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Após alguns dias pensando em uma forma de evidenciar a importância da arquitetura no ponto de venda, me vieram à mente aquelas tradicionais bonecas russas chamadas de matrioshka: constituídas por uma série de outras bonequinhas, que são colocadas umas dentro das outras, da maior para a menor. Ora, nenhum objeto poderia exemplificar tão bem um modelo adaptável, como deve ser a arquitetura pensada para o PDV.
Um dos grandes desafios do sistema de franchising é, sem sombra de dúvida, conseguir manter o padrão, com um projeto de loja compatível aos mais diferentes tamanhos e formatos de PDV e, ainda assim, passar corretamente o conceito de uma marca e seu posicionamento de mercado.
De maneira bem clara, essa adaptação é feita utilizando a mesma comunicação, móveis e acabamentos da unidade piloto e, por esse motivo, a relevância em se fazer um bom planejamento na formatação de uma rede para crescer por meio de franquias, estabelecendo uma arquitetura modular, de fácil adequação e replicação.
Ao entrar numa loja, tudo conta: da disposição dos produtos ao aroma e o som – marketing sensorial, passando pelo approach comercial da equipe de vendas até à organização de cada ambiente, tudo estrategicamente pensado, expondo cada item de maneira atrativa, facilitando a comunicação com o consumidor e buscando agradá-lo em todos os aspectos. O mobiliário, especificamente, é algo que deve receber bastante atenção. Além de merecerem um desenvolvimento criativo, esses expositores podem ser usados de forma inusitada. Há casos de lojas que usam as araras de ferro ao contrário, com as rodas para cima, tudo para chamar a atenção do cliente no PDV. É toda essa atmosfera que gera uma ambiência única, mas ao mesmo tempo passível de produção em série, já que o custo do ponto de venda é calculado por metro quadrado e não usar este espaço de maneira inteligente e estratégica é jogar dinheiro fora.
Ainda sobre materiais, normalmente são escolhidos quando a loja está sendo criada e devem ser decididos levando em conta o conceito que a marca deseja passar para o consumidor. O ideal é avaliar a durabilidade e a intensidade de uso que ele vai ter. No caso dos supermercados, por exemplo, o mobiliário tem, obrigatoriamente, que ter alta durabilidade e ser de fácil limpeza. Já as redes de franquia que têm um plano de expansão agressivo, devem preocupar-se em utilizar materiais que permitam uma facilidade de replicação, de preferência modulares e que tenham um custo acessível para viabilizar o retorno do investimento dentro do prazo normal do mercado. Os piores materiais são aqueles de difícil manutenção e que têm pouca durabilidade.
Quanto ao que expor, se houver dúvida dentre tantas opções disponíveis, privilegie os lançamentos ou produtos que são conceitualmente importantes, eles devem sempre estar em local de destaque no ponto de venda, como a entrada da loja e suas vitrines. Os itens em promoção ou produtos que funcionam como &#8220;chamariz&#8221; de clientes também merecem destaque e devem ter um espaço especial no PDV. Deixe de lado aqueles itens que estão com grade quebrada, saindo de linha, têm registro de problemas ou que fogem completamente do conceito ou padrão de qualidade da marca.
A arquitetura ideal para cada PDV
Investir em arquitetura de loja é uma empreitada bastante complexa e extremamente estratégica. O desafio de manter uma padronização pode ser ainda maior se avaliarmos o formato dos quiosques, cujo objetivo é otimizar o espaço de forma que os principais produtos da marca sejam expostos e o conceito e o posicionamento sejam mantidos. Sem sombra de dúvida que este aproveitamento só pode ser conseguido através de um bom projeto arquitetônico somado ao visual merchandising.
Em linhas gerais, o investimento que deve ser destinado para a arquitetura no ponto de venda depende muito do tipo de comércio. No caso de supermercados, para citá-los mais uma vez, existem estudos de venda por corredor, por prateleira e os fornecedores brigam pelos espaços considerados &#8220;premium&#8221;, além de travarem verdadeiras batalhas para obterem mais frentes de prateleira: o objetivo é ter maior espaço de exposição e, consequentemente, de maior oportunidade de venda.
No caso de lojas de roupa de luxo, o espaço é aproveitado de outra maneira: o estoque não está no chão da loja e o produto é apresentado de forma muito conceitual, dependendo do auxílio da vendedora para executar a venda. Já se tratando de fast food, o espaço é otimizado para que se possa trabalhar na preparação da comida de forma rápida e limpa. Sendo assim, o varejista tem que analisar a sua necessidade, público e principalmente seu objetivo para, então, definir como o espaço será utilizado e qual deve ser o investimento e o possível retorno do mesmo.
Um grande aliado para otimizar a arquitetura no PDV e revertê-la em vendas é a inovação. É preciso considerar que, no varejo, quem dá as cartas é o consumidor e ele deve ser surpreendido e encantado sempre. A concorrência é feroz e esta é a ferramenta mais audaciosa, uma verdadeira vantagem competitiva.
Mas, em todo caso, não podemos nos esquecer da necessidade do padrão. No sentido literal, é como se fosse uma caixinha de surpresas, como a matrioshka: um projeto arquitetônico bem feito, capaz de surpreender, e adaptável à multiplicação para sustentar o crescimento da empresa, aguçando o desejo de consumo e gerando resultados promissores.
Angelina Stockler é graduada em Administração de Empresas e Biologia, com especialização em Administração Rural em UC Davis-Califórnia e MBA em Gestão de Franquias pela FIA/USP. Possui 20 anos de experiência nas áreas de marketing estratégico, diretoria comercial e negócios, embasados por vivências e viagens internacionais em feiras e exposições para aprimoramento. Angelina é membro do comitê de moda na ABF – Associação Brasileira de Franchising e atuou em importantes empresas de varejo como Marcia Pinheiro, Lygia &amp; Nanny, Le Lis Blanc, Collection Jóias, Academias Runner, Andrea Saletto, Victor Hugo e Grupo Spezzato. Possui amplo conhecimento do mercado de &#8220;Alto Luxo&#8221;, inclusive em negociações com marcas como: Chopard, Chaumet, E Pequignet, De Grisogono e Stefan Hafner. Na ba}Stockler atua como sócia-diretora ficando à frente do atendimento aos clientes, marketing estratégico e de relacionamento, treinamento e gestão de equipes e estratégias comerciais.

Franquias: como deve ser a arquitetura do PDV ideal?

Um dos grandes desafios do sistema de franchising é, sem sombra de dúvida, conseguir manter o padrão, com um projeto de loja compatível aos mais diferentes tamanhos e formatos de PDV e, ainda assim, passar corretamente o conceito de uma marca e seu posicionamento de mercado

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

A vantagem competitiva do futuro estará nas empresas que investirem em adaptabilidade humana, não apenas em tecnologia



A inteligência artificial tem dominado o debate sobre o futuro do trabalho — especialmente pela ameaça de substituir empregos humanos. Mas um novo relatório aponta uma terceira via, mais promissora: investir em requalificação e mobilidade interna.



Segundo o <a href="https://statics.teams.cdn.office.net/evergreen-assets/safelinks/2/atp-safelinks.html" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Talent Resilience Index (TRI)</a>, elaborado pela Lightcast em parceria com a Guild, as empresas que treinam e realocam seus próprios funcionários — em vez de demitir e contratar novos — não só economizam, mas criam vantagem competitiva sustentável.





<h2 class="wp-block-heading">Upskilling e reskilling: o motor invisível da produtividade</h2>



De acordo com o TRI, programas de requalificação e atualização de competências têm potencial para gerar US$ 8,5 trilhões em receita adicional até 2030. O motivo é simples: contratar fora custa caro.



<a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-implementar-praticas-ageis-em-empresas-tradicionais-sem-causar-rupturas" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Empresas</a> pagam, em média, 28% a mais de salário para atrair talentos externos. Já ao investir em seus próprios funcionários, elas:



<ul class="wp-block-list">
<li>reduzem custos de recrutamento e integração,</li>



<li>aumentam a produtividade,</li>



<li>e elevam os ganhos dos colaboradores requalificados em até 15% ao ano.</li>
</ul>



Empresas que preenchem 60% ou mais de suas vagas internamente chegam a registrar quatro vezes mais vendas por funcionário do que aquelas que dependem de contratações externas.



<h2 class="wp-block-heading">Retenção e fidelidade: os ganhos humanos da requalificação</h2>



O estudo mostra ainda que colaboradores promovidos internamente permanecem até 65% mais tempo na empresa do que os contratados no mercado. Isso se traduz em menos rotatividade, maior engajamento e uma cultura mais estável — fatores decisivos em tempos de transformação acelerada.



Entre 2016 e 2024, a mobilidade interna nos EUA adicionou US$ 221 bilhões por ano à economia, o equivalente a 1% do PIB americano. Em 2023, esse número chegou a US$ 255 bilhões.



Mas enquanto países como Singapura, Índia e Arábia Saudita investem pesadamente em requalificação, os Estados Unidos viram a mobilidade da força de trabalho cair ao menor nível desde 2016 — um alerta para empresas que ainda apostam apenas na contratação externa.



<h2 class="wp-block-heading">Um modelo público-privado para o futuro do trabalho</h2>



Para Bijal Shah, CEO da Guild, a saída está na colaboração entre empresas e governos.



<blockquote class="wp-block-quote">
“As companhias precisam liderar a criação de sistemas de mobilidade de talentos, e os governos devem remover barreiras, expandir credenciais e tratar o desenvolvimento da força de trabalho como infraestrutura crítica.”
</blockquote>



A equação é clara: o governo não acompanha sozinho o ritmo da tecnologia, e o setor privado não fecha o gap de competências sem apoio estrutural.



<h2 class="wp-block-heading">Exemplos de resiliência na prática</h2>



<ul class="wp-block-list">
<li>OSF HealthCare redesenhou sua estratégia de RH para priorizar o desenvolvimento interno. Resultado:
<ul class="wp-block-list">
<li>retorno de 3 para 1 em cada dólar investido;</li>



<li>60% menos terceirização no primeiro ano;</li>



<li>89% de retenção, contra 54% no restante do setor.</li>
</ul>
</li>



<li>Salesforce criou o programa Career Connect, um bootcamp para capacitar funcionários em IA e tecnologias emergentes.
<ul class="wp-block-list">
<li>75% de adesão dos empregados;</li>



<li>50% das novas posições preenchidas internamente;</li>



<li>maior retenção e valorização do capital humano existente.</li>
</ul>
</li>
</ul>



<h2 class="wp-block-heading">Por que requalificar vale mais do que substituir</h2>



A lógica é direta:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recrutar talentos de IA custa caro — salários até 28% mais altos, segundo o TRI.</li>



<li>Construir essa competência dentro de casa é mais barato, mais rápido e gera lealdade e inovação.</li>
</ul>



Ao permitir que profissionais migrem de funções obsoletas para cargos de alta demanda, as empresas criam um ciclo virtuoso de produtividade e crescimento.



<blockquote class="wp-block-quote">
“Se não agirmos para qualificar e mobilizar a força de trabalho que já temos”, alerta Shah, “ficaremos para trás em inovação, competitividade e prosperidade compartilhada.”
</blockquote>



<h2 class="wp-block-heading">A mensagem final</h2>



A revolução do trabalho não será liderada apenas por máquinas, mas por pessoas que aprendem rápido. A vantagem competitiva do futuro estará nas empresas que investirem em adaptabilidade humana, não apenas em tecnologia.



Requalificar é mais do que treinar. É transformar talento em resiliência — e resiliência em lucro.

A nova economia da resiliência: por que treinar sua equipe pode valer mais do que contratar novos talentos

De padeiros portugueses a visionários das rodovias brasileiras, os irmãos construíram um império sobre o asfalto — e transformaram o simples ato de parar na estrada em uma experiência inesquecível



Quando um motorista brasileiro cruza longos trechos de estrada e decide parar para abastecer, comer e descansar, é bem provável que encontre um posto da <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Graal" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Rede Graal</a>. Sinônimo de conforto e segurança nas rodovias, o grupo é hoje uma das maiores redes de postos e restaurantes do país. Mas por trás dessa estrutura bilionária estão dois irmãos portugueses que começaram do zero — e transformaram um <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/os-14-principios-de-jeff-bezos-que-vao-ajudar-seu-negocio" target="_blank" rel="noreferrer noopener">negócio</a> familiar em um verdadeiro império.



<h2 class="wp-block-heading">Os irmãos do Graal</h2>



A história começa na década de 1940, quando Antônio e Manuel Alves, imigrantes portugueses, desembarcaram em São Paulo em busca de oportunidades. Como muitos compatriotas, começaram com o que sabiam fazer: trabalhar em padarias. Foram anos de esforço e economia até que, em uma viagem à Europa nos anos 1970, descobriram algo que mudaria suas vidas — os grandes postos de serviço das autoestradas europeias.



De volta ao Brasil, perceberam que não havia nada parecido nas rodovias nacionais. Decidiram, então, importar o conceito. Em 1974, inauguraram o primeiro posto Graal, no quilômetro 461 da rodovia Régis Bittencourt. A ideia era simples e ambiciosa: oferecer um local onde o motorista pudesse abastecer, comer bem e descansar com segurança.



<h2 class="wp-block-heading">Origem do nome Graal</h2>



O nome “Graal”, segundo Manuel Alves, foi inspirado na lenda do Santo Graal, o cálice sagrado da mitologia cristã. Mas o mistério em torno dos irmãos e sua discrição alimentaram outras histórias — a mais famosa é a de que o apresentador Gugu Liberato seria o dono do grupo, algo que nunca passou de um boato.



Enquanto as lendas cresciam, o negócio prosperava. O Graal expandiu-se rapidamente por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Hoje, são 46 unidades com uma receita anual estimada em R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 800 milhões apenas com os postos e restaurantes.





<h2 class="wp-block-heading">Inovação e parcerias estratégicas</h2>



Os irmãos Alves sempre entenderam que o sucesso de um posto de estrada depende do fluxo constante de clientes. Por isso, fizeram parcerias com empresas de ônibus, como o grupo JCA, garantindo que seus postos fossem paradas obrigatórias em diversos trajetos.



Mas a inovação não parou aí. Para atrair um público de maior renda, criaram postos temáticos como o Graal Kafé, Graal Holandês e Graal Alemão, transformando simples paradas em experiências gastronômicas e culturais. O conceito evoluiu de “posto de beira de estrada” para centro de lazer e conveniência.



Cada unidade conta com sócios minoritários — muitos ex-funcionários ou membros da família — que operam seguindo padrões rígidos de qualidade. Antônio supervisiona pessoalmente as operações, enquanto Manuel cuida da administração.



<h2 class="wp-block-heading">Do asfalto às grandes mesas</h2>



O sucesso do Graal abriu caminho para uma diversificação impressionante. Em 1984, os irmãos compraram a Choperia Pinguim, ícone de Ribeirão Preto. Depois, criaram o Barbacoa, uma rede de churrascarias de alto padrão com unidades no Brasil, Japão e Itália. Também investiram em restaurantes renomados como o Rancho Português, o Due Cuochi, o América e o Gato que Ri.



Com tantos negócios sob o comando da dupla, a sucessão é uma incógnita. Ambos estão perto dos 80 anos, e o processo de profissionalização da gestão ainda está em andamento. Enquanto isso, enfrentam uma concorrência crescente de grupos como o Frango Assado e a Raízen, que também investem no modelo de postos-restaurantes.



<h2 class="wp-block-heading">O legado dos irmãos Alves</h2>



Mesmo discretos, Antônio e Manuel Alves deixaram uma marca indelével no país. Eles profissionalizaram o conceito de hospitalidade nas estradas e criaram uma marca que virou referência em qualidade e confiança.



De padeiros portugueses a visionários das rodovias brasileiras, os irmãos construíram um império sobre o asfalto — e transformaram o simples ato de parar na estrada em uma experiência inesquecível.

Quem são os donos do Graal? Conheça os irmãos que construíram um império nas estradas brasileiras

De um garoto curioso no interior a ícone da indústria musical, Seizi Tagima construiu uma história que mistura técnica, sensibilidade e propósito



Irrequieto, curioso e dono de uma visão singular, Seizi Tagima é uma das figuras mais emblemáticas da história da música no Brasil. Aos 74 anos, o luthier e <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/os-14-principios-de-jeff-bezos-que-vao-ajudar-seu-negocio" target="_blank" rel="noreferrer noopener">empreendedor</a> carrega mais de quatro décadas dedicadas à arte de fabricar instrumentos que se tornaram lendas nas mãos de grandes músicos. Sua trajetória é um exemplo vivo de como disciplina, persistência e humildade — valores herdados da cultura japonesa — podem transformar talento em legado.



Filho de imigrantes japoneses, Seizi cresceu no interior de São Paulo, ajudando a família na agricultura até a morte do pai. A mudança para a capital paulista marcou o início de uma nova fase. Trabalhou com vendas e eletrônicos, mas sua curiosidade o levava além: desmontava aparelhos, consertava motores e criava versões modificadas de motocicletas. Até que um dia, ao consertar uma moto para um vizinho, recebeu como pagamento uma guitarra quebrada — e o acaso virou destino.



<h2 class="wp-block-heading">O nascimento de um luthier</h2>



Incomodado com o som do instrumento, Seizi decidiu ajustá-lo por conta própria. O resultado deu tão certo que logo passou a pintar e restaurar guitarras para amigos músicos. A fama se espalhou rapidamente: “o japonês que pintava guitarras como ninguém” virou referência. A paixão pela mecânica e o fascínio pelos detalhes o levaram a estudar a fundo a construção de instrumentos. Em pouco tempo, Seizi deixou de apenas reformar para criar suas próprias guitarras.





<h2 class="wp-block-heading">O surgimento da Tagima</h2>



Em 1986, nascia oficialmente a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Tagima" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Tagima</a>, marca que revolucionaria o mercado nacional. Suas guitarras, produzidas com qualidade e preço acessível, ocuparam um espaço inédito entre os modelos importados e as opções nacionais de baixo custo. Nos anos 1990, o nome Tagima já era sinônimo de confiança — empunhado por artistas como Herbert Vianna, Kiko Loureiro, Andreas Kisser, Edu Ardanuy e Bento Hinoto, dos Mamonas Assassinas.



Mas o sucesso não veio sem desafios. As dificuldades administrativas quase levaram a empresa à falência, até a entrada do empresário Ney Nakamura, que reestruturou o negócio e comprou a marca em 1996. A partir daí, a Tagima se tornou uma das maiores fabricantes de instrumentos da América Latina e conquistou o mundo.



<h2 class="wp-block-heading">Um novo começo: a marca Seizi</h2>



Mesmo após vender a marca que levava seu nome, Seizi não abandonou o ofício. Em 2009, uniu-se à Royal Music e deu início a uma nova fase, criando instrumentos com assinatura própria: Seizi Guitars. As linhas batizadas com nomes japoneses — como Katana, Ryu e Fuji — refletem não apenas o cuidado estético, mas também a filosofia oriental de melhoria contínua, o kaizen.



Hoje, mesmo após enfrentar um AVC, o mestre luthier segue ativo, projetando novos modelos e inspirando gerações. Com mais de 260 mil seguidores nas redes, sua marca é a maior do segmento no Instagram brasileiro.



<h2 class="wp-block-heading">O legado de um verdadeiro samurai</h2>



De um garoto curioso no interior a ícone da indústria musical, Seizi Tagima construiu uma história que mistura técnica, sensibilidade e propósito. Seu maior orgulho é simples: “Faço para os clientes o que faria para mim mesmo. Tenho respeito por cada detalhe, por cada criação.”



Seizi é, sem dúvida, um samurai moderno — disciplinado, criativo e incansável na busca pela perfeição sonora.

Franquias: como deve ser a arquitetura do PDV ideal?

Angelina Stockler (www.administradores.com.br)

Além da Ideia: como o networking pode transformar sua empresa, com Reginaldo Pereira | Café com ADM 467

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