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Avinash Chandarana: conhecimento é o novo capital

Simão Mairins
Simão Mairins
29 out 2025 às 17:53
Última atualização: 29 out 2025
7 min leitura
29 out 2025 às 17:53
7 min leitura
Última atualização: 29 out 2025
Avinash Chandarana: conhecimento é o novo capital

Reprodução: Unsplash

Em um cenário em que quase 40% das competências profissionais devem mudar até 2030, o aprendizado deixou de ser um diferencial e se tornou uma questão de sobrevivência corporativa. Avinash Chandarana, que neste ano estará no HSM+, referência global em desenvolvimento de lideranças e especialista em educação executiva, acredita que a competitividade das empresas do futuro dependerá da velocidade com que seus times aprendem, desaprendem e se reinventam.

Na entrevista concedida ao Administradores.com, Chandarana reflete sobre o impacto da inteligência artificial, da automação e das novas expectativas humanas no mundo do trabalho. Para ele, as organizações que prosperarão serão aquelas capazes de equilibrar o uso da tecnologia com o cultivo de empatia, criatividade e adaptabilidade — virtudes essencialmente humanas que nenhuma máquina é capaz de replicar.

Durante a conversa, o especialista antecipa os temas que apresentará em sua palestra no hsm+ 2025 e defende que aprender deixou de ser um gasto e passou a ser o motor do crescimento. Segundo ele, líderes que ainda encaram o aprendizado como custo estão, na prática, comprometendo o futuro competitivo de suas empresas.

Confira a íntegra da entrevista:

O Fórum Econômico Mundial prevê que 39% das competências profissionais mudarão até 2030. Na sua visão, quais são as principais forças por trás dessa transformação no mundo do trabalho?

A inteligência artificial e a automação estão reescrevendo as estruturas de cargos, derrubando hierarquias tradicionais de especialização e forçando os líderes a pensarem em termos de habilidades, não de funções. A outra grande mudança é humana: uma geração que valoriza autonomia, impacto e aprendizado contínuo. As organizações que prosperarem serão aquelas ágeis o suficiente para acompanhar tanto a velocidade da tecnologia quanto o ritmo das expectativas humanas.

Você costuma dizer que “o aprendizado se tornou a nova moeda da competitividade”. O que quer dizer com isso e como as empresas podem transformar o aprendizado em uma vantagem estratégica real?

A vantagem competitiva agora depende da rapidez com que a força de trabalho pode aprender, desaprender e aplicar novas habilidades a desafios reais de negócio. Quando o aprendizado está ligado às prioridades da empresa e a resultados mensuráveis — como crescimento de receita, ganhos de produtividade, satisfação do cliente e inovação —, ele se torna um motor de performance, não um centro de custos.

Muitos líderes reconhecem a importância de capacitar suas equipes, mas afirmam que a falta de tempo e recursos é a principal barreira. Que medidas práticas as empresas podem adotar para superar isso?

O tempo não é o inimigo — os velhos hábitos de aprendizado são. Quando o aprendizado é simples, prático e integrado ao trabalho real, as pessoas não precisam de mais tempo, e sim de menos barreiras. Ele deve estar incorporado ao fluxo do trabalho, apoiado por líderes e impulsionado por IA, para que os colaboradores desenvolvam habilidades enquanto entregam resultados.

A parceria entre humanos e inteligência artificial está no centro do seu trabalho recente. Como as empresas podem equilibrar automação e o desenvolvimento da adaptabilidade e criatividade humanas?

A automação pode executar, mas só os humanos podem interpretar, empatizar e dar sentido. As organizações vencedoras serão as que usarem a IA para ampliar as capacidades humanas, não para substituí-las. Equilibrar automação com o cultivo deliberado da adaptabilidade e da criatividade é o que manterá as empresas relevantes na próxima onda de disrupção.

Você liderou iniciativas globais como a AI Essential Series e a Business Academy em Viena. Que lições desses projetos podem inspirar outras organizações?

Comece pela mentalidade, não pelas ferramentas. Se os colaboradores não entenderem o “porquê”, nunca se comprometerão com o “como”. Iniciativas como a AI Essentials Series e a Business Academy foram criadas a partir de perguntas sobre quais problemas de negócio estamos resolvendo hoje e quais capacidades garantirão o futuro. Quando o aprendizado é cocriado com os líderes, e não para eles, impulsiona performance, cultura e crescimento.

Programas de aprendizagem e desenvolvimento já demonstraram impacto em retenção de talentos, produtividade e receita. Por que tantos executivos ainda veem o aprendizado como custo e não investimento?

Muitos executivos ainda associam aprendizado a workshops e planilhas orçamentárias, em vez de enxergá-lo como uma alavanca de crescimento. Isso acontece porque, frequentemente, os departamentos de L&D focam em métricas como horas de treinamento e taxa de conclusão de cursos, em vez de impacto no desempenho. Quando o aprendizado é posicionado como ponte entre a estratégia e os resultados — mostrando claramente como impulsiona engajamento, retenção e inovação —, a percepção muda rapidamente.

Na sua palestra no hsm+ 2025, você falará sobre como transformar aprendizado em inovação e resiliência. Pode adiantar o que os líderes podem esperar da sua sessão?

Esperem um alerta! O aprendizado não é mais algo “legal de se ter” — é o núcleo da resiliência. Vou mostrar como os líderes podem criar movimento, não mandatos, e gerar inovação por meio das pessoas. E desafiá-los a enxergar o aprendizado como motor estratégico de crescimento, não como função de apoio.

O aprendizado contínuo é amplamente discutido, mas difícil de incorporar à cultura. Quais são, na sua visão, os elementos-chave de uma verdadeira “organização que aprende”?

Uma cultura de aprendizado real se baseia em curiosidade, segurança psicológica e líderes que recompensam a experimentação, não a perfeição. Quando o aprendizado é fácil de acessar, valorizado e conectado ao crescimento de carreira, ele se torna parte do comportamento diário, não um slogan corporativo.

Em países como o Brasil, há escassez de profissionais qualificados em áreas como dados, IA e engenharia. O que as economias emergentes podem fazer para acelerar a formação de talentos?

As economias emergentes têm a oportunidade de repensar os longos ciclos acadêmicos e migrar para modelos de aprendizado escaláveis e apoiados por tecnologia. O foco deve estar em parcerias com empregadores para desenvolver habilidades que levem diretamente ao emprego. A personalização por IA pode encurtar drasticamente o ciclo de formação, transformando potencial em performance em meses, não anos.

Qual é o papel das parcerias público-privadas — como as novas iniciativas brasileiras de capacitação em IA — no fechamento do gap de competências?

Essas parcerias deixaram de ser opcionais. São a única forma de acompanhar a velocidade da mudança exponencial. O setor privado define a relevância, e o governo deve garantir o acesso.

Você costuma dizer que a vantagem do futuro não virá de ter mais tecnologia, mas de combiná-la com a adaptabilidade humana. Pode explicar o que significa, na prática, “Smarter, Faster, More Human”?

“Mais inteligente” é a inteligência da IA, “mais rápido” é a agilidade organizacional, e “mais humano” é nossa capacidade de empatia, criação e significado. As empresas vencedoras serão aquelas que usarem a tecnologia para elevar, e não substituir, o potencial humano.

Que mensagem final deixaria para os líderes que ainda subestimam o poder do aprendizado e do desenvolvimento?

Líderes que ainda veem o aprendizado como opcional ignoram uma verdade fundamental: a capacidade é o novo capital. Ignorá-la não economiza dinheiro — mina silenciosamente a competitividade. O futuro pertencerá às empresas que tratarem o aprendizado não como uma pauta de RH, mas como o sistema operacional da transformação e do crescimento.

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    Simão Mairins

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