Os maiores líderes do setor de tecnologia não utilizam a IA para tomar decisões, mas sim para otimizar tempo e organizar informações A inteligência emocional desempenha um papel fundamental na maneira como os líderes de tecnologia utilizam a inteligência artificial (IA) em suas rotinas. Sam Altman, CEO da OpenAI, Jensen Huang, da Nvidia, e Satya Nadella, da Microsoft, são figuras centrais na revolução da IA, mas utilizam chatbots de maneira surpreendentemente simples e pragmática. Altman revelou que usa IA para tarefas administrativas, como processar e-mails e resumir documentos. Da mesma forma, Huang e Nadella empregam a tecnologia para rascunhar textos e organizar informações. Isso demonstra que, mesmo entre os principais executivos do setor, a IA ainda é vista como uma ferramenta de suporte e não como um substituto para a tomada de decisões estratégicas ou criatividade. A inteligência emocional na adoção consciente da IA A inteligência emocional se torna essencial ao integrar a IA ao ambiente de trabalho de forma produtiva e equilibrada. Isso envolve: Autoconsciência: Entender quais tarefas podem ser otimizadas pela IA sem comprometer a criatividade e a análise crítica. Autogestão: Saber quando confiar na IA para agilizar processos e quando é necessário um olhar humano para garantir qualidade e contexto. Empatia e comunicação: Usar a IA como suporte, mas mantendo a conexão interpessoal e o pensamento estratégico que só os humanos podem oferecer. Executivos como Altman sabem que a IA pode automatizar tarefas repetitivas, mas reconhecem que sua capacidade de raciocínio ainda é limitada. Isso reflete um uso emocionalmente inteligente da tecnologia: potencializar a produtividade sem perder de vista a necessidade de supervisão e controle humano. O futuro da IA e o papel da inteligência emocional Com o avanço das “IA agentes”, como a nova funcionalidade da OpenAI chamada Operator, a tecnologia será capaz de realizar tarefas mais complexas, como preencher formulários e planejar viagens. No entanto, Altman reforça que esses agentes ainda precisarão de supervisão e não substituirão o pensamento crítico humano. Apenas 13% dos trabalhadores nos EUA utilizam IA no trabalho, segundo um relatório da McKinsey, indicando que a adoção da tecnologia ainda está em fase inicial. A inteligência emocional será crucial para essa transição, permitindo que profissionais equilibrem eficiência tecnológica com habilidades interpessoais e tomadas de decisão estratégicas. A IA como ferramenta, não substituta Os maiores líderes do setor de tecnologia não utilizam a IA para tomar decisões, mas sim para otimizar tempo e organizar informações. Essa abordagem consciente, baseada na inteligência emocional, garante que a tecnologia seja usada como aliada, sem comprometer a essência do trabalho humano. No futuro, a inteligência emocional continuará sendo o diferencial para aqueles que souberem integrar a IA de forma estratégica e equilibrada em suas rotinas profissionais.