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<p>O brasileiro, mesmo na crise, consegue ser inovador e pensar em empreendedorismo. A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor, feita no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), apontou que três em cada dez brasileiros adultos estão envolvidos em atividades empreendedoras. Isso significa que pessoas entre 18 e 64 anos possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio.</p>
<p>A opção de virar empreendedor, porém, precisa ser bem pensada, principalmente na atual conjuntura da economia brasileira. Para auxiliar as pessoas que pensam em criar o seu próprio negócio nesse momento de maré baixa, reunimos dez dicas de empreendedores que resolveram alçar o seu voo solo. Veja abaixo:</p>
<h4>1. Acreditar no próprio negócio</h4>
<p>Começar o próprio negócio pode dar um frio na barriga no primeiro momento, mas é preciso persistir e acreditar no empreendimento, diz Tiago Delgado, sócio-fundador da plataforma Medicina Direta, especializada em gestão de clínicas. &#8220;Os produtos e serviços que sobrevivem a crise são aqueles em que o empreendedor acredita. É fundamental acreditar na empresa e prepará-la para a chegada do cenário econômico favorável&#8221;, afirma Delgado.</p>
<h4>2. Entender o mercado e a sua ideia</h4>
<p>Não é possível criar o seu próprio negócio sem antes entender a sua viabilidade e aceitação no mercado, diz André Pontual, sócio-fundador da NoBeta, startup especializada em segmentação de anúncios. &#8220;O primeiro ponto é entender a sua ideia, medir o tamanho do mercado, as possibilidades de aplicação e qual é a forma mais rápida de fazer o seu negócio começar a dar dinheiro&#8221;, afirma Pontual.</p>
<h4>3. Resiliência ao longo do caminho</h4>
<p>Nessa nova etapa, adversidade serão enfrentadas. Mas nem por isso o empreendedor deve desistir, avalia Guillermo Reid, CEO e cofundador da desenvolvedora de soluções tecnológicas para seguradoras WDEV. &#8220;Empreender requer otimismo para os &#8216;nãos&#8217; ao longo do caminho. É preciso ser adaptativo, ágil, pensar fora da caixa. Em momento de crise como este é preciso focar os investimentos no que de fato importa , fazendo o mínimo possível para que o modelo de negócio gire&#8221;, afirma Reid.</p>
<h4>4. Estude a concorrência e os clientes</h4>
<p>Requisito básico para qualquer empreendedor é conhecer a sua concorrência e como fidelizar os seus clientes, avalia Augusto Lins, diretor da adquirente de meios de pagamentos Stone. &#8220;Conheça os pontos fortes e fracos dos concorrentes e as oportunidades e ameaças que seu negócio irá enfrentar com a competição&#8221;, diz Lins. &#8220;Atenda seu cliente da melhor forma possível. Coloque ele em primeiro lugar. Você só fideliza o cliente quando cria um relacionamento com ele&#8221;, complementa o executivo.</p>
<h4>5. Planejamento do negócio</h4>
<p>Em momentos de baixa da economia, planejar as despesas e reduzir os custos ao máximo é essencial, de acordo com Felipe Cataldi, sócio-fundador da plataforma de gestão para empresas de comércio eletrônico Betalabs. &#8220;Foco em execução é essencial pra fazer o negócio andar, porém o empreendedor não pode se perder nos problemas diários e deixar de pensar no crescimento da empresa. Sem planejamento e visão de futuro a empresa pode estagnar&#8221;, avalia.</p>
<h4>6. Imóvel e equipe</h4>
<p>Caso o empreendedor possua capital para alugar uma sala comercial e contratar colaboradores no início do negócio, o momento de crise pode ajudá-lo nessa empreitada, diz Tiago Delgado, da Medicina Direta. &#8220;Em momentos de depressão econômica os aluguéis comerciais tendem a cair de preço. Com isso pode ser um bom momento para conseguir uma boa localização&#8221;, afirma o empreendedor. &#8220;Outro fator que pode ajudar em momentos de crise é a contratação da equipe. Com a economia patinando, normalmente o acesso a talentos e mão de obra se torna mais fácil&#8221;, complementa.</p>
<h4>7. Acompanhe os números</h4>
<p>A partir do momento que o pontapé inicial no negócio foi dado, é preciso acompanhar os resultados para avaliar o andamento do empreendimento. &#8220;Meça e conheça sua operação no detalhe. Seja obcecado por saber o resultado e retorno de cada ação que sua empresa faz&#8221;, diz Augusto Lins, da Stone.</p>
<h4>8. Considere o investimento inicial</h4>
<p>Para quem resolver criar o seu próprio após sair ou perder o emprego, é preciso considerar que todo custo inicial do empreendimento virá do próprio bolso, alerta André Pontual, da startup NoBeta. &#8220;Uma vez desempregado, as condições de empréstimos diminuem consideravelmente e as necessidades financeiras da empresa &#8211; dos custos de abertura de uma empresa ao aluguel &#8211; sairão do seu bolso&#8221;, diz. &#8220;Por experiência própria posso dizer que o gasto muito superior ao esperado não é falta de organização. Faz parte das necessidades do dia a dia de uma empresa, das quais não temos como fugir por mais que gostaríamos&#8221;, resume Pontual. </p>
<h4>9. Escolha bem os sócios</h4>
<p>Empreender nem sempre pode ser uma opção individual e muitas vezes somar forças pode ser uma boa opção. Mas é preciso ter cuidado, diz Felipe Cataldi, da Betalabs. &#8220;Recomendo a todos encontrar aliados, pois diferentes perfis complementares geram uma enorme sinergia que traz insights mais assertivos para o negócio&#8221;, afirma.</p>
<h4>10. Não tenha medo de errar</h4>
<p>No começo do empreendimento poderão ser cometidos falhas até acertar o ponto certo. Portanto, estar sujeito a erros é normal para qualquer negócio e todos devem ser considerados, avalia Augusto Lins, da Stone. &#8220;Não tem problema errar. Como diz a máxima, é errando que se aprende. Tolice é cometer o mesmo erro novamente. Aproveite as falhas para aprender e corrigir processos&#8221;, afirma.</p>


10 fatores indispensáveis para quem quer empreender as próprias ideias

Pesquisa revelou que três em cada dez brasileiros adultos estão envolvidos em atividades empreendedoras

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<p>Por Bruno Carone*</p>



<p>Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.</p>



<p>Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.</p>



<p>As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.</p>



<p>Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.</p>



<p>O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.</p>



<p>As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.</p>



<p>Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.</p>



<p><strong>*Bruno Carone</strong> <em>é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas</em></p>

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

<p>Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.</p>



<p>Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.</p>



<p>A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Funcionalidades que fazem a diferença</strong></h3>



<p>A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Recebimentos em mais de 40 moedas:</strong> permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li><strong>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas:</strong> ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li><strong>Cartão de débito internacional:</strong> aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li><strong>Saques instantâneos:</strong> acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li><strong>Suporte 24/7 em português:</strong> garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Benefícios econômicos e operacionais</strong></h3>



<p>A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Um mercado em ascensão</strong></h3>



<p>Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>A nova era da gestão financeira global</strong></h3>



<p>A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.</p>



<p><strong><a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.</strong></p>

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

<p><em>A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade</em></p>



<p><em>Por Pedro Sampaio*</em></p>



<p>Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.</p>



<p>Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.</p>



<p>Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.</p>



<p>Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.</p>



<p>Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.</p>



<p>Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.</p>



<p><em>* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).</em></p>

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

<p><em>A importância dessa obra está em mostrar que o sucesso duradouro de empresas que atravessa décadas mantendo inovação, propósito e relevância depende de valores sólidos e visão de longo prazo</em></p>



<p>Entre os livros mais influentes sobre gestão e estratégia, <a href="https://amzn.to/427Jggf"><em>Feitas Para Durar</em>, de Jim Collins</a>, ocupa um lugar de destaque. A obra, fruto de seis anos de pesquisa na Universidade de Stanford, analisa os fatores que fizeram algumas empresas se tornarem instituições sólidas e inovadoras ao longo de décadas, em contraste com concorrentes que não tiveram o mesmo sucesso.</p>



<p>O ex-ministro da Economia Paulo Guedes costuma recomendar a leitura justamente por seu caráter atemporal e pela clareza com que explica o que diferencia negócios visionários dos demais. Para ele, o livro é essencial para empresários brasileiros que buscam não apenas resultados imediatos, mas um legado sustentável.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A pesquisa que virou referência</h2>



<p>Collins comparou 18 empresas visionárias - como Walt Disney, 3M, IBM e Procter &amp; Gamble - com concorrentes diretos de mesmo porte e setor. O objetivo foi descobrir quais práticas permitiram que algumas delas atravessassem gerações mantendo crescimento, inovação e relevância.</p>



<p>O estudo revelou que essas organizações não se baseiam em líderes carismáticos ou em um único produto de sucesso, mas em culturas corporativas fortes, valores claros e capacidade de se reinventar constantemente.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Os pilares da longevidade empresarial</h2>



<p>Em <em>Feitas Para Durar</em>, Collins mostra que empresas visionárias se destacam por <strong>preservar valores centrais</strong> enquanto se adaptam às mudanças, mantendo <strong>culturas fortes</strong> que alinham propósito e pessoas. A inovação, explica o autor, não nasce de ideias isoladas, mas de <strong>experimentação contínua</strong>. Além disso, essas organizações pensam no longo prazo, criando <strong>legados duradouros</strong> em vez de buscar apenas resultados imediatos.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Por que Guedes destaca este livro</h2>



<p>Na visão de Paulo Guedes, <em>Feitas Para Durar</em> oferece lições fundamentais para empresários em um país marcado por incertezas econômicas. O livro mostra que negócios verdadeiramente sólidos não dependem apenas de conjuntura favorável, mas de princípios estruturados, disciplina e visão clara de futuro.</p>



<p>Para empreendedores que enfrentam desafios diários no Brasil - da burocracia à instabilidade política -, a obra é uma fonte de inspiração para construir empresas que sobrevivam às crises e prosperem no longo prazo.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Um clássico indispensável para empresários</h2>



<p>Mais de duas décadas após seu lançamento, <em>Feitas Para Durar</em> continua sendo uma leitura essencial. Ele não traz fórmulas mágicas, mas apresenta evidências de que o sucesso duradouro se constrói com base em cultura, valores e adaptação constante.</p>



<p>Por isso, não surpreende que líderes como Paulo Guedes a recomendem: é um livro que ajuda qualquer empresário a pensar além do presente e a construir empresas preparadas para atravessar gerações.</p>

Por que o ex-ministro Paulo Guedes recomenda que todo empresário leia este livro

<p><em>No Vale do Silício e fora dele, poucos livros traduzem tão bem o espírito empreendedor moderno quanto esse</em></p>



<p>Entre os empreendedores do Vale do Silício, poucas obras alcançaram o status de referência incontestável como <a href="https://amzn.to/3ICYZx5"><em>A Startup Enxuta</em>, de Eric Ries</a>. Publicado em 2011, o livro transformou a forma como empresas de tecnologia - e de diversos outros setores - pensam inovação, experimentação e crescimento sustentável.</p>



<p>O método Lean Startup, apresentado por Ries, tornou-se um guia prático para reduzir desperdícios, acelerar a validação de ideias e aproximar negócios das reais necessidades do mercado. Não à toa, executivos e investidores o consideram leitura obrigatória para qualquer profissional que queira empreender em ambientes de alta incerteza.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O nascimento de um método</h2>



<p>Segundo Ries, a inspiração para o livro veio de suas próprias experiências frustradas em startups que falharam por insistir em ideias não testadas. A partir disso, ele propôs um modelo baseado em ciclos rápidos de experimentação, feedback contínuo e melhoria constante. O objetivo: construir produtos que os clientes realmente desejam.</p>



<p>A metodologia gira em torno do ciclo “construir-medir-aprender”. Em vez de gastar anos e milhões desenvolvendo um produto completo, a recomendação é lançar versões mínimas - os famosos MVPs - para validar hipóteses antes de escalar.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Por que conquistou o Vale do Silício</h2>



<p>O livro se tornou a “Bíblia” dos fundadores de startups porque responde a um dilema clássico: como inovar sem desperdiçar recursos. No Vale, onde a competição é brutal e as mudanças são rápidas, a filosofia da <em>Startup Enxuta</em> mostrou que eficiência e inovação podem andar juntas.</p>



<p>Além disso, investidores de risco passaram a valorizar fundadores que aplicavam os princípios de Ries, pois o modelo reduzia riscos e aumentava as chances de sobrevivência das empresas nos primeiros anos.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Impacto global e além da tecnologia</h2>



<p>O alcance de <em><strong>A Startup Enxuta</strong></em> foi muito além do setor de tecnologia. Grandes corporações, governos e até ONGs passaram a adotar suas ideias. A mentalidade enxuta virou um movimento global de inovação, defendendo que toda organização pode funcionar como uma startup, aprendendo rápido e se adaptando continuamente.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A leitura obrigatória de uma geração empreendedora</h2>



<p>Mais de uma década depois, o livro continua atual porque fala de algo atemporal: como lidar com a incerteza e transformar ideias em soluções reais. Para empreendedores, gestores e líderes de inovação, <em><strong>A Startup Enxuta</strong></em> segue sendo mais que um manual: é uma filosofia de negócios.</p>

Por que este livro virou uma verdadeira Bíblia no Vale do Silício

<p>Conheça a história do empresário pioneiro da industrialização no Brasil. <em>Do comércio de couros no Recife à criação da primeira hidrelétrica do Nordeste, sua trajetória foi marcada por ousadia, inovação e um espírito empreendedor que transformou o sertão alagoano em polo industrial.</em></p>



<p>Delmiro Augusto da Cruz Gouveia nasceu em 1863, no Ceará, mas construiu sua vida no Nordeste entre Pernambuco e Alagoas. Órfão de mãe aos 15 anos, começou a trabalhar cedo: foi bilheteiro de trem, chefe de estação e despachante de armazém. Logo percebeu no comércio de peles uma oportunidade de crescimento e, em poucos anos, tornou-se um dos maiores nomes do setor, exportando para mercados internacionais.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O primeiro shopping center do Brasil</h2>



<p>Em 1899, inspirado pela Feira de Chicago, inaugurou no Recife o Mercado Modelo Coelho Cintra, que ficou conhecido como o primeiro shopping center do país. O espaço reunia mercado, hotel, cassino, parque de diversões e até velódromo. O sucesso foi imediato, atraindo milhares de visitantes. Mas a ascensão incomodou inimigos políticos, e o empreendimento acabou incendiado por ordem do governo estadual, em uma disputa de poder que colocava Delmiro contra as elites locais.</p>



<p><strong>Saiba mais:</strong> <a href="https://amzn.to/420nzyG">Livros sobre Delmiro Gouveia</a></p>



<h2 class="wp-block-heading">A mudança para Pedra e a visão industrial</h2>



<p>A perseguição política e rivalidades pessoais levaram Delmiro a se mudar para Pedra, no sertão de Alagoas, em 1903. O povoado, até então pequeno e isolado, se tornaria palco de sua maior obra. Ali ele construiu currais, açudes, estradas e, sobretudo, projetou um complexo industrial pioneiro.</p>



<p>Com ideais nacionalistas, Delmiro sonhava em enfrentar a dependência brasileira de produtos importados. Seu alvo foi o monopólio inglês das linhas de costura “Linhas Corrente”. Em 1912 iniciou a construção de uma fábrica moderna, que contaria com energia gerada pela primeira usina hidrelétrica do Nordeste, a de Angiquinho, inaugurada em 1913.</p>



<iframe width="100%" height="450px" src="https://www.youtube.com/embed/ZF_VrXk4_Sk" title="Delmiro Gouveia: Desafiou Poderosos Com a Revolução Industrial Nordestina – Pagou com a Vida" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe>



<h2 class="wp-block-heading">A fábrica Estrela e a vila operária</h2>



<p>Em 1914, a Companhia Agro Fabril Mercantil começou a produzir a marca <em>Linhas Estrela</em>, com preços competitivos e qualidade reconhecida. A produção chegava a meio milhão de carretéis por dia, abastecendo o Brasil e conquistando espaço na América Latina. O feito colocou Delmiro em confronto direto com a poderosa Machine Cotton, empresa inglesa que dominava o setor no continente.</p>



<p>Ao redor da fábrica, o empresário ergueu a Vila Operária da Pedra, um modelo de urbanização no sertão. Os trabalhadores tinham acesso a moradias de alvenaria, água encanada, eletricidade, escola, atendimento médico e até regras de convivência que proibiam armas e moderavam o consumo de álcool. A experiência refletia uma visão de desenvolvimento que unia produção industrial, qualidade de vida e ordem social.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Conflitos e morte misteriosa</h2>



<p>O sucesso e a ousadia também multiplicaram os inimigos. Além da rivalidade com coronéis locais, o embate com a Machine Cotton acirrou tensões. Em 1917, Delmiro foi assassinado a tiros em circunstâncias nunca totalmente esclarecidas. Para alguns historiadores, a motivação esteve ligada a disputas políticas regionais. Para outros, foi resultado de pressões da concorrência estrangeira.</p>



<p>Pouco depois de sua morte, seus herdeiros venderam a fábrica à Machine Cotton, que mandou destruir o maquinário e lançou os escombros no rio São Francisco, eliminando uma das maiores ameaças ao monopólio britânico.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Um legado de modernidade no sertão</h2>



<p>Delmiro Gouveia morreu cedo, aos 54 anos, mas deixou um legado raro na história empresarial brasileira. Foi pioneiro na industrialização do Nordeste, levou energia elétrica a uma região isolada, construiu estradas, açudes e abriu caminhos para a ideia de autossuficiência econômica.</p>



<p>Mais de um século depois, a cidade de Pedra leva o nome de Delmiro Gouveia em sua homenagem. Sua trajetória continua a inspirar estudos e reflexões sobre como o empreendedorismo pode ser força de transformação — mesmo em meio às adversidades políticas, sociais e econômicas.</p>

10 fatores indispensáveis para quem quer empreender as próprias ideias

Redação (www.administradores.com)

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