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<p>Quando os negócios vão bem e a empresa começa a crescer é comum surgir a dúvida: por onde começar a organizar a infraestrutura de TI? Normalmente, há computadores, servidores, impressoras, programas e aplicativos de marcas diferentes, adquiridos ao longo dos anos, e que muito provavelmente costumam apresentar problemas na integração de informações. A standarização surge como uma estratégia básica para reduzir os custos da organização &#8211; ao garantir que hardware e software sejam bastante consistentes &#8211; e reduzir o número de ferramentas necessárias.</p>
<p>Na opinião de Adriano Filadoro, sócio e diretor de tecnologia da Online Brasil, empresa de estratégias em tecnologias e negócios, a padronização da infraestrutura de TI passa a ser vantajosa quando cada computador tem o mesmo sistema operacional ou quando o hardware é adquirido em grande escala, ou seja, quando cada pc tem o mesmo fabricante e modelo. &#8220;A iniciativa em si também é interessante, já que demonstra o amadurecimento de uma empresa que passa a centralizar as decisões dessa natureza em um departamento, controlado por uma única gerência. A partir daí, toda a evolução será programada e não enfrentará mais resistências&#8221;.</p>
<p>Mas a standarização da TI não é assim tão fácil quanto pode parecer à primeira vista. Filadoro explica que se trata de uma empreitada que pode exigir muita flexibilidade por parte dos funcionários. &#8220;Dependendo do perfil de atividade da empresa, há departamentos que operam melhor com determinadas plataformas do que com outras, ou até que já estão acostumados com um tipo específico de antispam. Além do trabalho de convencimento das equipes, para que se chegue a um denominador comum, depois seguem as etapas de instalação, treinamento de pessoal e muito mais&#8221;.</p>
<p>Para empresas com múltiplos modelos e versões de software e equipamentos, Adriano Filadoro dá três importantes dicas de como iniciar a standarização de TI:</p>
<p><strong><br /></strong></p>
<ul>
<li><strong>Compre em grandes quantidades.</strong> &#8220;Todas as boas marcas atualizam seus modelos frequentemente. De uma semana para outra pode ter mudado até mesmo a placa-mãe. Isso exige que o executivo no comando se antecipe às necessidades e invista na quantidade adequada dentro do planejamento anual e conte com um fornecedor idôneo para indicar modelos profissionais, que exijam poucas atualizações ao longo do período.&#8221; </li>
<li></li>
<li><strong>Atualize constantemente o inventário de TI.</strong> &#8220;Se você tem a exata noção de quantos computadores estão em operação na empresa, o tempo em que estão em uso, e inclusive o perfil de usuário, se torna bem mais fácil programar a substituição do equipamento. Isso também se aplica a impressoras e qualquer outra tecnologia em uso.&#8221; </li>
</ul>
<ul>
<li><strong>Equalize as necessidades tecnológicas com as necessidades dos colaboradores. </strong>&#8220;Por não se tratar de tarefa fácil, já que não é comum haver 100% de convergência de opiniões em lugar algum, procure envolver representantes de cada departamento, compreendendo sua rotina de trabalho e suas necessidades, e procurando chegar a um denominador comum que, se não agradar a todos, pelo menos os agradará em parte. Com certeza, essa postura fará com que se sintam parte das decisões e valorizados pela empresa em que trabalham&#8221;. </li>
</ul>
<p><strong><br /></strong></p>
<p><strong> Adriano Filadoro &#8211;</strong> <em>sócio da Online Brasil, empresa de estratégias em tecnologias e negócios que há 17 anos atua em Data Center, Segurança, Virtualização e Sistemas</em></p>


Padronização da infraestrutura de TI: há vantagens?

Consultor aponta três importantes dicas para quem se decide pela standarização

Padronização da infraestrutura de TI: há vantagens? | Administradores

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<p>Por Bruno Carone*</p>



<p>Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.</p>



<p>Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.</p>



<p>As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.</p>



<p>Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.</p>



<p>O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.</p>



<p>As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.</p>



<p>Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.</p>



<p><strong>*Bruno Carone</strong> <em>é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas</em></p>

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

<p>Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.</p>



<p>Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.</p>



<p>A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Funcionalidades que fazem a diferença</strong></h3>



<p>A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Recebimentos em mais de 40 moedas:</strong> permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li><strong>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas:</strong> ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li><strong>Cartão de débito internacional:</strong> aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li><strong>Saques instantâneos:</strong> acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li><strong>Suporte 24/7 em português:</strong> garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Benefícios econômicos e operacionais</strong></h3>



<p>A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Um mercado em ascensão</strong></h3>



<p>Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>A nova era da gestão financeira global</strong></h3>



<p>A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.</p>



<p><strong><a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.</strong></p>

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

<p><em>A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade</em></p>



<p><em>Por Pedro Sampaio*</em></p>



<p>Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.</p>



<p>Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.</p>



<p>Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.</p>



<p>Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.</p>



<p>Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.</p>



<p>Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.</p>



<p><em>* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).</em></p>

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

<p><em>Processos claros e diálogo aberto garantem que todos trabalhem em direção ao mesmo objetivo</em></p>



<p>Quanto maior a equipe, maior o risco de mensagens se perderem, serem mal interpretadas ou simplesmente não chegarem a todos. Esses ruídos de comunicação podem comprometer prazos, gerar conflitos e minar a <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-criar-uma-cultura-de-confianca-em-ambientes-hibridos" target="_blank" rel="noreferrer noopener">confiança</a>. Por isso, líderes precisam adotar práticas que garantam clareza e alinhamento.</p>



<p>Equipes grandes se beneficiam de processos estruturados de comunicação aliados a uma cultura de transparência.</p>



<h3 class="wp-block-heading">1. Defina canais oficiais de comunicação</h3>



<p>Centralizar informações evita que mensagens se percam em múltiplos meios.</p>



<h3 class="wp-block-heading">2. Padronize formatos de atualização</h3>



<p>Relatórios, atas e comunicados claros ajudam a manter todos alinhados.</p>





<h3 class="wp-block-heading">3. Estabeleça rituais de alinhamento</h3>



<p>Reuniões regulares de checagem reduzem mal-entendidos e reforçam prioridades.</p>



<h3 class="wp-block-heading">4. Incentive a confirmação de entendimento</h3>



<p>Pedir que informações sejam recapituladas garante que a mensagem foi absorvida corretamente.</p>



<h3 class="wp-block-heading">5. Estimule feedback constante</h3>



<p>Criar espaço para dúvidas e sugestões fortalece a clareza e previne falhas futuras.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Comunicação como base da eficiência</h3>



<p>Em equipes grandes, reduzir ruídos é fundamental para manter a coesão. Processos claros e diálogo aberto garantem que todos trabalhem em direção ao mesmo objetivo.</p>

5 formas de reduzir ruídos de comunicação em equipes grandes

<p><em>Seja você um recém-formado ou um líder experiente, o conselho é simples, mas poderoso: não espere a genialidade, espere pela persistência</em></p>



<p>Todos os anos, a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Duolingo" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Duolingo</a> recebe recém-formados para integrar sua equipe. Em 2025, o CEO e cofundador Luis von Ahn compartilhou no LinkedIn cinco conselhos para os novos contratados. Entre alertas básicos — como o clássico <em>“não seja um idiota”</em> —, uma frase em especial chamou atenção por resumir décadas de pesquisa sobre sucesso e acaso.</p>



<blockquote class="wp-block-quote">
<p><em>“Você não precisa ser a pessoa mais brilhante. Só precisa aparecer e continuar até que a sorte o encontre.”</em></p>
</blockquote>



<h2 class="wp-block-heading">Sorte x esforço: a fórmula real do sucesso</h2>



<p>Von Ahn revelou que, ao perguntar a um amigo empreendedor sobre o segredo para construir uma empresa de sucesso, ouviu a seguinte resposta: <em>“65% sorte, 35% trabalho duro por cerca de duas décadas.”</em></p>



<p>Embora possa soar desanimador, a ideia reflete a experiência de outros fundadores, como Mark Cuban, que também reconhecem o peso da sorte em suas trajetórias. Mas, como o próprio Von Ahn aponta, há uma diferença crucial: é possível aumentar suas chances de “ser encontrado” pela sorte.</p>





<h2 class="wp-block-heading">A ciência da sorte: observação e flexibilidade</h2>



<p>Pesquisas clássicas mostram que pessoas que se consideram “de sorte” são, em geral, mais abertas, observadoras e cognitivamente flexíveis.</p>



<p>Um famoso experimento pediu que voluntários contassem o número de fotos em um jornal. Na segunda página, uma instrução em caixa alta entregava a resposta: “Há 67 fotos neste jornal. Pare de contar agora.”</p>



<p>Alguns notaram imediatamente e terminaram a tarefa em segundos. Outros passaram minutos folheando página por página. A diferença? Aqueles que estavam atentos às oportunidades — e não apenas focados em cumprir a tarefa de forma mecânica — encontraram o atalho.</p>



<p>A conclusão dos pesquisadores: a sorte não é apenas aleatória. Ela pode ser cultivada pelo comportamento.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A “mentalidade de serendipidade”</h2>



<p>Pesquisadores da USC Marshall School of Business chamam essa habilidade de <strong>serendipity mindset</strong>: a capacidade de notar, interpretar e agir sobre encontros casuais e oportunidades inesperadas.</p>



<p>Steve Jobs era um mestre nisso. Em suas palavras:</p>



<blockquote class="wp-block-quote">
<p><em>“Enquanto outras pessoas tentam descobrir como ir do ponto A ao B lendo mapas, você pode simplesmente ver tudo diante de você.”</em></p>
</blockquote>



<p>Em outras palavras, não é apenas sobre planejar. É sobre estar preparado para mudar de direção quando algo melhor surge no caminho.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Ampliando sua “superfície de sorte”</h2>



<p>O empreendedor Jason Roberts descreveu o mesmo conceito como <strong>ampliar a área de superfície da sorte</strong>. Quanto mais você aparece — conhecendo pessoas, escrevendo, compartilhando ideias, trabalhando consistentemente —, maior a probabilidade de se conectar com algo inesperado que transforme sua carreira.</p>



<p>É exatamente o que Von Ahn aconselha aos jovens profissionais da Duolingo: persistência. Estar presente, seguir em frente e manter os olhos abertos.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O takeaway para sua carreira</h2>



<p>Seja você um recém-formado ou um líder experiente, o conselho é simples, mas poderoso: <strong>não espere a genialidade, espere pela <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-aumentar-a-resiliencia-emocional-no-dia-a-dia-de-trabalho" target="_blank" rel="noreferrer noopener">persistência</a></strong>. Continue aparecendo, continue trabalhando e continue atento às oportunidades.</p>



<p>Com o tempo, a sorte o encontrará — e, como mostram Von Ahn, Jobs e a ciência, isso fará toda a diferença.</p>

O conselho mais poderoso do CEO da Duolingo sobre sucesso: não é genialidade, é persistência

<p><em>Comunicar bem não é um dom, é uma habilidade treinável. Quem domina essa arte não só se torna um melhor apresentador, mas um líder mais influente</em></p>



<p>Apresentar ideias em público é um dos maiores desafios para <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/7-estrategias-contraintuitivas-para-negociar-melhor" target="_blank" rel="noreferrer noopener">líderes</a> e empreendedores. Mais do que transmitir informações, trata-se de influenciar, inspirar e conduzir decisões. Foi sobre isso que a comunicadora Andrea Wojnicki conversou com Carmine Gallo, <a href="https://www.inc.com/andrea-wojnicki/elevate-your-presentation-skills-with-7-expert-backed-tips/91243963" target="_blank" rel="noreferrer noopener">colunista da <em>Inc.</em></a> e coach de comunicação conhecido por estudar os maiores cases de oratória do mundo — de Steve Jobs a Jeff Bezos.</p>



<p>Gallo é categórico: “Na minha opinião, o maior contador de histórias de marca ainda foi Steve Jobs”. Quem já assistiu à apresentação de 2008 em que o iPhone foi lançado entende a afirmação. O minimalismo dos slides, a narrativa envolvente e os silêncios estratégicos transformaram o anúncio em um espetáculo memorável. Mas como aplicar esse aprendizado na prática?</p>



<h2 class="wp-block-heading">1. Seja generoso ao simplificar</h2>



<p>Segundo Gallo, grandes comunicadores têm coragem de deixar coisas de fora. Generosidade não significa despejar todo o conhecimento em uma apresentação, mas destacar apenas o que realmente importa. Slides enxutos e mensagens curtas são uma forma de respeito ao público. Quanto menos volume, mais valor.</p>



<h2 class="wp-block-heading">2. Comece do alto e depois aprofunde</h2>



<p>Muitos líderes caem na armadilha da “maldição do conhecimento”: partem do meio da história, assumindo que todos compartilham o mesmo contexto. Jobs, ao apresentar o iPhone, começou pelo quadro geral antes de entrar nos detalhes técnicos. Gallo recomenda: inicie a 30 mil pés de altitude, depois desça aos pormenores. O resultado é menos confusão, mais clareza e decisões mais rápidas.</p>





<h2 class="wp-block-heading">3. Use analogias para tornar o novo familiar</h2>



<p>Metáforas criam atalhos para a compreensão. Warren Buffett tornou o conceito de “moat” (fosso) uma metáfora universal para vantagem competitiva. Jeff Bezos popularizou a ideia do “flywheel” como motor de crescimento. Uma boa comparação vale mais do que dezenas de gráficos, porque conecta ideias complexas a algo que já faz parte do repertório da audiência.</p>



<h2 class="wp-block-heading">4. Deixe os slides apoiarem, não liderarem</h2>



<p>Jobs sabia que os slides eram coadjuvantes — nunca protagonistas. Bezos foi além e, em reuniões internas da Amazon, baniu apresentações em PowerPoint em favor de memorandos narrativos. Para Gallo, a lição é clara: o apresentador é a história. Slides são apenas suporte visual. Quanto mais minimalistas, mais a atenção recai sobre quem fala.</p>



<h2 class="wp-block-heading">5. Treine como um atleta</h2>



<p>A confiança não surge de truques rápidos, mas da prática deliberada. “O que reduz a ansiedade é treinar milhares de vezes, como atletas de alta performance fazem antes de uma competição”, diz Gallo. Isso inclui ensaiar em voz alta, simular situações de nervosismo — como usar um cronômetro ou responder perguntas difíceis — e se voluntariar para liderar reuniões sempre que possível. A repetição constrói memória muscular e transforma nervosismo em naturalidade.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Minimalismo é poder</h2>



<p>De Jobs a Bezos, passando por Buffett, os padrões se repetem: simplificar a mensagem, contextualizar antes de aprofundar, usar metáforas que fixam conceitos, dar ao apresentador — e não ao slide — o papel central e, por fim, treinar até que a execução se torne fluida.</p>



<p>Comunicar bem não é um dom, é uma habilidade treinável. E, como mostra Gallo, quem domina essa arte não só se torna um melhor apresentador, mas um líder mais influente.</p>

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