Este comportamento nocivo é fruto de uma liderança ruim

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Líderes que promovem uma cultura ética e flexível, que ouvem e confiam em seus funcionários, reduzem o risco de conformidade maliciosa
A conformidade maliciosa é um fenômeno onde os funcionários seguem as regras de forma literal para subverter a intenção das mesmas. Este comportamento é uma resposta a uma liderança inadequada e pode criar um ambiente de trabalho tóxico. Em artigo para a Fast Company, Yonason Goldson discute como líderes podem evitar esse tipo de comportamento ao promover uma cultura ética e respeitosa.
Exemplos de conformidade maliciosa
Um exemplo clássico de conformidade maliciosa envolve um funcionário que foi injustamente repreendido por tomar um intervalo de 31 minutos, que foi arredondado para 45 minutos pelo sistema de ponto. Após a reprimenda, o funcionário decidiu usar o mesmo sistema para benefício próprio, cronometrando seus intervalos para que um intervalo de 44 minutos fosse registrado como 30 minutos. Este comportamento, embora eticamente questionável, é compreensível como uma reação à injustiça percebida.
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Impacto de líderes abusivos
Quando líderes abusam de seu poder ou falham em ouvir seus funcionários, eles incentivam a conformidade maliciosa. Por exemplo, um chefe que liga para um funcionário às 6 da manhã pedindo para cobrir um turno pode levar o funcionário a revidar ligando para o chefe no meio da madrugada com a mesma solicitação.
Outro exemplo é o empresário que, restrito a dar gorjetas de no máximo 15%, começou a encomendar refeições caras para compensar os funcionários de restaurantes. Estes casos ilustram como a má gestão pode levar a ações que subvertem a intenção das regras, prejudicando a empresa a longo prazo.
Estratégias para evitar a conformidade maliciosa
Para evitar a conformidade maliciosa, líderes devem seguir algumas diretrizes simples:
Ouvir os funcionários: Aceitar explicações e pedidos razoáveis pode prevenir ressentimentos. Flexibilidade e entendimento promovem um ambiente de confiança.
Confiar no julgamento dos funcionários: Dar aos funcionários autonomia para tomar decisões aumenta o senso de responsabilidade e pertencimento.
Apoiar o crescimento dos funcionários: Prover tempo e recursos para o desenvolvimento de novas habilidades gera gratidão e prepara os funcionários para assumir novas responsabilidades.
Ser flexível: Pequenas economias de curto prazo não compensam o custo de longo prazo de uma cultura de trabalho insatisfeita. Flexibilidade nas regras quando necessário pode salvar a empresa de maiores problemas futuros.
Líderes que promovem uma cultura ética e flexível, que ouvem e confiam em seus funcionários, reduzem o risco de conformidade maliciosa. Criar um ambiente onde os funcionários se sintam valorizados e parte de algo maior é a chave para evitar esse comportamento subversivo e promover um local de trabalho harmonioso e produtivo.
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