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<p><em>A resiliência é um dos maiores ativos para a sustentabilidade e o sucesso duradouro</em></p>



<p>A resiliência organizacional é a capacidade que uma empresa tem de se adaptar, resistir e prosperar diante de desafios, mudanças e crises. Em um mundo cada vez mais volátil e incerto, essa habilidade se tornou essencial para garantir a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo. Líderes têm um papel crucial em cultivar essa resiliência, criando estruturas, processos e uma cultura que preparem a organização para enfrentar adversidades com agilidade e equilíbrio.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Compreender os fatores que impactam a resiliência</h2>



<p>Resiliência não é apenas reagir a crises, mas um conjunto de fatores que envolve preparação, flexibilidade, comunicação eficaz, e uma mentalidade proativa. Conhecer esses elementos ajuda a identificar pontos fortes e vulnerabilidades dentro da organização.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Desenvolver uma visão estratégica adaptativa</h2>



<p>Organizações resilientes possuem estratégias que consideram diferentes cenários e são flexíveis para ajustar rotas conforme o contexto muda. Isso exige liderança com capacidade de antecipação, análise crítica e decisão rápida, mantendo o foco nos objetivos de longo prazo.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Fortalecer a cultura organizacional</h2>



<p>A cultura é base da resiliência. Promover valores como colaboração, confiança, inovação e aprendizado contínuo prepara as equipes para enfrentar incertezas de forma unida e positiva. Ambientes que valorizam o apoio mútuo e a comunicação aberta tendem a se recuperar melhor de adversidades.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Investir em capacitação e desenvolvimento contínuo</h2>



<p>Equipes preparadas tecnicamente e emocionalmente respondem melhor a desafios. Programas de treinamento, desenvolvimento de habilidades socioemocionais e simulações de situações de crise ajudam a criar um time mais confiante e capaz.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Implementar processos de gestão de riscos</h2>



<p>Identificar, avaliar e mitigar riscos faz parte da resiliência operacional. Processos estruturados para monitorar ameaças internas e externas permitem agir preventivamente, reduzindo impactos negativos e acelerando a recuperação.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Garantir comunicação clara e transparente em momentos de crise</h2>



<p>Em situações adversas, a comunicação deve ser rápida, clara e honesta. Isso ajuda a manter a confiança dos colaboradores, reduzir rumores e alinhar esforços para a superação do problema.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Estimular a inovação para enfrentar desafios</h2>



<p>A capacidade de inovar diante de problemas é um diferencial competitivo. Organizações resilientes incentivam o pensamento criativo e a busca por soluções alternativas para adaptar-se às mudanças do mercado.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Fomentar a liderança distribuída</h2>



<p>A resiliência é fortalecida quando a responsabilidade e a capacidade de decisão estão distribuídas pela organização. Líderes em diferentes níveis capacitados para agir com autonomia tornam a empresa mais ágil e preparada para responder rapidamente.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Monitorar e aprender com cada experiência</h2>



<p>Após enfrentar uma crise ou desafio, é fundamental avaliar o que funcionou, o que pode ser melhorado e quais lições podem ser aplicadas no futuro. O aprendizado contínuo transforma dificuldades em oportunidades de crescimento.</p>



<p>Desenvolver a resiliência organizacional é um processo contínuo e multidimensional que envolve estratégia, cultura, pessoas e processos. Líderes que promovem essa capacidade criam organizações preparadas para enfrentar a complexidade do mundo atual, capazes de se reinventar e prosperar mesmo em meio a adversidades. Resiliência é, assim, um dos maiores ativos para a sustentabilidade e o sucesso duradouro.</p>


Como desenvolver resiliência organizacional

A resiliência é um dos maiores ativos para a sustentabilidade e o sucesso duradouro

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<p><em>Em vez de esperar que tudo se acalme, transforme o caos em terreno fértil para inovação e autoconhecimento</em></p>



<p>Em um mundo onde a mudança é a única constante, resistir ao caos já não basta — é preciso crescer com ele. A mentalidade antifrágil, conceito popularizado por Nassim Nicholas Taleb, propõe exatamente isso: usar a instabilidade, os erros e as pressões como combustível para o desenvolvimento pessoal e profissional.</p>



<p>Pessoas e empresas antifrágeis prosperam em ambientes incertos porque veem as crises como laboratórios de aprendizado. Elas não esperam estabilidade; criam força a partir da instabilidade.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Aceite a imprevisibilidade como parte do jogo</h3>



<p>Planos podem falhar, e tudo bem. O segredo é aprender rapidamente e ajustar a rota sem perder o propósito.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Transforme erros em dados</h3>



<p>Em vez de buscar culpados, extraia informações valiosas de cada falha. O fracasso é o preço da evolução.</p>





<h3 class="wp-block-heading">Desenvolva flexibilidade emocional</h3>



<p>Treine o controle das emoções diante de desafios. Autoconsciência e calma sustentam decisões mais inteligentes.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Diversifique suas fontes de aprendizado</h3>



<p>Leia, observe e experimente em diferentes áreas. A antifragilidade depende da capacidade de conectar ideias distintas.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Crie pequenos riscos intencionais</h3>



<p>Projetos experimentais, novos hábitos e testes controlados fortalecem o pensamento adaptativo e a confiança em ambientes incertos.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Crescer apesar do caos — e por causa dele</h3>



<p>Desenvolver uma mentalidade antifrágil é aprender a não temer o inesperado. Em vez de esperar que tudo se acalme, transforme o caos em terreno fértil para inovação e autoconhecimento.</p>

Como desenvolver uma mentalidade antifrágil na carreira e nos negócios

<p><em>Empresas que aprendem com as dificuldades não apenas se recuperam — elas evoluem</em></p>



<p>Toda crise — por mais devastadora que pareça — traz consigo uma lição. Para as <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-estimular-o-pensamento-critico-dentro-das-equipes" target="_blank" rel="noreferrer noopener">empresas</a>, esses momentos são convites para repensar estratégias, revisar culturas e reencontrar o propósito. A diferença entre colapso e crescimento está na forma como a liderança reage: com medo ou com visão.</p>



<p>Organizações que encaram crises como parte do ciclo natural dos negócios conseguem se reinventar mais rápido. A chave está em enxergar o problema como um catalisador de mudança, e não apenas uma ameaça.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Reconheça a realidade com transparência</h3>



<p>Negar a crise é desperdiçar energia. Admitir o problema abre espaço para diálogo, aprendizado e reconstrução.</p>





<h3 class="wp-block-heading">Reforce o propósito e os valores</h3>



<p>Em tempos turbulentos, o propósito é o que dá direção. Relembrar por que a empresa existe ajuda a realinhar esforços e restaurar a confiança.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Estimule a inovação a partir das limitações</h3>



<p>Restrições de recursos e tempo forçam a criatividade. Muitas das melhores soluções surgem justamente sob pressão.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Valorize as pessoas que sustentam a empresa</h3>



<p>Crises são testes de cultura. Reconhecer o esforço da equipe e manter uma comunicação humana é o que mantém o grupo unido.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Registre e aprenda com a experiência</h3>



<p>Toda crise deixa um legado. Documentar erros, acertos e decisões ajuda a preparar a empresa para desafios futuros.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Crescer depois do caos</h3>



<p>Transformar uma crise em crescimento exige coragem, humildade e propósito. Empresas que aprendem com as dificuldades não apenas se recuperam — elas evoluem.</p>

Como transformar uma crise em oportunidade de crescimento organizacional

<p><em>Os jovens não estão fugindo do mundo — estão tentando reconstruí-lo à sua maneira</em></p>



<p>A Piper Sandler acaba de divulgar sua <a href="https://www.pipersandler.com/news/piper-sandler-completes-50th-semi-annual-teen-survey" target="_blank" rel="noreferrer noopener">50ª pesquisa semestral sobre adolescentes americanos</a> — <strong>quase 11 mil jovens, em 47 estados dos Estados Unidos</strong>, com idade média de 15,7 anos. Há 25 anos, o banco de investimentos analisa o comportamento dessa geração, reunindo mais de <strong>66 milhões de dados</strong> sobre consumo, cultura e aspirações.</p>



<p>Os resultados de 2025 mostram uma <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/geracao-alpha-chega-ao-mercado-sem-preparo-e-preocupa-empregadores" target="_blank" rel="noreferrer noopener">juventude</a> cheia de contradições: digital, cética, econômica e surpreendentemente nostálgica. A seguir, os <strong>sete principais insights</strong> do levantamento.</p>



<h2 class="wp-block-heading">1. O novo ídolo teen: Adam Sandler</h2>



<p>O ator de 59 anos foi eleito <strong>a celebridade favorita dos adolescentes americanos</strong> — à frente de Taylor Swift, Drake e LeBron James.</p>



<p>Por quê? Provavelmente porque <strong>ele é autêntico</strong>.</p>



<p>Sandler continua sendo o mesmo cara de moletom e bermuda larga de décadas atrás, sem filtros nem pose de estrela. Em um mundo de influenciadores fabricados e imagens perfeitas, os jovens parecem valorizar quem <strong>não tenta parecer algo que não é</strong>.</p>



<blockquote class="wp-block-quote">
<p>“Talvez a autenticidade seja o novo carisma.”</p>
</blockquote>



<h2 class="wp-block-heading">2. Jovens gastam menos — e estão pessimistas com a economia</h2>



<p>O gasto médio anual caiu <strong>6%</strong> em relação ao ano passado, para <strong>US$ 2.213</strong> por adolescente.<br>E <strong>62% acreditam que a economia está piorando</strong>, mesmo pertencendo em grande parte à classe média.</p>



<p>Eles cresceram em meio a crises: recessão, pandemia, inflação e dívidas estudantis. Resultado: uma geração <strong>cautelosa e ansiosa financeiramente</strong>, mesmo antes de entrar no mercado de trabalho.</p>





<h2 class="wp-block-heading">3. A revolução de uma marca de US$ 6</h2>



<p>A marca <strong>e.l.f. Cosmetics</strong> domina o segmento de beleza entre adolescentes, com <strong>36% das preferências</strong> — à frente da Rare Beauty (8%) e da Maybelline (6%).</p>



<p>O segredo? <strong>Preço baixo, qualidade e propósito</strong>. Produtos acessíveis, cruelty-free e impulsionados por reviews reais no TikTok, não por celebridades.</p>



<p>Essa geração valoriza <strong>valor e autenticidade</strong>, e não status.</p>



<blockquote class="wp-block-quote">
<p>“Eles sabem que não precisam pagar US$ 40 por um rímel para ficarem bem.”</p>
</blockquote>



<h2 class="wp-block-heading">4. TikTok lidera, mas o Instagram ainda respira</h2>



<p>O <strong>TikTok</strong> é o app favorito de <strong>46% dos adolescentes</strong>, seguido pelo <strong>Instagram (31%)</strong> e <strong>Snapchat (14%)</strong>.</p>



<p>Apesar da popularidade do TikTok, o Instagram mantém força entre um terço dos jovens — mostrando que o aplicativo da Meta ainda é <strong>relevante e resiliente</strong>, especialmente para conexões sociais e estilo de vida.</p>



<h2 class="wp-block-heading">5. Netflix ainda reina no streaming</h2>



<p>Mesmo com o avanço do YouTube, a <strong>Netflix segue líder</strong> em tempo de tela diário, com <strong>30% da preferência</strong>, contra <strong>27% do YouTube</strong>.<br>Disney+ aparece distante, com apenas 7%.</p>



<p>Hulu, Max e outras plataformas praticamente desapareceram da disputa entre adolescentes. Para eles, <strong>Netflix e YouTube são sinônimos de entretenimento</strong>.</p>



<h2 class="wp-block-heading">6. iPhone é quase religião</h2>



<p>Nada menos que <strong>87% dos jovens possuem um iPhone</strong> — e 17% planejam trocar pelo iPhone 17 ainda neste ano.</p>



<p>Mais que um gadget, o aparelho é <strong>um símbolo social</strong>. O iPhone é identidade, status e o ponto de conexão entre a vida real e digital.</p>



<p>Fabricantes de Android? <strong>Praticamente fora do mapa entre os jovens americanos.</strong></p>



<h2 class="wp-block-heading">O retrato de uma geração complexa</h2>



<p>A pesquisa mostra que os adolescentes de hoje são:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Autênticos</strong>, mas conscientes da imagem;</li>



<li><strong>Cautelosos com o dinheiro</strong>, mas leais a marcas que entregam valor real;</li>



<li><strong>Nativos digitais</strong>, mas ainda apegados à conexão humana;</li>



<li><strong>Céticos</strong>, mas esperançosos em relação à autenticidade e propósito.</li>
</ul>



<blockquote class="wp-block-quote">
<p>A Geração Z não é definida por modas — e sim por <strong>contrastes</strong>. Eles vivem online, mas buscam o que é genuíno. Gastam menos, mas valorizam o que importa.</p>
</blockquote>



<p>E talvez o maior insight do relatório seja esse: <strong>Os jovens não estão fugindo do mundo — estão tentando reconstruí-lo à sua maneira.</strong></p>

O que o novo relatório da Piper Sandler revela sobre a Geração Z — e por que isso importa

<p><em>Organizações que aprendem a reagir juntas saem das tempestades mais fortes — e mais unidas</em></p>



<p>Crises são inevitáveis, mas a forma como uma equipe reage a elas define o futuro da organização. <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-liderar-com-pensamento-critico-e-empatia-ao-mesmo-tempo" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Líderes</a> que preparam seus times para lidar com incertezas não apenas reduzem danos — eles transformam o desafio em aprendizado coletivo. Resiliência, nesse contexto, é menos sobre resistir e mais sobre se adaptar com inteligência.</p>



<p>Equipes resilientes compartilham três características: confiança mútua, propósito claro e flexibilidade mental. Esses elementos formam a base da recuperação rápida após períodos turbulentos.</p>



<h3 class="wp-block-heading">1. Construa confiança antes da crise</h3>



<p>A resiliência não nasce no caos, mas na rotina. Relações sólidas e transparentes fortalecem a cooperação quando os tempos difíceis chegam.</p>



<h3 class="wp-block-heading">2. Comunique-se com clareza e frequência</h3>



<p>A incerteza alimenta o medo. Informações honestas — mesmo quando incompletas — ajudam a reduzir ansiedade e manter o foco.</p>





<h3 class="wp-block-heading">3. Estimule o senso de propósito coletivo</h3>



<p>Quando a equipe entende que está lutando por algo maior, a motivação e a coesão aumentam. Propósito é o antídoto da desorientação.</p>



<h3 class="wp-block-heading">4. Incentive o aprendizado contínuo</h3>



<p>Erros e adversidades devem ser tratados como oportunidades de crescimento. Isso cria mentalidade adaptável e cultura de melhoria constante.</p>



<h3 class="wp-block-heading">5. Cuide da energia emocional do time</h3>



<p>A resiliência depende tanto do equilíbrio emocional quanto da estratégia. Pausas, apoio psicológico e reconhecimento são parte essencial da força coletiva.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Resiliência é cultura, não improviso</h3>



<p>Preparar uma equipe para a crise é investir em confiança, comunicação e propósito. Organizações que aprendem a reagir juntas saem das tempestades mais fortes — e mais unidas.</p>

5 formas de preparar sua equipe para reagir com resiliência diante de crises

<p><em>Quando líderes e colaboradores caminham juntos com transparência e respeito, o vínculo se fortalece e a cultura se renova</em></p>



<p>Quando uma empresa passa por crises, mudanças bruscas ou períodos de incerteza, o primeiro elemento que se abala é a confiança. Sem ela, a produtividade cai, os relacionamentos se desgastam e o clima organizacional se torna tenso. Recuperar essa base é um dos papéis mais importantes da liderança.</p>



<p>Reconstruir a confiança exige tempo, coerência e transparência — mas, quando restaurada, ela se torna ainda mais forte do que antes.</p>



<h3 class="wp-block-heading">1. Comunique-se com clareza e frequência</h3>



<p>O silêncio abre espaço para a desconfiança. Compartilhe informações sobre decisões, planos e mudanças, mesmo quando ainda estiverem em andamento.</p>





<h3 class="wp-block-heading">2. Reconheça o impacto emocional da crise</h3>



<p>As pessoas precisam sentir que sua dor, frustração ou insegurança foram compreendidas. A escuta ativa é o primeiro passo para o recomeço.</p>



<h3 class="wp-block-heading">3. Mostre coerência entre discurso e ação</h3>



<p>Promessas vazias corroem a credibilidade. Cada atitude precisa refletir o compromisso real com a recuperação da confiança.</p>



<h3 class="wp-block-heading">4. Estimule a colaboração</h3>



<p>Projetos coletivos e metas compartilhadas ajudam a reaproximar equipes e criar um novo senso de pertencimento.</p>



<h3 class="wp-block-heading">5. Celebre pequenos progressos</h3>



<p>Reconhecer avanços — mesmo os modestos — dá ao grupo a sensação de que o caminho de reconstrução está funcionando.</p>



<h3 class="wp-block-heading">A confiança é construída nos detalhes</h3>



<p>Recuperar a confiança da equipe não é uma ação pontual, mas um processo. Quando <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/dois-estilos-um-resultado-o-que-satya-nadella-e-jensen-huang-ensinam-sobre-lideranca" target="_blank" rel="noreferrer noopener">líderes</a> e colaboradores caminham juntos com transparência e respeito, o vínculo se fortalece e a cultura se renova.</p>

5 formas de fortalecer a confiança da equipe após momentos de instabilidade

<p><em>Identificar, reconhecer e reter esses profissionais é um dos maiores diferenciais competitivos de qualquer organização</em></p>



<p>Em toda equipe de alto desempenho há líderes visíveis — aqueles que inspiram, tomam decisões e definem o rumo. Mas, segundo o cientista comportamental <strong><a href="https://www.wsj.com/lifestyle/workplace/employees-team-holding-together-8eea5f6d?st=hNrzLL" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Jon Levy</a></strong>, há outro tipo de profissional igualmente decisivo para o sucesso coletivo: o <strong>“glue player”</strong>, ou “jogador cola”.</p>



<blockquote class="wp-block-quote">
<p>“É o membro da equipe que multiplica os resultados dos outros, antecipa necessidades, age sem ser solicitado e ajuda todos a renderem mais — sem buscar reconhecimento”, explica Levy, autor de <em>Team Intelligence: How Brilliant Leaders Unlock Collective Genius</em>.</p>
</blockquote>



<p>Esses profissionais são os <strong>líderes silenciosos</strong>, pessoas com <strong>alta inteligência emocional</strong>, que garantem que o grupo funcione em harmonia e que as boas ideias não se percam no ruído das opiniões mais altas.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Como identificar os glue players</h2>



<p>Encontrar esses talentos exige <strong>observação e escuta ativa</strong>. Levy recomenda fazer perguntas simples à equipe:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li>Quem te ajuda a performar melhor?</li>



<li>Quem percebe quando há atrito e age para resolvê-lo?</li>



<li>Quem garante que todos sejam ouvidos?</li>
</ul>



<p>Outros sinais típicos:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li>São pessoas que <strong>valorizam o coletivo</strong> mais do que a própria visibilidade.</li>



<li>Costumam se envolver em <strong>atividades voluntárias</strong> ou causas comunitárias.</li>



<li>Ao falar de conquistas, enfatizam <strong>o sucesso do grupo</strong>, não o individual.</li>
</ul>



<p>Geralmente, esses profissionais têm <strong>alto grau de amabilidade e empatia</strong>, o que os torna mediadores naturais em situações de tensão. Eles não apenas mantêm o ambiente leve, mas também <strong>elevam o desempenho dos colegas</strong> ao criar confiança e coesão.</p>





<h2 class="wp-block-heading">Como reconhecer e reter os glue players</h2>



<p>O desafio é que esses profissionais <strong>quase sempre passam despercebidos</strong>. Por natureza, não buscam holofotes — o que faz com que líderes muitas vezes subestimem seu valor estratégico.</p>



<p>A solução é <strong>tornar o invisível, visível</strong>:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li>Pergunte em avaliações de desempenho: “Quem te ajudou a ter sucesso neste trimestre?”<br>“Quem tornou a equipe mais forte?”</li>



<li>Use essas respostas para definir <strong>reconhecimentos, bônus ou promoções</strong>.</li>
</ul>



<p>Em equipes esportivas, por exemplo, os técnicos de sucesso sempre mencionam publicamente seus “glue players” — aqueles que garantem a coesão, mesmo longe dos holofotes. O mesmo deve valer no ambiente corporativo.</p>



<p>Além disso, <strong>reconhecimento simbólico e público</strong> (como elogios em reuniões ou comunicações internas) costuma ser tão valorizado quanto recompensas financeiras.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O efeito multiplicador da cultura de cooperação</h2>



<p>Quando <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/dois-estilos-um-resultado-o-que-satya-nadella-e-jensen-huang-ensinam-sobre-lideranca" target="_blank" rel="noreferrer noopener">líderes</a> reconhecem e valorizam os glue players, criam <strong>um ciclo virtuoso de comportamento colaborativo</strong>.<br>Outros membros passam a perceber o valor de ajudar e apoiar — e, pouco a pouco, essa atitude se espalha.</p>



<p>No fim, o resultado é uma equipe mais:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>coesa</strong>, porque confia uns nos outros;</li>



<li><strong>produtiva</strong>, porque o esforço é coordenado;</li>



<li><strong>inovadora</strong>, porque há segurança psicológica para arriscar e contribuir.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Em resumo</h3>



<p>Os “glue players” são <strong>a cola emocional e funcional</strong> das equipes modernas. Eles não brilham sozinhos, mas <strong>fazem todos brilharem mais</strong>.</p>



<p>Identificar, reconhecer e reter esses profissionais é um dos maiores diferenciais competitivos de qualquer organização — porque <strong>onde há coesão, há desempenho sustentável</strong>.</p>

Como desenvolver resiliência organizacional

Ramon Santillana

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