Quando o plano ideal cai por terra, fazer algo — mesmo que incompleto — ainda é infinitamente melhor do que fazer nada Quem treina regularmente, lidera equipes ou tenta manter uma rotina produtiva já viveu essa cena: o dia planejado escapa por entre os dedos. Mas uma lição simples, compartilhada em um artigo publicado na Inc., ajuda a ressignificar esses momentos: quando o plano ideal cai por terra, fazer algo — mesmo que incompleto — ainda é infinitamente melhor do que fazer nada. O autor do texto, um entusiasta de treinos diários e produtividade, conta como reagiu ao ter sua sessão de musculação interrompida por uma visita inesperada. Em vez de desistir do treino, ele usou os 20 minutos disponíveis para fazer uma versão compacta do planejado. O resultado? Apesar de longe do 'ótimo', ainda foi eficaz. Rígido demais para funcionar A lição vale para a vida profissional. Planejou reuniões com a equipe, mas uma ligação urgente de um cliente interferiu? Em vez de cancelar tudo, é melhor realizar ao menos uma ou duas conversas — elas ainda farão diferença. O problema de rotinas muito rígidas, como mostra o artigo, é que um pequeno desvio pode gerar o efeito dominó: uma refeição fora da dieta vira um dia inteiro desregrado; cinco minutos de atraso em uma tarefa viram uma desculpa para deixá-la de lado por completo. Rotina A-B-C: flexível por definição Sahil Bloom, autor de The 5 Types of Wealth, propõe uma abordagem que resolve esse impasse: a rotina A-B-C. A: seu dia ideal, quando tudo acontece como planejado. B: o que você consegue fazer em um dia comum. C: a versão mínima viável para dias de caos. Ao prever e aceitar essas variações, a consistência se torna mais viável. O foco sai do perfeccionismo e vai para o progresso contínuo. A consistência vence Seja para treinar, escrever, liderar ou planejar, o importante é manter o movimento. Um plano parcialmente cumprido ainda impulsiona você em direção aos seus objetivos. O 'ótimo' pode ser inimigo do 'feito' — e, no fim das contas, a verdadeira disciplina está em seguir em frente mesmo quando o cenário não é ideal. Como diz o artigo: algo é sempre melhor que nada.