Uma pesquisa global com 3.600 funcionários, conduzida pelo Achievers Workforce Institute (AWI), mostrou um dado alarmante: apenas 15% dos colaboradores recebem reconhecimento frequente de seus gestores. E isso não é apenas uma falha de gentileza — é um risco direto para engajamento, produtividade e retenção de talentos. Reconhecimento não é 'soft skill' Funcionários que recebem reconhecimento semanal são: 9x mais propensos a sentir pertencimento; 6x mais propensos a enxergar um futuro na empresa; 2,6x mais propensos a atingir alta produtividade. O relatório mostra que o simples ato de agradecer impacta diretamente o desempenho. Quando os líderes falham nisso, o engajamento cai, a rotatividade aumenta e a confiança desaparece. O custo do 'toxiboss' O oposto do líder que reconhece é o 'toxiboss': focado apenas em seus resultados, sem valorizar a equipe. Segundo a AWI, a queda na frequência de reconhecimento reduziu: Engajamento em 9 pontos; Produtividade em 5 pontos; Intenção de permanência em 6 pontos. Não à toa, 60% dos funcionários estão abertos a novas ofertas de trabalho. Como mudar esse jogo A AWI recomenda medir a frequência de reconhecimento como qualquer outro KPI de liderança: Incluir métricas de reconhecimento em avaliações de gestores; Criar hábitos, como 'rodadas de reconhecimento' em reuniões semanais; Tornar o feedback específico, pessoal e atrelado a resultados reais. Quando isso é feito, os ganhos são claros: empregados são 19x mais propensos a confiar nos líderes e 16,5x mais propensos a recomendar a empresa. Conclusão Reconhecimento não é um detalhe. É uma estratégia de gestão com impacto direto em engajamento, desempenho e lealdade. Líderes que transformam a gratidão em hábito constroem equipes mais produtivas — e empresas mais fortes.