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<p>A polêmica é enorme e as contradições maiores ainda. Do ponto de vista de muitas empresas a imagem dos colaboradores significa muito e isso inclui o fator tatuagem. Muitas delas acreditam que um funcionário tatuado passa uma impressão agressiva e até desleixada e optam por não recrutar profissionais com esse perfil.</p>
<p>Porém, outras empresas não se importam com o que a pessoa faz com seu próprio corpo, desde que esse profissional trabalhe direito. Para elas, aparência não é sinônimo de incompetência. Elas defendem que existem pessoas tatuadas com caráter e boa disposição para trabalhar e também pessoas sem tatuagem, porém sem a mínima competência.</p>
<p>Muitas pessoas já se sentiram descriminadas por conta de tatuagem e já foram até desclassificadas em alguns processos seletivos. Mas há quem diga também, que nunca teve esse tipo de problema, e nunca precisou escondê-las.</p>
<table style="background-color:#e5e5e5;" border="0">
<tbody>
<tr>
<td><img decoding="async" src="/_resources/files/_modules/files/files_5844_20120619102813c213.jpg" alt="" width="534" height="346" /></td>
</tr>
<tr>
<td><span> Imagem: Thinkstock</span></td>
</tr>
</tbody>
</table>
<p>Enfim, o assunto é delicado e polêmico. Para evitar sofrimento desnecessário os candidatos que possuem tatuagem devem ficar de olho em alguns aspectos antes de se candidatarem a uma vaga de emprego.</p>
<p>&#8211; Observe o perfil da empresa, caso ela seja muito conservadora, tente cobrir a tatuagem e tenha ciência de que isso infelizmente pode ser um ponto negativo para sua contratação;</p>
<p>&#8211; Mesmo que a empresa não seja tão conservadora, ainda assim é melhor não extravasar, use o bom senso;</p>
<p>Em todo caso, o melhor a fazer é pensar muito antes de fazer uma tatuagem, principalmente se for algo grande e chamativo, afinal é algo que você irá levar para sempre. Antes de fazê-la, tenha em mente o que pretende para a sua vida profissional, a carreira que pretende seguir e onde pretende chegar.</p>
<p>Mas e você? O que acha dessa questão?<span> </span></p>


A tatuagem e o mercado de trabalho: preconceito, intolerância, imagem corporativa?

Afinal, quais os motivos que levam uma empresa a questionar sobre a tatuagem do candidato?

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<p>Por Bruno Carone*</p>



<p>Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.</p>



<p>Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.</p>



<p>As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.</p>



<p>Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.</p>



<p>O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.</p>



<p>As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.</p>



<p>Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.</p>



<p><strong>*Bruno Carone</strong> <em>é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas</em></p>

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

<p>Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.</p>



<p>Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.</p>



<p>A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Funcionalidades que fazem a diferença</strong></h3>



<p>A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Recebimentos em mais de 40 moedas:</strong> permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li><strong>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas:</strong> ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li><strong>Cartão de débito internacional:</strong> aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li><strong>Saques instantâneos:</strong> acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li><strong>Suporte 24/7 em português:</strong> garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Benefícios econômicos e operacionais</strong></h3>



<p>A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Um mercado em ascensão</strong></h3>



<p>Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>A nova era da gestão financeira global</strong></h3>



<p>A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.</p>



<p><strong><a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.</strong></p>

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

<p><em>A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade</em></p>



<p><em>Por Pedro Sampaio*</em></p>



<p>Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.</p>



<p>Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.</p>



<p>Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.</p>



<p>Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.</p>



<p>Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.</p>



<p>Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.</p>



<p><em>* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).</em></p>

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

<p><em>Fortalecer a autoconfiança não é eliminar dúvidas, mas aprender a lidar com elas. Profissionais que cultivam essa habilidade abrem espaço para mais oportunidades e crescimento</em></p>



<p>A confiança em si mesmo é um dos maiores ativos de qualquer carreira. <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-manter-a-motivacao-em-projetos-de-longo-prazo" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Profissionais</a> seguros tomam decisões com mais clareza, comunicam-se de forma assertiva e inspiram credibilidade. No entanto, esse não é um traço fixo: a autoconfiança pode ser desenvolvida e fortalecida com práticas consistentes.</p>



<p>A confiança profissional nasce tanto da competência técnica quanto da <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_emocional" target="_blank" rel="noreferrer noopener">gestão das emoções</a>. É o equilíbrio entre preparo e atitude que sustenta a credibilidade diante de colegas e líderes.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Invista em preparo contínuo</h3>



<p>Estudar, praticar e buscar novos aprendizados reduz inseguranças e aumenta sua base de conhecimento.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Valorize conquistas passadas</h3>



<p>Relembrar vitórias ajuda a reforçar que você já superou desafios antes.</p>





<h3 class="wp-block-heading">Pratique a comunicação assertiva</h3>



<p>Expressar ideias com clareza e respeito aumenta sua presença no ambiente de trabalho.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Aceite os erros como parte do processo</h3>



<p>Encarar falhas como aprendizado fortalece a resiliência e a autoconfiança.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Cuide da linguagem corporal</h3>



<p>Postura ereta, contato visual e gestos firmes transmitem confiança mesmo antes da fala.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Confiança como construção diária</h3>



<p>Fortalecer a autoconfiança não é eliminar dúvidas, mas aprender a lidar com elas. Profissionais que cultivam essa habilidade abrem espaço para mais oportunidades e crescimento.</p>

Como fortalecer a confiança em si mesmo no ambiente profissional

<p><em>Ouvir com atenção não custa nada, mas pode transformar relações de trabalho e abrir caminhos para decisões mais humanas e eficazes</em></p>



<p>Ouvir é diferente de escutar. No ambiente de negócios, especialmente para líderes e empreendedores, não basta captar o que alguém diz: é preciso transmitir empatia e fazer o outro sentir que foi realmente compreendido.</p>



<p>A psicóloga e coach executiva Brittany McGeehan, PhD, em entrevista à <em><a href="https://parade.com/living/empathetic-listener" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Parade</a></em>, lembra que a escuta ativa é uma das habilidades mais importantes para quem deseja construir confiança e relações sólidas no trabalho. Isso exige atenção plena, tanto ao conteúdo quanto ao tom, às pausas e à linguagem corporal de quem fala. Significa colocar o celular de lado, abandonar distrações e se concentrar genuinamente na conversa.</p>



<p>Mas como demonstrar, na prática, que você está ouvindo? McGeehan sugere nove frases, das quais cinco se destacam pela eficácia e simplicidade.</p>



<h2 class="wp-block-heading">1. “Eu te entendo”</h2>



<p>Apesar de parecer básica, essa frase <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-vencer-o-medo-de-falar-em-publico-com-pequenas-acoes" target="_blank" rel="noreferrer noopener">comunica</a> algo poderoso: que o outro não está falando ao vazio. É uma confirmação de que você está presente e acompanhando o que é dito.</p>



<h2 class="wp-block-heading">2. “Me conte mais”</h2>



<p>Em vez de interromper ou concluir o raciocínio do outro, esse convite abre espaço para aprofundar a história. Mostra curiosidade genuína e disposição para compreender melhor, algo valorizado em qualquer relação profissional.</p>





<h2 class="wp-block-heading">3. “Isso parece difícil”</h2>



<p>Diante de um relato doloroso ou de um desafio enfrentado por alguém, essa resposta valida o sentimento. Não minimiza a situação, não compara experiências, nem oferece soluções apressadas. Apenas reconhece o peso emocional envolvido.</p>



<h2 class="wp-block-heading">4. “Faz sentido”</h2>



<p>Ao dizer isso, você confirma que a reação ou percepção do outro é lógica e compreensível. É uma forma de reforçar que ele está raciocinando bem sobre o problema, mesmo em meio a emoções fortes. Mas atenção: use a frase apenas quando acreditar sinceramente nisso. Caso contrário, faça perguntas que levem a uma reflexão mais cuidadosa.</p>



<h2 class="wp-block-heading">5. “Está tudo bem sentir isso”</h2>



<p>Muitas pessoas duvidam da legitimidade de suas próprias emoções. Ao ouvir que é normal sentir raiva, tristeza ou frustração, encontram segurança para se expressar sem medo de julgamento. É um gesto simples, mas que ajuda a criar um espaço de confiança.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O valor de ouvir de verdade</h2>



<p>Na prática, ser um bom ouvinte é mais do que repetir frases prontas. Trata-se de cultivar um ambiente em que sentimentos e ideias possam ser compartilhados livremente, sem pressa nem interrupções. Isso fortalece vínculos e estimula a colaboração — ativos essenciais para qualquer equipe.</p>



<p>Ouvir com atenção não custa nada, mas pode transformar relações de trabalho e abrir caminhos para decisões mais humanas e eficazes.</p>

5 frases simples que mostram que você é um bom ouvinte

<p><em>Não basta cortar carboidratos ou levantar pneus de caminhão na academia. Para viver mais e melhor, é preciso investir em laços sociais fortes e em aprendizado constante</em></p>



<p>Nossos ancestrais caçadores-coletores não tinham garantias de <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/viver-mais-nao-depende-da-genetica-habitos-e-escolhas-que-sao-decisivos" target="_blank" rel="noreferrer noopener">longevidade</a>. Vírus, bactérias e animais perigosos encurtavam vidas com frequência. Ainda assim, quando se trata de doenças modernas como diabetes, problemas cardíacos e até demência, eles parecem levar vantagem.</p>



<p>A explicação óbvia seria a dieta natural e o estilo de vida ativo. De fato, alimentos pouco processados e movimento diário fazem diferença. Mas, segundo o antropólogo Michael Gurven, professor da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, o grande aprendizado desses povos sobre envelhecimento saudável não está na mesa — e sim nas relações humanas.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Mais do que dieta ou exercícios</h2>



<p>Em seu livro <em><a href="https://amzn.to/4mAurtM" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Seven Decades</a></em>, resultado de décadas de pesquisa com tribos na América do Sul, Gurven destaca que os grupos estudados têm taxas muito mais baixas de doenças crônicas e cognitivas. E não porque seguem uma “dieta paleolítica” rígida ou rotinas de exercícios extremos.</p>



<p>Ao contrário, comem bastante carboidrato — como milho e batata-doce — e mantêm atividades físicas moderadas, ligadas ao cotidiano. “É absurdo pensar que exista uma dieta ideal universal”, afirma Gurven.</p>



<p>O que realmente chamou sua atenção foi o papel central da socialização. Nas aldeias, pessoas de todas as idades interagem constantemente, e todos são estimulados a participar. Essa prática mantém a mente ativa e cria uma rede de apoio emocional e comunitário que se estende por toda a vida.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A ciência moderna confirma</h2>



<p>Os achados de Gurven se conectam ao Estudo de Desenvolvimento Adulto de Harvard, que acompanha famílias há mais de 80 anos. A principal conclusão? O fator mais determinante para envelhecer com saúde não é a alimentação, mas sim a <strong>qualidade dos relacionamentos</strong>.</p>



<p>Robert Waldinger, diretor do estudo, compara vínculos sociais a exercícios físicos: precisam ser cultivados de forma contínua. Ele resume a prática na chamada <strong>regra 5-3-1</strong>, que estimula contatos frequentes com pessoas próximas para manter a “aptidão social” em dia.</p>



<p>Outro ponto essencial é o aprendizado contínuo. Pesquisadores como Rachel Wu e Jessica Church comprovaram que idosos matriculados em aulas de dança ou idiomas melhoraram suas capacidades cognitivas a ponto de se equiparar a pessoas 30 anos mais jovens — e continuaram evoluindo mesmo após o término dos cursos.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O que realmente importa para envelhecer bem</h2>



<p>A lição é clara: não basta cortar carboidratos ou levantar pneus de caminhão na academia. Para viver mais e melhor, é preciso investir em <strong>laços sociais fortes</strong> e em <strong>aprendizado constante</strong>.</p>



<p>Assim, antes de seguir a próxima moda de dieta “ancestral” ou treino “paleo”, vale refletir: o que nossos ancestrais tinham de mais valioso era a conexão com os outros e o senso de propósito que vinha de ensinar, aprender e conviver em comunidade.</p>



<p>No fim das contas, o segredo para envelhecer bem está menos no prato e mais nas pessoas ao nosso redor.</p>

A tatuagem e o mercado de trabalho: preconceito, intolerância, imagem corporativa?

Yngrid Paixão (Empregos.com.br)

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