Por que entender as emoções dos outros pode ser o segredo do sucesso

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Uma leitura que serve como uma lente através da qual passamos a entender pessoas, empresas e nós mesmos, mostrando que em um mundo cada vez mais tecnológico, a vantagem competitiva continua sendo profundamente humana
Durante muito tempo, acreditou-se que inteligência era sinônimo de QI alto, raciocínio lógico e memória. Mas um psicólogo norte-americano chamado Daniel Goleman mudou essa percepção ao lançar um dos livros mais influentes das últimas décadas: “Inteligência Emocional”.
A obra, publicada em 1995, transformou o modo como líderes, educadores e profissionais enxergam o desempenho humano, e continua moldando as principais escolas de negócios do mundo até hoje.
O que é, afinal, inteligência emocional
Goleman parte de uma ideia simples, mas revolucionária: saber lidar com as próprias emoções e compreender as dos outros é tão importante quanto ter conhecimento técnico.
Segundo ele, o sucesso pessoal e profissional depende mais de fatores emocionais, como empatia, autoconhecimento e autocontrole, do que de talento bruto.
Essas competências, chamadas de habilidades socioemocionais, são o que diferencia líderes inspiradores de chefes autoritários, e times engajados de equipes improdutivas.
Por que isso mudou a gestão moderna
Com base em décadas de pesquisas, Goleman provou que as pessoas com alto nível de inteligência emocional têm melhor desempenho, mais estabilidade emocional e maior capacidade de liderança.
Empresas de alto desempenho passaram a adotar treinamentos baseados em seus princípios, entendendo que um time emocionalmente equilibrado toma decisões melhores, resolve conflitos mais rápido e inova com mais consistência.
A mensagem é clara: emocionalmente inteligentes, as pessoas trabalham melhor (e juntas).
O livro que redefiniu o conceito de competência
Em Inteligência Emocional, Goleman combina ciência e casos reais para explicar como desenvolver essas habilidades na prática.
Ele mostra que é possível aprender a reconhecer padrões emocionais, transformar reações impulsivas em respostas conscientes e usar a empatia como ferramenta estratégica de influência.
O resultado é um guia poderoso para quem busca crescer de forma sustentável, sem sacrificar saúde mental, propósito e equilíbrio.








