Os trabalhadores não querem um 'chefe robô', e sim uma parceria entre IA e liderança humana A presença da inteligência artificial (IA) nas empresas americanas cresce rápido — e os funcionários não apenas aprovam a tecnologia, como querem que ela ajude a decidir assuntos críticos do negócio. Mas com uma condição: que os gestores humanos continuem no comando. Adoção em alta Segundo levantamento da Resume Now, 60% das empresas dos EUA já usam IA de alguma forma. E quase 3 em cada 4 trabalhadores entrevistados acreditam que a tecnologia deveria participar das grandes decisões corporativas, como contratações, demissões e orçamentos. O motivo? Mais justiça e eficiência. 66% acham que a IA reduziria o favoritismo. 55% acreditam que ela daria promoções de forma mais objetiva. 54% confiam que a IA avaliaria desempenhos e metas com mais clareza. O papel humano continua essencial Mesmo assim, 62% dos entrevistados defendem que a decisão final deve continuar nas mãos de pessoas. Para 64%, só líderes humanos conseguem motivar, inspirar e entender emoções. Ou seja, os trabalhadores não querem um 'chefe robô', e sim uma parceria entre IA e liderança humana: IA para dados, análises e eficiência. Humanos para empatia, inspiração e cultura. Riscos e limites Enquanto a Califórnia discute a lei 'No Robo Bosses Act' para limitar o uso de IA em decisões de RH, os funcionários entrevistados parecem mais abertos: 85% dizem que mais transparência da IA aumentaria a confiança na empresa. Apenas 39% temem excesso de vigilância. O futuro da liderança A pesquisa indica um caminho híbrido: IA para eliminar vieses e agilizar processos, líderes para manter o lado humano do trabalho. Empresas que encontrarem esse equilíbrio terão mais eficiência sem perder empatia.