Se você sente que, muitas vezes, suas emoções assumem o controle das suas decisões, talvez seja hora de rever esse padrão Inteligência emocional não é mais uma habilidade opcional no mercado atual — é uma competência essencial para quem deseja tomar decisões mais assertivas, construir relações de confiança e alcançar resultados consistentes, tanto na vida profissional quanto pessoal. Daniel Goleman, referência mundial no tema, afirma que 90% do sucesso dos profissionais de alta performance está diretamente relacionado à inteligência emocional. Isso porque, em ambientes desafiadores, não são apenas as competências técnicas que fazem a diferença, mas a capacidade de compreender e gerir emoções — próprias e dos outros. Decisões sob pressão: quem não controla as emoções, erra mais A tomada de decisão é profundamente impactada pelo estado emocional. Sob estresse, ansiedade ou raiva, o cérebro ativa mecanismos de defesa que limitam a clareza, a análise lógica e a criatividade. O resultado? Decisões precipitadas, conservadoras ou até autossabotadoras. Estudos em neurociência demonstram que emoções negativas acionam a amígdala cerebral, região ligada à resposta de luta ou fuga, reduzindo a atividade do córtex pré-frontal — justamente onde estão as funções responsáveis pelo raciocínio, julgamento e planejamento. Inteligência emocional como vantagem competitiva Desenvolver inteligência emocional significa aprimorar cinco pilares, segundo Goleman: autoconhecimento, autorregulação, motivação, empatia e habilidades sociais. Profissionais que dominam essas competências são mais adaptáveis, solucionam conflitos com mais facilidade e conseguem influenciar positivamente os ambientes em que atuam. Empresas já reconhecem isso. Organizações que incentivam o desenvolvimento emocional de suas lideranças observam aumento no engajamento, na produtividade e na retenção de talentos, além de ambientes mais colaborativos e inovadores. Decidir com clareza começa dentro de você Quando você aprende a nomear suas emoções, a entender os gatilhos que te desequilibram e a regular suas reações, ganha espaço mental para avaliar cenários com mais equilíbrio. Além disso, a empatia — outro pilar da inteligência emocional — permite considerar as perspectivas dos outros, melhorando negociações, alinhamentos e construção de acordos. É esse equilíbrio que separa líderes comuns de líderes extraordinários, profissionais medianos de profissionais de alta performance. Reflexão final: suas emoções estão no banco do motorista? Se você sente que, muitas vezes, suas emoções assumem o controle das suas decisões, talvez seja hora de rever esse padrão. A inteligência emocional não é sobre ignorar ou suprimir sentimentos, mas sobre criar um relacionamento saudável com eles. Quanto maior seu domínio emocional, maior sua capacidade de construir uma carreira consistente, relações sólidas e uma vida com mais equilíbrio e realização.