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O profissional trator é aquele que sai fazendo tudo sozinho, se importando ou não com as consequências. É o profissional que não quer e, muitas vezes não precisa ficar pedindo informação para fazer algo, ele vai à busca das respostas sozinho nos meios certos e sai resolvendo problemas, muitas vezes sem passar pela chefia imediata.
 É o profissional que sabe aonde encontrar a informação e não se faz de ignóbil puxando o saco de outros para obtê-las. É o profissional que toma atitudes esquecendo-se de que precisa se reportar à chefia, ou esquecendo-se inclusive dos trâmites legais dos processos organizacionais, mas vai lá e resolve.
Hoje vivemos num mundo onde existem várias turbulências desde as climáticas às emocionais, e a turbulência de criatividade não sai do contexto do profissional trator, pois geralmente são profissionais muito inteligentes e autossuficientes. Vivemos na era onde ser criativo pode salvar uma empresa ou mesmo um emprego e profissionais assim são efetivamente demandados no mercado. Porém com certa dose de contenção.
Mas então você deve se perguntar, este profissional é uma joia para minha empresa ou é uma pedra em meu sapato?
Se este profissional é autossuficiente, então porque não aproveitá-lo em atividades que requerem esta característica? É o sonho de toda chefia não ter de ensinar o passo a passo dos processos ao funcionário, é um alívio quando este se informa sozinho e vai atrás dos meios para resolver qualquer problema. Contudo, é um profissional que precisa muitas vezes ser controlado, pois, toda empresa tem processos e todo processo deve ser cumprido, logo, procure identificar este profissional e direcione-o para uma tarefa onde este possa atuar com liberdade, porém, numa liberdade assistida para não acarretar em problemas maiores para a sua organização.
Contudo, se você é este profissional, você entende que muitos serão os olhos reprovadores, então saiba dosar sua ação e procure sempre se interar dos trâmites da sua empresa. Também é interessante deixar claro à chefia esta sua personalidade, que só tem a contribuir com o crescimento da organização.
Sabe quem era assim? Steve Jobs! Percebi ao assistir ao filme sobre a sua vida. Este sim tinha o perfil do profissional trator, pois, após passar do processo criativo partia com toda a força para colocá-lo em prática passando por cima de orçamentos e pessoas. Ele foi, muitas vezes, mal compreendido. Porém, uma coisa eu lhe digo, ele mudou o mundo e a nossa forma de viver.
Será então que este é um mal profissional? Não! Na verdade é um profissional mal compreendido.

Você conhece o profissional trator?

Muitos profissionais não conseguem lidar com o seu ímpeto destruidor ou construtor e saem passando por cima tudo a sua frente. Você pode já ter visto este profissional ou mesmo ser este profissional, mas você sabe valorizá-lo?

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O atendimento ao cliente é particularmente importante para qualquer empresa, pois, a apartir dele que os negócios são fechados, levando à satisfação do consumo por parte do comprador e satisfação da venda pela empresa. Contudo, para chegar ao final na fidelização do cliente, o colaborador da linha de frente da empresa necessita compreender algumas estratégias imprescindíveis ao atendimento.
Primeiro é necessário entender quem é o comprador e quem é o cliente. O comprador ou shopper, é o indivúduo que compra o produto ou serviço, mas ele pode ou não consumí-lo, por exemplo, quando os pais compram o óculos para o filho. Já o consumidor é aquele indivíduo que consome o produto, aquela pessoa que usa o óculos.
Compreendendo isso, o vendedor precisa identificar que estratégia de fidelização poderá usar durante e após o atendimento. Quanto ao público alvo da ótica, este não têm idade determinada, pois, qualquer pessoa em qualquer idade pode estar sugeita a usar óculos, seja com grau ou solar. Por isso, a segmentação (divisão) de público alvo ou de mercado pode ocorrer de acordo com a característica sócio-econômica e sexo, pois as demais características não se dissociam deste perfil. Para Weinstein (1995, p.18), "o processo de dividir mercados em grupos de consumidores potenciais com necessidades ou características similares, que, provavelmente exibirão comportamento de compra similar".
Contudo, como o objetivo da segmentação é dividir o público alvo para atendê-los melhor, a empresa poderá especializar seus funcionários para atender idosos, crianças, adultos diferentemente. A partir da disponibilização de um local que privilegie o acesso de todos eles, a criança com um espaço lúdico, o idoso com um local com acessibilidade fácil e adulto com atenção direcionada a necessidade intrínseca. Desta forma, o cliente se sentirá feliz e atendido de forma adequada. É importante que a empresa faça uma pesquisa geral de mercado como: número de habitantes, número de médicos oftalmológicos, números de cirurgias oftalmológicas, número de concorrentes (benchmark), dados socio-econômicos da população, etc.
Mediante das informações coletadas, a apresa poderá fazer uma pesquisa de mercado em locais com fluxo intenso de pessoas como avenidas principais, hospitais, clínicas, escolas, universidades, etc; com questões simples como: Se usa óculos; se usa óculos de grau ou solar; de quanto em quanto tempo troca a lente ou o modelo; quanto gasta na compra de um óculos; quais as características da armação mais chama a atenção (formato, cor, material); perfil tradicional ou moderno, ou seja, se prefere o uso de armação tradicional ou moderna, etc.
"E com esta informação em mãos, o empresário poderá treinar seus funcionários para atendimento mais adequado às necessidades locais."
Passos do atendimento ao cliente de ótica Primeiro passo: Identificar a necessidade do shopper; Segundo passo: designá-lo para conhecer os produtos; Terceiro passo: perguntar o perfil do cliente (Gosta de armação moderna ou tradicional, qual cor prefere de armação, qual tipo de lente, qual material da armação prefere, etc); Quarto passo: oferecer para o cliente o produto que mais se enquadrará ao perfil da receita de óculos; Quinto passo: Fazer o desejo do cliente, mas ofertando produtos com qualidade superior primeiro; caso o cliente solicite produtos com valor mais baixo acatar esta solicitação sem argumentar; Sexto passo: Apresentar e deliberar os valores e formas de pagamento; Sétimo passo: Efetuar o pedido para feitiu da lente e óculos; Oitavo passo: Descrever o serviço que a empresa oferece no pós compra (trocas, garantias, limpeza, manutenção, pesquisa de satisfação, em suma o pós atendimento); Novo passo: dirigir o cliente ao caixa para pagamento; Décimo passo: agradecer ao cliente pela compra e se colocar a disposição para sanar dúvidas que surgirem.
Características do bom atendimento
<ul><li>Os gestores e demais colaboradores devem compreender que sua empresa existe porque existem pessoas que buscam pelos seus produtos ou serviços, portanto, os clientes devem ser atendidos da maneira mais cordial possível.</li>
<li>O vendedor deve mostrar conhecimento e domínio sobre a área da optica, lentes e armações. Segurança na venda é um dos patamares que levam a venda.</li>
<li>A calma no atendimento é também um dos aspectos da segurança.</li>
<li>A boa aparência, com padronização de vestimenta, maquiagem e cabelo passam sentido de organização da empresa para o cliente.</li>
<li>A simpatia, empatia e paciencia são traços de personalidade que conquistam os clientes, principalmente os mais idosos que apresentam maior dificuldade de visão eentendimento.</li>
<li>Auto determinação é característica imprescindível para o vendedor, pois vai motivá-lo a vender com atenção e ser mais assertivo na abordagem do cliente. E o desempenho de venda vai ocorrer de acordo com este traço de eprsonalidade.</li>
<li>Deter conhecimentos sobre visagismo no uso de óculos.</li>
<li>Tratar os clientes com mimos como bebidas; ambiente em temperatura agradável; iluminação clara e branca, uma vez que é um varejo de óculos; cadeiras confortáveis; vitrines claras e chamativas; móveis sem desgaste, etc.</li>
<li>O vendedor deve compreender que está trabalhando no sentido de servir às pessoas.</li>
<li>Nunca mentir para o cliente.</li>
</ul>Estas são algumas dicas específicas para alavancar seu mercado, invista nos seus funcionários e eles trará o lucro almejado para o seu varejo.

Atendimento ao cliente em óticas

“Pensava eu que a pós-graduação era o livre exercício do pensar e que passaríamos por diversas manifestações do conhecimento para chegar a um lugar comum para um TCC (trabalho de conclusão de curso). Por isso, de forma ingênua, mas consciente, tentamos apanhar diversos contextos de possibilidades de estudos que beiravam o desconhecido, para que este exercício, me auxiliasse enquanto pesquisadora a construir uma tese, uma ideia própria e original na academia, intuída e intencionada como resultado dos esforços e conhecimento previamente assimilados pela experiência.”
Sempre pensei que a manifestação de ideias era mais importante do que não tê-las e vislumbrando possibilidades futuras de pesquisa junto a minha capacidade de aglutinar conhecimento, eu consegui visualizar várias opções de direcionamentos científicos que poderiam levar a um lugar comum e como diria o professor Meneghetti, ao ‘elemento de originalidade’ que pauta a boa pesquisa científica. Por isso, durante todas as disciplinas que cursamos mantenho em destaque, seja no material de leitura, caderno, em cadernetas e planilhas do excel, várias ideias para possíveis artigos e projetos que espero ter a possibilidade de desenvolver ou doar gratuitamente conhecimento a quem o busca.
Considero que a fase de pós-graduação é a fase onde aprendemos a pensar, a captar informação e a transformar objetos imaginários numa realidade materializada. E para nos transformarmos em algo próximo ao que já doutores, nossos padrões, são, e penso levará alguns anos para a ‘possível’ completa assimilação da vivência acadêmica do doutorado, aliado é claro à busca e interesse individual. Como me ocorreu com o mestrado. Minha mente começou a trabalhar com o conhecimento adquirido lá, somente 1 anos depois de terminado,
“depois da calmaria a consciência e a alma pesquisadora começou a trabalhar”
Quanto à necessidade de desenvolver uma tese, ou um esforço da temática e problema a serem trabalhados, acredito que não deveria ser requerido tamanho esforço intelectual em bases teóricas frágeis de um ano de estudo, a não ser que a oportunidade para o doutorado seja direcionada somente para aqueles que emendem o doutorado logo após o mestrado. Posso muito bem pensar errado, mas hoje entendo que, mais do que recapitulação da teoria há a necessidade da capacidade de teorizar e criticar (visão que dou créditos também a leitura apreendida com os professores que possuí). Ações que com um ano no doutoramento creio ainda não serem possíveis, uma vez que não só eu e demais colegas corroboramos.
Contudo, entendo que estamos dentro de um sistema universitário funcionalista que requer que todos façam parte da estrutura e contribuam com seu papel social para que a roda lógica econômica não pare. Sei que prazos para os órgãos reguladores são importante, mas eles tolhem nossa capacidade argumentativa, porém não a criativa. Se é que temos uma base de pensamento criativo genuíno, pois o que mais fazemos é replicar estudos já consolidados. Eu sei porque já o fiz e discutimos várias vezes durante o último ano nas disciplinas que cursei.
Acredito que não é possível colocar o aluno para construir uma tese sem nem ao menos fazê-lo aprender a como constituir operacionalmente. E isso está presente em minhas constatações mais recentes, uma visão mais aclarada diante de tudo que li e ouvi nas disciplinas que cursei. Talvez, este pensamento decorra de algo que captei em alguma fala, a alguns meses, de que o aluno do doutorado deveria estar ao nível (intelectual) da direção que lhe cabe, pois no final do trajeto de doutoramento algumas pessoas entendem que seríamos pensadores equivalentes. Eu discordo, e esta discordância centra no fato de que processos e conhecimento ocorrem em fases, a fase da coleta, da assimilação e da propagação e estas etapas não ocorrem em dias ou meses, mas em anos de experiência de vida individual e vida acadêmica. Coisa que muitos de nós não consegue vivenciar em nossos núcleos restrito de pensadores no ambiente profissional/acadêmico, nos faltando assim discussões teóricas que propiciem a construção do conhecimento.
Considero ainda o indivíduo como o próprio objeto a ser levado em conta diante deste diálogo, pois, conhecimento e experiências a priori moldam a forma diversa de se pensar e creio eu que este não deve ser tolhido ou achincalhado a ponto de ser reduzido ao nada, porque o pensar procede e ocorre de maneira diferenciada, aparentemente comum, em relação a outrem, porém com bases sólidas de algo que se ousou chamar conhecimento pertencente ao ser.
A compreensão de um sujeito que carrega certa bagagem, que pode não ser a mais plena de conhecimento e sabedoria nos moldes estruturados por alguns, mas sim, plena de esforço genuíno de uma mente que não se aquieta, mas que mantém lábios silenciosos simplesmente pela razão de não encontrar momento propício para manifestações oportunas. Sujeito, pesquisador com bagagem de auto-descobrimento, de crise existencial, de limitações psicológicas, de limitações sociais, mas que não deve ser relegado a infame ou inconsistente simplesmente porque assimila a experiência da ciência de maneira diferenciada.
Gostaria de dizer que minha mente está calma diante de tudo isso, mas não está, pois
o peso do conhecimento desconhece qualquer regime da limitação acadêmica ponderada como prelúdio para a boa vontade da pesquisa.
Mas se são cercas que devem ser construídas para que não fuja a ideia ou o conhecimento, creio que ainda estou aprendendo a serrar a madeira e quero terminar de assentar em poucos meses de hoje em diante.
Este é meu desabafo sobre o processo de doutoramento, minha visão, meu recorte, qual é o seu, concorda?

Percepções de um 'doutoramento'

Isso é uma ação preconceituosa, ingênua, egoísta e ignorante, pois fugir das pessoas é uma atitude de quem não está preparado para lidar com as inseguranças próprias e mesmo a dos outros. Digo isso, pois quando não estamos certos interiormente, procuramos fugir dos outros para compor a nossa própria ideia de existência porém, algumas pessoas expressam isso por ideias deturpadas de fuga legitimada como conselho psicológico.
Mas chegar ao ponto de desistir das pessoas ou se afastar ao invés de se aproximar e ajudar com um problema é ERRADO e mesquinho. Se aproximar e ajudar é a atitude correta a se fazer tanto por consideração ao outro ser humano que está passando por um momento de dificuldade e desespero quanto por se colocar na posição do outro e pensar que poderia ser você ali sofrendo com algo.
Há muitos anos tenho lido artigos (não científicos) sobre se afastar das pessoas e só a pouco tempo percebi que isso é um grito para e de egoístas. Pois somos um grupo social e como tal devemos nos preocupar com quem está próximo a nós. Nos trará mais senso de empatia, de responsabilidade social, de possibilidade de aprendizagem, de crescimento pessoal, de entendimento das limitações humanas e isso nos fará crescer em todos os sentidos na nossa vida nos proporcionando inteligência e maturidade emocional.
Não aceite receitas prescritas por pseudos líderes motivadores sem escola e psicólogos que pregam o egoísmo e isolamento, pois suas ideias não compactuam com o momento social e nem com o crescimento pessoal. Isso sim, só lhe trará mal.
Há alguns dias ouvi uma mãe falando que seu filho deveria se afastar de amiguinho ‘burros’ e maus alunos e que ele deveria ficar perto de alunos inteligentes e perspicazes. A minha reação foi de me condoer por esses alunos burrinhos, por ver esta mãe ensinar seu filho veladamente a ser preconceituoso, quando o seu verdadeiro papel de direcionamento das ações do seu filho deveriam ser dela e não imputada a uma criança de 8 anos. Minha reação foi de apontar que ela estava agindo com preconceito e fazê-la entender que existem realidades muitos distintas entre cada indivíduo, mesmo sendo este uma criança. Que provavelmente sofre em casa e isso se reflete em seu desempenho enquanto aluno.
Mas observo nos textos de liderança a tendência é sempre rejeitar o desigual sendo a máxima para algumas organizações: siga os melhores, siga os bem sucedidos (mesmo que sejam só em aparência), siga os chefes…etc. Isso é errado e ratifica a nossa cultura preconceituosa no Brasil.
Então, o que fazer? Se preocupe com os outros, se importe com o desenvolvimento do colega, se importe com a dor e o momento que ele está passando. Você pode mudar a sua vida ou a vida de alguém, e este aprendizado e exemplo perpassará a sua existência, refletindo numa sociedade mais justa e digna.

Por que ignorar quem sofre é errado e preconceituoso?

A verdadeira gestão não se mede apenas pelos resultados financeiros, mas pela capacidade de deixar marcas positivas nas pessoas, nas organizações e no mundo



Quando pensamos em Administração, muitas vezes imaginamos gráficos, planilhas e relatórios. Mas administrar é muito mais do que lidar com números: é compreender pessoas, gerir diferenças, construir culturas e tomar decisões que moldam destinos. Nesse sentido, até uma série como Wandinha, com seu universo sombrio e enigmático, pode nos oferecer lições valiosas para o mundo da gestão.



Wandinha é uma jovem que não se deixa guiar pelas expectativas externas. Enquanto todos ao seu redor seguem padrões estabelecidos, ela prefere trilhar um caminho próprio, marcado pela autenticidade e pela coragem de ser quem é. Essa postura nos lembra que, em Administração, um verdadeiro líder não busca agradar a todos, mas sim conduzir com firmeza, mesmo quando isso exige ir contra a corrente. A essência da liderança está justamente em sustentar convicções e inspirar confiança em meio à adversidade.



A escola Nevermore (Nunca Mais), palco principal da história, é um microcosmo de qualquer organização real. Ali convivem personagens com habilidades, histórias e personalidades muito distintas. Essa diversidade, ao mesmo tempo que gera conflitos, também é fonte de inovação e crescimento. E aqui surge uma lição poderosa: administrar não é tentar apagar diferenças, mas aprender a valorizá-las. Uma empresa saudável é aquela que enxerga na pluralidade a sua maior riqueza, transformando contrastes em colaboração e criatividade.



Outro aspecto marcante é a forma como Wandinha lida com crises. Em vários momentos, ela se vê diante do desconhecido, cercada por ameaças e desafios que poderiam paralisar qualquer um. Mas sua resposta é sempre a mesma: determinação, estratégia e resiliência. Ela não foge do problema, não espera soluções prontas. Pelo contrário, cria caminhos, assume riscos e mobiliza quem está ao seu redor para alcançar resultados. Essa é a essência da gestão em tempos de incerteza: ser capaz de se reinventar diante do caos sem perder a clareza de propósito.



No fundo, o que a trajetória de Wandinha nos mostra é que administrar vai além de planejar metas e executar tarefas. É sobre liderar com autenticidade, construir culturas sólidas e enfrentar desafios com a confiança de que cada crise pode se transformar em uma oportunidade.



Assim como Wandinha, que encontra força em sua singularidade para transformar o ambiente ao redor, nós, administradores, também precisamos ter coragem de sermos fiéis à nossa essência. Porque a verdadeira gestão não se mede apenas pelos resultados financeiros, mas pela capacidade de deixar marcas positivas nas pessoas, nas organizações e no mundo. Essa talvez seja a maior lição da série: a verdadeira administração nasce quando unimos estratégia e humanidade, razão e sensibilidade, gestão e inspiração.

O que Wandinha pode ensinar sobre Administração

O futuro da memória talvez esteja em uma boa noite de sono cuidadosamente projetada



Aquela reunião importante terminou há apenas duas horas. Você tinha anotado tudo, feito conexões brilhantes e até marcado um follow-up para o dia seguinte. Mas quando vai enviar o e-mail resumindo os próximos passos... seu cérebro dá um branco. O cliente pediu alterações em qual slide mesmo? E o prazo que a equipe combinou, era sexta ou segunda? Ou pior: lembra perfeitamente o rosto de alguém que conheceu ontem, mas esqueceu o nome justo na hora da apresentação.Por que algumas memórias grudam como cola, enquanto outras escorrem como água entre os dedos?



A resposta está no que acontece enquanto você dorme. Ao contrário do que se pensava, o sono não é um simples 'desligamento'. É um laboratório noturno onde seu cérebro seleciona, costura e armazena o que realmente importa. Estudo da Universidade de Toronto revelou que reviver mentalmente um momento especial antes de dormir — como aquele jantar que deixou você feliz, aumenta em até 65% a chance de fixá-lo na memória. E se ele aparecer em seus sonhos? Aí a recordação ganha cores ainda mais vivas.



Mas isso é só o começo. O que você faz acordado, desde como reage às emoções até o ambiente que escolhe, também molda o que fica ou se perde. É possível melhorar a memória dormindo melhor e isso não é exagero. Dormir bem não é um luxo, é uma estratégia cognitiva. E, como mostram dados recentes da neurociência, funciona muito bem. Reduzir horas de sono afeta diretamente o funcionamento do hipocampo, a principal região cerebral envolvida na formação de novas memórias.&nbsp;



Dormir menos de cinco horas por noite pode reduzir o resultado do trabalho do hipocampo em até 40%. É como se o hipocampo fosse o “HD" do seu cérebro, e quando você dorme menos de 5 horas por noite ele funciona como um celular com 3% de bateria. Você até consegue tirar uma foto (ou seja, vive a experiência), mas ele desliga antes de você postar. Traduzindo: aquele relatório que você estudou ontem? Pode já ter virado um arquivo corrompido.



Vale lembrar que existem exceções raras a essa regra. Os chamados “curto-dormidores” formam uma pequena parcela da população que, por uma condição genética específica, consegue funcionar perfeitamente bem com apenas quatro ou cinco horas de sono por noite. Tudo isso, sem impactos na memória, na saúde ou no desempenho cognitivo. Mas atenção: isso não é algo que se treina ou se escolhe ser. Para a imensa maioria das pessoas, dormir menos do que o necessário compromete o cérebro de forma significativa, especialmente nas funções ligadas ao aprendizado e à lembrança de informações.



E não para por aí. Sono de má qualidade está associado ao acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro, como a beta-amiloide e a Tau, substâncias diretamente relacionadas à doença de Alzheimer. Dormir menos de seis horas por noite também eleva os riscos de infecções, diabetes tipo 2 e infartos, o que demonstra que a memória não é um sistema isolado: ela reflete o equilíbrio (ou desequilíbrio) do corpo como um todo.



Agora pense bem: e se fosse possível, além de dormir melhor, reativar certas memórias durante o sono? Cientistas estão explorando essa possibilidade usando sons associados a eventos específicos durante as fases estratégicas do sono. Os resultados preliminares indicam que isso pode potencializar ainda mais a retenção de memórias autobiográficas. O futuro da memória talvez esteja em uma boa noite de sono cuidadosamente projetada.

Sono, emoção e ambiente têm tudo a ver com memórias permanentes

O conceito de diversidade não está restrito a questões de gênero e raça; ao contrário, abrange todos os aspectos da vida



Uma prática muito comum entre profissionais que buscam fazer networking como forma de ampliar sua rede de contatos e prospectar oportunidades é procurar outros profissionais ou empresas que atuem na mesma área. Embora positivo, esse pensamento pode limitar as possibilidades de quem quer gerar conexões de valor. É aí que entra a importância da diversidade, tema tão falado em diversos âmbitos da vida cotidiana.



O conceito de diversidade não está restrito a questões de gênero e raça; ao contrário, abrange todos os aspectos da vida. Na natureza, a ampla variedade de vegetais e animais desempenha um papel fundamental na sobrevivência das espécies. A saúde humana também se beneficia da diversidade. Uma dieta equilibrada deve incorporar uma ampla variedade de alimentos, pois cada um deles tem nutrientes únicos cuja combinação é essencial para o funcionamento saudável do corpo.



Essa ideia se aplica também nas relações de trabalho. Um estudo realizado pela Harvard Business Review, em 2013, mostrou o impacto da diversidade nos resultados das organizações: 45% mais chances de crescimento na participação de mercado de ano para ano e impressionantes 70% mais chances de conquistar um novo mercado. Ou seja, promover diversidade deve ser visto como estratégia de crescimento. Quanto mais diverso um time, mais pontos de vistas e ideias podem surgir.&nbsp;



Assim, também, funciona com o networking. Se uma pessoa da área de finanças se limita a conectar-se com outros da mesma seara, suas possibilidades acabam limitadas. Não terá expertises e vivências de alguém da área de marketing, por exemplo, que lhe podem ser benéficas. De outra forma, quando se busca talentos diversos, o horizonte é mais vasto, pois as combinações de perspectivas tendem a gerar melhores resultados.



A seguir, veja algumas razões pelas quais a diversificação da sua rede é essencial:



- Conectar-se com pessoas de diferentes setores e campos traz novas perspectivas e insights. Experiências e conhecimentos variados enriquecem a sua visão de mundo e a sua abordagem para resolver problemas.



- Com frequência, as oportunidades mais valiosas surgem de fontes inesperadas. Conhecer pessoas fora do seu campo de atuação pode levar a oportunidades de carreira, parcerias ou projetos que você talvez nunca tenha imaginado.



- Estar em contato com pessoas de campos diversos permite que você continue aprendendo sempre, das mais variadas fontes. Você adquirirá habilidades e conhecimentos que complementam a sua área de atuação.



- Quando você enfrenta desafios, ter uma rede diversificada significa que pode buscar soluções criativas em uma variedade de fontes.



- Ter uma rede diversificada pode aumentar sua resiliência em tempos de incerteza. Se um setor específico enfrentar dificuldades, você pode ter conexões em outros setores que permanecem fortes.



- Se você é empreendedor ou empresário, uma rede diversificada pode abrir portas para novos mercados e parcerias estratégicas.



- Interagir com pessoas de diferentes origens culturais e profissionais pode aprimorar suas habilidades interpessoais, como a empatia e a comunicação.



- A diversidade de perspectivas em sua rede costuma impulsionar a criatividade e a inovação em seus projetos e iniciativas.



- Além dos benefícios profissionais, a diversificação de sua rede enriquece sua vida pessoal, permitindo que você conheça pessoas interessantes e compartilhe experiências únicas.



- Uma rede diversificada também pode ser uma força para o bem na sua comunidade. Você pode se envolver em projetos de responsabilidade social corporativa ou voluntariado.



Não se pode negar: abrir portas para o diferente e diverso é estratégia essencial para realizar um bom networking. Fechar-se em “patotas” implica em limitar potencial de desenvolvimento e perder valiosas oportunidades. Afinal, apenas saindo da zona de conforto será possível crescer e conhecer parcerias que somem de forma exponencial.

Você conhece o profissional trator?

Franciani Galvão

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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Franciani Galvão

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