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Dizer em um processo seletivo que saiu do último emprego por vontade própria e deixar transparecer que a mais pura verdade é que não aturava mais o chefe, ou que não concordava com a cultura da empresa, pode fechar portas no mercado de trabalho.
Mas, então, o que responder quando o selecionador fizer a pergunta de praxe: &#8220;Por que você saiu do seu último emprego?&#8221;. A gerente de Recursos Humanos da V2 Consulting, Andréa Moreira Kuzuyama, aconselha aos candidatos, em primeiro lugar, ter muito claro o motivo da demissão do antigo trabalho.
&#8220;Ele pode dizer que a empresa o obrigava a mudar com frequência o horário de trabalho, de maneira que nunca conseguia se programar para realizar um curso, ou mesmo que não tinha perspectiva de crescimento. Justificativas como essas são plausíveis. Agora, se o motivo foi algum problema de relacionamento, é mais complicado falar&#8221;, explica Andréa.
Mesmo quando a justificativa está pautada na falta de perspectiva, o profissional deve se atentar para como o selecionador irá interpretar a situação. Por exemplo, quem ficou só três meses em alguma empresa e pediu demissão não pode dizer que o motivo eram as poucas chances de crescimento, já que não esperou o tempo suficiente para crescer na organização, de acordo com a especialista.
A busca por novos desafios
Hoje, os profissionais são movidos a desafios e as empresas sabem disso. Logo, explicar que deixou o último emprego porque procurava novos desafios pode ser uma boa saída. &#8220;O importante é evitar falar mal de pessoas e de lugares, até por uma questão de ética&#8221;. 
Outra dica: durante as entrevistas, foque sempre no profissional, e deixe suas opiniões pessoais de lado. &#8220;Na dúvida do que dizer, peça a opinião de colegas, amigos e conhecidos mais experientes. Diga como pretende explicar o motivo da demissão do último emprego e questione que impressão é transmitida. Lembre-se de que não é preciso mentir, mas também não é preciso entrar em detalhes&#8221;.
O motivo era o salário? Cuidado!
Além disso, faça o possível para não justificar a demissão do último emprego com o baixo salário. &#8220;Não tem problema dizer que o salário que recebia era insuficiente, quando estava realmente difícil pagar a escola dos filhos, ou quando o profissional mal conseguia pagar a gasolina do carro para ir ao trabalho&#8221;, explica Andréa.
Mas lembre-se de que o apelo deve ser forte quando o motivo da saída foi o dinheiro. Agora, não dá para reclamar se o salário era razoável, perto do que o mercado paga. A impressão que o candidato passará ao entrevistador será negativa. &#8220;Mesmo porque, quando ele foi contratado pela empresa onde trabalhava, já sabia do salário, e aceitou. A quantia havia sido acordada anteriormente&#8221;.
Por que é essencial convencer o entrevistador ao explicar o motivo da saída do último emprego? Simples. Para não passar a impressão de que você sofre de insatisfação crônica. Ninguém quer contratar um profissional que não ficará mais de um ano porque, cedo ou tarde, irá se aborrecer. E, além disso, a contratação custa caro para a empresa. &#8220;A justificativa deve ser embasada&#8221;, finaliza Andréa.

Saiu do último emprego por vontade própria? Veja o que dizer na entrevista

Explicar que deixou o último emprego porque procurava novos desafios pode ser uma boa saída, diz gerente de RH

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Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

Empreender não é apenas abrir um negócio: é desenvolver visão, resiliência e criatividade para transformar ideias em resultados. Muitos empreendedores encontram nos <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-livros-para-tomar-melhores-decisoes-como-lider" target="_blank" rel="noreferrer noopener">livros</a> inspiração prática para tomar decisões, inovar e superar desafios diários.



A leitura contínua ajuda líderes a ampliar repertório e a desenvolver uma mentalidade mais crítica diante das incertezas do mercado. Essas obras oferecem perspectivas que podem transformar a forma de empreender.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4mpZwk1" target="_blank" rel="noreferrer noopener">1. O mito do empreendedor – Michael E. Gerber</a></h3>



Mostra por que muitos negócios fracassam e ensina como criar empresas sustentáveis. Apresenta um guia para estruturar processos e crescer com consistência.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/47OTDt2" target="_blank" rel="noreferrer noopener">2. Sonho grande – Cristiane Correa</a></h3>



Conta a trajetória dos fundadores da Ambev, destacando disciplina, ousadia e visão estratégica. Um retrato inspirador do empreendedorismo brasileiro.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/46oGyEm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">3. De zero a um – Peter Thiel</a></h3>



Explora como criar empresas verdadeiramente inovadoras, em vez de replicar modelos existentes. Defende a originalidade como chave para empreender em alto nível.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3K21FVH" target="_blank" rel="noreferrer noopener">4. Organizações exponenciais – Salim Ismail</a></h3>



Explica como empresas modernas crescem de forma acelerada usando tecnologia e novos modelos de gestão. Uma leitura essencial para entender inovação disruptiva.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3K9MjOK" target="_blank" rel="noreferrer noopener">5. Armas da persuasão – Robert Cialdini</a></h3>



Apresenta princípios da psicologia da influência que podem ser aplicados em vendas e liderança. Mostra como entender comportamentos ajuda a conquistar clientes.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3KrIMve" target="_blank" rel="noreferrer noopener">6. A startup enxuta – Eric Ries</a></h3>



Defende o desenvolvimento ágil de produtos, testando hipóteses e reduzindo riscos. Ferramenta prática para empreendedores em fase inicial.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3IuAQsy" target="_blank" rel="noreferrer noopener">7. Fora de série – Malcolm Gladwell</a></h3>



Analisa como contexto, prática e oportunidades moldam trajetórias de sucesso. Ajuda a compreender o papel do esforço e da visão empreendedora.



<h3 class="wp-block-heading">Empreender é aprender continuamente</h3>



Esses livros mostram que empreender é um processo de aprendizado constante. Para quem deseja pensar grande e agir com estratégia, cada leitura pode ser um ponto de virada na carreira.

7 livros que todo empreendedor deveria ler para pensar grande

Em vez de “reinventar a roda”, o fundador da Microsoft recomenda aprender com quem já resolveu o problema — uma estratégia com respaldo de pesquisas em criatividade e estratégia



A maioria de nós é bem melhor em pensamento convergente (enxergar padrões e aplicar soluções) do que em pensamento divergente (criar ideias novas do zero). E tudo bem. Em muitos casos, buscar um “novo caminho” é menos eficaz do que adotar um caminho que já funcionou — desde que você saiba onde procurar.



No <a href="https://www.gatesnotes.com/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">GatesNotes</a>, Bill Gates resume seu método em duas perguntas diretas: “Quem já lidou bem com esse problema? E o que podemos aprender com essa experiência?” Ele diz usar essa abordagem desde a adolescência, na Microsoft e até hoje, ao encarar desafios complexos. É benchmarking inteligente, não cópia cega.



<h2 class="wp-block-heading">Sair da bolha acelera soluções</h2>



Isolar-se no próprio setor estreita o repertório. Estudos clássicos em estratégia mostram que analogias entre indústrias diferentes ajudam a destravar soluções — a chamada “pensar por analogias”, que encurta o caminho entre problema e ação. Organizações de referência em melhoria contínua também reforçam o valor do benchmarking cruzado para elevar produtividade e qualidade.



Na prática, visitar uma fábrica de bebidas pode inspirar melhorias em uma gráfica; observar um pronto-socorro pode sugerir fluxos mais enxutos para uma fintech. O objetivo não é copiar processos, e sim importar princípios: sequência, cadência, visibilidade do trabalho, padrões claros e feedback rápido.



<h2 class="wp-block-heading">Por que funciona (segundo a ciência)</h2>



A psicologia da <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-livros-para-entender-o-futuro-do-trabalho-e-liderar-com-inovacao" target="_blank" rel="noreferrer noopener">criatividade</a> indica que novas combinações de conhecimentos existentes são a base de boa parte das inovações. Teresa Amabile, da Harvard, mostra que criatividade nasce do encontro entre expertise, habilidades criativas e motivação — logo, ampliar repertório amplia o espaço de combinação.



Pesquisas sobre transferência analógica (como as de Gick &amp; Holyoak) demonstram que conseguimos resolver novos problemas quando reconhecemos estruturas profundas similares a casos conhecidos — mesmo quando a “superfície” é diferente. É exatamente isso que ocorre ao buscar “rodas excelentes” em outros domínios.





<h2 class="wp-block-heading">O playbook em 5 passos</h2>



<ol class="wp-block-list">
<li>Formule as duas perguntas de Gates para cada iniciativa crítica. Liste setores/empresas que “resolveram parecido”.</li>



<li>Colete casos análogos em 3–4 indústrias não óbvias. Use relatórios setoriais, visitas técnicas, eventos e entrevistas curtas com operadores (não só executivos).</li>



<li>Extraia princípios, não receitas: o que é invariável no sucesso? Filas mais curtas? Padrões visuais? Automação do gargalo?</li>



<li>Prototipe em pequeno: traduza o princípio para seu contexto, rode um piloto de 2–4 semanas com métricas claras de antes/depois.</li>



<li>Padronize e escale o que funcionou; abandone rápido o que não funcionou. Documente o aprendizado para próximos ciclos.</li>
</ol>



<h2 class="wp-block-heading">Evite dois erros comuns</h2>



Cópia literal. Analogias são guias, não “Ctrl+C/Ctrl+V”. Adapte ao seu mix de clientes, tecnologia e regulações. Confundir brilho com fit. Nem toda prática “brilhante” serve ao seu estágio. Use critérios de seleção (impacto esperado, custo de adoção, risco, tempo de payback) antes de investir pesado.



Para líderes e empreendedores, a lição é pragmática: você não precisa “ter um lampejo genial” para destravar crescimento. Precisa ser sistemático em buscar quem já venceu o mesmo tipo de desafio e aprender rapidamente com essas evidências. Ao começar pelo fim — soluções comprovadas — e trabalhar para trás, você reduz incerteza, acelera a execução e aumenta a taxa de acerto. Em mercados mais apertados e com menos margem para erro, essa disciplina vale ouro.

Bill Gates tem um truque simples para inovar: faça duas perguntas

Especialistas apontam que o termo que vem ganhando espaço nas redes descreve, na prática, os mesmos sintomas da já conhecida síndrome de burnout



Nos últimos meses, uma nova expressão entrou no vocabulário corporativo: <a href="https://www.talentlms.com/research/quiet-cracking-workplace-survey" target="_blank" rel="noreferrer noopener">quiet cracking</a>. A consultoria TalentLMS define o fenômeno como “um sentimento persistente de infelicidade no trabalho que leva à desmotivação, queda de desempenho e maior desejo de pedir demissão”. Segundo pesquisa da empresa, metade dos trabalhadores já apresenta sinais desse quadro.



O termo descreve funcionários que continuam cumprindo suas tarefas, mas “sofrem em silêncio enquanto trabalham”, explica Frank Giampietro, diretor de bem-estar da EY Americas.



<h2 class="wp-block-heading">Burnout com outro nome?</h2>



Apesar da novidade da expressão, para alguns especialistas, trata-se apenas de um rebranding do burnout. O psicólogo e autor Adam Grant foi direto em um post no LinkedIn: “Quiet cracking é apenas burnout com um nome novo e chamativo”. Ele ressalta que os sintomas — esgotamento emocional e distanciamento do trabalho — e as causas — sobrecarga, desvalorização e falta de respeito — são idênticos.



Dados do Glassdoor indicam que as discussões sobre burnout entre funcionários cresceram de forma acentuada desde 2024, o que reforça a ideia de que o “novo termo” pode ser apenas uma forma mais atual de falar do mesmo problema.





<h2 class="wp-block-heading">Por que criamos novas palavras?</h2>



Grant aponta para um ponto interessante: mesmo que descrevam situações já conhecidas, novos termos podem ajudar as pessoas a identificar e nomear experiências difíceis. A psicóloga Lisa Feldman Barrett, da Northeastern University, já mostrou em suas pesquisas que quanto mais precisa é a linguagem para descrever emoções, maior é a nossa capacidade de compreendê-las e lidar com elas.



Assim como “sonder” — palavra criada pelo autor John Koenig para designar a percepção de que cada pessoa à nossa volta tem sua própria história —, quiet cracking pode ganhar força justamente porque traduz uma nuance emocional que ressoa com a experiência atual dos trabalhadores.



<h2 class="wp-block-heading">O que líderes podem aprender com isso</h2>



Do ponto de vista prático, quiet cracking não exige medidas diferentes das já aplicadas contra o burnout. Mas o termo revela uma dimensão simbólica importante: muitos funcionários sentem que precisam manter uma “máscara de normalidade” enquanto enfrentam exaustão e descontentamento no dia a dia.



Para <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/a-arma-secreta-dos-grandes-lideres-duas-palavras-que-reduzem-o-burnout-em-50" target="_blank" rel="noreferrer noopener">líderes e gestores</a>, isso é um alerta para redobrar a atenção a sinais sutis de queda de motivação, isolamento ou desgaste emocional nas equipes. Mais do que nunca, a criação de ambientes de trabalho transparentes, que valorizem escuta ativa, apoio e flexibilidade, pode ser a diferença entre perder talentos ou fortalecê-los.

Saiu do último emprego por vontade própria? Veja o que dizer na entrevista

Karin Sato (InfoMoney)

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