra. Você naturalmente se destacará em certos aspectos das quatro habilidades e exibirá fraquezas em outros. Por exemplo, você pode ser ótimo em perceber suas próprias emoções, mas tem dificuldade em controlar esses sentimentos”.
“A chave para fortalecer a sua inteligência emocional é primeiro identificar os seus traços e tendências pessoais e depois desenvolver estratégias para maximizar os seus pontos fortes e minimizar os seus pontos fracos”, acrescenta.
Para fazer isso, é preciso reservar um segundo e dar uma nova olhada nos domínios e competências. Em seguida, as pessoas devem escolher uma área em que são fracas e começar a trabalhar nelas. Como os domínios são complementares, melhorar essa competência aumentará naturalmente a inteligência emocional em outros domínios e competências e, assim, as chances de sucesso.
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